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Revisão taxonômica preliminar das espécies americanas do gênero Rochinia A. Milne-Edwards, 1875 (Crustacea: Brachyura: Epialtidae) / Preliminary taxonomic review of the american species of the genus Rochinia A. Milne-Edwards, 1875 (Crustacea: Brachyura: Epialtidae)Pettan, Renata Benito 18 February 2013 (has links)
O gênero cosmopolita Rochinia A. Milne-Edwards, 1875, está atualmente constituído por 39 espécies que habitam profundidades de até 1.200 metros. Nove espécies ocorrem nas costas atlântica e pacífica das américas: R. confusa Tavares, 1991; R. cornuta (Rathbun, 1898); R. crassa (A. Milne-Edwards, 1879); R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875; R. hystrix (Stimpson, 1871); R. occidentalis (Faxon, 1893); R. tanneri (Smith, 1883); R. umbonata (Stimpson, 1871); R. vesicularis (Rathbun, 1907). Rochinia apresenta sérios problemas taxonômicos relacionados à heterogeneidade morfológica marcante de suas espécies. Parte dos problemas taxonômicos em Rochinia provém, igualmente, do parco conhecimento de sua espécie-tipo R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875, oriunda do Atlântico sul ocidental, descrita originalmente em nota de rodapé a partir de comentários extremamente vagos. Além da definição genérica imprecisa de Rochinia, cuja abordagem depende do estudo da totalidade das espécies atribuídas à Rochinia e da melhor compreensão dos gêneros afins, há problemas taxonômicos envolvendo as espécies americanas do gênero. Devido à grande variação ontogenética em R. crassa, jovens e adultos são extremamente diferentes entre si. Embora adultos de R. crassa sejam inconfundíveis, os jovens da espécie são muito semelhantes e facilmente confundidos com R. tanneri, com a qual R. crassa ocorre em simpatria. Similarmente, R. umbonata sofre profundas alterações morfológicas durante a ontogenia, de modo que jovens e adultos diferem fortemente um do outro. Esta situação levou à suspeita de que o holótipo de R. confusa seja um subadulto de R. umbonata. Jovens de R. hystrix e R. tanneri são facilmente confundidos entre si e adultos de R. hystrix e R. rissoana (do Atlântico oriental e Mediterrâneo) são semelhantes entre si, não havendo na literatura indicação sobre como separar as três espécies. É neste contexto de incertezas taxonômicas que se insere a presente revisão taxonômica preliminar das espécies americanas de Rochinia. A presente revisão possibilitou estabelecer com segurança a identidade das formas jovens de R. crassa, R. tanneri e R. hystrix; explicitar as diferenças morfológicas entre R. hystrix, R. tanneri e R. rissoana; demonstrar que Anamathia modesta Stimpson, 1871, tradicionalmente considerada como sinônimo de R. tanneri, é na realidade um sinônimo mais recente de R. umbonata (Stimpson, 1871); redescrever R. gracilipes, espécie tipo de Rochinia, como subsídio à melhor compreensão do gênero; descrever as grandes variações morfológicas que ocorrem durante a ontogenia de R. crassa e R. umbonata. Adicionalmente, é apresentada uma chave de identificação para as espécies americanas de Rochinia / The worldwide genus Rochinia A. Milne-Edwards, 1875, encompasses 39 species inhabiting depths to 1,200 m. Nine species occur in the Atlantic and Pacific coasts of America : R. confuse Tavares, 1991; R. cornuta (Rathbun, 1898); R. crassa (A. Milne-Edwards, 1879); R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875; R. hystrix (Stimpson, 1871); R. occidentalis (Faxon, 1893); R. tanneri (Smith, 1883); R. umbonata (Stimpson, 1871); R. vesicularis (Rathbun, 1907). Defining the genus Rochinia poses a number of taxonomical difficulties because of the remarkable morphologic heterogeneity of its species. Part of the taxonomic difficulties in defining Rochinia stems from the poor knowledge of its type species, R. gracilipes A. Milne-Edwards, 1875, originally described in a foot note. A better definition of Rochinia will only be achieved with the study of all species currently assigned to the genus and a better understanding of the related genera. Also, there is a number of taxonomical problems involving the American species of Rochinia. Because the strong ontogenetic changes in the morphology of R. crassa, adults and young forms are very different from each other. Although adults of R. crassa are unmistakable, youngs closely resemble R. tanneri, with which R. crassa occurs in sympatry. Adults and young forms of R. umbonata are also very different from each other as a result of very strong changes in morphology during ontogeny. The dramatic growth changes suggest that R. confuse might be a subadult of R. umbonata. Young forms of R. hystrix and R. tanneri are easily confounded with each other, and adults of R. hystrix and R. rissoana (from Eastern Atlantic and Mediterranean Sea) are very similar to each other. All these issues concerning the American species of Rochinia are dealt with in this preliminary taxonomic review. The taxonomic identity of the young forms of R. crassa, R. tanneri and R. hystrix has been fully resolved; the morphological differences among R. hystrix, R. tanneri and R. rissoana is addressed and elaborated; Anamathia modesta Stimpson, 1871, traditionally regarded as a synonym of R. tanneri, is shown to be a junior synonym of R. umbonata (Stimpson, 1871); R. gracilipes, type species of Rochinia, is redescribed; the strong changes in morphology during ontogeny are described for R. crassa and R. umbonata. Additionally, a key to the American species of Rochinia is given
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Revisão taxonômica e morfológica do complexo Potamotrygon orbignyi (Castelnau, 1855) (Chondrichthyes: Myliobatiformes: Potamotrygonidae) / Taxonomic and morphological revision of the complex Potamotrygon orbignyi (Castelnau, 1855) (Chondrichthyes: Myliobatiformes: Potamotrygonidae)Silva, João Paulo Capretz Batista da 22 January 2010 (has links)
A família Potamotrygonidae é um grupo monofilético de raias exclusivo de água doce, ocorrendo na maioria dos grandes rios neotropicais sulamericanos. A família apresenta-se numa situação taxonômica bastante confusa devido à elevada diversidade de coloração do disco, à escassez de um número maior de caracteres diagnósticos para a identificação de seus membros e a confusão na literatura em relação às espécies nominais. O padrão de coloração, usado como principal caráter na identificação das espécies se mostra inadequado para separar espécies semelhantes, pois existe uma enorme quantidade de padrões intermediários de coloração. Potamotrygom orbignyi (Castelnau, 1855), e espécies com padrões de colorido reticulado semelhantes, foram submetidas a uma análise taxonômica acurada, uma vez que os limites de P. orbignyi e o status taxonômico destas espécies nominais possivelmente relacionadas se encontravam incertos. Dessa maneira, com o intuito de resolver parte da problemática taxonômica dentro da família Potamotrygonidae, Potamotrygon orbignyi (Castelnau, 1855), Potamotrygon dumerilii (Castelnau, 1855), Potamotrygon reticulatus (Günther, 1880) e Potamotrygon humerosa Garman, 1913, que se encontram distribuídas na bacia Amazônica, na Venezuela (rio Orinoco), Colômbia, Guianas e Suriname, foram taxonomicamente analisadas. A análise taxonômica revelou baseada em um estudo morfológico detalhado, que Potamotrygon reticulatus e Potamotrygon dumerilii representam na verdade padrões de variação encontradas dentro de Potamotrygon orbignyi e tratadas por conseguinte como sinônimos desta. Além disso, as espécies nominais Potamotrygon humerosa e Potamotrygon marinae apresentaram um conjunto de caracteres que não permitiram incluí-las como sinônimos de Potamotrygon orbignyi, confirmando dessa maneira, como suspeitado por autores prévios, seu status de validade. / The family Potamotrygonidae is a monophyletic group of rays exclusive of freshwater environment, occurring on the majority of South American neotropical rivers. It also presents an extremely confuse taxonomic situation due to its highly diverse disc coloration, the absence of a greater number of diagnostic characters to identify its members and the confusion on the literature involving its nominal species. The coloration pattern, used as the main character on the identification of species is not adequate to separate similar species since an enormous quantity of intermediate patterns exists. Potamotrygom orbignyi (Castelnau, 1855), and species with similar reticulate color patterns were submitted to an accurate taxonomical analysis, since the limits of P. orbignyi and the taxonomic status of the probable related nominal species were uncertain. In this way, with the intention to solve part of the taxonomic problematic inside the family Potamotrygonidae, Potamotrygon orbignyi (Castelnau, 1855), Potamotrygon dumerilii (Castelnau, 1855), Potamotrygon reticulatus (Günther, 1880) and Potamotrygon humerosa Garman, 1913, that are distributed in Amazonic basin, in Venezuela (río Orinoco), Colômbia, Guianas and Suriname, were taxonomically analyzed. The taxonomic analysis revealed, based on a detailed morphological study that Potamotrygon reticulatus and Potamotrygon dumerilii represent actually variation patterns found inside Potamotrygon orbignyi and treated consequently as synonyms. Besides this, the nominal species Potamotrygon humerosa and Potamotrygon marinae presented a set of characters that did not allow including them as synonyms of Potamotrygon orbignyi, confirming thus, as suspected by previous authors, their validity status.
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Revisão taxonômica e análise cladística de Philopota Wiedemann (Diptera, Acroceridae) / Taxonomic revision and cladistic analysis of Philopota Wiedemann (Diptera, Acroceridae)Gillung, Jessica Paula 03 November 2011 (has links)
Philopota Wiedemann, 1830 é um gênero de acrocerídeos tropicais pertencente a Philopotinae, com distribuição exclusiva no Novo Mundo. O gênero compreende espécies conspícuas, com corpo fortemente curvado, tubérculo antenal longo e proeminente e probóscide usualmente tão longa quanto o corpo. O gênero foi descrito por Wiedemann (1830) para a espécie Philopota cônica e posteriormente interpretado por muitos autores como sinônimo sênior de Oligoneura Bigot, 1878. Desse modo, durante muito tempo assumiu-se que o grupo estaria distribuído tanto na região Neotropical quanto no Japão, até que Schlinger (1971a) revalidou o gênero Oligoneura, e transferiu as espécies paleárticas de Philopota para Oligoneura. No presente estudo, as 16 espécies inicialmente válidas de Philopota foram revisadas e destas, apenas nove espécies foram reconhecidas como válidas e são aqui redescritas. Sete sinonímias são propostas: P. dolorosa Williston, 1901 = P. lugubris Williston, 1901; P. maculicollis Westwood, 1835 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. nítida Westwood, 1848 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. vidua Erichson, 1840 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. ovata Westwood, 1848 = P. liturata Westwood, 1848; P. sóbria Walker; 1852 = P. histrio Erichson, 1840; P. temperata Walker, 1852 = P. histrio Erichson, 1840. Além disso, as fêmeas de P. flavolateralis, P. tuberculata, P. turbinata, 13 novas espécies de Philopota e um gênero e espécie novos são descritos. Também são apresentados uma chave de identificação para as 22 espécies reconhecidas no estudo taxonômico, uma lista catalográfica, mapas de distribuição geográfica das espécies, ilustrações da morfologia externa e da terminália de machos e da fêmea de P. tuberculata, bem como fotos dos tipos primários. São apresentadas duas hipóteses de relacionamento filogenético para as espécies de Philopota com base na morfologia externa dos adultos e na teminália de machos. Foram incluídos na análise 28 táxons terminais: 22 espécies de Philopota reconhecidas no estudo taxonômico e seis táxons como grupo externo. A análise da matriz contendo 64 caracteres resultou em dois cladogramas, resultantes da pesagem igual e implícita. A monofilia do gênero foi confirmada. / Philopota Wiedemann, 1830 is a tropical Philopotinae genus restricted to the New World. The genus comprises very conspicuous species, with arched body shape, long and prominent antennal tubercle and proboscis length often equal to body length. Philopota was described by Wiedemann (1830) for P. cônica, but was subsequently interpreted as a synonymy of Oligoneura Bigot, 1878 by many authors. Thus, for decades it was assumed that Philopota was distributed both on Neotropical and Palaeartic regions. Schlinger (1971a) resurrected Oligoneura and the Palaeartic species traditionally allocated in Philopota were then transferred to Oligoneura. Here, all 16 initially valid species of Philopota are revised. Only nine species are recognized as valid and are redescribed. Seven new synonymies are proposed: P. dolorosa Williston, 1901 = P. lugubris Williston, 1901; P. maculicollis Westwood, 1835 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. nítida Westwood, 1848 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. vidua Erichson, 1840 = P. cônica Wiedemann, 1830; P. ovata Westwood, 1848 = P. liturata Westwood, 1848; P. sóbria Walker; 1852 = P. histrio Erichson, 1840; P. temperata Walker, 1852 = P. histrio Erichson, 1840. Females of P. flavolateralis, P. tuberculata,P. turbinata, 13 new Philopota species, as well as a new genus and species are described. A key to all 22 Philopota species, a catalographic list, maps of distribution, draws of external morphology, male and female genitalia, as well as photographs of the primary types are presented. Furthermore, a phylogenetic hypotesis including all 22 Philopota species and six taxa as outgroup is presented, based on external morphology of adults and male genitalia. The analysis was performed utilizing 64 characters and 28 terminal taxa and resulted in two topologies. The cladograms were obtained using equal and implicit weight for characters. As a result, the monophyly of Philopota is corroborated.
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O gênero Sloanea L. (Elaeocarpaceae) na Reserva Florestal Adolpho DuckeBoeira, Amanda Shirléia Pinheiro 16 February 2010 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-29T17:28:38Z
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Previous issue date: 2010-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Elaeocarpaceae includes 12 genera and 600 species of trees and shrubs distributed over the
whole world with the exception of Africa and Europe. In Brazil, the family is represented by
the genus Sloanea, with circa 40 species, and the genus Crinodendron with a single species
native to the cloud forests of Santa Catarina in South Brazil. This work is a taxonomic
treatment for the species of Sloanea occurring in the Ducke Reserve, located nearby Manaus,
Central Amazon. The treatment includes identification to key species, followed by
morphological descriptions, list of material examined, taxonomic and ecological notes, and
illustrations and distribution maps for each species. To confirm the name of each species
found in the area, I used published descriptions and keys from floras and monographs,
illustrations and digital images of types. Eighteen species in total and three new species to
science were recognized. Species differed on vegetative characters and it was possible to
elaborate a key based only on these characters. Flower characters and mainly those from the
stamen may be essential to allow the correct identification. Although some taxonomic
problems could be solved by this study, the number of samples of Sloanea for the area
remains low, making it difficult to understand the morphological similarities and differences
among species. The lack of fertile material for one species (Sloanea sp. D) precluded its
correct identification. More collections are needed for the diversity of Sloanea to be fully
understood, not only from the Ducke Reserve, but over the whole Amazon region. / A família Elaeocarpaceae inclui 12 gêneros e aproximadamente 600 espécies de árvores e
arbustos em todo o mundo, com exceção do continente africano e europeu. No Brasil, ocorre
apenas o gênero Sloanea, com cerca de 40 espécies, e Crinodendron com uma espécie nativa
das florestas nebulares de Santa Catarina. Este trabalho apresenta um tratamento taxonômico
para as espécies de Sloanea que ocorrem na Reserva Florestal Adolpho Ducke localizada na
Amazônia Central. Esse tratamento inclui chaves de identificação, descrições morfológicas,
notas taxonômicas e ecológicas e ilustrações e mapas de distribuição geográfica das espécies
de Sloanea. Para confirmação do nome das espécies, foram utilizadas descrições publicadas,
ilustrações e imagens de tipos nomenclaturais. Foram reconhecidas 18 espécies das quais três
são novas e uma é de nova ocorrência para a Reserva Florestal Ducke. O uso de caracteres
vegetativos mostrou-se muito útil na identificação das espécies o que resultou na elaboração
de uma chave de identificação somente com esses caracteres. Também foi construída uma
chave de identificação com caracteres florais. Nesse aspecto, os caracteres das partes florais,
principalmente dos estames, são essenciais para esclarecer dúvidas de identificações. Apesar
dos problemas taxonômicos terem sido solucionados neste trabalho, o baixo número de
amostras bem como a ausência de materiais férteis dificultou as observações de variações
morfológicas para quatro espécies. A falta de material fértil para S. sp. D impediu sua correta
determinação e posicionamento. Muitas coletas ainda necessitam serem realizadas, não só na
Reserva Florestal Ducke, mas em toda a Amazônia para que tratamentos taxonômicos sejam
mais robustos e mais próximos da realidade.
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As Lecythidaceae Poit. Na reserva de desenvolvimento sustentável do TupéMatta, Luisa Brasil Viana 13 June 2011 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-02-01T17:57:08Z
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Previous issue date: 2011-06-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The pantropical Lecythidaceae is a family which includes 17 genera and approximately
300 species. In Brazil, 122 species in 9 genera are distributed throughout the country,
but they are most diverse in the Amazon rainforest where it is one of the most abundant
families. It is known worldwide as "Brazil nut family" because the seeds of Bertholletia
excelsa, which is the commercially most important species of the family. As although it
is one of the most important families in the Amazon there are few anatomical and
morphological studies of the family. The collection of fertile material is hampered by
the height of the trees and the irregularity of flowering and fruiting. Because species are
very similar in vegetative morphology, it is very difficult to identify them when they are
sterile. Thus, this study we examined the morphology of 10 species of Lecythidaceae
and sought useful characters of leaf anatomy to determine these species. We observed
57 external morphology characters, both vegetative and reproductive, and 84 leaf
anatomy characters. These served as a basis for the development of identification keys
and descriptions of the species. From the external morphological characteres we made a
key to identification using both reproductive and vegetative characters and also a key
using only vegetative characters, which proved reliable in species identification. The
characters of leaf anatomy were used to prepare a another key based on the pattern of
leaf venation and a further key based on characters of the leaf blade, midrib and petiole.
The venation pattern was very similar among species and was not considered a helpful
character in taxonomy of Lecythidaceae and other anatomical features were more
important in separating the species. The midrib showed the most important characters
for reliably determining the species. Because the leaves are found throughout the year in
the trees, it makes possible to identify the species even in the vegetative stage using
simple and quick techniques of leaf anatomy. / Lecythidaceae é uma família pantropical que possui aproximadamente 300 espécies em
17 gêneros. No Brasil ocorrem 122 espécies de 9 gêneros, distribuídos por todo o país,
mas sua maior diversidade ocorre na Floresta Amazônica onde é uma das famílias mais
abundantes. É conhecida no mundo todo como “Brazil nut family” por causa das
sementes de Bertholletia excelsa, a castanha-do-Brasil, que é a espécie comercialmente
mais importante da família. Apesar de figurar como uma das famílias mais importantes
da Amazônia, existem poucos estudos morfológicos e anatômicos para o grupo. Sua
coleta em estádio fértil é dificultada pela altura das árvores e pela irregularidade das
épocas de floração e frutificação, e, também, porque suas espécies são muito similares
em sua morfologia vegetativa, sendo muito difícil determiná-las quando estão estéreis.
Diante disso, o presente trabalho teve como objetivos principais fazer o tratamento
taxonômico de 10 espécies de Lecythidaceae e buscar caracteres da anatomia foliar que
sejam úteis na identificação dessas espécies. Foram observados 57 caracteres da
morfologia externa, tanto vegetativos quanto reprodutivos, e 84 caracteres da anatomia
foliar. Eles serviram como base na elaboração de chaves de identificação e descrições
das espécies. A partir dos caracteres da morfologia externa foi possível elaborar uma
chave de identificação com caracteres reprodutivos e vegetativos e uma chave apenas
com caracteres vegetativos, que se mostraram confiáveis na identificação das espécies.
Os caracteres da anatomia foliar foram utilizados na elaboração de uma chave de
identificação baseada no padrão de venação foliar e uma chave baseada em caracteres
da lâmina foliar, nervura central e pecíolo. O padrão de venação foi muito similar entre
as espécies e não se mostrou um bom auxiliar na taxonomia das Lecythidaceae. As
demais características anatômicas tiveram diferenciações mais significativas entre as
espécies. Na nervura central foram encontrados os caracteres mais importantes e
confiáveis para a identificação das espécies estudadas. Como as folhas são encontradas
durante todo o ano nas árvores torna-se possível identificar as espécies mesmo em
estágio vegetativo a partir de técnicas simples e rápidas de anatomia.
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Taxonomia de Ommatius Wiedemann, 1821 (Diptera, Asilidae, Ommatiinae) no BrasilVieira, Rodrigo Marques 21 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The genus Ommatius Wiedemann (Diptera, Asilidae, Ommatiinae) is characterized by
the plumose antennal stylus and the postmetacoxal area heavily sclerotized, forming a
complete bridge behind the hind coxae. 314 species are known to the world, being 114
for the Neotropical region, 43 for South America and 21 species for Brazil. The
Brazilian fauna is revised on the basis of type-material, when available, and specimens
loaned from Brazil and other countries. The male and female terminalia were dissected
for the identification and illustration of the specimens. 1066 brazilian specimens were
examined, 424 males and 642 females. Seven news species of Ommatius were found,
one of them being the first record of the ampliatus group to Brazil and also new records
for nine species are presented: O. complanatus Scarbrough, 1993, O. spatulatus
Scarbrough, 1993, O. spinosus Scarbrough, 1993, O. uncatus Scarbrough, 1993, O.
exilis Curran, 1928, O. simulans Scarbrough, 2002, O. neotropicus Curran, 1928, O.
normus Curran, 1928 and O. pulcher (Engel, 1885). O. riali Vieira, Castro & Bravo,
2005 is revalidated. Keys for males and females of Brazilian species are presented. / O gênero Ommatius Wiedemann (Diptera, Asilidae, Ommatiinae) é caracterizado por
possuir estilo antenal plumoso e área pós-metacoxal bem esclerotizada, formando uma
ponte por trás da coxa posterior. Até o momento são conhecidas 314 espécies para o
mundo, sendo 114 para a região Neotropical, 43 para a América do Sul e 21 espécies
para o Brasil. A fauna brasileira é revisada com base no material-tipo, quando
disponível, além de espécimes obtidos através de empréstimo de instituições do país e
do exterior. Para a identificação e ilustração dos espécimes foi feita uma dissecção das
terminálias masculina e feminina. Foram examinados 1.066 espécimes, sendo 424
machos e 642 fêmeas, provenientes de diversas localidades do Brasil. Foram
encontradas sete espécies novas de Ommatius, uma delas é o primeiro registro do grupo
ampliatus para o Brasil e nove espécies tiveram seus registros ampliados no Brasil: O.
complanatus Scarbrough, 1993, O. spatulatus Curran, 1928, O. spinosus Scarbrough,
1993, O. uncatus Scarbrough, 1993, O. exilis Curran, 1928, O. simulans Scarbrough,
2002, O. neotropicus Curran, 1928, O. normus Curran, 1928 e O. pulcher (Engel,
1885). O. riali Vieira, Castro & Bravo, 2005 tem o status revalidado. São apresentadas
chaves de identificação para os machos e fêmeas das espécies que ocorrem no Brasil.
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Taxonomia do gênero Callibaetis Eaton, 1881 (Ephemeroptera: Baetidae) no BrasilCruz, Paulo Vilela 10 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The species of the genus Callibaetis Eaton, unlike other members of the family, have been
originally described based solely on alate stages, most of them inadequately. Despite the fact
that the taxonomy of the family has improved in the last decades, the knowledge of the genus
is still incipient. The aim of this study was to survey the species of Callibaetis in three
municipalities of Amazonas state, as well as compiling taxonomic information on species of
this genus deposited in various zoological collections in Brazil, and to develop an
identification key for nymphs and adults of the species from Brazil. Samples were collected in
artificial lakes, ponds, streams and floodplains in the cities of Manaus, Presidente Figueiredo
and Iranduba. Nymphs collected were reared in the field, allowing their association with
adults. Material from the following collections were examined: Universidade Federal de
Pernambuco, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Universidade Estadual de Campinas, Universidade do Estado do Mato Grosso,
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. The Brazilian species not collected were
reviewed based on literature and photographs sent from museums. Seven new species were
found and described based on nymphs and adults; males of C. jocosus were redescribed; and
C. gonzalezi and C. sellacki were recorded for the first time from Brazil. The number of
species of this genus known from Brazil increase from nine to eighteen after the present work,
and the diagnosis of the previously known species, as of the genus were improved. / As espécies do gênero Callibaetis Eaton, diferente dos demais membros da família foram
descritas com base nos estágios alados, muitas vezes de forma inadequada. Apesar do
conhecimento taxonômico da família ter sido incrementado nas ultimas décadas, o conhecido
sobre o gênero Callibaetis continua incipiente. O objetivo deste trabalho foi coletar em três
municípios do estado do Amazonas, bem como compilar informações taxonômicas através da
análise de material depositado em diferentes coleções brasileiras, desenvolvendo ao final uma
chave de identificação para as ninfas e adultos de ambos os sexos registrados para o Brasil. As
coletas ocorreram em lagos artificiais, poças, várzea e igapó nos municípios de Manaus,
Presidente Figueiredo e Iranduba. Ninfas foram criadas em campo permitindo a associação de
estágios. Material proveniente das seguintes coleções foi examinado: Universidade Federal de
Pernambuco, Universidade Federal do Espírito Santo, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Universidade Estadual de Campinas, Universidade do Estado do Mato Grosso,
Universidade Comunitária da Região de Chapecó. As espécies brasileiras não coletadas
tiveram sua análise com base na literatura e em fotografias dos museus. Sete novas espécies
foram descritas baseadas nas ninfas e adultos de ambos os sexos; o macho de C. jocosus foi
redescrito; C. gonzalezi e C. sellacki são pela primeira vez registrados para o Brasil. O
número de espécies do gênero conhecidas para o Brasil foi dobrado, passando de nove para
dezoito, as diagnoses das espécies do gênero foram melhoradas.
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458 |
Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero neotropical Biza Walker, 1858 (Hemiptera: Cicadellidae: Neocoelidiinae)Gonçalves, Clayton Corrêa 21 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Biza Walker, 1858, comprises nine valid species, distributed from southern Mexico to
central-western Brazil. A phylogenetic analysis aiming to evaluate the monophyly of the
genus was made and their species have been revised. We included all species comprising the
genus and species of close genera. Phylogenetic analysis was performed on the Paup software
on a data matrix with 34 taxa: nine species of Biza, two of Megacoelidia, five of Aglaenita,
one of Retrolidia and 17 new species and 55 morphological characters. The Bremer support
was calculated to show the robustness of the clades. The analysis resulted in six equally
parsimonious trees of 201 steps, ci=0.47, ri=0.74 and an additional step in the strict consensus
cladogram. In all topologies found Biza appears as polyphyletic as actually constituted. Based
on the analysis performed Biza was redefined including the species B. ava Kramer, 1967, B.
chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, and five new
species, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e
B. walkeri sp. nov., forming a monophyletic group, with Bremer support equal to 3, supported
by six synapomorphies, of these three are homoplastics: lateral margins of the crown, in
dorsal view, sinuous; apical margin of the maxillae at the same height of the apical margin of
clypeus; forewing semi-opaque and monochromatic in the majority and semi-hyaline only in
half or apical third; forewing with venation distinct, however, remarkably sharper in the apical
third; forewing with transverse dark band; and connective, in dorsal view, approximately the
same length of styles. New combinations are proposed with the transfer of five species from
Biza to Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A.similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. As a consequence, are proposed a new classification, new
diagnosis and redescription, as well as dichotomous identification key to all species of Biza
and of Aglaenita. / Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México
até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi
feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero
e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em
uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia,
cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O
suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em
seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional
no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como
um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi
redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa
Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov.,
B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando
um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias,
destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical
das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e
monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior
com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa
escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento
dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza
para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação,
nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as
espécies de Biza e Aglaenita.
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Sistemática filogenética da tribo neotropical Optatini Champion, 1907 (Coleoptera, Curculionidae, Baridinae)Barbosa, Márcio Luís Leitão 18 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The tribu Optatini Champion, 1907 is composed of small to large-sized (2,3-
18,3 mm) weevils beetles, characterized by to have: rhomboidal or suboval body,
covered with scales variegated, nearly everywhere of the body or forming points and
spots; the mandibles toothed on the their inner edge; the prostern generally strongly
grooved down the middle, and with absent prosternal spine in the male; the anterior
coxae contiguos to broadly separated; the femora sharply dentate or denticulate; the
tibiae dentate ucinate; the tarsal claws generally united on base. The genera of this
tribe are associated with the botanical genera Annona L. (Annocaceae) and
Pentagonia Bentham (Rubiaceae). The geographical distribuition of the group is little
know, and it is restricted to Neotropical region (México, Guatemala, Honduras, Costa
Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade and Tobago, Guiana Francesa,
Brasil, Equador, Peru, Bolívia and Argentina). The redescription and the phylogenetic
of the genera of Optatini are presented based on new characters discovered during
the study, and on others already found in the literature. Eleven genera were
redescribed: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus Pascoe,
1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust, 1894,
Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Macroptatus Heller, 1906, and Optatus Pascoe, 1889. Only Parasyprestia were not
redescribed. All the twelve genera can be identified by key provided. All the
descriptions include illustrations to make easy the identification. Lectotypes are
designated to species Costovia brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus,
Pardisomus geniculatus, P. multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus
niveus. New dates about geographical distribuition are provided, being Lydamis
reported for the first time from the Provincie of Guanacaste (Costa Rica), Rondônia,
Mato Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro and Santa Catarina States (Brazil),
Archinamiza (Peru), Department of Beni (Bolívia); Pardisomus from Nouveau
Chantier (French Guiana), Province of Pastaza (Equador); Pistus from Espírito Santo
(Brazil), Pichincha (Equador), Lima and Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolivia);
Sympages from Guanacaste (Costa Rica); Eurypages to Tocantins and Goiás
(Brazil); Telemus from French Guiana, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas
Gerais, Espiríto Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul
(Brazil), Department of Paraguari (Paraguai); Macroptatus to Guanacaste (Costa
Rica); Optatus from the Department of Jalisco (Mexico), Quiché and Baja Vera Paz
Departmentes (Guatemala), Guanacaste and Heredia (Costa Rica). The cladistic
analysis, based on 45 characters, found not support to monophyly of Optatini,
resulted that Optatini is a group comprising six branch (the genera Costovia,
Lydamis, Pardisomus and Pseudoptatus, and the branch Sympages and Eurypages). / A tribo Optatini Champion, 1907 é representada por besouros gorgulhos de
tamanho pequeno a grande (2,3-18,3 mm), caracterizados por ter o corpo romboidal
ou suboval, revestido de escamas de cores, tamanhos e formas variadas, cobrindo
quase todo o corpo ou formando pontos e manchas; as mandíbulas denteadas na
margem interna; o prosterno, em geral, profundamente sulcado abaixo do meio, e
com espinho prosternal ausente no macho; as coxas anteriores contíguas a
amplamente separadas; os fêmures com dentes agudamente denteados ou
denticulados; tíbias ungüiculadas; as garras tarsais geralmente unidas na base. Os
gêneros desta tribo estão associados com os gêneros botânicos Annona L.
(Annonacea) e Pentagonia Bentham (Rubiaceae). A distribuição geográfica do grupo
é pouco conhecida, estando restrita à região Neotropical (México, Guatemala,
Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade e Tobago, Guiana
Francesa, Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Argentina). A redescrição e a análise
filogenética dos gêneros de Optatini são apresentadas com base em caracteres
descobertos durante o estudo e naqueles já utilizados na literatura. Dos doze
gêneros conhecidos: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus
Pascoe, 1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust,
1894, Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Parasyprestia Casey, 1922, Macroptatus Heller, 1906 e Optatus Pascoe, 1889,
apenas Parasyprestia não foi redescrito. Todos os doze gêneros podem ser
identificados pela chave apresentada. Todas as descrições incluem ilustrações para
facilitar a identificação. Foram designados lectótipos para as espécies Costovia
brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus, Pardisomus geniculatus, P.
multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus niveus. Novos dados sobre
distribuição geográfica são fornecidos, sendo Lydamis registrado pela primeira vez
para a Província de Guanacaste (Costa Rica), os Estados de Rondônia, Mato
Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Brasil), Archinamiza (Peru),
o Departamento de Beni (Bolívia); Pardisomus para Nouveau Chantier (Guiana
Francesa), a Província de Pastaza (Equador); Pistus para o Espírito Santo (Brasil),
Pichincha (Equador), Lima e Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolívia); Sympages para
Guanacaste (Costa Rica); Eurypages para Tocantins e Goiás (Brasil); Telemus para
Guiana Francesa, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espiríto Santo,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Brasil), Departamento de
Paraguari (Paraguai); Macroptatus para Guanacaste (Costa Rica); Optatus para o
Departamento de Jalisco (México), os Departamentos de Quiché e Baja Vera Paz
(Guatemala), Guanacaste e Heredia (Costa Rica). A análise cladística, baseada em
45 caracteres não encontrou suporte para o monofiletismo de Optatini, resultando
em um grupo formado por seis ramos (os gêneros Costovia, Lydamis, Pardisomus e
Pseudoptatus, e os ramos Sympages e Eurypages).
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460 |
Sistemática de Chironomidae (Insecta: Diptera) associados a esponjas de água doce.Fusari, Lívia Maria 18 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-18 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / The first reports of Chironomidae in sponges date from the beginning of the 20 th
century, beginning with Xenochironomus Kieffer and Demeijerea Kruseman in North
America. Since then, few species in these genera have been described and it was not
until 2004 that a species in another genus (Oukuriella Epler) was reported as having
larvae living in freshwater sponges in the Neotropical region. In this study, we review
current knowledge of Chironomidae in freshwater sponges and add new taxonomic and
ecological information on these insects. In Brazil, only two genera have so far been
observed in association with freshwater sponges: Xenochironomus and Oukuriella. The
first of these genera has a world-wide distribution and had many species with deficient
descriptions, with some of the species never having been illustrated. In this study, a
revision of the recognized species in this genus was made, including re-description of
several species and the description of six new species* (X. etiopensis sp. n., X.
amazonensis sp. n., X. grini sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n., X. martini sp. n.).
Oukuriella has species with larvae associated with the sponges or with logs, and this
genus was collected frequently during the course of this study. As a result, six new
species* in this genus are described for Brazil (O. matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Since some
of the described species had larvae associated with freshwater sponges, a phylogenetic
analysis was carried out to test the hypothesis that species that inhabit sponges
constitute a monophyletic group. The species whose larvae inhabit sponges were
grouped together, but challenges still remain to better understand the relations among
the species in this genus. Among these challenges are the lack of knowledge of all life-
history stages, especially the immatures, and the difficulty of obtaining specimens and
determining the association with sponges because rearing the immatures under
laboratory conditions is difficult. / Os primeiros registros da associação entre Chironomidae e esponjas datam do inicio do
século XX com Xenochironomus Kieffer e Demeijerea Kruseman na América do Norte.
Desde então, poucas espécies desses gêneros foram descritas e somente nos últimos seis
anos, espécies de outro gênero, Oukuriella Epler, foram relatadas como habitantes de
esponjas de água doce, na região Neotropical. Neste trabalho, apresentamos uma revisão
do conhecimento sobre Chironomidae em esponjas de água doce e adicionamos novas
informações taxonômicas e ecológicas sobre esses insetos. No Brasil, até o momento,
apenas dois gêneros foram observados em associação com esponjas de água doce,
Xenochironomus e Oukuriella. O primeiro gênero tem distribuição mundial e
apresentava diversas espécies com descrições deficientes, sendo que algumas delas
nunca haviam sido ilustradas. Nesse estudo, foi feita uma revisão das espécies
reconhecidas nesse gênero, incluindo redescrições de algumas delas e a descrição de
seis espécies novas* (Xenochironomus etiopensis sp. n., X. amazonensis sp. n., X. grini
sp. n., X. mendesi sp. n., X. alaidae sp. n. e X. martini sp. n.). Oukuriella apresenta
espécies com larvas associadas a esponjas ou a troncos e, foi coletado com freqüência
durante o desenvolvimento desse estudo. Como resultado, seis espécies novas* desse
gênero foram descritas para o Brasil (Oukuriella matogrossensis sp. n., O. digita sp. n.,
O. minima sp. n., O. baiana sp. n., O. rimamplusa sp. n., O. pinhoi sp. n.). Como
algumas das espécies descritas apresentaram larvas associadas a esponjas de água doce,
foi realizada uma análise filogenética para testar a hipótese que espécies que habitam
esponjas comporiam um grupo monofilético. As espécies cujas larvas habitam esponjas
foram agrupadas, entretanto, permanecem ainda vários desafios para compreendermos
melhor as relações entre as espécies desse gênero. Entre esses desafios, podemos citar a
falta de conhecimento sobre todos os estágios de vida, em especial dos imaturos, e a
dificuldade de obtenção dos espécimes e de determinar a associação com esponjas, uma
vez que a criação desses imaturos em condições de laboratório é difícil.
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