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Mídia e construção social do conhecimento: atentados terroristas no relato de dois jornais brasileiros / Media and social construction of knowledge: terrorist strike on report of two Brazilian daily newspapersAlves, Ana Carolina Pereira 26 May 2006 (has links)
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ANEXO 1 - FOTOS DAS EDICOES.zip: 94043962 bytes, checksum: e2a1541f3bcd5a9371ef4b0a8650509b (MD5)
Previous issue date: 2006-05-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O conhecimento socialmente construído tem sido um tema explorado por estudiosos das Ciências Sociais, da Psicologia, e mesmo da Análise do Comportamento. Conhecimento socialmente construído é conhecimento que um indivíduo adquire do mundo por meio de descrições fornecidas pela comunidade verbal. Tal conhecimento é comportamento verbal que envolveria tatos, autoclíticos e intraverbais - que são especificamente respostas verbais sob controle antecedente de estímulos também verbais. Nas sociedades ocidentais contemporâneas a mídia de massa tem desempenhado um papel importante na construção e manutenção de conhecimento socialmente construído, fornecendo às pessoas, através de seus veículos - jornais, TV, internet, rádio, cinema, entre outros - relatos verbais acerca de eventos que ocorrem no mundo. O presente estudo constituiu uma tentativa de desenvolver ferramentas e procedimentos de investigação do material produzido por dois jornais diários brasileiros sobre eventos que ficaram conhecidos como: (a) o atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001, ocorrido nos EUA, e (b) o atentado terrorista de 11 de Março de 2004, ocorrido em Madri, na Espanha. Partiu-se da suposição de que a veiculação destes eventos por estes jornais funcionaria como estimulação verbal que promoveria no leitor respostas que identificamos como seu conhecimento desses eventos. Foram analisados aspectos formais e de conteúdo das manchetes e imagens de notícias em 12 edições da Folha de São Paulo e do O Estado de São Paulo, publicadas nos 3 dias subseqüentes à ocorrência de cada um dos eventos. Selecionou-se para análise as matérias que faziam referência direta ou indireta aos eventos, no título ou no primeiro parágrafo. Foram registrados para cada matéria: os títulos, leads, o tipo de matéria, a origem da matéria, a presença, o tipo, e a origem da imagem. Os títulos e imagens foram classificados de acordo com o conteúdo apresentado e com classificações utilizadas pela rede CNN na cobertura do 11 de Setembro. Os resultados apontam para uma semelhança entre os jornais na configuração das suas primeiras páginas na veiculação de ambos os eventos: apresentando um relato dos eventos no primeiro dia, a reação imediata do país atingido no segundo, e a ênfase em apontar um suspeito no terceiro dia. No entanto, o conteúdo relatado foi diferente para cada evento - ambos os jornais mostraram o de 11 de Setembro como um ato de guerra e o foco da reação foi a agência governamental; já o 11 de Março foi contado como uma tragédia com ênfase nas vítimas e o foco da reação foram as manifestações da sociedade civil pela paz. Nos dois jornais, para os dois eventos, houve predomínio de manchetes e imagens de origem externa, provenientes de agências e jornais estrangeiros, sugerindo que o próprio comportamento verbal emitido pelos jornalistas já é, em muitas ocasiões, comportamento intraverbal ou conhecimento socialmente construído, com a implicação de que seus leitores têm um acesso mais indireto ao fenômeno do que o próprio relato do jornal permite supor. Estes resultados, apesar de iniciais, sugerem a importância de produzir alternativas metodológicas de coleta e análise de dados com o objetivo de descrever (a) as variáveis que controlam aspectos específicos do comportamento verbal de quem produz o relato e (b) os possíveis efeitos comportamentais de tais relatos sobre os leitores.
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Implications of environmental educators' perceptions regarding the use of genetically modified crops towards sustainable developmentLe Roux, Stephanus Jacobus 30 November 2004 (has links)
Genetically modified (GM) crops gained attention in southern Africa as countries are struggling with food insecurity and poverty to achieve sustainable development. The controversy around GM crops have provoked heated debates. GM crops are often perceived as a global risk to human health and the environment. The research question is what are the perceptions of environmental educators regarding the use of GM crops toward sustainable development. In the Decade of Education for Sustainable Development environmental educators will need to be key role players in addressing crucial issues such as GM crops. Their perceptions hold many implications for educational programmes. Environmental educators interviewed perceive GM crops as a serious issue. As mediators in a multidisciplinary setting between science and society, environmental educators can play a functional role. Open processes that require greater participation, criticality and reflexivity need to be facilitated in a complex biophysical and social context in southern Africa. / Educational Studies / M. Ed.(Environmental Education)
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Implications of environmental educators' perceptions regarding the use of genetically modified crops towards sustainable developmentLe Roux, Stephanus Jacobus 30 November 2004 (has links)
Genetically modified (GM) crops gained attention in southern Africa as countries are struggling with food insecurity and poverty to achieve sustainable development. The controversy around GM crops have provoked heated debates. GM crops are often perceived as a global risk to human health and the environment. The research question is what are the perceptions of environmental educators regarding the use of GM crops toward sustainable development. In the Decade of Education for Sustainable Development environmental educators will need to be key role players in addressing crucial issues such as GM crops. Their perceptions hold many implications for educational programmes. Environmental educators interviewed perceive GM crops as a serious issue. As mediators in a multidisciplinary setting between science and society, environmental educators can play a functional role. Open processes that require greater participation, criticality and reflexivity need to be facilitated in a complex biophysical and social context in southern Africa. / Educational Studies / M. Ed.(Environmental Education)
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