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Timpanometria em lactentes com fissura labiopalatina utilizando sonda de multifrequência / Multifrequency tympanometry in infants with cleft lip and palateMacedo, Camila de Cassia 01 July 2010 (has links)
Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever, comparar e analisar as características dos achados timpanométricos com sonda de tom prova nas frequências de 226 Hz, 678 Hz e 1000 Hz. Modelo: Estudo transverso Local de execução: Setor de Fonoaudiologia, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. Participantes: Sessenta e oito pacientes com fissura labiopalatina, sem cirurgia prévia, de ambos os sexos, idade entre três e doze meses. Intervenções: anamnese, otoscopia e timpanometria de multifrequência. Resultados: Devido ao efeito de oclusão foi obtido 136 timpanogramas para a sonda de 226 Hz, 94 timpanogramas para a sonda de 678Hz e 135 timpanogramas para a sonda de 1000 Hz, em um total de 365 timpanogramas. A curva que demonstra maior ocorrência é a de Pico Único, isto nas três frequências de sonda: 79,41% em 226 Hz, 40,42% em 678 Hz e 37,04% em 1000 Hz. A curva de PD foi encontrada apenas nas frequências de 678 Hz e 1000 Hz com ocorrência de 5,32% e 1,48% respectivamente. O mesmo aconteceu com as curvas ASS e INV, sendo visualizadas 7,45% em 678 Hz; 8,89% em 1000 Hz para a curva ASS e 21,28% em 678 Hz, 24,44% em 1000 Hz para curva INV. A curva PL ocorreu em todas as freqüências de tom de sonda com porcentagem de 20,59%, 25,53%, 28,15% para as sonda de 226 Hz, 678 Hz e 1000 Hz, respectivamente. Conclusão: Nos achados timpanométricos dos lactententes deste estudo foram encontrados diferentes tipos de curvas, que incluíram os tipos Pico Duplo (PD), Assimétrica (ASS), Invertida (INV) e Plana (PL). Os resultados mostraram maior ocorrência de curvas do tipo Pico Único (PU) na sonda de 1000 Hz, para sonda de 226 Hz a prevalência foi de curvas do tipo PU apresentando também curva Plana (P). A sonda de 678 Hz apresentou todos os tipos de curvas, com uma maior ocorrência da curva do tipo PU. / Aim: This study aimed to describe, compare and analyze the characteristics of tympanometric findings with 226 Hz, 678 Hz and 1000 Hz tone probes. Model: Cross-sectional Location: Department of Speech Pathology and Audiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP, Bauru. Participants: Sixty eight subjects with cleft lip and palate, non-operated, both genders, aged between three and twelve months. Interventions: anamneses, otoscopy and multifrequency tympanometry. Results: Given the occlusion effect, of 365 tympanograms, 136 were obtained for the 226 Hz probe, 94 for 678Hz and 135 for 1000 Hz probe. Single-peak curve was the most prevalent at the three probe frequencies: 79.41% at 226 Hz, 40.42% at 678 Hz and 37,04% at 1000 Hz. PD curve was found at 678 Hz and 1000 Hz occurring 5.32% and 1.48% respectively. ASS and INV curves were visualized 7, 45% at 678 Hz; 8,89% at 1000 Hz for ASS and 21,28% at 678 Hz, 24,44% at 1000 Hz for a INV curve. PL curve occurred in all frequencies at 20.59%, 25.53%, and 28.15% for the 226 Hz, 678 Hz and 1000 Hz probes, respectively. Conclusion: Different kinds of curves were found including: Double peak(DP), asymmetric (AS), inverted (INV) and plan (PL). Results indicated most prevalence of single-peak curves for 1000 Hz probe. The 226 Hz probe showed single-peak and plan curves as well. The 678 Hz probe showed all kinds of curves being the single-peak the most prevalent.
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Utilização de instrumento informatizado na avaliação da audição de lactentes com anomalias craniofaciais / Use of computerized instrument in the assessment of hearing in infants with craniofacial anomalies.Fontes, Camila de Cássia Macedo 04 August 2014 (has links)
Objetivos: Verificar a aplicabilidade de um procedimento de avaliação comportamental da audição em crianças com fissura labiopalatina, no que se refere ao tempo de duração da avaliação; ao número total de estímulos; ao número de estímulo controle e ao número de interrupções e, verificar os níveis mínimos de resposta auditiva destas crianças. Modelo: Estudo transverso Local de execução: Setor de Fonoaudiologia, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. Participantes: Oitenta pacientes com fissura labiopalatina ou palatina, de ambos os gêneros, idade entre seis e vinte quatro meses, subdivididos em grupos etários: Grupo I 7 meses a 11 meses 29 dias (n= 12); Grupo II 12 meses a 17 meses 29 dias (n= 31); Grupo III 18 meses a 24 meses (n= 37). Intervenções: Entrevista audiológica, inspeção visual do meato acústico externo, avaliação eletroacústica (timpanometria nas frequências 226 Hz e 1000 Hz, emissões otoacústicas transientes) e audiometria de reforço visual informatizada em campo livre. Resultados: A média do nível mínimo de audição foi de 36 dB em todas as frequências para o Grupo I, 32 dB para o Grupo II e 31 dB para o Grupo III. Observou-se que os Grupos I e II tiveram maiores níveis mínimos de audição que o Grupo III. O Grupo I necessitou de maior número de estímulos totais, apresentando cansaço, agitação e tempo de atenção reduzido sendo necessário maior número de interrupções no exame, um tempo de duração do exame maior e uma menor porcentagem de controles corretos. Conclusão: A avaliação realizada por meio do ARVI permite estimar a audição de crianças na faixa etária de 7 a 24 meses em uma única sessão, em curto período de tempo, sem a necessidade de um segundo examinador durante a realização do exame. / Aim: Verify the applicability of a procedure for behavioral auditory of hearing in children with cleft lip and palate, with regard to the duration of the evaluation; the total number of stimuli; the number of stimulus control and the number of interruptions and verify the minimum levels of auditory response of these children. Model: Cross-sectional Location: Department of Speech Pathology and Audiology, Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP, Bauru. Participants: Eighty subjects with cleft lip and palate or palate, both genders, aged between seven and twenty-four. Interventions: anamneses, otoscopy, multifrequency tympanometry, evoked otoacustic emissions and intelligent visual reinforcement audiometry. Results: The mean of the minimum hearing level was 36 dB at all frequencies for Group I, 32 dB to Group II and 31 dB to Group III. We observed that Groups I and II had higher \"minimum levels\" of hearing that the Group III. Group I needed a greater number of total trials, showing tiredness, restlessness and short attention span and need more breaks in the examination, duration of greater examination and a lower percentage of correct controls. Conclusion: The assessment carried out by the IVRA allows estimating the hearing of children aged 7-24 months in a single session, in short time, without the need of a second examiner during the examination.
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Reflectância de orelha média na síndrome de Down / Wideband reflectance in Down syndromeSoares, Jordana Costa 13 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down apresenta elevados índices de alteração da função da orelha média, bem como malformações congênitas na orelha externa, média e interna. Tais condições podem interferir na transmissão sonora pelo sistema tímpano-ossicular até a cóclea e vias auditivas centrais, afetando a compreensão da linguagem falada. Uma recente ferramenta de avaliação da orelha média, a reflectância de energia de faixa ampla, pode quantificar a energia sonora refletida ou absorvida no meato acústico externo ao longo de uma ampla faixa de frequências, mais rapidamente do que a timpanometria. OBJETIVO: Comparar as medidas de reflectância de energia de faixa ampla entre crianças com síndrome de Down e um grupo controle pareado por idade, de acordo com os achados timpanométricos. MÉTODOS: Foram analisados os dados de quatro grupos com síndrome de Down, entre 28 e 195 meses, sendo: timpanometria normal (19 orelhas), timpanometria plana (13 orelhas), timpanometria com pressão negativa moderada (6 orelhas), timpanometria com pressão negativa severa (4 orelhas). Todos os achados foram comparados a um grupo controle (21 orelhas). Os participantes foram submetidos aos exames de timpanometria e reflexo acústico ipsilateral com frequência de sonda de 226 Hz., audiometria tonal limiar, limiar de reconhecimento de fala, emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e reflectância de energia na faixa de 200 a 6000 Hz. com estímulos do tipo chirp e tons puros. RESULTADOS: Os cinco grupos estudados exibiram diferentes padrões de curvas de reflectância de energia, sem diferença significativa em algumas comparações. Houve correlação negativa entre o volume do meato acústico externo e a reflectância com estímulo chirp entre 250 e 1600 Hz. e com o estímulo de tons puros entre 258 e 1500 Hz., e entre o pico de admitância da timpanometria e a reflectância com estímulo chirp em 500 e 1000 Hz. Não houve correlação entre as frequências da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 2000 Hz e os resultados das emissões otoacústicas em 1000, 2000 Hz. e Response. A técnica de análise discriminante utilizada para classificar os dados dos participantes com base nos valores da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 1600 Hz., alcançou um índice de classificação correta de 60% para os participantes com síndrome de Down. CONCLUSÕES: Foi possível caracterizar a curva de respostas da orelha média, para diferentes timpanogramas, na síndrome de Down, por meio da reflectância de energia de faixa ampla. Crianças com síndrome de Down com timpanograma normal apresentaram curva de reflectância semelhante ao grupo controle. A análise discriminante por meio dos resultados da timpanometria e reflectância com estímulo chirp em 1600 e 1000 Hz. classificou corretamente 60% dos dados pesquisados nas crianças com síndrome de Down / INTRODUCTION: Children with Down syndrome have high incidence of disorders of the middle ear, as well as congenital abnormalities in the external, middle and inner ear. Such conditions may change the sound transmission through the ossicular chain to the cochlea and central auditory pathways, impairing the comprehension of spoken language. An recent assessment tool of the middle ear, the wideband reflectance energy, can measure the sound energy reflected or absorbed in the ear canal over a wide frequency range, faster than tympanometry. OBJECTIVE: To compare the wideband reflectance measurements between children with Down syndrome and a control group matched by age, according to the tympanometric findings. METHODS: This study evaluated four groups with Down syndrome, between 28 and 195 months: normal tympanogram (19 ears), flat tympanogram (13 ears), moderate negative pressure tympanogram (6 ears), severe negative pressure tympanogram (4 ears). All findings were compared to a control group (21 ears). The subjects underwent to tympanometry and acoustic reflex ipsilateral with a 226 Hz probe tone frequency, pure tone audiometry, speech recognition thresholds, transient otoacoustic emissions and wideband reflectance over the 200-6000 Hz range with chirp and tone stimuli. RESULTS: Results revealed that the five groups had different reflectance curves, without significant difference in some comparisons. There was a negative correlation between the volume of the external auditory meatus and the wideband reflectance with the chirp stimulus between 250 and 1600 Hz and with the tone stimulus between 258 and 1500 Hz, and between the static acoustic admittance at the tympanic membrane level and the wideband reflectance with chirp stimulus at 500 and 1000 Hz. There was no correlation between the frequency of the chirp stimulus with reflectance at 1000 and 2000 Hz and the results of the otoacoustic emissions at 1000, 2000 Hz and general response. The discriminant analysis technique used to classify participants\' data based on the values of reflectance with chirp stimulus in 1000 and 1600 Hz, achieved a correct classification rate of 60% for participants with Down syndrome. CONCLUSIONS: The findings showed the responses of the middle ear, for different tympanograms in Down syndrome through the wideband reflectance. In this study, children with Down syndrome and normal tympanogram showed wideband reflectance curve similar to the control group. A discriminant analysis with the tympanometric results and reflectance with chirp stimulus at 1600 and 1000 Hz correctly classified 60% of the data for children with Down syndrome
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Avaliação auditiva em um grupo de escolares da cidade de SalvadorPinto, Rafaela Roza 09 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-09 / Hearing disorders can seriously hinder the development of school-age children.
Symptoms of these disorders can be confused with other pathologies, hindering
diagnosis. The objective of the present research was to study the audiological findings
of school age children from ages 6 to 10 years who have attended pre-school (literacy
studies) to 4th grade elementary in a private school in the municipality of Salvador.
Method: Eighty-six children were evaluated, using medical
otoscopy/otorhinolaryngology, tonal audiometry and tympanometry, as well as a
questionnaire directed to the parents. Results: The otoscopy, done in 172 ears, showed
that 41 ears (23.84%) presented partial or total impediment in the external acoustic
meatus, making further examination impossible. Of the ears with impediments, 4
children (2.33%) showed alterations only in the right ear, 7 children (4.07%), only in
the left ear and 15 children (17.44%) in both. In the audiometric evaluation, 163 ears
(94.77%) were within normal range and 9 (5.23%) showed tympanic alterations. Of
these, 5 (55.55%) were in the left ear and 4 (44.45%) in the right ear; 2.33% (4 ears)
presented bilateral type "B" curves, 2.33% (4 ears) bilateral type "C" curves and 0.58%
(1 ear) unilateral type "C" curves to the left. These same children presented alterations
in the audiometry as well as the tympanometry. The questionnaire for the parents held
no significant results. Conclusion: Audiometry and tympanometry are efficient
procedures in identifying hearing disorders in school children. Although the
questionnaire yielded no significant results, it should not be excluded from an
audiological evaluation, only improved / As alterações auditivas podem acarretar prejuízos no desenvolvimento das crianças na
fase escolar. Os sintomas dessas alterações podem ser confundidos com outras
patologias o que dificulta seu diagnóstico. A presente pesquisa teve como objetivo
estudar os achados audiológicos de escolares da faixa etária entre 6 e 10 anos, que
freqüentavam da pré-escola (alfabetização) à 4ª série do ensino fundamental de uma
escola particular do município de Salvador. Método: Foram avaliadas 86 crianças,
sendo realizadas otoscopia médica/otorrinolaringológica, audiometria tonal e
timpanometria, além de ter sido aplicado um questionário aos pais. Resultados:
Realizada em 172 orelhas, a otoscopia mostrou que 41 delas (23,84%) apresentaram
impedimentos parciais ou totais no meato acústico externo, impossibilitando os demais
exames. Das orelhas com impedimentos, 4 crianças (2,33%) apresentaram alteração
somente na OD; 7 crianças (4,07%), somente na OE e 15 crianças (17,44%), em ambas.
Na avaliação audiométrica, 163 orelhas (94,77%) estavam dentro dos padrões de
normalidade e 9 (5,23%) apresentaram alterações auditivas. Destas, 80% (4 crianças)
apresentaram perda auditiva condutiva bilateral e 20% (1 criança), perda auditiva
condutiva à esquerda. Na timpanometria, 163 orelhas (94,77%) estavam no padrão da
normalidade e 9 (5,23%) apresentaram alterações timpanométricas. Destas, 5 (55,55%)
foram na orelha esquerda e 4 (44,45%) na orelha direita.; 2,33% (4 orelhas)
apresentaram curvas tipo B bilateral, 2,33% (4 orelhas) curvas tipo C bilateral e
0,58% (1 orelha) curva tipo C unilateral à esquerda. As mesmas crianças
apresentaram alteração tanto na audiometria como na timpanometria. O questionário aos
pais não apresentou resultado significativo em nenhum item. Conclusão: A audiometria
e a timpanometria são procedimentos eficazes para a identificação de alterações
auditivas em escolares. Apesar de o questionário não ter apresentado resultados
significantes, não deve ser excluído de uma avaliação auditiva, mas sim aprimorado
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Imitanciometria com sonda de baixa e alta frequência em lactentes com indicadores de risco para a deficiência auditivaCarmo, Michele Picanço do 31 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Tympanometry is effective in early identification of external and middle ear diseases and its use is very established for children and adults. However for newborns and infants, some controversies remain. Many studies recommend 1000Hz tympanometry probe for infants under six months old because it shows higher sensibility and accuracy to identify correctly middle ear diseases in this population. Goal: The goal of the present study was to analyze results of tympanometry with 226Hz and 1000Hz probe tone in infants under six months old. Method: 142 infants (245 ears), 70 girls and 72 boys, age range between 12 and 180 days old with risk indicators associated with hearing loss. In the hearing screening were accomplished the following exams: Transient Otoacoustic Emissions, and Automatic Auditory Brainstem Response in 35dBNA. Tympanometric curves were classified in A, Flat, C, Double Peak, Asymmetric, Inverted, and also as normal and abnormal. Tympanometry peak pressure was analyzed. Results: otoacoustic emissions were present in 211 ears (group 1) and absent in 34 ears (group 2). Results with 226Hz probe tone revealed: in the group 1- 130 (61,61%) tympanograms type A, 67 (31,75%) double peak, 12 (5,69%) flat tympanograms and 2 type C (0,95%), in the group 2- it was found 19 curves type A (55,88%), 6 curves type double peak (26,47%), 4 flat tympanograms (11,76%) and 2 type C (5,88%). The 1000Hz probe tone revealed: in the group 1- 83 curves type A (76,85%), 7 curves were asymmetric (6,48%), 4 curves with double peak (3,70%), 10 flat tympanograms (9,26%), 3 type C (2,78%) and 1 inverted curve (0,93%), in the group 2- 2 curves type A (14,29%), 2 asymmetric tympanograms, 6 flat tympanograms (42,86%), 2 type C (14,29%) and 2 inverted tympanograms (14,29%). For the curves classification in normal or abnormal, with 226Hz probe tone, for group 1, 130 ears (90,28%) were normal and 14 (9,72%) were abnormal. In the group 2, 19 ears (76%) continued normal and only 6 (24%) were abnormal. With 1000Hz probe, in group 1, 162 ears (83,94%) were normal and 31 (16,06%) abnormal. In group 2, only 7 ears (25,93%) were normal and 20 abnormal (74,07%). Tympanometry peak pressure obtained with 1000Hz presented higher values and greater variability than 226Hz. It did not demonstrate significant difference in results between right and left ears, neither with 226Hz nor with 1000Hz. Although alterations in pressure can affect transient otoacoustic emissions results, some ears with negative pressures (smaller than -100daPa) were present in otoacoustic emissions. Conclusion: The 1000Hz probe tone presented larger sensibility to identify correctly abnormal tympanometrics curves, in the group with present otoacoustic emissions, as well as with no emissions; Unlike 1000Hz, in infants with no otoacoustic emissions, prevailed abnormal tympanometry. From this research, it is possible to conclude that 1000Hz probe tone is more adequate to evaluate newborns and infants under six months / Introdução: A timpanometria é eficaz na identificação precoce de alterações da orelha externa e média e seu uso está bem estabelecido para crianças e adultos. Porém para neonatos e lactentes ainda há controvérsias. A literatura recomenda para lactentes abaixo de seis meses que a timpanometria seja realizada com tom teste de 1000Hz, que tem ter maior sensibilidade para identificar corretamente as disfunções de orelha média nessa população. Objetivo: Analisar os resultados da timpanometria com tom teste de 226Hz e 1000Hz em lactentes até seis meses de idade. Metodologia: Participaram do estudo 142 lactentes (245 orelhas), 70 do sexo feminino e 72 do sexo masculino, com idade entre 12 e 180 dias e indicadores de risco para deficiência auditiva. Na triagem auditiva foram realizadas as Emissões Otoacústicas por Estímulo Transiente (EOAT) e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A) a 35dBNA. As curvas timpanométricas foram classificadas em tipos A, Plana, C, DP (Duplo Pico), ASS (Assimétrica) e I (Invertida), e também como normais e alteradas. Foi analisada também a pressão no pico timpanométrico (PPT). Resultados: As EOAT estavam presentes em 211 orelhas (grupo 1) e ausentes em 34 orelhas (grupo 2). Com tom teste de 226Hz foram encontradas as seguintes curvas: no grupo 1 - 130 curvas tipo A (61,61%), 67 tipo DP (31,75%), 12 curvas Planas (5,69%) e 2 curvas tipo C (0,95%); no grupo 2 foram encontradas 19 curvas tipo A (55,88%), 6 tipo DP (26,47%), 4 Planas (11,76%) e 2 tipo C (5,88%). Já com tom teste de 1000Hz foram encontradas: no grupo 1 - 83 curvas tipo A (76,85%), 7 tipo ASS (6,48), 4 tipo DP (3,70%), 10 Planas (9,26%), 3 tipo C (2,78%) e 1 tipo I (0,93%); no grupo 2 - 2 curvas tipo A (14,29%), 2 tipo ASS (14,29), 6 Planas (42,86%), 2 tipo C (14,29%) e 2 tipo I (14,29%). Quanto à classificação das timpanometrias em normais e alteradas, verificou-se que, com tom teste de 226Hz, no grupo 1, 130 orelhas (90,28%) estavam normais e 14 (9,72%) alteradas. No grupo 2, 19 (76%) orelhas continuaram normais e apenas 6 (24%) alteradas. Já com tom de 1000Hz, no grupo 1, 162 orelhas (83,94%) estavam normais e 31 (16,06%) alteradas. No grupo 2, apenas 7 (25,93%) orelhas estavam normais e 20 (74,07%) alteradas. A PPT obtida com tom de 1000Hz, apresentou maiores valores e maior variabilidade quando comparadas às medidas realizadas em 226Hz. Não houve diferença estatisticamente significante entre os resultados das orelhas direita e esquerda nem com 226Hz, nem com 1000Hz. Embora as alterações na pressão possam alterar o resultado das EOAT, algumas orelhas com pressão negativa (menor que -100daPa) apresentaram respostas presentes nas EOAT. Conclusão: Na análise dos resultados da timpanometria de acordo com os resultados das EOAT, o tom de 1000Hz apresentou maior sensibilidade para identificar corretamente curvas timpanométricas alteradas, enquanto que com 226Hz, tanto no grupo com EOAT presentes quando no grupo com EOAT ausentes, houve predomínio de curvas normais. No tom de 1000Hz, ao contrário, nas crianças com EOAT ausentes, prevaleceram curvas alteradas. Com esses resultados é possível concluir que o tom teste de 1000Hz é o mais adequado para avaliar neonatos e lactentes até 6 meses de idade
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Efeito da estimulação contralateral nas medidas de reflectância acústica / Effect of contralateral stimulation on acoustic reflectance measurementsPichelli, Tathiany Silva 22 November 2013 (has links)
Introdução: A Reflectância acústica é um procedimento introduzido mais recentemente na clínica audiológica, cuja abrangência diagnóstica pode ainda ser explorada. Suas medidas têm sido citadas como uma importante ferramenta na avaliação das afecções da orelha média, sendo um método considerado vantajoso em relação à timpanometria. Tem havido crescente interesse no estudo da estimulação acústica contralateral e seu efeito na ativação da via eferente auditiva. Estudos têm demonstrado que a introdução de estímulo simultâneo na orelha contralateral gera mudanças no padrão de respostas auditivas, tanto em medidas de emissões otoacústicas como em imitância acústica. Desta forma, surgiu o interesse em investigar a ocorrência de mudanças no padrão de resposta da curva de reflectância, quando pesquisada com a aplicação de ruído de banda larga na orelha contralateral. Objetivo: Verificar a influência da estimulação contralateral nas medidas de reflectância acústica da orelha média em adultos jovens. Metodologia: A casuística foi composta por 30 participantes de ambos os gêneros, na faixa etária de 18 a 30 anos. Procedimentos: Inspeção do meato acústico externo; Imitanciometria; Audiometria tonal limiar; Pesquisa do limiar de ruído branco; Pesquisa da Reflectância Acústica em dois passos: (a) foi obtida a curva de reflectância no intervalo de frequência de 200 a 6000 Hz na intensidade de 60dB SPL utilizando-se os estímulos chirp e de tons puros, e (b) o procedimento foi repetido com os mesmos parâmetros e estímulos, com a presença de ruído contralateral simultâneo por meio de fones de inserção a 30 dBNS em relação ao limiar de ruído branco. Resultados: Os resultados apontaram que não existem diferenças quando comparados gêneros. Quando a análise foi realizada separadamente por orelha houve diferenças entre estímulos chirp e de tons puros nas frequências de 1,5 e 2 kHz em orelha direita. Entre as condições de teste e reteste as diferenças estatísticas foram nas frequências de 0,25 e 0,5 kHz em orelha direita para estímulo de tons puros. A análise entre as condições de teste, reteste e teste com ruído contralateral apresentou diferença estatística na frequência de 2 kHz (pvalor 0,011 em teste e 0,002 em reteste) para estímulo chirp em orelha direita. A comparação entre orelhas esquerda e direita identificou diferenças estatísticas nas frequências de 3 e 4 kHz para os dois tipos de estímulos utilizados. Conclusão: Este estudo permite concluir que a ativação da via auditiva eferente por meio da estimulação acústica contralateral com ruído branco produz mudanças nos padrões de respostas da reflectância acústica, aumentando suas respostas e modificando a transferência de energia sonora da orelha média / Introduction: The acoustic reflectance is a procedure introduced more recently in audiology, which diagnostic scope can be further explored. Its measurements have been cited as an important instrument in the evaluation of middle ear affections, as a method considered advantageous in relation to tympanometry. There has been growing interest in the study of contralateral acoustic stimulation and its effect on activation of the auditory efferent pathway. Studies have shown that the introduction of simultaneous stimulation in the contralateral ear generates changes in the pattern of auditory responses in both measures of otoacoustic emissions as in acoustic impedance. Therefore, emerged the interest in investigating the occurrence of changes in the response pattern of the reflectance curve when studied with the application of broadband noise in the contralateral ear. Objective: Investigate the influence of contralateral stimulation on acoustic reflectance measurements of the middle ear in young adults. Methods: The sample consisted of 30 participants of both genders, aged 18-30 years. Procedures: Inspection of the external acoustic meatus; imitanciometry; pure tone audiometry threshold; threshold research of White Noise; acoustics reflectance research in two steps: (a) obtaining of reflectance curve in the frequency range 200-6000 Hz in the intensity of 60dB SPL using chirp stimuli and pure tone, and (b) repeating the procedure with the same parameters and stimuli with contralateral noise simultaneously through insert earphones at 30 dBNS over the white noise threshold. Results: The results presented no difference compared genres. The analysis performed separately by ear presented differences between chirp stimuli and pure tone at frequencies of 1.5 and 2 kHz in the right ear. Between test and retest conditions the statistical differences in frequencies were at frequencies of 0.25 and of 0.5 kHz in the right ear for pure tone. Analysis of the conditions of test, retest and test with contralateral noise presented statistical difference at the frequency of 2 kHz (pvalue on test 0.011 and 0.002 on retest) for chirp stimulus in the right ear. The comparison between left and right ears identified statistical differences at the frequencies of 3 and 4 kHz for the two types of stimuli used. Conclusion: This study shows that the activation of the efferent auditory pathway by contralateral acoustic stimulation with white noise produces changes in response patterns of acoustic reflectance, increasing their responses and modifying the transfer of sound energy from the middle ear
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Reflectância de banda larga em recém-nascidos: uso combinado de procedimentos eletroacústicos / Wideband reflectance in newborns: combined use of electroacoustic proceduresSilva, Kilza de Arruda Lyra e 16 December 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os resultados da triagem auditiva neonatal podem ser afetados por condições transientes no meato acústico externo e na orelha média. A reflectância de banda larga (RBL) surge como um instrumento de diagnóstico que fornece medidas objetivas do estado da orelha média e pode explicar variações na forma de como a orelha média recebe, absorve e transmite a energia sonora. Dessa forma, a RBL apresenta um grande potencial para a detecção de alterações de orelha média em recém-nascidos. OBJETIVO: Verificar a correlação entre as medidas de reflectância da energia de banda larga com as medidas das emissões otoacústicas e as imitanciométricas em recém-nascidos. MÉTODO: Estudo de casos. Para este estudo foram avaliados 77 recém-nascidos (40 do sexo masculino e 37 do feminino) de idades entre 27 e 78h sem riscos para perda auditiva segundo o JCHI (2007), e com emissões otoacústicas presentes por estímulo transiente (EOAT). Foram submetidos ao teste das mediadas de EOAT, da reflectância da energia com os estímulos chirp e tom puro numa faixa de 0.2 a 6 kHz, e da timpanometria e reflexo acústico ipsilateral com as frequências da sonda de 226 e 1000 Hz. Os estímulos ativadores de 1000 e 2000 Hz e ruído de banda larga foram usados no reflexo acústico. RESULTADOS: Os resultados apontaram que os recém-nascidos com EAOT presentes revelaram uma configuração de curva da reflectância com característica peculiar da idade, ou seja, baixa reflectância na frequência de 6000 Hz. O timpanograma de curva do tipo A foi obtido em 90,2% das orelhas com a sonda de 1000 Hz, e com a sonda de 226 Hz a maioria (89%) das orelhas apresentaram curva do tipo pico duplo. A configuração da curva 3B/3G foi apresentada em 69,8% das orelhas na sonda de 226 Hz, e as configurações 1B/1G (43%) e 1B/1G S (27%) juntas foram obtidas em 70% das orelhas. Na sonda de 1000 Hz os recém-nascidos avaliados apresentaram 100% de presença dos reflexos acústicos ipsilaterais para estímulos ativadores de 2000 Hz e ruído branco. Não houve diferença significativa entre os resultados do sexo masculino e do feminino. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que a inter-relação entre o nível de amplitude das EOAT, a configuração timpanométrica B/G e a reflectância apresentou diferenças no comportamento por orelha. Algumas frequências e configurações B/G indicaram uma tendência da diminuição de EOAT com o aumento da reflectância. Dada a equivalência entre os estímulos chirp e tom puro, qualquer um pode ser usado para avaliação da orelha média em recém-nascidos / INTRODUCTION: Newborn hearing screening test outcomes can be influenced by transient conditions in the ear canal and middle ear. Wideband reflectance (WBR) emerges as a diagnostic tool that provides objective measures of the status of the middle ear and can explain variations in how the middle ear receives, absorbs and transmits sound energy. Thus, the WRL has a great potential for the detection of middle ear disorders in newborns. OBJECTIVE: To verify the correlation between wideband reflectance power measurement with otoacoustic emissions and immittance measurement in newborns. METHOD: Case studies. This study evaluated 77 newborns (40 males and 37 females) aged from 27 to 78 hours without risk of hearing loss according to JCHI (2007), and transient evoked otoacoustic emissions present (TEOAE). The newborns underwent the test of TEOAE measurement, the power reflectance using both tone and chirp stimuli from 0.2 to 6 kHz, and 226 and 1000 Hz admittance probe-tone tympanometry and ipsilateral acoustic reflex. The stimuli triggers 1000 and 2000 Hz and broadband noise were used in the acoustic reflex. RESULTS: Results showed that newborns with EAOT present revealed a configuration of the reflectance curve, peculiar feature of the age, i.e., low reflectance in the frequency of 6000 Hz. Single-peaked tympanogram was obtained in 90.2% of ears using a 1000 Hz probe tone, and double-peaked tympanogram was found in 89% of the ears using a 226 Hz probe tone. The 3B/3G tympanograms were found in 69.8% of the ears at 226 Hz probe tone, and the tympanograms 1B/1G (43%) and 1B/1G S (27%) together were obtained in 70% of the ears. In the 1000 Hz probe tone newborns evaluated showed 100% presence of ipsilateral acoustic reflexes to activating stimuli of 2000 Hz and white noise. No significant differences were obtained across gender considering the results of all test evaluated in newborns. CONCLUSION: This study demonstrated that the inter-relationship between the level of TEOAE amplitude, tympanometric configuration B/G and reflectance showed differences according in the ear. Some frequencies and configurations B/G indicated a trend of TEOAE decreasing of TEOAE with reflectance increasing. Given the equivalence between the tone and chirp stimuli, any of them can be used to evaluate the middle ear in newborns
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Evaluación de los cambios en oído medio con timpanometría en pacientes de uciGonzález Pena, Míriam 16 December 2010 (has links)
OBJETIVOS: La otitis media con efusión es rara en la población adulta pero se ha descrito una incidencia mayor en pacientes intubados de las Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). El objetivo de este estudio es examinar el efecto de los factores predisponentes sobre la OME.MATERIAL Y MÉTODOS: Se ha realizado un estudio observacional para evaluar a 100 pacientes intubados (>3días) en la UCI. Recogimos información sobre la edad, sexo, posición, duración de la intubación orotraqueal, fosa nasal y diámetro de la sonda nasogástica y nivel de consciencia. También se llevaron a cabo timpanometrías y una evaluación otoscópica para evidenciar la OME.RESULTADOS: Realizamos 535 observaciones de oídos. Los resultados se clasificaron como curvas normales (tipos A y C1 de Jerger) y patológicas (tipos B y C2 de Jerger). La presencia de sonda nasogástrica (≥18French), intubación orotraqueal e inconsciencia se asociaron significativamente a curvas patológicas.CONCLUSIONES: La presencia de sonda nasogástrica (≥18French), intubación orotraqueal e inconsciencia se mostraron como factores predisponentes para la OME. / OBJECTIVES: Otitis media with effusion (OME) is rare among adults, but has been reported a higher incidence among intubated intensive care unit (ICU) patients. The purpose of this study is to examine the effect of the predisposing factors on OME.MATERIALS AND METHODS: An observational study has been performed to evaluate 100 intubated patients (>3days) in the ICU. We collected information about the age, sex, position, duration of orotracheal intubation, nasal nostril and diameter of nasogastric tube and level of consciousness. In addition, tympanometry and otoscopic examination were carried out for evidence of OME. RESULTS: We realized 535 ear observations. The results were classified as normal (type A and C1 Jerger tympanogram) or pathologic (type B and C2 Jerger tympanogram) curves. For statistical purposes we realized Cox regression adjusted by days from admission. Presence of nasogastric tube (≥18French), orotracheal intubation and unconsciousness were associated significantly with pathologic curves. CONCLUSIONS: Orotracheal intubation, nasogastric tube (≥18French), and unconsciousness were significant predisposing factors of OME.
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Reflectância de orelha média na síndrome de Down / Wideband reflectance in Down syndromeJordana Costa Soares 13 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de Down apresenta elevados índices de alteração da função da orelha média, bem como malformações congênitas na orelha externa, média e interna. Tais condições podem interferir na transmissão sonora pelo sistema tímpano-ossicular até a cóclea e vias auditivas centrais, afetando a compreensão da linguagem falada. Uma recente ferramenta de avaliação da orelha média, a reflectância de energia de faixa ampla, pode quantificar a energia sonora refletida ou absorvida no meato acústico externo ao longo de uma ampla faixa de frequências, mais rapidamente do que a timpanometria. OBJETIVO: Comparar as medidas de reflectância de energia de faixa ampla entre crianças com síndrome de Down e um grupo controle pareado por idade, de acordo com os achados timpanométricos. MÉTODOS: Foram analisados os dados de quatro grupos com síndrome de Down, entre 28 e 195 meses, sendo: timpanometria normal (19 orelhas), timpanometria plana (13 orelhas), timpanometria com pressão negativa moderada (6 orelhas), timpanometria com pressão negativa severa (4 orelhas). Todos os achados foram comparados a um grupo controle (21 orelhas). Os participantes foram submetidos aos exames de timpanometria e reflexo acústico ipsilateral com frequência de sonda de 226 Hz., audiometria tonal limiar, limiar de reconhecimento de fala, emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente e reflectância de energia na faixa de 200 a 6000 Hz. com estímulos do tipo chirp e tons puros. RESULTADOS: Os cinco grupos estudados exibiram diferentes padrões de curvas de reflectância de energia, sem diferença significativa em algumas comparações. Houve correlação negativa entre o volume do meato acústico externo e a reflectância com estímulo chirp entre 250 e 1600 Hz. e com o estímulo de tons puros entre 258 e 1500 Hz., e entre o pico de admitância da timpanometria e a reflectância com estímulo chirp em 500 e 1000 Hz. Não houve correlação entre as frequências da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 2000 Hz e os resultados das emissões otoacústicas em 1000, 2000 Hz. e Response. A técnica de análise discriminante utilizada para classificar os dados dos participantes com base nos valores da reflectância com estímulo chirp em 1000 e 1600 Hz., alcançou um índice de classificação correta de 60% para os participantes com síndrome de Down. CONCLUSÕES: Foi possível caracterizar a curva de respostas da orelha média, para diferentes timpanogramas, na síndrome de Down, por meio da reflectância de energia de faixa ampla. Crianças com síndrome de Down com timpanograma normal apresentaram curva de reflectância semelhante ao grupo controle. A análise discriminante por meio dos resultados da timpanometria e reflectância com estímulo chirp em 1600 e 1000 Hz. classificou corretamente 60% dos dados pesquisados nas crianças com síndrome de Down / INTRODUCTION: Children with Down syndrome have high incidence of disorders of the middle ear, as well as congenital abnormalities in the external, middle and inner ear. Such conditions may change the sound transmission through the ossicular chain to the cochlea and central auditory pathways, impairing the comprehension of spoken language. An recent assessment tool of the middle ear, the wideband reflectance energy, can measure the sound energy reflected or absorbed in the ear canal over a wide frequency range, faster than tympanometry. OBJECTIVE: To compare the wideband reflectance measurements between children with Down syndrome and a control group matched by age, according to the tympanometric findings. METHODS: This study evaluated four groups with Down syndrome, between 28 and 195 months: normal tympanogram (19 ears), flat tympanogram (13 ears), moderate negative pressure tympanogram (6 ears), severe negative pressure tympanogram (4 ears). All findings were compared to a control group (21 ears). The subjects underwent to tympanometry and acoustic reflex ipsilateral with a 226 Hz probe tone frequency, pure tone audiometry, speech recognition thresholds, transient otoacoustic emissions and wideband reflectance over the 200-6000 Hz range with chirp and tone stimuli. RESULTS: Results revealed that the five groups had different reflectance curves, without significant difference in some comparisons. There was a negative correlation between the volume of the external auditory meatus and the wideband reflectance with the chirp stimulus between 250 and 1600 Hz and with the tone stimulus between 258 and 1500 Hz, and between the static acoustic admittance at the tympanic membrane level and the wideband reflectance with chirp stimulus at 500 and 1000 Hz. There was no correlation between the frequency of the chirp stimulus with reflectance at 1000 and 2000 Hz and the results of the otoacoustic emissions at 1000, 2000 Hz and general response. The discriminant analysis technique used to classify participants\' data based on the values of reflectance with chirp stimulus in 1000 and 1600 Hz, achieved a correct classification rate of 60% for participants with Down syndrome. CONCLUSIONS: The findings showed the responses of the middle ear, for different tympanograms in Down syndrome through the wideband reflectance. In this study, children with Down syndrome and normal tympanogram showed wideband reflectance curve similar to the control group. A discriminant analysis with the tympanometric results and reflectance with chirp stimulus at 1600 and 1000 Hz correctly classified 60% of the data for children with Down syndrome
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Efeito da estimulação contralateral nas medidas de reflectância acústica / Effect of contralateral stimulation on acoustic reflectance measurementsTathiany Silva Pichelli 22 November 2013 (has links)
Introdução: A Reflectância acústica é um procedimento introduzido mais recentemente na clínica audiológica, cuja abrangência diagnóstica pode ainda ser explorada. Suas medidas têm sido citadas como uma importante ferramenta na avaliação das afecções da orelha média, sendo um método considerado vantajoso em relação à timpanometria. Tem havido crescente interesse no estudo da estimulação acústica contralateral e seu efeito na ativação da via eferente auditiva. Estudos têm demonstrado que a introdução de estímulo simultâneo na orelha contralateral gera mudanças no padrão de respostas auditivas, tanto em medidas de emissões otoacústicas como em imitância acústica. Desta forma, surgiu o interesse em investigar a ocorrência de mudanças no padrão de resposta da curva de reflectância, quando pesquisada com a aplicação de ruído de banda larga na orelha contralateral. Objetivo: Verificar a influência da estimulação contralateral nas medidas de reflectância acústica da orelha média em adultos jovens. Metodologia: A casuística foi composta por 30 participantes de ambos os gêneros, na faixa etária de 18 a 30 anos. Procedimentos: Inspeção do meato acústico externo; Imitanciometria; Audiometria tonal limiar; Pesquisa do limiar de ruído branco; Pesquisa da Reflectância Acústica em dois passos: (a) foi obtida a curva de reflectância no intervalo de frequência de 200 a 6000 Hz na intensidade de 60dB SPL utilizando-se os estímulos chirp e de tons puros, e (b) o procedimento foi repetido com os mesmos parâmetros e estímulos, com a presença de ruído contralateral simultâneo por meio de fones de inserção a 30 dBNS em relação ao limiar de ruído branco. Resultados: Os resultados apontaram que não existem diferenças quando comparados gêneros. Quando a análise foi realizada separadamente por orelha houve diferenças entre estímulos chirp e de tons puros nas frequências de 1,5 e 2 kHz em orelha direita. Entre as condições de teste e reteste as diferenças estatísticas foram nas frequências de 0,25 e 0,5 kHz em orelha direita para estímulo de tons puros. A análise entre as condições de teste, reteste e teste com ruído contralateral apresentou diferença estatística na frequência de 2 kHz (pvalor 0,011 em teste e 0,002 em reteste) para estímulo chirp em orelha direita. A comparação entre orelhas esquerda e direita identificou diferenças estatísticas nas frequências de 3 e 4 kHz para os dois tipos de estímulos utilizados. Conclusão: Este estudo permite concluir que a ativação da via auditiva eferente por meio da estimulação acústica contralateral com ruído branco produz mudanças nos padrões de respostas da reflectância acústica, aumentando suas respostas e modificando a transferência de energia sonora da orelha média / Introduction: The acoustic reflectance is a procedure introduced more recently in audiology, which diagnostic scope can be further explored. Its measurements have been cited as an important instrument in the evaluation of middle ear affections, as a method considered advantageous in relation to tympanometry. There has been growing interest in the study of contralateral acoustic stimulation and its effect on activation of the auditory efferent pathway. Studies have shown that the introduction of simultaneous stimulation in the contralateral ear generates changes in the pattern of auditory responses in both measures of otoacoustic emissions as in acoustic impedance. Therefore, emerged the interest in investigating the occurrence of changes in the response pattern of the reflectance curve when studied with the application of broadband noise in the contralateral ear. Objective: Investigate the influence of contralateral stimulation on acoustic reflectance measurements of the middle ear in young adults. Methods: The sample consisted of 30 participants of both genders, aged 18-30 years. Procedures: Inspection of the external acoustic meatus; imitanciometry; pure tone audiometry threshold; threshold research of White Noise; acoustics reflectance research in two steps: (a) obtaining of reflectance curve in the frequency range 200-6000 Hz in the intensity of 60dB SPL using chirp stimuli and pure tone, and (b) repeating the procedure with the same parameters and stimuli with contralateral noise simultaneously through insert earphones at 30 dBNS over the white noise threshold. Results: The results presented no difference compared genres. The analysis performed separately by ear presented differences between chirp stimuli and pure tone at frequencies of 1.5 and 2 kHz in the right ear. Between test and retest conditions the statistical differences in frequencies were at frequencies of 0.25 and of 0.5 kHz in the right ear for pure tone. Analysis of the conditions of test, retest and test with contralateral noise presented statistical difference at the frequency of 2 kHz (pvalue on test 0.011 and 0.002 on retest) for chirp stimulus in the right ear. The comparison between left and right ears identified statistical differences at the frequencies of 3 and 4 kHz for the two types of stimuli used. Conclusion: This study shows that the activation of the efferent auditory pathway by contralateral acoustic stimulation with white noise produces changes in response patterns of acoustic reflectance, increasing their responses and modifying the transfer of sound energy from the middle ear
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