• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 7
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Estudos farmacológicos preliminares com a peçonha obtida dos nematocistos de Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa) / Preliminary pharmacological studies with the venom obtained from nematocysts of Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa)

Ramos, Bruno Cesar Ribeiro 25 February 2010 (has links)
Muitas interações entre organismos são mediadas pela liberação de substâncias biologicamente ativas. Nos Cnidários esse tipo de interação é ainda mais marcante devido a organelas características do grupo, denominadas nematocistos. Usados tanto na captura de alimento quanto para defesa do organismo, os nematocistos contêm toxinas com ações que variam de moderadas até potencialmente fatais em humanos, o que torna importante o estudo desse grupo sob ponto de vista toxinológico. As classes Anthozoa, Cubozoa e Scyphozoa têm sido extensivamente estudas sob esse ponto de vista durante décadas, porém a classe Hydrozoa, embora não menos importante, ainda carece de estudos. Os poucos trabalhos realizados com membros desse grupo se restringem a algumas espécies de hidras, caravelas (Physalia) e hidrocorais (Millepora). A espécie Macrorhynchia philippina é composta por hidróides coloniais bentônicos que podem ser encontrados ao longo de todo o Canal de São Sebastião-SP. Ela é responsável por diversos acidentes com banhistas e mergulhadores que esbarram em suas colônias, desencadeando uma sensação de dor bastante forte, aguda e localizada que persiste por alguns segundos. Contudo, este contato não leva a lesões graves ou inflamação local como as peçonhas de membros das demais classes. Embora sejam organismos comuns e farmacologicamente interessantes, não existe nenhum estudo do ponto de vista toxinológico com esta espécie. Assim, nesse trabalho, investigamos os hidróides da espécie M.philippina, além de caracterizar as toxinas obtidas de seus nematocistos. Para essa análise utilizamos dois métodos de obtenção de peçonha: a homogeneização, que consiste na maceração de fragmentos da colônia (extrato total), e a estimulação elétrica, da qual se obtém a peçonha diretamente dos nematocistos (peçonha bruta). Esses dois métodos foram submetidos a três testes farmacológicos na tentativa de se evidenciar a presença de toxinas como, citolisinas, neurotoxinas e citotoxinas. A comparação entre os dois métodos mostrou uma paradoxal diferença. Apenas o extrato total provocou efeitos positivos nos testes indicando a perda de atividade ou mesmo a ausência de toxinas que provoquem esses efeitos na peçonha bruta. A observação desses dados, somados aos relatos de dor registrados pelo contado dessa espécie com seres humanos, nos levou a submeter a peçonha bruta a mais três testes, que evidenciariam desta vez a existência de toxinas envolvidas em processos de inflamação e indução de dor. Os resultados obtidos em todos os testes sugerem a existência de uma toxina de origem não nematocística responsável pelos efeitos citolíticos e neurotóxicos observados. Assim como a existência de toxinas presentes nos nematocistos envolvidas em processos de inflamação e indução de dor. / Many interactions between animals are made by the release of bioactive substances. In Cnidarian, these interactions are greatly expressed by characteristic organelles of this group named nematocysts. Using it for prey capture or defense against predators, the nematocysts have a toxic cocktail with actions that can be moderate or potentially fatal to humans. This fact makes the studies involving these animals a very important subject. The Classes Anthozoa, Cubozoa e Scyphozoa have been studied, under this point of view, for decades. However, the Hydrozoa class, even though no less important, still need a similar approach. The few works that had been made with the members of this group include only a limited number of species of hydra, Man-of-War (Physalia) and firecorals (Millepora). The species Macrorhynchia philippina are composed by bentonic colonial hydroids. They are found along the entire São Sebastião-SP channel, being responsible for injuries to divers and bathers that entry in contact with their colony. The pain evoked from its contact is very strong, acute and pointed, that lasts for a few seconds. Nevertheless, its contact does not lead to serious injury or local inflammatory edemas like those produced by animals belonging to other classes. Even though being a species of pharmacological interest, there is no toxinological study made with these animals. In this work, we investigated the hydroids from M. philippina species trying to characterize the effects of the venom obtained from its nematocysts. In order to perform this task two methods of extraction had been used: the homogenization, that consists in the maceration of fragments of the colony (total extract), and the electrical stimulation, from which we can obtain the venom produced directly by the nematocists (crude venom). These two methods were performed using three pharmacological tests in order to try to prove the existence of toxins like, cytolysins, neurotoxins and cytotoxins. The comparison between the two methods shows a paradoxal difference. Only the total extract evoked positive effects, showing a loss of activity or even the absence of the toxins that evoke these effects in crude venom. These observation, in addition with the reports of acute pain due to the contact with this specie in humans, lead us to submit the crude venom to three more new tests, that would expose the existence of toxins that are involved in pain and inflammatory mechanisms. Our results suggest the existence of a toxin from non-nematocysts tissues, responsible for the cytolytic and neurotoxic effects observed, and a toxin in nematocysts that act in inflammatory mechanism and pain induced processes.
2

Estudos farmacológicos preliminares com a peçonha obtida dos nematocistos de Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa) / Preliminary pharmacological studies with the venom obtained from nematocysts of Macrorhynchia philippina (Cnidaria, Hydrozoa)

Bruno Cesar Ribeiro Ramos 25 February 2010 (has links)
Muitas interações entre organismos são mediadas pela liberação de substâncias biologicamente ativas. Nos Cnidários esse tipo de interação é ainda mais marcante devido a organelas características do grupo, denominadas nematocistos. Usados tanto na captura de alimento quanto para defesa do organismo, os nematocistos contêm toxinas com ações que variam de moderadas até potencialmente fatais em humanos, o que torna importante o estudo desse grupo sob ponto de vista toxinológico. As classes Anthozoa, Cubozoa e Scyphozoa têm sido extensivamente estudas sob esse ponto de vista durante décadas, porém a classe Hydrozoa, embora não menos importante, ainda carece de estudos. Os poucos trabalhos realizados com membros desse grupo se restringem a algumas espécies de hidras, caravelas (Physalia) e hidrocorais (Millepora). A espécie Macrorhynchia philippina é composta por hidróides coloniais bentônicos que podem ser encontrados ao longo de todo o Canal de São Sebastião-SP. Ela é responsável por diversos acidentes com banhistas e mergulhadores que esbarram em suas colônias, desencadeando uma sensação de dor bastante forte, aguda e localizada que persiste por alguns segundos. Contudo, este contato não leva a lesões graves ou inflamação local como as peçonhas de membros das demais classes. Embora sejam organismos comuns e farmacologicamente interessantes, não existe nenhum estudo do ponto de vista toxinológico com esta espécie. Assim, nesse trabalho, investigamos os hidróides da espécie M.philippina, além de caracterizar as toxinas obtidas de seus nematocistos. Para essa análise utilizamos dois métodos de obtenção de peçonha: a homogeneização, que consiste na maceração de fragmentos da colônia (extrato total), e a estimulação elétrica, da qual se obtém a peçonha diretamente dos nematocistos (peçonha bruta). Esses dois métodos foram submetidos a três testes farmacológicos na tentativa de se evidenciar a presença de toxinas como, citolisinas, neurotoxinas e citotoxinas. A comparação entre os dois métodos mostrou uma paradoxal diferença. Apenas o extrato total provocou efeitos positivos nos testes indicando a perda de atividade ou mesmo a ausência de toxinas que provoquem esses efeitos na peçonha bruta. A observação desses dados, somados aos relatos de dor registrados pelo contado dessa espécie com seres humanos, nos levou a submeter a peçonha bruta a mais três testes, que evidenciariam desta vez a existência de toxinas envolvidas em processos de inflamação e indução de dor. Os resultados obtidos em todos os testes sugerem a existência de uma toxina de origem não nematocística responsável pelos efeitos citolíticos e neurotóxicos observados. Assim como a existência de toxinas presentes nos nematocistos envolvidas em processos de inflamação e indução de dor. / Many interactions between animals are made by the release of bioactive substances. In Cnidarian, these interactions are greatly expressed by characteristic organelles of this group named nematocysts. Using it for prey capture or defense against predators, the nematocysts have a toxic cocktail with actions that can be moderate or potentially fatal to humans. This fact makes the studies involving these animals a very important subject. The Classes Anthozoa, Cubozoa e Scyphozoa have been studied, under this point of view, for decades. However, the Hydrozoa class, even though no less important, still need a similar approach. The few works that had been made with the members of this group include only a limited number of species of hydra, Man-of-War (Physalia) and firecorals (Millepora). The species Macrorhynchia philippina are composed by bentonic colonial hydroids. They are found along the entire São Sebastião-SP channel, being responsible for injuries to divers and bathers that entry in contact with their colony. The pain evoked from its contact is very strong, acute and pointed, that lasts for a few seconds. Nevertheless, its contact does not lead to serious injury or local inflammatory edemas like those produced by animals belonging to other classes. Even though being a species of pharmacological interest, there is no toxinological study made with these animals. In this work, we investigated the hydroids from M. philippina species trying to characterize the effects of the venom obtained from its nematocysts. In order to perform this task two methods of extraction had been used: the homogenization, that consists in the maceration of fragments of the colony (total extract), and the electrical stimulation, from which we can obtain the venom produced directly by the nematocists (crude venom). These two methods were performed using three pharmacological tests in order to try to prove the existence of toxins like, cytolysins, neurotoxins and cytotoxins. The comparison between the two methods shows a paradoxal difference. Only the total extract evoked positive effects, showing a loss of activity or even the absence of the toxins that evoke these effects in crude venom. These observation, in addition with the reports of acute pain due to the contact with this specie in humans, lead us to submit the crude venom to three more new tests, that would expose the existence of toxins that are involved in pain and inflammatory mechanisms. Our results suggest the existence of a toxin from non-nematocysts tissues, responsible for the cytolytic and neurotoxic effects observed, and a toxin in nematocysts that act in inflammatory mechanism and pain induced processes.
3

Biologia, morfologia e bioquímica de veneno da formiga lava-pés Solenopsis saevissima Smith (Insecta, Hymenoptera, Formicidae)

Fox, Eduardo Gonçalves Paterson [UNESP] 25 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-25Bitstream added on 2014-06-13T20:26:46Z : No. of bitstreams: 1 fox_egp_dr_rcla.pdf: 11908045 bytes, checksum: 51950c150a0c19f5015ed7839fd628c3 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A formiga lava-pés Solenopsis saevissima Smith está entre os insetos que mais causam acidentes no Brasil, e é uma espécie pouco estudada. A presente série de investigações tenta suprir um pouco da necessidade de estudos com esta importante espécie no Brasil. Primeiramente são relatados detalhes da biologia de S. saevissima em comparação com outras espécies de formigas lava-pés: pela primeira vez é mostrada uma lista de artrópodes associados a estes formigueiros no Brasil, incluindo uma série de novos táxons, dos quais um é aqui descrito; as larvas desta espécie são descritas e comparadas com o que se sabe sobre as larvas de outras lava-pés, sendo visto que as semelhanças encontradas são extensas demais para permitir a utilização de caracteres larvais para filogenia e taxonomia em nível de espécie. Ainda na morfologia, são apresentados resultados de análise ultraestrutural do aparato de veneno por meio de microscopia ótica e eletrônica, onde é mostrado que as diferentes regiões do órgão apresentam especializações para a produção de cada um dos compostos do veneno. A composição do veneno desta espécie foi analisada pela primeira vez, onde verificou-se que acima de 90% do veneno de S. saevissima é composto de isômeros cis e tras de um mesmo alcalóide piperidinico oleoso, sendo o restante uma solução aquosa de toxinas protéicas, incluindo neurotoxinas, fosfolipases, e alérgenos. De uma forma geral, o veneno de S. saevissima tem uma diversidade menor de compostos que o de Solenopsis invicta, podendo figurar entre os motivos que explicam porque a espécie S. invicta é uma espécie invasora e S. saevissima não. São apresentados pela primeira vez evidências químicas da existência de espécies crítpticas dentro de S. saevissima. Tomados em conjunto, os resultados suprem um pouco da carência de estudos com as formigas lava-pés... / The fire ant Solenopsis saevissima Smith is one of the insects most frequently involved in accidents in Brazil, yet being a poorly studied species. The series of studies presented here aimed at filling some of this gap in knowledge about this common and important ant species. Some aspects of the field biology of S. saevissima are shown in comparison with other fire ants: a unique list of associated arthropods collected from field inspections in Southern Brazil is given, which includes several new taxa, one of which is herein described for the first time. The larvae of S. saevissima are described for the first time and compared with larvae from close species, culminating with the demonstration that larval characters within this group cannot be feasibly employed in species-level phylogenetic and taxonomic analyses. In terms of internal anatomy, a detailed ultrastructural description of the venom apparatus of S. saevissima is given, wherein special emphasis was given to the particular organisation of each region of the apparatus, suggesting there are specialised areas for the production of each venom compound. The venom of this species was subject of biochemical analyses for the first time, generally illustrating that the venom of S. saevissima is >90% made of a simple mixture of cis- and trasundecil- pyperidinic alkaloids, being the remainder an aqueous solution of toxic proteins, comprising neurotoxins, and traces of phospholipases and allergens. The venom of S. saevissima proved being less diverse in toxins than the venom of Solenopsis invicta, possibly explaining why S. invicta is a successful invasive species while S. saevissima apparently is not. Moreover, herein is included the first record of intraspecific variation in the nature of venom alkaloids, providing biochemical evidence for the existence of cryptic species in S. saevissima. Taken together, the obtained... (Complete abstract click electronic access below)
4

Clonagem, expressão e estudo de alguns cDNAs codificando proteínas estruturalmente relacionadas às alfa neurotoxinas da glândula de veneno da cobra coral Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae). / Cloning, expression and study of some cDNAs codifying proteins structurally related to the alpha neurotoxins of the venom gland from coral snake Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae).

Silva, Alvaro Rossan de Brandão Prieto da 28 January 2002 (has links)
De uma biblioteca de cDNA da glândula de veneno da cobra coral brasileira Micrurus corallinus foi isolada uma seqüência denominada NXH8. Esta seqüência de cDNA apresenta similaridade estrutural com a família de toxinas de serpentes em 'três dígitos' ricas em pontes dissulfeto. A subclasse melhor conhecida nesta família, são as alfa neurotoxinas. Uma outra seqüência distinta, denominada NXH1 e suas isoformas NXH3 e NXH7, foram isoladas anteriormente. Pertencem à mesma família de toxinas e estão presentes na mesma biblioteca. Alguns resultados da caracterização de NXH1, são utilizados neste estudo, em comparação com NXH8. Algumas características estruturais tornam a seqüência NXH8 diferente da classe usual das alfa neurotoxinas, vindo a constituir possivelmente uma nova subclasse da família. A proteína NXH8 foi expressa em diversos vetores de expressão em Escherichia coli. A proteína recombinante, expressa pelo vetor pRSET C - NXH8 foi utilizada para imunizar camundongos. O soro contra NXH8, assim como o soro anti - elapídico do Instituto Butantan, reconhece a toxina recombinante em ELISA e Western blot. O soro anti - NXH8 detecta apenas uma banda do veneno de M. corallinus em Western blot, mas apresenta reatividade cruzada com componentes do veneno de alguns elapídeos neotropicais e do velho mundo. Em contraste, dados anteriores demonstraram que o soro anti - NXH1 é específico para um componente único do veneno de M. corallinus. O veneno de M. corallinus tem alfa neurotoxinas que bloqueiam o receptor pós - sináptico nicotínico de acetilcolina nas membranas do músculo esquelético de ratos. O soro anti - NXH8 é capaz de impedir a ligação de componentes do veneno bruto a esses receptores. Já o soro contra NXH1 não apresenta a mesma capacidade inibitória. Isto indica que NXH8 tem afinidade pelo receptor nicotínico muscular de acetilcolina, ou que NXH8 compartilha de um epítopo neutralizante presente também nas alfa neurotoxinas do veneno da cobra coral M. corallinus. / A cDNA sequence encoding a putative new toxin, NXH8, was isolated from the cDNA library constructed from the venom gland of the Brazilian coral snake, Micrurus corallinus. This sequence shows a structural similarity with the snake toxin family known as 'three-fingered' toxins, a family of toxins with approximately 60 to 70 amino acids and usually 4 to 5 disulfide bonds. Irrespective of whether these proteins are functionally different, their amino acid sequences can be readily aligned, using 8 half-cystines as conserved elements, suggesting the presence of common structural features. The best known subclass of three-finger-type toxins are the curaremimetic toxins, also called alpha-neurotoxins, found in most venoms from Elapid and Sea snakes. Another toxin with a distinct sequence, known as NXH1 and its isoforms NXH3 and NXH7 had been previously isolated. They belong to the same family of toxins and were characterized from the same cDNA library. In the present study, a comparative biochemical, pharmacological and structural analyses of NXH1 and NXH8 were described. Few structural characteristics of NXH8 seem to indicate that it differs from the usual class of alpha – neurotoxins, belonging, possibly, to a new subclass of 'three-finger' toxins. The NXH8 protein was expressed in various E. coli expression vectors and the resulted recombinant toxin from pRSETC-NXH8 plasmid was used as a "toxoid" for mice immunization. The anti - NXH8 sera, as well as the anti – elapid sera from the Butantan Institute, recognized the recombinant toxin by both ELISA and Western blot assays. In contrast to the claim that anti - NXH1 sera is specific to one component of M. corallinus’s venom, the anti – NXH8 sera show cross reactivity to venom of some Neotropical and Old World elapids. The M. corallinus's venom contains alpha – toxins, which inhibit post-synaptic nicotinic acetylcholine receptor of neonatal rat skeletal muscle membrane. The anti - NXH8 serum was capable of blocking the binding of the components of the crude venom to these receptors. In contrast, the anti – NXH1 serum did not show this inhibitory effect. This indicates that either NXH8 presents affinity for muscular nicotinic acetylcholine receptor or it shares a neutralizing epitope also present in M. corallinus’s alpha – neurotoxins.
5

Clonagem, expressão e estudo de alguns cDNAs codificando proteínas estruturalmente relacionadas às alfa neurotoxinas da glândula de veneno da cobra coral Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae). / Cloning, expression and study of some cDNAs codifying proteins structurally related to the alpha neurotoxins of the venom gland from coral snake Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae).

Alvaro Rossan de Brandão Prieto da Silva 28 January 2002 (has links)
De uma biblioteca de cDNA da glândula de veneno da cobra coral brasileira Micrurus corallinus foi isolada uma seqüência denominada NXH8. Esta seqüência de cDNA apresenta similaridade estrutural com a família de toxinas de serpentes em 'três dígitos' ricas em pontes dissulfeto. A subclasse melhor conhecida nesta família, são as alfa neurotoxinas. Uma outra seqüência distinta, denominada NXH1 e suas isoformas NXH3 e NXH7, foram isoladas anteriormente. Pertencem à mesma família de toxinas e estão presentes na mesma biblioteca. Alguns resultados da caracterização de NXH1, são utilizados neste estudo, em comparação com NXH8. Algumas características estruturais tornam a seqüência NXH8 diferente da classe usual das alfa neurotoxinas, vindo a constituir possivelmente uma nova subclasse da família. A proteína NXH8 foi expressa em diversos vetores de expressão em Escherichia coli. A proteína recombinante, expressa pelo vetor pRSET C - NXH8 foi utilizada para imunizar camundongos. O soro contra NXH8, assim como o soro anti - elapídico do Instituto Butantan, reconhece a toxina recombinante em ELISA e Western blot. O soro anti - NXH8 detecta apenas uma banda do veneno de M. corallinus em Western blot, mas apresenta reatividade cruzada com componentes do veneno de alguns elapídeos neotropicais e do velho mundo. Em contraste, dados anteriores demonstraram que o soro anti - NXH1 é específico para um componente único do veneno de M. corallinus. O veneno de M. corallinus tem alfa neurotoxinas que bloqueiam o receptor pós - sináptico nicotínico de acetilcolina nas membranas do músculo esquelético de ratos. O soro anti - NXH8 é capaz de impedir a ligação de componentes do veneno bruto a esses receptores. Já o soro contra NXH1 não apresenta a mesma capacidade inibitória. Isto indica que NXH8 tem afinidade pelo receptor nicotínico muscular de acetilcolina, ou que NXH8 compartilha de um epítopo neutralizante presente também nas alfa neurotoxinas do veneno da cobra coral M. corallinus. / A cDNA sequence encoding a putative new toxin, NXH8, was isolated from the cDNA library constructed from the venom gland of the Brazilian coral snake, Micrurus corallinus. This sequence shows a structural similarity with the snake toxin family known as 'three-fingered' toxins, a family of toxins with approximately 60 to 70 amino acids and usually 4 to 5 disulfide bonds. Irrespective of whether these proteins are functionally different, their amino acid sequences can be readily aligned, using 8 half-cystines as conserved elements, suggesting the presence of common structural features. The best known subclass of three-finger-type toxins are the curaremimetic toxins, also called alpha-neurotoxins, found in most venoms from Elapid and Sea snakes. Another toxin with a distinct sequence, known as NXH1 and its isoforms NXH3 and NXH7 had been previously isolated. They belong to the same family of toxins and were characterized from the same cDNA library. In the present study, a comparative biochemical, pharmacological and structural analyses of NXH1 and NXH8 were described. Few structural characteristics of NXH8 seem to indicate that it differs from the usual class of alpha – neurotoxins, belonging, possibly, to a new subclass of 'three-finger' toxins. The NXH8 protein was expressed in various E. coli expression vectors and the resulted recombinant toxin from pRSETC-NXH8 plasmid was used as a "toxoid" for mice immunization. The anti - NXH8 sera, as well as the anti – elapid sera from the Butantan Institute, recognized the recombinant toxin by both ELISA and Western blot assays. In contrast to the claim that anti - NXH1 sera is specific to one component of M. corallinus’s venom, the anti – NXH8 sera show cross reactivity to venom of some Neotropical and Old World elapids. The M. corallinus's venom contains alpha – toxins, which inhibit post-synaptic nicotinic acetylcholine receptor of neonatal rat skeletal muscle membrane. The anti - NXH8 serum was capable of blocking the binding of the components of the crude venom to these receptors. In contrast, the anti – NXH1 serum did not show this inhibitory effect. This indicates that either NXH8 presents affinity for muscular nicotinic acetylcholine receptor or it shares a neutralizing epitope also present in M. corallinus’s alpha – neurotoxins.
6

Clonagem, identificação e análise de genes de peptídeos tóxicos da cascavel sul americana, Crotalus durissus terrificus. Implicações evolutivas e funcionais / Cloning, identification and analysis of genes toxic peptides of the South American rattlesnake, Crotalus durissus terrificus. Evolutionary and functional implications

Baptista, Gandhi Rádis 19 February 2002 (has links)
O veneno de animais contém um arsenal de toxinas que desencadeia respostas fisiológicas e bioquímicas específicas. A crotamina, um peptídio catiônico (4,4 kDa, pI 9,5), é um dos componentes mais abundantes do veneno de cascavel Sul Arrericana (Crotalus durissus terrificus). No Brasil, há populações de C. d. terrificus que expressam ou não a crotamina no veneno. Em um único espécime de C. d. terrificus crotamina-positivo, foram isolados cDNAs precursores de duas isoformas de crotamina, dentre as quais a crotamina lle-19, presente somente no veneno de C.d. ruruima. Análise por Northern blot de RNA total e mensageiro de glândulas de C.d. terrificus crotamina-positivo e -negativo, indica que a expressão é defectiva em espécimes de cascavel crotamina-negativo. O gene da crotamina (Crt-pl) foi isolado e possui três exons interrompidos por dois introns de diferentes fases e tamanhos. O exon I codifica a totalidade do peptídio sinal; o exon II codifica os três resíduos carboxi-terminais do peptídio sinal, bem como a maior parte da toxina madura; o terceiro exon codifica os resíduos terminais da toxina. Tentativa de identificar o pseudogene da crotamina, que indicaria a ausência de transcritos na glânlula de veneno, permitiu isolar um gene parálogo ao da crotamina, isto é o gene crotasin (Cts-p2). Esse gene apresenta a mesma organização estrutural do gene da crotamina, contudo, o intron I é cerca de 800 pares de base mais longo e o exon II é hipermutado. Esse gene é expresso em diferentes tecidos de cascavel, majoritariamente no pâncreas, mas insignificantemente nas glândulas de veneno. Surpreendentemente, esse gene é também detectado no genoma de C. d. terrificus crotamina-positivo, sugerindo que o gene de crotamina é o produto de uma duplicação gênica, bem como da evolução acelerada que operou restritivamente ao exon II. Buscando as funções do produto desse gene nos tecidos de cascavel, por alinhamento de domínios protéicos e outras famílias de peptídios de vertebrados, duas categorias foram encontradas: peptídios catiônicos antibióticos (β-defensinas) e domínios ricos em cisteína de receptores de fator de crescimento. Testes antibióticos indicam que o crotasin, a crotamina e oligopeptídios derivados sintéticos possuem certa atividade microbicida seletiva. Por outro lado, ensaios com células-tronco embrionárias de camundongo e crotamina de veneno mostram que a crotamina é citotóxica em concentrações milimolares, mas induz a diferenciação dos corpos embrionários, em concentrações micromolares. Esses achados demonstram a multi-funcionalidade de peptídios catiônicos, com três pontes de cisteína precisamente arranjadas, é decorrente da versatilidade dos domínios protéicos anfipáticos, que permitem interação com a membrana plasmática, modulando canais iônicos e receptores celulares. / Abstract not available.
7

Clonagem, identificação e análise de genes de peptídeos tóxicos da cascavel sul americana, Crotalus durissus terrificus. Implicações evolutivas e funcionais / Cloning, identification and analysis of genes toxic peptides of the South American rattlesnake, Crotalus durissus terrificus. Evolutionary and functional implications

Gandhi Rádis Baptista 19 February 2002 (has links)
O veneno de animais contém um arsenal de toxinas que desencadeia respostas fisiológicas e bioquímicas específicas. A crotamina, um peptídio catiônico (4,4 kDa, pI 9,5), é um dos componentes mais abundantes do veneno de cascavel Sul Arrericana (Crotalus durissus terrificus). No Brasil, há populações de C. d. terrificus que expressam ou não a crotamina no veneno. Em um único espécime de C. d. terrificus crotamina-positivo, foram isolados cDNAs precursores de duas isoformas de crotamina, dentre as quais a crotamina lle-19, presente somente no veneno de C.d. ruruima. Análise por Northern blot de RNA total e mensageiro de glândulas de C.d. terrificus crotamina-positivo e -negativo, indica que a expressão é defectiva em espécimes de cascavel crotamina-negativo. O gene da crotamina (Crt-pl) foi isolado e possui três exons interrompidos por dois introns de diferentes fases e tamanhos. O exon I codifica a totalidade do peptídio sinal; o exon II codifica os três resíduos carboxi-terminais do peptídio sinal, bem como a maior parte da toxina madura; o terceiro exon codifica os resíduos terminais da toxina. Tentativa de identificar o pseudogene da crotamina, que indicaria a ausência de transcritos na glânlula de veneno, permitiu isolar um gene parálogo ao da crotamina, isto é o gene crotasin (Cts-p2). Esse gene apresenta a mesma organização estrutural do gene da crotamina, contudo, o intron I é cerca de 800 pares de base mais longo e o exon II é hipermutado. Esse gene é expresso em diferentes tecidos de cascavel, majoritariamente no pâncreas, mas insignificantemente nas glândulas de veneno. Surpreendentemente, esse gene é também detectado no genoma de C. d. terrificus crotamina-positivo, sugerindo que o gene de crotamina é o produto de uma duplicação gênica, bem como da evolução acelerada que operou restritivamente ao exon II. Buscando as funções do produto desse gene nos tecidos de cascavel, por alinhamento de domínios protéicos e outras famílias de peptídios de vertebrados, duas categorias foram encontradas: peptídios catiônicos antibióticos (β-defensinas) e domínios ricos em cisteína de receptores de fator de crescimento. Testes antibióticos indicam que o crotasin, a crotamina e oligopeptídios derivados sintéticos possuem certa atividade microbicida seletiva. Por outro lado, ensaios com células-tronco embrionárias de camundongo e crotamina de veneno mostram que a crotamina é citotóxica em concentrações milimolares, mas induz a diferenciação dos corpos embrionários, em concentrações micromolares. Esses achados demonstram a multi-funcionalidade de peptídios catiônicos, com três pontes de cisteína precisamente arranjadas, é decorrente da versatilidade dos domínios protéicos anfipáticos, que permitem interação com a membrana plasmática, modulando canais iônicos e receptores celulares. / Abstract not available.

Page generated in 0.4628 seconds