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E aquela que costura pra fora?!: proposta de glossário para a tabuização e processo de formação de palavras para prostituta, no Maranhão

Ribeiro, Paulo Gabriel Calvet 06 April 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-11T18:19:01Z No. of bitstreams: 1 PauloRibeiro.pdf: 1230100 bytes, checksum: 26a17492c9bab64fa9b26fb0eae9aa6c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-11T18:19:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PauloRibeiro.pdf: 1230100 bytes, checksum: 26a17492c9bab64fa9b26fb0eae9aa6c (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / Production of a glossary which presents the names for prostitute in the Brazilian State of Maranhão, considering the linguistic taboos and the word formation. For the construction of this glossary, it is discussed the propost of linguistic taboos presented by por Guérios (1956), Leach (1964), Grimes (1978) and Ulmann (1987). It is also considered some previous studies developed in Maranhão and Brazil about the linguistic taboos in the names used to prostitute, as Pereira (2010), Guedelha (2011) and Ribeiro (2012, 2013) – the results presented in Ribeiro´s studies are used as basis to the composition of the data to this study. Considering the substitution strategies of the linguistic taboos presented in Guérios (1956) and Ullmann (1987), it is defended that the processes to formation of words are also a relevant and productive process, since the speakers, intending do not to pronounce the words related to taboos, tend to create or resignify them. So, it is impossible do not mention the neological typology and the processes presented by Guilbert (1975), Alves (1994), Biderman (2001) eCorreia e Almeida (2012), as well the process focused by Basílio (1991), Sandmann (1997) and Nascimento (2013). Aiming to show a synthesis which organizes the words to prostitute in the Brazilian State of Maranhão, it is presented a glossary. For its elaboration, it was necessary: to develop bibliographic searches, delimitate the corpus, filling of lexicographic files, analysis of data and the writing of 46 entries, that follows the structure: Word + Morphological classification + Word formation +/- etymology + variant + Motivation+/- remissive. / Produção de glossário que apresenta as denominações para prostituta no estado do Maranhão, tendo como base a tabuização e levando em conta os processos de formação de palavras. Para a construção desse glossário, discute-se a proposta de tabus linguísticos defendida por Guérios (1956), Leach (1964), Grimes (1978) e Ulmann (1987), além de estudos previamente realizados no Maranhão e no Brasil sobre os tabus linguísticos presentes nas denominações para prostituta, como em Pereira (2010), Guedelha (2011) e Ribeiro (2012, 2013) – os resultados apresentados nos estudos de Ribeiro serão utilizados como base para a composição dos dados para este estudo. Considerando as estratégias de substituição de vocábulos tabus propostas por Guérios (1956) e Ulmann (1987), defende-se que os processos de formação de palavras também constituem um mecanismo de fuga relevante e produtivo, uma vez que os falantes, com a intenção de não pronunciar itens lexicais considerados inadequados, tendem a criar outros ou a ressignificá-los. Assim, não se pode deixar de mencionar as tipologias neológicas e os processos presentes nos estudos de Guilbert (1975), Alves (1994), Biderman (2001) e Correia e Almeida (2012), bem como os processos de formação de palavras focalizados em Basílio (1991), Sandmann (1997) e Nascimento (2013). Com o intuito de organizar os itens lexicais para prostituta no estado do Maranhão, considerando a relação existente entre os tabus e os processos de formação de palavras, é apresentado um glossário que foi elaborado seguindo as seguintes etapas: pesquisas bibliográficas, delimitação e seleção do corpus, preenchimento de fichas lexicográficas, análise dos dados e a redação dos 46 verbetes do glossário, que seguem a estrutura: Item lexical + Classificação morfológica +/- Processo(s) de formação de palavras +/- Etimologia +Variante + Motivação +/- Remissiva
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Tabu linguístico: mapeamento das atitudes relacionadas a palavrões e à influência que os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade exercem no seu uso cotidiano

Swingler, David Diniz 22 June 2016 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-08-25T11:00:21Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 3044439 bytes, checksum: 6b60355b6db30d425cc3768f536b5a5d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-25T11:00:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 3044439 bytes, checksum: 6b60355b6db30d425cc3768f536b5a5d (MD5) Previous issue date: 2016-06-22 / There is nothing new about the use of swearwords in human language. In fact, it is believed that swearing is as old as language itself. Studies about swearing, as well as personal experience, show us that this type of language produces a emotional impact that can have both positive and negative effects. Despite its ubiquitous presence in the speech of Brazilians, few linguistic studies have been produced on the subject. Therefore, the present work aims at mapping out the attitudes of college students that frequent Praça da Alegria in regards to swearwords and the influence that social, conversational, emotional, as well as identity factors have in their day-to-day use. According to the existing literature on language attitudes, it is not unusual to encounter gaps or inconsistencies in relation to the language attitudes professed by individuals and what they actually do when they speak (language behavior). Studies show that this contradiction result from the influence of external factors such as context, interlocutor type, place, etc., as well as internal factors such as beliefs, emotions, intentions, etc. Thus, in order to understand the relation between attitudes held about swearwords and swearing in day-to-day social interaction, we have conducted this sociolinguistic research. The present study is of a qualitative nature and is based primarily on an Interactional Sociolinguistic and Ethnography of Communication framework. The corpus used is comprised of data collected from 29 college students at the Universidade Federal da Paraíba (the Federal University of Paraíba) in a recreational area known as Praça da Alegria, using three methods: questionnaires, direct (non-participant) observation and semi-structured interviews. After that, the data was analysed in accordance to the concepts found in Language Attitude theory, as well as Accommodation Theory; and then triangulated in order to guarantee more precise and reliable results. As a result, it was found that: 1) the idea of the meaning of the term swearword, in fact, varied from person to person, nevertheless, there was, in general, a difference between the meaning of the terms swearword and offensive word; 2) the degree of offensiveness of a word is subject to individual opinion; 3) the more offensive a word was considered to be, the less frequently it was said to get used; and 4) social, conversational, emotional and identity factors, in fact, influenced considerably the individuals decision to use or not use this type of language. / O uso de palavrões não é algo novo no comportamento linguístico humano. Na verdade, acredita-se que eles são tão antigos quanto a própria linguagem. Estudos mostram que esse tipo de linguagem produz um forte impacto emocional que pode gerar tanto efeitos positivos, quanto negativos. Apesar de sua ubíqua presença na fala dos brasileiros, poucos estudos linguísticos foram produzidos sobre o assunto no Brasil. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo mapear as atitudes dos estudantes universitários frequentadores da Praça da Alegria relacionadas a palavrões e à influência que os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade exercem no seu uso cotidiano. De acordo com a literatura existente sobre atitudes linguísticas, não é incomum que constatemos uma lacuna no que diz respeito às atitudes professadas pelos indivíduos sobre certas línguas ou aspectos da linguagem, e o seu uso propriamente dito (comportamento linguístico). Estudos mostram que essa incoerência resulta da influência de fatores externos tais como contexto, tipo de interlocutor, local, etc., bem como fatores internos tais como crenças, emoções, intenções, etc. Assim sendo, a fim de melhor entender a relação entre atitudes sobre palavrões e o seu uso em interações sociais do dia-a-dia, realizamos essa investigação sociolinguística. O presente estudo é predominantemente qualitativo e foi fundamentado principalmente no aporte teórico da Sociolinguística Interacional e da Etnografia da Comunicação. O corpus utilizado foi composto de dados coletados entre 29 estudantes universitários em uma área de lazer conhecida como Praça da Alegria, situada na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio de três métodos: questionário, observação não-participante e entrevista semiestruturada. Posteriormente, foram analisados os dados relacionados aos conceitos referentes as atitudes linguísticas e a Teoria da Acomodação, que por fim foram triangulados no intuito de garantir resultados mais precisos e confiáveis. Como resultado dessa pesquisa, foi constatado que: 1) a noção do significado do termo palavrão, de fato, varia de pessoa para pessoa, não obstante, existe, de modo geral, uma diferença entre a noção dos termos palavrão e palavra ofensiva; 2) o grau de ofensividade de uma palavra é sujeito à opinião do indivíduo; 3) quanto mais ofensiva uma palavra, menos usada ela é; e 4) os fatores sociais, conversacionais, emocionais e de identidade, de fato, influenciam consideravelmente na decisão do indivíduo de usar (ou não) esse tipo de linguajar.
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TABU LINGUÍSTICO NO PORTUGUÊS FALADO NO MARANHÃO, NA BAHIA E EM GUINÉ-BISSAU

Fafina, Danildo Mussa January 2017 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-17T17:30:27Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DO MESTRADO-VERSÃO FINAL.pdf: 3314821 bytes, checksum: 822f5ce1d1f8dfbfcc553eb07c1ca8de (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-18T13:29:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DO MESTRADO-VERSÃO FINAL.pdf: 3314821 bytes, checksum: 822f5ce1d1f8dfbfcc553eb07c1ca8de (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-18T13:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO DO MESTRADO-VERSÃO FINAL.pdf: 3314821 bytes, checksum: 822f5ce1d1f8dfbfcc553eb07c1ca8de (MD5) / O texto é resultado de uma pesquisa geo-sociolinguística que analisa, a partir de uma perspectiva diatópica, comparativa e descritivo-interpretativa, a variação lexical resultante do tabu linguístico no português falando no Brasil e em Guiné-Bissau. Os tabus analisados são de natureza religiosa e social. A pesquisa toma como base para a análise uma amostra representativa de dados do Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) e de dados coletados em Guiné-Bissau, coletadas in loco. A pesquisa busca, na fala dos 72 sujeitos entrevistados oriundos de 10 localidades do Brasil e 1 de Guiné-Bissau, como essas duas culturas denominam conceitos considerados tabus, como a denominação do diabo, a menstruação e o nome de pessoas mortas: esses temas foram selecionados considerando o potencial tabuístico que eles podem suscitar. Nesse sentido, o estudo comparativo foi feito como base nas três perguntas do questionário semântico-lexical (QSL) do ALiB, questões 121, nome dado ao ciclo do período menstrual; 135, nome da pessoa que já morreu, ambas do campo temático “ciclo de vida”; e 147, e as denominações para o diabo, do campo temático “religião e crenças”. Com a pesquisa, foi possível perceber a dimensão do tabu linguístico entre os dois países e observar como o tabu social e religioso se manifesta na fala de indivíduos das duas localidades, principalmente, quando se considera as práticas culturas, crenças religiosas e os mitos, que determinam a visão de mundo e o modo de estar dos indivíduos em cada uma dessas sociedades. A pesquisa permitiu observar que o grupo de guineenses apresenta-se como um grupo mais conservador do que o grupo de brasileiros, principalmente, no que diz respeito às questões sobre o diabo e a menstruação. / Le texte est le résultat d'une recherche géo-sociolinguistique qui examine, à partir d‟une perspective diatopique, comparative et descriptive interprétative, la variation lexicale issue du tabou linguistique présent dans le portugais parle au Brésil et en Guinée-Bissau. Les tabous analysés sont de nature religieuse et sociale. La recherche prend comme base pour l'analyse un échantillon représentatif des données issus de l‟Atlas Linguistique du Brésil (ALiB) et des données recueillies en Guinée-Bissau, recueillies in situ. Cette étude cherche, dans le parler de 72 personnes interrogées, provenant de 10 lieux du Brésil, et 1 de Guinée-Bissau, comment ces deux cultures appellent des concepts considérés comme tabous, tels que le nom du diable, la menstruation et le nom des personnes décédées: ces thèmes ont été choisis tout en considérant le tabou qu'ils peuvent soulever. Ceci étant dit, l'étude comparative a été faite à partir des trois questions du Questionnaire Sémantique Lexicale (QSL) de l‟ALiB, la question 121, le nom donné au cycle menstruel; la question 135, le nom de la personne qui est décédée, toutes les deux présentes dans l‟axe thématique « cycle de vie »; et la question 147, les noms pour le diable, présente dans l‟axe thématique « la religion et les croyances ». Grâce à la recherche, il a été possible de réaliser la dimension du tabou linguistique qu‟il y a entre les deux pays et d'observer comment le tabou social et religieux se manifeste dans le discours des individus des deux endroits, notamment quand on considère les pratiques culturelles, les croyances religieuses et les mythes qui déterminent la vision du monde et la façon d'être des individus dans chacune de ces sociétés. La recherche a permis de constater que le groupe guinéen se présente comme un groupe plus conservateur que celui de Brésiliens, en particulier en ce qui concerne les questions au sujet du diable et les règles.

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