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Variantes do gene CD226 associadas com a susceptibilidade ao diabetes mellitus tipo 1 autoimune / CD226 gene variants associated with susceptibility to type 1, immune mediated, diabetes

Mattana, Teresa Cristina Colvara 09 August 2012 (has links)
Recentemente, estudos de Genome Wide Association (GWA) identificaram uma nova região cromossômica, 18q22, como de susceptibilidade ao Diabetes tipo 1 autoimune (DM1A). Nesta região localiza-se o gene CD226, responsável por codificar uma molécula de adesão leucocitária (CD226) envolvida no processo de adesão celular, diferenciação de células T CD4+ virgens, citotoxicidade induzida por células natural killer (NK) e produção de citocinas. Até o momento, apenas o polimorfismo rs763361 A/G foi relacionado ao diabetes autoimune e pouco é conhecido quanto ao envolvimento de outras variantes do CD226, associadas a outras doenças autoimunes, na patogênese do DM1A. Com o objetivo de definir as variantes polimórficas relacionadas à susceptibilidade ao DM1A, às suas características fenotípicas e outras manifestações de autoimunidade, 532 pacientes diabéticos tipo 1A e 594 controles normais foram envolvidos neste estudo. Inicialmente, em um subgrupo de 106 diabéticos e 102 controles, as regiões codificadoras e flanqueadoras do gene CD226, obtidas do DNA genômico de leucócitos do sangue periférico, foram amplificadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase e submetidas à sequenciamento direto. Em uma segunda etapa, os polimorfismos rs763361, rs1788101 e rs727088 foram genotipados pelo ensaio TaqMan nos demais pacientes e controles. Resultados: foram identificadas 12 variantes no gene CD226, sete com frequência acima de 5%. Nenhuma variante nova foi encontrada. A variante rs727088 não estava em equilíbrio de Hardy Weinberg no grupo controle. Os genótipos AA da variante rs763361 e CC do rs727088 foram associados ao risco de DM1A e estavam em desequilíbrio de ligação. O genótipo do haplótipo ACAC, formado pelas variantes de risco, predominou nos pacientes diabéticos. Tanto o genótipo AA do rs763361 como o CC do rs727088 e o genótipo do haplótipo ACAC foram associados com menores valores de peptídeo C em pacientes com até dois anos de duração da doença. Nenhum polimorfismo influiu na presença de autoanticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos. Conclusão: O genótipo AA da variante rs763361 do gene CD226 predispõe ao diabetes autoimune na nossa população, assim como a menores valores de Peptídeo C, contribuindo para a maior agressividade da doença. Dados da variante rs727088 devem ser analisados com cautela devido à falta de equilíbrio de Hardy Weinberg no grupo dos controles / Recently, Genome Wide Association (GWA) studies identified a new locus, 18q22, as a canditate to Type 1 A, or immune mediated diabetes (T1AD) susceptibility. This locus harbors the CD226 gene, responsible for encoding the leukocyte adhesion molecule (CD226) involved in cell adhesion, differentiation of naïve CD4+T cells, cytotoxicity induced by natural killer (NK) cells and cytokine production. Although just one single nucleotide polymorphism (SNP) rs763361 A/G had been related to T1AD, little is known about the involvement of new variants of CD226, implicated in other autoimmune disorders, in the pathogenesis of T1AD. In order to identify polymorphic variants related to T1AD susceptibility and their influences in phenotypic characteristics and other manifestations of autoimmunity, 532 type 1A diabetic patients and 594 health controls were enrolled in this study. Initially, in a subset of 106 diabetics and 102 controls, coding and flanking regions of CD226 gene obtained from genomic DNA extraction were amplified by polymerase chain reaction technique and subjected to direct sequencing. In a second step, the polymorphisms rs763361, rs727088 and rs1788101 were genotyped by TaqMan assay in the remaining patients and controls. Results: 12 variants in CD226 gene, seven of them with frequency above 5 % where identified. We did not found new variants. The variant rs727088 was not in Hardy Weinberg equilibrium in the control group. The genotypes AA (OR=1.45; p=0.005) and CC (OR=1.41; p=0.01) related to rs763361 and rs727088 variants respectively, were associated with risk of T1AD. Both predominated in female (p<0.01). Further, these variants were in linkage disequilibrium. The genotype haplotype ACAC formed by the risk variants was more frequent in patients with diabetes (30.5% x 25.6%; OR=1.42; p=0.014). The AA genotype of rs763361, the CC genotype and ACAC genotype haplotype were associated with lower levels of C-peptide in patients with no more than two years of disease course. The presence of pancreatic and extra-pancreatic autoantibodies was not associated with CD226 SNPs. Conclusion: The AA genotype of rs763361 variant of the gene CD226 predisposes to autoimmune diabetes in our population, as well as to lower levels of C-peptide, contributing to the aggressiveness of the disease. It predominated in female. Data of rs727088 variant should be analyzed with caution due to the lack of Hardy Weinberg equilibrium in the control group
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O iceberg cel?aco: do espectro cl?nico e marcadores sorol?gicos ? histologia em crian?as e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 e s?ndrome de Down

Gomes, Rosane Costa 10 February 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-23T18:22:53Z No. of bitstreams: 1 RosaneCostaGomes_TESE.pdf: 1812437 bytes, checksum: ed42ad498540393ee732944b2914bdfa (MD5) / Approved for entry into archive by Monica Paiva (monicalpaiva@hotmail.com) on 2017-03-23T18:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RosaneCostaGomes_TESE.pdf: 1812437 bytes, checksum: ed42ad498540393ee732944b2914bdfa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-23T18:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RosaneCostaGomes_TESE.pdf: 1812437 bytes, checksum: ed42ad498540393ee732944b2914bdfa (MD5) Previous issue date: 2015-02-10 / Funda??o de Apoio ? Pesquisa no Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN) / Analisaram-se a ocorr?ncia de sintomas gastrointestinais e extraintestinais em crian?as e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e com s?ndrome de Down (SD), sua associa??o a marcadores sorol?gicos e altera??es histopatol?gicas da doen?a cel?aca (DC), representando suas formas cl?nicas no iceberg cel?aco. Realizou-se estudo de corte transversal no per?odo de novembro/2009 a dezembro/2012, em unidade ambulatorial pedi?trica de hospital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que incluiu DM1=111 e SD=77 pacientes. Coletaram-se dados cl?nico-demogr?ficos. Anticorpos IgA antiendom?sio (EmA) e anti-transglutaminase tecidual (anti-tTG) e IgA s?rica foram determinados, assim como anti-tTG/IgG, quando a IgA s?rica foi baixa. Pacientes com anticorpos positivos foram submetidos ? bi?psia de intestino delgado (BID). Classificaram-se as formas da DC segundo crit?rios ESPGHAN-2012 e representadas no iceberg cel?aco. Aplicaram-se os testes qui-quadradode Pearson, Fisher, ?t? de Student e Mann-Witney, com ?p? significante ? 5. Sintomas gastrointestinais ocorreram em 53,7%, extraintestinais em 4,3% e anticorpos foram positivos em 28,2%(n=53). Houve associa??o dos anticorpos com sintomas gastrointestinais, mas n?o com altera??es histopatol?gicas da DC. Dos que realizaram BID (n=40), os achados foram compat?veis com DC em 37,5%, sendo DM1=05/111(4,5%) e SD=10/77(12,9%). Identificaram-se as formas cl?nicas: gastrointestinal (32,5%), silenciosa (5,0%) e potencial (62,5%). A alta ocorr?ncia de sintomas gastrointestinais e sua associa??o a marcadores sugeriu poss?vel influ?ncia destes na sele??o de pacientes com marcadores positivos. No entanto, a falta de associa??o com achados histopatol?gicos da DC revelou a inconsist?ncia dos sintomas para o reconhecimento da doen?a. Apesar da predomin?ncia da forma gastrointestinal nos casos de DC ativa, sua contribui??o no iceberg cel?aco foi menor do que a forma potencial, que determinou sobremaneira a base larga e submersa do iceberg cel?aco nos grupos de risco estudados. / Analisaram-se a ocorr?ncia de sintomas gastrointestinais e extraintestinais em crian?as e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e com s?ndrome de Down (SD), sua associa??o a marcadores sorol?gicos e altera??es histopatol?gicas da doen?a cel?aca (DC), representando suas formas cl?nicas no iceberg cel?aco. Realizou-se estudo de corte transversal no per?odo de novembro/2009 a dezembro/2012, em unidade ambulatorial pedi?trica de hospital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que incluiu DM1=111 e SD=77 pacientes. Coletaram-se dados cl?nico-demogr?ficos. Anticorpos IgA antiendom?sio (EmA) e anti-transglutaminase tecidual (anti-tTG) e IgA s?rica foram determinados, assim como anti-tTG/IgG, quando a IgA s?rica foi baixa. Pacientes com anticorpos positivos foram submetidos ? bi?psia de intestino delgado (BID). Classificaram-se as formas da DC segundo crit?rios ESPGHAN-2012 e representadas no iceberg cel?aco. Aplicaram-se os testes qui-quadradode Pearson, Fisher, ?t? de Student e Mann-Witney, com ?p? significante ? 5. Sintomas gastrointestinais ocorreram em 53,7%, extraintestinais em 4,3% e anticorpos foram positivos em 28,2%(n=53). Houve associa??o dos anticorpos com sintomas gastrointestinais, mas n?o com altera??es histopatol?gicas da DC. Dos que realizaram BID (n=40), os achados foram compat?veis com DC em 37,5%, sendo DM1=05/111(4,5%) e SD=10/77(12,9%). Identificaram-se as formas cl?nicas: gastrointestinal (32,5%), silenciosa (5,0%) e potencial (62,5%). A alta ocorr?ncia de sintomas gastrointestinais e sua associa??o a marcadores sugeriu poss?vel influ?ncia destes na sele??o de pacientes com marcadores positivos. No entanto, a falta de associa??o com achados histopatol?gicos da DC revelou a inconsist?ncia dos sintomas para o reconhecimento da doen?a. Apesar da predomin?ncia da forma gastrointestinal nos casos de DC ativa, sua contribui??o no iceberg cel?aco foi menor do que a forma potencial, que determinou sobremaneira a base larga e submersa do iceberg cel?aco nos grupos de risco estudados.
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Variantes do gene CD226 associadas com a susceptibilidade ao diabetes mellitus tipo 1 autoimune / CD226 gene variants associated with susceptibility to type 1, immune mediated, diabetes

Teresa Cristina Colvara Mattana 09 August 2012 (has links)
Recentemente, estudos de Genome Wide Association (GWA) identificaram uma nova região cromossômica, 18q22, como de susceptibilidade ao Diabetes tipo 1 autoimune (DM1A). Nesta região localiza-se o gene CD226, responsável por codificar uma molécula de adesão leucocitária (CD226) envolvida no processo de adesão celular, diferenciação de células T CD4+ virgens, citotoxicidade induzida por células natural killer (NK) e produção de citocinas. Até o momento, apenas o polimorfismo rs763361 A/G foi relacionado ao diabetes autoimune e pouco é conhecido quanto ao envolvimento de outras variantes do CD226, associadas a outras doenças autoimunes, na patogênese do DM1A. Com o objetivo de definir as variantes polimórficas relacionadas à susceptibilidade ao DM1A, às suas características fenotípicas e outras manifestações de autoimunidade, 532 pacientes diabéticos tipo 1A e 594 controles normais foram envolvidos neste estudo. Inicialmente, em um subgrupo de 106 diabéticos e 102 controles, as regiões codificadoras e flanqueadoras do gene CD226, obtidas do DNA genômico de leucócitos do sangue periférico, foram amplificadas pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase e submetidas à sequenciamento direto. Em uma segunda etapa, os polimorfismos rs763361, rs1788101 e rs727088 foram genotipados pelo ensaio TaqMan nos demais pacientes e controles. Resultados: foram identificadas 12 variantes no gene CD226, sete com frequência acima de 5%. Nenhuma variante nova foi encontrada. A variante rs727088 não estava em equilíbrio de Hardy Weinberg no grupo controle. Os genótipos AA da variante rs763361 e CC do rs727088 foram associados ao risco de DM1A e estavam em desequilíbrio de ligação. O genótipo do haplótipo ACAC, formado pelas variantes de risco, predominou nos pacientes diabéticos. Tanto o genótipo AA do rs763361 como o CC do rs727088 e o genótipo do haplótipo ACAC foram associados com menores valores de peptídeo C em pacientes com até dois anos de duração da doença. Nenhum polimorfismo influiu na presença de autoanticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos. Conclusão: O genótipo AA da variante rs763361 do gene CD226 predispõe ao diabetes autoimune na nossa população, assim como a menores valores de Peptídeo C, contribuindo para a maior agressividade da doença. Dados da variante rs727088 devem ser analisados com cautela devido à falta de equilíbrio de Hardy Weinberg no grupo dos controles / Recently, Genome Wide Association (GWA) studies identified a new locus, 18q22, as a canditate to Type 1 A, or immune mediated diabetes (T1AD) susceptibility. This locus harbors the CD226 gene, responsible for encoding the leukocyte adhesion molecule (CD226) involved in cell adhesion, differentiation of naïve CD4+T cells, cytotoxicity induced by natural killer (NK) cells and cytokine production. Although just one single nucleotide polymorphism (SNP) rs763361 A/G had been related to T1AD, little is known about the involvement of new variants of CD226, implicated in other autoimmune disorders, in the pathogenesis of T1AD. In order to identify polymorphic variants related to T1AD susceptibility and their influences in phenotypic characteristics and other manifestations of autoimmunity, 532 type 1A diabetic patients and 594 health controls were enrolled in this study. Initially, in a subset of 106 diabetics and 102 controls, coding and flanking regions of CD226 gene obtained from genomic DNA extraction were amplified by polymerase chain reaction technique and subjected to direct sequencing. In a second step, the polymorphisms rs763361, rs727088 and rs1788101 were genotyped by TaqMan assay in the remaining patients and controls. Results: 12 variants in CD226 gene, seven of them with frequency above 5 % where identified. We did not found new variants. The variant rs727088 was not in Hardy Weinberg equilibrium in the control group. The genotypes AA (OR=1.45; p=0.005) and CC (OR=1.41; p=0.01) related to rs763361 and rs727088 variants respectively, were associated with risk of T1AD. Both predominated in female (p<0.01). Further, these variants were in linkage disequilibrium. The genotype haplotype ACAC formed by the risk variants was more frequent in patients with diabetes (30.5% x 25.6%; OR=1.42; p=0.014). The AA genotype of rs763361, the CC genotype and ACAC genotype haplotype were associated with lower levels of C-peptide in patients with no more than two years of disease course. The presence of pancreatic and extra-pancreatic autoantibodies was not associated with CD226 SNPs. Conclusion: The AA genotype of rs763361 variant of the gene CD226 predisposes to autoimmune diabetes in our population, as well as to lower levels of C-peptide, contributing to the aggressiveness of the disease. It predominated in female. Data of rs727088 variant should be analyzed with caution due to the lack of Hardy Weinberg equilibrium in the control group
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Qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 assistidos na região metropolitana de Cuiabá-MT / Health-related quality of life of adolescents with type 1 diabetes mellitus assisted in the metropolitan region of Cuiabá-MT

Costa, Luce Marina Freires Correa da 04 September 2014 (has links)
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica com alta prevalência, constituindo um importante problema de saúde pública mundial. O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), em geral, manifesta-se na infância e na adolescência. O DM1 e suas complicações podem afetar as condições de vida dos adolescentes e influenciar sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em adolescentes portadores de DM1 assistidos na região metropolitana de Cuiabá-MT. Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu adolescentes com idade entre 10 e 19 anos, com pelo menos 1 ano de diagnóstico. Os dados foram colhidos por meio da aplicação do Instrumento para Qualidade de Vida de Jovens com Diabetes (IQVJD) e do formulário de dados sociodemográficos, econômicos e clínicos. Os adolescentes também responderam a uma questão específica comparando seu estado de saúde a adolescentes não diabéticos de mesma idade. Resultados: Foram estudados 96 adolescentes, em sua maioria do sexo feminino, de cores branca e parda e com indícios de DM não controlada (81% com hemoglobina glicada - HbA1c - acima de 7%), não obstante este resultado, de modo geral, fizeram uma avaliação compatível com boa qualidade de vida (QV). As medianas e os valores mínimos e máximos dos escores do IQVJD total e seus domínios foram: 35 (17-62) para o domínio \"satisfação\"; 51 (26-73) para o domínio \"impacto\"; 26 (11-44) para o domínio \"preocupações\" e 112 (59-165) para o valor do IQVJD total; 74% avaliaram seu estado de saúde como bom ou excelente. As análises bivariadas mostraram associação significante entre ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público e o tipo de insulina com o domínio satisfação; ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público , estudar em escola pública, ser filho de pais com menor escolaridade com os domínios preocupações e IQVJD total. Os adolescentes mais magros também avaliaram melhor sua QV no domínio \"preocupações\". O tempo de diagnóstico >= 3 anos e a HbA1c acima de 7% se associaram, também, à piora no IQVJD total. Após ajustes pela análise multivariada, mantiveram-se associados à pior qualidade de vida: ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico do DM >= 3 anos e não fazer atividade física no domínio satisfação; ser do sexo feminino, no domínio preocupações; ser assistido por um plano de saúde público, no IQVJD total. Trabalhar além de estudar e não fazer atividade física foram associados à pior avaliação do estado de saúde. Conclusões: A qualidade de vida dos adolescentes foi avaliada como boa de modo geral, entretanto, foram evidentes as especificidades que a reduziram. Ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico de DM1 feito há três ou mais anos, não praticar atividade física, trabalhar além de estudar e ser do sexo feminino foram os principais fatores de risco associados à piora da QV e do estado de saúde dos adolescentes estudados / Introduction : Diabetes mellitus is a chronic disease with high prevalence, constituting an important public health problem worldwide. Diabetes mellitus type 1 ( DM1) , usually manifests in childhood and adolescence. DM1 and its complications can affect the lives of adolescents and influence their quality of life (QoL). Objective: Evaluate the health-related quality of life of adolescents with DM1 who are assisted in the metropolitan region of Cuiaba-Brazil . Methods: A crosssectional study included adolescents aged between 10 and 19 years, with at least 1 year of performed diagnosis. Data were collected through the application of the Instrument for Quality of Life of Young People with Diabetes (DQOLY) and the form of sociodemographic, economic and clinical data.The teenagers also answered a specific question comparing their health status to non diabetic adolescents of the same age. Results: 96 subjects were studied , mostly female and white and brown colors with uncontrolled DM ( 81 % with glycated hemoglobin - HbA1c - up 7 % ), despite this result, in general, they did a analysis compatible with good QoL . The median, minimum and maximum values of total DQOLY scores and its domains were: 35 ( 17-62 ) for the domain \" satisfaction \" ; 51 ( 26-73 ) for the domain \" impact \" ; 26 ( 11-44 ) for the domain \" concerns \" and 112 ( 59-165 ) to the value of total DQOLY ; 74 % reported their health status as good or excellent. The bivariate analysis showed significant association between having lower family income, being assisted by a public health plan and the type of insulin with \"satisfaction\" domain; have lower family income , being assisted by a public health service, study in public school , to be children of lower parental education in the field \"concerns\" and in total DQOLY . The leaner adolescents also rated their QoL better in the domain \"concerns \" . The time of diagnosis greater than or equal to three years and HbA1c above 7 %, also were associated with worsening in total DQOLY. After adjustment by multivariate analysis, remained associated with worse quality of life: be assisted by a public health service, have the diagnosis of DM greater than or equal to three years and not doing physical activity in the field satisfaction; being female in the field concerns; be assisted by a public health plan in total DQOLY. Work besides studying and not doing physical activity were associated with worse health status assessment. Conclusions: The quality of life of adolescents was assessed as good in general, however, the specificities were evident that reduced. Being assisted by a public health service, have a diagnosis of DM1 done for three or more years, not doing physical activities, work besides studying and being female were the main risk factors associated with lower QoL and health status of adolescents studied
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Variantes alélicas no gene da Interleucina 27 subunidade p28(IL-27p28) no diabetes mellitus tipo 1 autoimune / Allelic variants in the Interleukin-27 p28 subunit gene in type 1 diabetes

Santos, Aritania Sousa 18 August 2011 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1A (DM1A), doença autoimune órgão-específica, resulta da destruição seletiva das células pancreáticas produtoras de insulina pela infiltração progressiva de células inflamatórias, particularmente linfócitos T auto-reativos. O DM1A tem etiologia complexa, resultante da interação de fatores ambientais e vários genes, particularmente os do sistema HLA (alelos -DR3 e -DR4). Paralelamente, genes que codificam outros componentes da resposta imune, como as citocinas, também são fortes candidatos à predisposição à autoimunidade. Sabe-se que a intensidade da resposta imunológica tem relação com a ativação e recrutamento de linfócitos T e B, produção de citocinas e autoanticorpos, associados às respostas imunológicas TH1 e TH2. Recentemente, uma nova sub-população de células T, a TH17, de intenso poder inflamatório, tem sido implicada em doenças autoimunes. O desenvolvimento das células TH17 sofre influência da citocina heterodimérica IL-27, composta pelas subunidades p28 e EBI3 (proteína do gene 3 induzida pelo vírus Epstein Barr), expressa predominantemente em macrófagos ou células dendríticas. A IL-27 tem sido associada à doença de Crohn, encefalomielite experimental autoimune e diabetes autoimune em camundongos. O seu bloqueio retarda o aparecimento do diabetes nestes animais. A implicação da IL-27 no DM1A em humanos é pouco conhecida. O presente estudo tem como objetivo pesquisar mutações ou polimorfismos na região 5 proximal e regiões codificadoras do gene da IL-27p28 e sua possível associação com predisposição ao DM1A. Estas regiões foram amplificadas pelo método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e submetido ao seqüenciamento automático e PCR-RFLP (Restriction Fragments Lenght Polymorphisms) utilizando DNA genômico obtido de leucócitos de sangue periférico. A casuística envolveu 614 indivíduos, sendo 318 pacientes portadores de DM1A (idade 19,6 ± 11,2 anos, 129M/189F), caracterizados por apresentarem hiperglicemia e necessidade precoce de insulinoterapia e um grupo controle, com 296 indivíduos saudáveis (idade 30,3±13,2 anos, 131M/165F), com glicemia de jejum e HbA1c normais. Na análise dos resultados do sequenciamento, observamos oito variantes alélicas, seis delas já descritas na literatura. As duas novas variantes alélicas causaram a substituição de uma citosina por uma timina na posição c.-347 C>T na região 5 proximal e a substituição de uma guanina por uma citosina no exon 5, na posição c.498 G>C, levando à mudança do aminoácido, de ácido glutâmico para ácido aspártico no resíduo 166 da seqüência da proteína. A distribuição dos genótipos na população estudada foi consistente com o equilíbrio de Hardy-Weinberg. As freqüências genotípicas e alélicas destas variantes não diferiram entre portadores de DM1 A e controles Não encontramos associação destas variantes com sexo e grupo étnico nos dois grupos e, com idade de diagnóstico do diabetes, presença de auto- anticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos no grupo com DM1A. Não houve diferença na freqüência dos haplótipos estimados entre os pacientes DM1A e grupo controle. Sendo assim, nossos resultados sugerem que variantes alélicas no gene da IL-27p28 não estão implicadas na susceptibilidade ao DM1A na nossa população / Type 1A diabetes mellitus (T1D), an organ-specific autoimmune disease, results from the selective destruction of insulin-producing pancreatic cells by progressive infiltration of inflammatory cells, particularly autoreactive T lymphocytes. The complex etiology of T1D includes the interaction of environmental factors and multiple genes, particularly those of the HLA system (DR3 and DR4 alleles). In parallel, genes encoding other components of the immune response, such as cytokines, are also strong candidates for predisposition to autoimmunity. It is known that the intensity of immune response depends on the activation and recruitment of T and B lymphocytes, production of cytokines and autoantibodies, related to TH1 and TH2 immune responses. Recently, a new subpopulation of T cells exhibiting intense inflammatory activity, the TH17 subset, has been implicated in autoimmune diseases. The development of TH17 cells is influenced by IL-27, a heterodimeric cytokine composed of p28 and EBI3 (Epstein-Barr Virus- induced gene 3 protein) subunits, expressed predominantly in macrophages or dendritic cells. IL-27 has been associated with Crohn\'s disease, experimental autoimmune encephalomyelitis and autoimmune diabetes in mice. IL-27 blockage delays the onset of diabetes in these animals, but the role and involvement of IL-27 in T1D in humans has not yet been reported. The aim of this study was identify mutations or polymorphisms in the coding regions and boundary intron sequences of IL-27p28, including the 5 proximal region, and their possible association with the disease. Those regions were amplified by Polymerase Chain Reaction (PCR) and the polymorphisms determined by automatic sequencing and PCR-RFLP (Restriction Fragment length polymorphisms) The cohort involved 614 individuals - 318 patients with T1D ( 19.6 ± 11.2 years of age, 129M/189F) and 296 control subjects (30.3 ± 13.2 years of age, 131M/165F) with normal fasting glucose. We identified eight allelic variants in the 5 proximal and coding regions of IL- 27p28, six of them already described in database repositories. The two new allelic variants were: the substitution of a cytosine by a thymine at position c.- 347 C>T of the 5 proximal region and the substitution of a guanine by a cytosine in exon 5, at position c.498 G>C, determining a change in the aminoacid sequence of the protein at residue 166 from glutamic acid to aspartic acid. The genotypic frequencies of these variants were in Hardy- Weinberg equilibrium in both groups. The frequency of the alleles and genotypes did not differ between T1D patients and controls. There was no association between IL-27p28 variants with gender or ethnical origin in the population analyzed . Also, no association was found between these variants with age at diagnosis of diabetes nor with the presence of pancreatic and extrapancreatic autoantibodies in T1D patients The frequency of the estimated haplotypes were similar between groups. Our results suggest that allelic variants in the IL-27p28 gene are not involved in susceptibility to T1D in our population
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Qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 assistidos na região metropolitana de Cuiabá-MT / Health-related quality of life of adolescents with type 1 diabetes mellitus assisted in the metropolitan region of Cuiabá-MT

Luce Marina Freires Correa da Costa 04 September 2014 (has links)
Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica com alta prevalência, constituindo um importante problema de saúde pública mundial. O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), em geral, manifesta-se na infância e na adolescência. O DM1 e suas complicações podem afetar as condições de vida dos adolescentes e influenciar sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) em adolescentes portadores de DM1 assistidos na região metropolitana de Cuiabá-MT. Métodos: Foi realizado um estudo transversal que incluiu adolescentes com idade entre 10 e 19 anos, com pelo menos 1 ano de diagnóstico. Os dados foram colhidos por meio da aplicação do Instrumento para Qualidade de Vida de Jovens com Diabetes (IQVJD) e do formulário de dados sociodemográficos, econômicos e clínicos. Os adolescentes também responderam a uma questão específica comparando seu estado de saúde a adolescentes não diabéticos de mesma idade. Resultados: Foram estudados 96 adolescentes, em sua maioria do sexo feminino, de cores branca e parda e com indícios de DM não controlada (81% com hemoglobina glicada - HbA1c - acima de 7%), não obstante este resultado, de modo geral, fizeram uma avaliação compatível com boa qualidade de vida (QV). As medianas e os valores mínimos e máximos dos escores do IQVJD total e seus domínios foram: 35 (17-62) para o domínio \"satisfação\"; 51 (26-73) para o domínio \"impacto\"; 26 (11-44) para o domínio \"preocupações\" e 112 (59-165) para o valor do IQVJD total; 74% avaliaram seu estado de saúde como bom ou excelente. As análises bivariadas mostraram associação significante entre ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público e o tipo de insulina com o domínio satisfação; ter menor renda familiar, ser assistido por um plano de saúde público , estudar em escola pública, ser filho de pais com menor escolaridade com os domínios preocupações e IQVJD total. Os adolescentes mais magros também avaliaram melhor sua QV no domínio \"preocupações\". O tempo de diagnóstico >= 3 anos e a HbA1c acima de 7% se associaram, também, à piora no IQVJD total. Após ajustes pela análise multivariada, mantiveram-se associados à pior qualidade de vida: ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico do DM >= 3 anos e não fazer atividade física no domínio satisfação; ser do sexo feminino, no domínio preocupações; ser assistido por um plano de saúde público, no IQVJD total. Trabalhar além de estudar e não fazer atividade física foram associados à pior avaliação do estado de saúde. Conclusões: A qualidade de vida dos adolescentes foi avaliada como boa de modo geral, entretanto, foram evidentes as especificidades que a reduziram. Ser assistido por um serviço público de saúde, ter o diagnóstico de DM1 feito há três ou mais anos, não praticar atividade física, trabalhar além de estudar e ser do sexo feminino foram os principais fatores de risco associados à piora da QV e do estado de saúde dos adolescentes estudados / Introduction : Diabetes mellitus is a chronic disease with high prevalence, constituting an important public health problem worldwide. Diabetes mellitus type 1 ( DM1) , usually manifests in childhood and adolescence. DM1 and its complications can affect the lives of adolescents and influence their quality of life (QoL). Objective: Evaluate the health-related quality of life of adolescents with DM1 who are assisted in the metropolitan region of Cuiaba-Brazil . Methods: A crosssectional study included adolescents aged between 10 and 19 years, with at least 1 year of performed diagnosis. Data were collected through the application of the Instrument for Quality of Life of Young People with Diabetes (DQOLY) and the form of sociodemographic, economic and clinical data.The teenagers also answered a specific question comparing their health status to non diabetic adolescents of the same age. Results: 96 subjects were studied , mostly female and white and brown colors with uncontrolled DM ( 81 % with glycated hemoglobin - HbA1c - up 7 % ), despite this result, in general, they did a analysis compatible with good QoL . The median, minimum and maximum values of total DQOLY scores and its domains were: 35 ( 17-62 ) for the domain \" satisfaction \" ; 51 ( 26-73 ) for the domain \" impact \" ; 26 ( 11-44 ) for the domain \" concerns \" and 112 ( 59-165 ) to the value of total DQOLY ; 74 % reported their health status as good or excellent. The bivariate analysis showed significant association between having lower family income, being assisted by a public health plan and the type of insulin with \"satisfaction\" domain; have lower family income , being assisted by a public health service, study in public school , to be children of lower parental education in the field \"concerns\" and in total DQOLY . The leaner adolescents also rated their QoL better in the domain \"concerns \" . The time of diagnosis greater than or equal to three years and HbA1c above 7 %, also were associated with worsening in total DQOLY. After adjustment by multivariate analysis, remained associated with worse quality of life: be assisted by a public health service, have the diagnosis of DM greater than or equal to three years and not doing physical activity in the field satisfaction; being female in the field concerns; be assisted by a public health plan in total DQOLY. Work besides studying and not doing physical activity were associated with worse health status assessment. Conclusions: The quality of life of adolescents was assessed as good in general, however, the specificities were evident that reduced. Being assisted by a public health service, have a diagnosis of DM1 done for three or more years, not doing physical activities, work besides studying and being female were the main risk factors associated with lower QoL and health status of adolescents studied
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DIABETES MELLITUS TIPO1: EVOLUÇÃO DA EFICÁCIA ADAPTATIVA E PSICOTERAPIA BREVE OPERACIONALIZADA / DIABETES MELLITUS TYPE1: ADAPTATIVE EFFECTVENESS AND SHORT PSYCHOTERAPY OPERATIONALIZING.

Bechara, Glaucia Margonari 21 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GLAUCIA MARGONARI MACHADO.pdf: 1086448 bytes, checksum: d10a26657c63612155eea15a1b58d0ea (MD5) Previous issue date: 2011-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the adaptive efficiency, before and after an intervention in Brief Psychotherapy Operational in a patient with Diabetes Mellitus type 1. The instruments used were the Preventive Clinical Interview, the Operational Adaptive Diagnostic Scale - EDAO and Brief Psychotherapy Operational - PBO. The design of this research was made by the clinical method combined with descriptive observational method. We conducted a case study of a patient diagnosed with Diabetes Mellitus type 1, who underwent eight diagnostic interviews to obtain the clinical diagnosis and then to twelve sessions of Brief Psychotherapy Operational. After six months of the end of the sessions the patient attended an interview for Follow up. The adaptive diagnosis, after the first interviews was: Adaptation Inefficacy, which were detected in situations-problems to be addressed in the PBO was organized and the planning of this intervention. After completion of the PBO and six months after the patient underwent an interview Follow up, in which the diagnostic classification was: Mild Inefficient Adaptation. We conclude that this case study an evolution in the adaptive diagnosis after the intervention in PBO, showing the importance of customer service in Brief Psychotherapy Operational. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia adaptativa, antes e após intervenção em Psicoterapia Breve Operacionalizada em um paciente portador de Diabetes Mellitus tipo1. Os instrumentos utilizados foram a Entrevista Clínica Preventiva, a Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada EDAO e a Psicoterapia Breve Operacionalizada PBO. O delineamento desta pesquisa se deu pelo método clínico combinado ao método descritivo observacional. Foi realizado um estudo de caso com um paciente diagnosticado com Diabetes Mellitus tipo1, que foi submetido a oito entrevistas diagnósticas para a obtenção do diagnóstico clínico e em seguida a doze sessões de Psicoterapia Breve Operacionalizada. Após seis meses do término das sessões o paciente participou de uma entrevista de Follow up. O diagnóstico adaptativo, após as primeiras entrevistas foi: Adaptação Ineficaz Severa, no qual foram detectadas as situações-problemas a serem abordadas na PBO e foi organizado o planejamento desta intervenção. Finalizada a PBO e após seis meses o paciente foi submetido a uma entrevista de Follow up, no qual a classificação diagnóstica foi: Adaptação Ineficaz Leve. Conclui-se que neste estudo de caso que houve uma evolução no diagnóstico adaptativo após a intervenção em PBO, mostrando a importância do atendimento em Psicoterapia Breve Operacionalizada.
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Variantes alélicas no gene da Interleucina 27 subunidade p28(IL-27p28) no diabetes mellitus tipo 1 autoimune / Allelic variants in the Interleukin-27 p28 subunit gene in type 1 diabetes

Aritania Sousa Santos 18 August 2011 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1A (DM1A), doença autoimune órgão-específica, resulta da destruição seletiva das células pancreáticas produtoras de insulina pela infiltração progressiva de células inflamatórias, particularmente linfócitos T auto-reativos. O DM1A tem etiologia complexa, resultante da interação de fatores ambientais e vários genes, particularmente os do sistema HLA (alelos -DR3 e -DR4). Paralelamente, genes que codificam outros componentes da resposta imune, como as citocinas, também são fortes candidatos à predisposição à autoimunidade. Sabe-se que a intensidade da resposta imunológica tem relação com a ativação e recrutamento de linfócitos T e B, produção de citocinas e autoanticorpos, associados às respostas imunológicas TH1 e TH2. Recentemente, uma nova sub-população de células T, a TH17, de intenso poder inflamatório, tem sido implicada em doenças autoimunes. O desenvolvimento das células TH17 sofre influência da citocina heterodimérica IL-27, composta pelas subunidades p28 e EBI3 (proteína do gene 3 induzida pelo vírus Epstein Barr), expressa predominantemente em macrófagos ou células dendríticas. A IL-27 tem sido associada à doença de Crohn, encefalomielite experimental autoimune e diabetes autoimune em camundongos. O seu bloqueio retarda o aparecimento do diabetes nestes animais. A implicação da IL-27 no DM1A em humanos é pouco conhecida. O presente estudo tem como objetivo pesquisar mutações ou polimorfismos na região 5 proximal e regiões codificadoras do gene da IL-27p28 e sua possível associação com predisposição ao DM1A. Estas regiões foram amplificadas pelo método de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e submetido ao seqüenciamento automático e PCR-RFLP (Restriction Fragments Lenght Polymorphisms) utilizando DNA genômico obtido de leucócitos de sangue periférico. A casuística envolveu 614 indivíduos, sendo 318 pacientes portadores de DM1A (idade 19,6 ± 11,2 anos, 129M/189F), caracterizados por apresentarem hiperglicemia e necessidade precoce de insulinoterapia e um grupo controle, com 296 indivíduos saudáveis (idade 30,3±13,2 anos, 131M/165F), com glicemia de jejum e HbA1c normais. Na análise dos resultados do sequenciamento, observamos oito variantes alélicas, seis delas já descritas na literatura. As duas novas variantes alélicas causaram a substituição de uma citosina por uma timina na posição c.-347 C>T na região 5 proximal e a substituição de uma guanina por uma citosina no exon 5, na posição c.498 G>C, levando à mudança do aminoácido, de ácido glutâmico para ácido aspártico no resíduo 166 da seqüência da proteína. A distribuição dos genótipos na população estudada foi consistente com o equilíbrio de Hardy-Weinberg. As freqüências genotípicas e alélicas destas variantes não diferiram entre portadores de DM1 A e controles Não encontramos associação destas variantes com sexo e grupo étnico nos dois grupos e, com idade de diagnóstico do diabetes, presença de auto- anticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos no grupo com DM1A. Não houve diferença na freqüência dos haplótipos estimados entre os pacientes DM1A e grupo controle. Sendo assim, nossos resultados sugerem que variantes alélicas no gene da IL-27p28 não estão implicadas na susceptibilidade ao DM1A na nossa população / Type 1A diabetes mellitus (T1D), an organ-specific autoimmune disease, results from the selective destruction of insulin-producing pancreatic cells by progressive infiltration of inflammatory cells, particularly autoreactive T lymphocytes. The complex etiology of T1D includes the interaction of environmental factors and multiple genes, particularly those of the HLA system (DR3 and DR4 alleles). In parallel, genes encoding other components of the immune response, such as cytokines, are also strong candidates for predisposition to autoimmunity. It is known that the intensity of immune response depends on the activation and recruitment of T and B lymphocytes, production of cytokines and autoantibodies, related to TH1 and TH2 immune responses. Recently, a new subpopulation of T cells exhibiting intense inflammatory activity, the TH17 subset, has been implicated in autoimmune diseases. The development of TH17 cells is influenced by IL-27, a heterodimeric cytokine composed of p28 and EBI3 (Epstein-Barr Virus- induced gene 3 protein) subunits, expressed predominantly in macrophages or dendritic cells. IL-27 has been associated with Crohn\'s disease, experimental autoimmune encephalomyelitis and autoimmune diabetes in mice. IL-27 blockage delays the onset of diabetes in these animals, but the role and involvement of IL-27 in T1D in humans has not yet been reported. The aim of this study was identify mutations or polymorphisms in the coding regions and boundary intron sequences of IL-27p28, including the 5 proximal region, and their possible association with the disease. Those regions were amplified by Polymerase Chain Reaction (PCR) and the polymorphisms determined by automatic sequencing and PCR-RFLP (Restriction Fragment length polymorphisms) The cohort involved 614 individuals - 318 patients with T1D ( 19.6 ± 11.2 years of age, 129M/189F) and 296 control subjects (30.3 ± 13.2 years of age, 131M/165F) with normal fasting glucose. We identified eight allelic variants in the 5 proximal and coding regions of IL- 27p28, six of them already described in database repositories. The two new allelic variants were: the substitution of a cytosine by a thymine at position c.- 347 C>T of the 5 proximal region and the substitution of a guanine by a cytosine in exon 5, at position c.498 G>C, determining a change in the aminoacid sequence of the protein at residue 166 from glutamic acid to aspartic acid. The genotypic frequencies of these variants were in Hardy- Weinberg equilibrium in both groups. The frequency of the alleles and genotypes did not differ between T1D patients and controls. There was no association between IL-27p28 variants with gender or ethnical origin in the population analyzed . Also, no association was found between these variants with age at diagnosis of diabetes nor with the presence of pancreatic and extrapancreatic autoantibodies in T1D patients The frequency of the estimated haplotypes were similar between groups. Our results suggest that allelic variants in the IL-27p28 gene are not involved in susceptibility to T1D in our population
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Caracterização da insensibilidade ao fator de crescimento insulina-símile tipo 1 em pacientes com defeitos no receptor tipo 1 de IGFs (IGF-1R) / Characterization of an insensitivity to type 1 insulin-like growth factor in patients with defects in the type 1 IGF receptor (IGF-1R)

Leal, Andréa de Castro 13 September 2012 (has links)
Introdução: Crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) apresentam maior risco de permanecerem com baixa estatura na vida adulta. Os fatores de crescimento insulino-símile tipo 1 e 2 (IGF-1 e IGF-2) são os principais fatores endócrinos determinantes do crescimento fetal. A maioria das ações conhecidas destes hormônios é mediada via um receptor tirosina quinase, conhecido como IGF-1R. As mutações inativadoras e deleções do gene do IGF1R em heterozigose vêm sendo relatadas de forma crescente nos últimos 9 anos em pacientes com história de déficit de crescimento pré e pós-natal. Postula-se que pelo menos 2 a 3% das crianças nascidas PIG poderiam apresentar defeitos no IGF1R. O quadro clínico destes pacientes apresenta grande variabilidade quanto à gravidade do retardo de crescimento pré- e pós-natal e aos parâmetros hormonais. Objetivo: Caracterizar in vitro a resistência ao IGF-1 de pacientes com defeitos no IGF1R, identificados em nosso ambulatório. Material e métodos: Desenvolvemos cultura de fibroblastos de 2 controles (C1 e C2) e de 4 pacientes nascidos PIG (SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4) com suspeita de insensibilidade ao IGF-1 por ausência de recuperação do crescimento na vida pós natal. Destes pacientes, um paciente (SGA1) era portador de mutação missense em heterozigose no gene IGF1R (p.Arg511Trp) e os demais apresentavam baixa expressão dos IGF1R em leucócitos periféricos quando avaliados por PCR em tempo real. Um destes pacientes (SGA2) apresentava também a variante alélica p.Gly6Arg do IGF1R em heterozigose, alteração esta encontrada também em controles e familiares sem déficit de crescimento. As ações do IGF-1 foram determinadas por ensaios de proliferação, análise da expressão do IGF-1R e estudos de fosforilação de proteínas da via de sinalização do IGF-1 em fibroblastos (via PI3K). Resultados: As linhagens SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4 proliferaram respectivamente 55%, 66%, 64% e 28% a menos sob estímulo de IGF-1 em relação ás linhagens controles. No estudo da expressão do RNAm do IGF1R por PCR em tempo real, foi observada redução na expressão do IGF1R nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 em relação aos controles, assim como o conteúdo total da proteína IGF-1R. Por outro lado, a linhagem SGA1 mostrou expressão aumentada do IGF1R e no conteúdo da proteína em relação aos controles. Em relação á ativação da via PI3K, todas as linhagens dos pacientes apresentaram menor fosforilação de AKT após estímulo com IGF-1, quando comparadas com as linhagens controles. Conclusão: Demonstramos a presença de insensibilidade parcial ao IGF-1 nas linhagens estudadas. A baixa expressão do IGF1R observada em leucócitos periféricos nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 foi confirmada em fibroblastos tanto em nível de RNAm quanto da sua proteína. Nestas linhagens a insensibilidade ao IGF-1 é secundária a diminuição da expressão deste receptor. Em contraste a na linhagem com a mutação p.Arg511Trp (SGA1) observou-se expressão normal do IGF-1R na superfície celular. Pacientes com alterações no gene IGF1R não apresentam um fenótipo característico que os diferencie de outras crianças nascidas PIG sem alterações neste gene, mostrando a importância dos estudos moleculares neste grupo de pacientes / Small for gestational age (SGA) children are at a greater risk of having a short stature in adulthood. The type 1 and 2 insulin-like growth factors (IGF-1 and IGF-2) are the main endocrine factors determining fetal growth, and most of the known actions of these hormones are mediated via a receptor tyrosine kinase, IGF-1R. Inactivating mutations and deletions of the IGF1R gene in heterozygosis have been reported with increasing frequency in the last 9 years in patients with a history of a failure to thrive pre- and postnatally. It is postulated that at least 2-3% of the children born SGA could be defective for the IGF1R. The clinical presentation of these patients is highly variable with regard to the severity of growth retardation and pre- and post-natal hormonal parameters. Objectives: The goal of this study was to identify the in vitro insensitivity to IGF-1 in patients with defects in IGF1R. Methods: We developed fibroblast cultures from two controls (C1 and C2) and 4 patients born SGA (SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4) with a suspected insensitivity to IGF-1 by the absence of catch-up growth during their postnatal life. Of these patients, one (SGA1) carried a heterozygous missense mutation in the IGF1R gene (p.Arg511Trp), and the others exhibited low expression levels of IGF1R in their peripheral leukocytes, as evaluated using real-time PCR. One of these patients (SGA2) was also heterozygous for the allelic variant p.Gly6Arg of IGF1R, an alteration also found in the controls and family members not displaying growth restriction. The actions of IGF-1 were determined using proliferation assays, an analysis of the expression of IGF- 1R and phosphorylation studies of proteins of the IGF-1 signaling pathway in fibroblasts (via PI3K).Results: The SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts proliferated 55%, 66%, 64% and 28%, respectively, less under the stimulation of IGF-1 compared to the control lines. Using real-time PCR, the IGF1R mRNA expression showed reduced levels of IGF1R in the SGA2, SGA3 and SGA4 cells compared to the controls, and the total IGF-1R protein was also decreased in these cells. Moreover, the SGA1 cells showed increased expression levels of IGF1R mRNA and protein compared to the controls. In relation to the activation of PI3K, all of the cells showed decreased phosphorylation of AKT after the stimulation with IGF-1 compared to the control cells. Conclusion: We demonstrated the presence of a partial insensitivity to IGF-1 in the studied samples. The low expression of IGF1R observed in the peripheral leukocytes in the SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts was confirmed at both the mRNA and protein levels, and the Andréa de Castro Leal Doutorado insensitivity of the cells to IGF-1 is secondary to the decreased expression of the receptor. In contrast, the cells with the mutation p.Arg511Trp (SGA1) displayed normal IGF-1R expression on the cell surface. The patients with alterations in the IGF1R gene do not exhibit a characteristic phenotype that differentiates them from other children born SGA and with no changes in this gene, thus showing the importance of molecular studies for this group of patients
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Caracterização da insensibilidade ao fator de crescimento insulina-símile tipo 1 em pacientes com defeitos no receptor tipo 1 de IGFs (IGF-1R) / Characterization of an insensitivity to type 1 insulin-like growth factor in patients with defects in the type 1 IGF receptor (IGF-1R)

Andréa de Castro Leal 13 September 2012 (has links)
Introdução: Crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG) apresentam maior risco de permanecerem com baixa estatura na vida adulta. Os fatores de crescimento insulino-símile tipo 1 e 2 (IGF-1 e IGF-2) são os principais fatores endócrinos determinantes do crescimento fetal. A maioria das ações conhecidas destes hormônios é mediada via um receptor tirosina quinase, conhecido como IGF-1R. As mutações inativadoras e deleções do gene do IGF1R em heterozigose vêm sendo relatadas de forma crescente nos últimos 9 anos em pacientes com história de déficit de crescimento pré e pós-natal. Postula-se que pelo menos 2 a 3% das crianças nascidas PIG poderiam apresentar defeitos no IGF1R. O quadro clínico destes pacientes apresenta grande variabilidade quanto à gravidade do retardo de crescimento pré- e pós-natal e aos parâmetros hormonais. Objetivo: Caracterizar in vitro a resistência ao IGF-1 de pacientes com defeitos no IGF1R, identificados em nosso ambulatório. Material e métodos: Desenvolvemos cultura de fibroblastos de 2 controles (C1 e C2) e de 4 pacientes nascidos PIG (SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4) com suspeita de insensibilidade ao IGF-1 por ausência de recuperação do crescimento na vida pós natal. Destes pacientes, um paciente (SGA1) era portador de mutação missense em heterozigose no gene IGF1R (p.Arg511Trp) e os demais apresentavam baixa expressão dos IGF1R em leucócitos periféricos quando avaliados por PCR em tempo real. Um destes pacientes (SGA2) apresentava também a variante alélica p.Gly6Arg do IGF1R em heterozigose, alteração esta encontrada também em controles e familiares sem déficit de crescimento. As ações do IGF-1 foram determinadas por ensaios de proliferação, análise da expressão do IGF-1R e estudos de fosforilação de proteínas da via de sinalização do IGF-1 em fibroblastos (via PI3K). Resultados: As linhagens SGA1, SGA2, SGA3 e SGA4 proliferaram respectivamente 55%, 66%, 64% e 28% a menos sob estímulo de IGF-1 em relação ás linhagens controles. No estudo da expressão do RNAm do IGF1R por PCR em tempo real, foi observada redução na expressão do IGF1R nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 em relação aos controles, assim como o conteúdo total da proteína IGF-1R. Por outro lado, a linhagem SGA1 mostrou expressão aumentada do IGF1R e no conteúdo da proteína em relação aos controles. Em relação á ativação da via PI3K, todas as linhagens dos pacientes apresentaram menor fosforilação de AKT após estímulo com IGF-1, quando comparadas com as linhagens controles. Conclusão: Demonstramos a presença de insensibilidade parcial ao IGF-1 nas linhagens estudadas. A baixa expressão do IGF1R observada em leucócitos periféricos nas linhagens SGA2, SGA3 e SGA4 foi confirmada em fibroblastos tanto em nível de RNAm quanto da sua proteína. Nestas linhagens a insensibilidade ao IGF-1 é secundária a diminuição da expressão deste receptor. Em contraste a na linhagem com a mutação p.Arg511Trp (SGA1) observou-se expressão normal do IGF-1R na superfície celular. Pacientes com alterações no gene IGF1R não apresentam um fenótipo característico que os diferencie de outras crianças nascidas PIG sem alterações neste gene, mostrando a importância dos estudos moleculares neste grupo de pacientes / Small for gestational age (SGA) children are at a greater risk of having a short stature in adulthood. The type 1 and 2 insulin-like growth factors (IGF-1 and IGF-2) are the main endocrine factors determining fetal growth, and most of the known actions of these hormones are mediated via a receptor tyrosine kinase, IGF-1R. Inactivating mutations and deletions of the IGF1R gene in heterozygosis have been reported with increasing frequency in the last 9 years in patients with a history of a failure to thrive pre- and postnatally. It is postulated that at least 2-3% of the children born SGA could be defective for the IGF1R. The clinical presentation of these patients is highly variable with regard to the severity of growth retardation and pre- and post-natal hormonal parameters. Objectives: The goal of this study was to identify the in vitro insensitivity to IGF-1 in patients with defects in IGF1R. Methods: We developed fibroblast cultures from two controls (C1 and C2) and 4 patients born SGA (SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4) with a suspected insensitivity to IGF-1 by the absence of catch-up growth during their postnatal life. Of these patients, one (SGA1) carried a heterozygous missense mutation in the IGF1R gene (p.Arg511Trp), and the others exhibited low expression levels of IGF1R in their peripheral leukocytes, as evaluated using real-time PCR. One of these patients (SGA2) was also heterozygous for the allelic variant p.Gly6Arg of IGF1R, an alteration also found in the controls and family members not displaying growth restriction. The actions of IGF-1 were determined using proliferation assays, an analysis of the expression of IGF- 1R and phosphorylation studies of proteins of the IGF-1 signaling pathway in fibroblasts (via PI3K).Results: The SGA1, SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts proliferated 55%, 66%, 64% and 28%, respectively, less under the stimulation of IGF-1 compared to the control lines. Using real-time PCR, the IGF1R mRNA expression showed reduced levels of IGF1R in the SGA2, SGA3 and SGA4 cells compared to the controls, and the total IGF-1R protein was also decreased in these cells. Moreover, the SGA1 cells showed increased expression levels of IGF1R mRNA and protein compared to the controls. In relation to the activation of PI3K, all of the cells showed decreased phosphorylation of AKT after the stimulation with IGF-1 compared to the control cells. Conclusion: We demonstrated the presence of a partial insensitivity to IGF-1 in the studied samples. The low expression of IGF1R observed in the peripheral leukocytes in the SGA2, SGA3 and SGA4 fibroblasts was confirmed at both the mRNA and protein levels, and the Andréa de Castro Leal Doutorado insensitivity of the cells to IGF-1 is secondary to the decreased expression of the receptor. In contrast, the cells with the mutation p.Arg511Trp (SGA1) displayed normal IGF-1R expression on the cell surface. The patients with alterations in the IGF1R gene do not exhibit a characteristic phenotype that differentiates them from other children born SGA and with no changes in this gene, thus showing the importance of molecular studies for this group of patients

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