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Avaliação do sono em pacientes adultos com fibrose cística

Perin, Christiano January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com fibrose cística (FC) comumente apresentam pronunciadas alterações em vias aéreas inferiores, obstrução crônica de vias aéreas superiores, tosse noturna e uso de múltiplas medicações. Desta maneira, estão predispostos a apresentar diminuição da qualidade do sono e distúrbios respiratórios durante o sono. Embora a hipoxemia noturna seja considerada comum e sua identificação relevante no manejo da FC, atualmente ainda restam dúvidas sobre os preditores de dessaturação durante o sono nesta população. Objetivos: 1) Avaliar os distúrbios do sono em uma amostra de pacientes adultos com FC comparando-os com controles saudáveis e 2) Determinar os melhores preditores de dessaturação no sono em pacientes com FC e uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília ≥90%. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, onde foram avaliados pacientes adultos com FC estáveis clinicamente e controles saudáveis pareados por idade e sexo. Todos os indivíduos realizaram uma polissonografia de noite inteira e preencheram a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Os pacientes com FC realizaram função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e ecocardiografia. Estes dados foram correlacionados com os achados polissonográficos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com FC (idade média de 25,1 ± 6,7 anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - médio de 57,7 ± 24,7% do previsto) e 25 controles saudáveis. Latências para o início do sono e para o sono REM, eficiência do sono e percentual de estágios do sono não diferiram significativamente entre os grupos. Contudo, pacientes com FC apresentaram maior índice de microdespertares durante o sono (12,1 vs. 8,9; p=0,02) e escores mais elevados na ESE (8,2 vs. 5,6; p=0,002) e no PSQI (6,0 vs. 2,7; p<0,001) em relação aos controles. O índice de apneia-hipopnéia (IAH) foi semelhante entre pacientes com FC e controles e apenas dois pacientes com FC (3,9%) apresentaram critérios polissonográficos para apneia obstrutiva do sono. A dessaturação da oxihemoglobina durante o sono foi significativamente mais frequente nos pacientes com FC comparado aos controles (29,4% vs. 0%; p<0,001). Os pacientes com FC que apresentaram dessaturação no sono tiveram valores mais baixos de SpO2 em vigília e ao final do TC6M, pior função pulmonar e valores mais elevados de pressão sistólica de artéria pulmonar. Em um modelo de regressão logística, identificou-se a SpO2 em vigília como o melhor preditor independente de dessaturação no sono nos pacientes com FC (p<0,001). A SpO2 em vigília <94% apresentou uma sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para dessaturação no sono de, respectivamente, 93,3%, 100%, 100% e 97,3%. Conclusões: Pacientes adultos com FC apresentam diminuição subjetiva da qualidade do sono a despeito de uma arquitetura do sono pouco alterada. A dessaturação no sono é comum nos pacientes com FC a despeito de apresentarem uma SpO2 em vigília preservada; não está associada a apneia obstrutiva do sono e pode ser predita acuradamente por uma SpO2 em vigília <94%. / Introduction: Cystic fibrosis (CF) patients may be predisposed to poor sleep quality and sleep disordered breathing due to upper and lower airway abnormalities, chronic cough and use of multiple medications. Though nocturnal hypoxia is considered to be common and its identification relevant for the management of CF, nowadays questions remain about the predictors for sleep desaturation in this population. Objectives: To evaluate sleep parameters in a sample of adult CF patients comparing them with healthy controls and to determine the best predictors of sleep desaturation in CF patients with awake resting peripheral oxygen saturation (SpO2) ≥90%. Methods: In a cross-sectional study, with data collected prospectively, clinically stable adult CF patients and age-matched healthy controls underwent an overnight polysomnography and answered the Epworth sleepiness scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). CF patients had their pulmonary function, six-minute walk test (6MWT) and echocardiography assessed and correlated with polysomnographic findings. Results: Fifty-one CF patients (mean age 25.1 ± 6.7 years; mean FEV1 57.7 ± 24.7% of predicted) and 25 age-matched controls were assessed. CF patients and control subjects had similar sleep latencies, sleep efficiency and percentage of sleep stages. However, CF patients had a higher arousal index during sleep (12.1 vs. 8.9; p=0.02) and had higher ESS (8.2 vs. 5.6; p=0.002) and PSQI (6.0 vs. 2.7; p<0.001) scores than controls. The apnea-hypopnea index was similar in both groups and only two CF patients (3.9%) fulfilled criteria to obstructive sleep apnea. Sleep desaturation was significantly more common in CF patients (29.4% vs 0%; p<0.001). The CF patients who presented sleep desaturation had lower values of awake SpO2 at rest and at the end of 6MWT, worse pulmonary function status and higher pulmonary arterial systolic pressure. In a logistic regression model, we observed that awake resting SpO2 was the single best variable associated with sleep desaturation in CF population (p<0.001). The awake SpO2<94% had a sensitivity, specificity, positive and negative predictive value to sleep desaturation of, respectively, 93.3%, 100%, 100% and 97.3%. Conclusions: CF patients had a worse subjective sleep quality despite small changes in sleep architecture in comparison with age-matched healthy controls. In nonhypoxic, adult CF patients, sleep desaturation is common, is not associated with obstructive sleep apnea and can be accurately predict by awake resting SpO2 <94%.
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Avaliação do sono em pacientes adultos com fibrose cística

Perin, Christiano January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com fibrose cística (FC) comumente apresentam pronunciadas alterações em vias aéreas inferiores, obstrução crônica de vias aéreas superiores, tosse noturna e uso de múltiplas medicações. Desta maneira, estão predispostos a apresentar diminuição da qualidade do sono e distúrbios respiratórios durante o sono. Embora a hipoxemia noturna seja considerada comum e sua identificação relevante no manejo da FC, atualmente ainda restam dúvidas sobre os preditores de dessaturação durante o sono nesta população. Objetivos: 1) Avaliar os distúrbios do sono em uma amostra de pacientes adultos com FC comparando-os com controles saudáveis e 2) Determinar os melhores preditores de dessaturação no sono em pacientes com FC e uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília ≥90%. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, onde foram avaliados pacientes adultos com FC estáveis clinicamente e controles saudáveis pareados por idade e sexo. Todos os indivíduos realizaram uma polissonografia de noite inteira e preencheram a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Os pacientes com FC realizaram função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e ecocardiografia. Estes dados foram correlacionados com os achados polissonográficos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com FC (idade média de 25,1 ± 6,7 anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - médio de 57,7 ± 24,7% do previsto) e 25 controles saudáveis. Latências para o início do sono e para o sono REM, eficiência do sono e percentual de estágios do sono não diferiram significativamente entre os grupos. Contudo, pacientes com FC apresentaram maior índice de microdespertares durante o sono (12,1 vs. 8,9; p=0,02) e escores mais elevados na ESE (8,2 vs. 5,6; p=0,002) e no PSQI (6,0 vs. 2,7; p<0,001) em relação aos controles. O índice de apneia-hipopnéia (IAH) foi semelhante entre pacientes com FC e controles e apenas dois pacientes com FC (3,9%) apresentaram critérios polissonográficos para apneia obstrutiva do sono. A dessaturação da oxihemoglobina durante o sono foi significativamente mais frequente nos pacientes com FC comparado aos controles (29,4% vs. 0%; p<0,001). Os pacientes com FC que apresentaram dessaturação no sono tiveram valores mais baixos de SpO2 em vigília e ao final do TC6M, pior função pulmonar e valores mais elevados de pressão sistólica de artéria pulmonar. Em um modelo de regressão logística, identificou-se a SpO2 em vigília como o melhor preditor independente de dessaturação no sono nos pacientes com FC (p<0,001). A SpO2 em vigília <94% apresentou uma sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para dessaturação no sono de, respectivamente, 93,3%, 100%, 100% e 97,3%. Conclusões: Pacientes adultos com FC apresentam diminuição subjetiva da qualidade do sono a despeito de uma arquitetura do sono pouco alterada. A dessaturação no sono é comum nos pacientes com FC a despeito de apresentarem uma SpO2 em vigília preservada; não está associada a apneia obstrutiva do sono e pode ser predita acuradamente por uma SpO2 em vigília <94%. / Introduction: Cystic fibrosis (CF) patients may be predisposed to poor sleep quality and sleep disordered breathing due to upper and lower airway abnormalities, chronic cough and use of multiple medications. Though nocturnal hypoxia is considered to be common and its identification relevant for the management of CF, nowadays questions remain about the predictors for sleep desaturation in this population. Objectives: To evaluate sleep parameters in a sample of adult CF patients comparing them with healthy controls and to determine the best predictors of sleep desaturation in CF patients with awake resting peripheral oxygen saturation (SpO2) ≥90%. Methods: In a cross-sectional study, with data collected prospectively, clinically stable adult CF patients and age-matched healthy controls underwent an overnight polysomnography and answered the Epworth sleepiness scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). CF patients had their pulmonary function, six-minute walk test (6MWT) and echocardiography assessed and correlated with polysomnographic findings. Results: Fifty-one CF patients (mean age 25.1 ± 6.7 years; mean FEV1 57.7 ± 24.7% of predicted) and 25 age-matched controls were assessed. CF patients and control subjects had similar sleep latencies, sleep efficiency and percentage of sleep stages. However, CF patients had a higher arousal index during sleep (12.1 vs. 8.9; p=0.02) and had higher ESS (8.2 vs. 5.6; p=0.002) and PSQI (6.0 vs. 2.7; p<0.001) scores than controls. The apnea-hypopnea index was similar in both groups and only two CF patients (3.9%) fulfilled criteria to obstructive sleep apnea. Sleep desaturation was significantly more common in CF patients (29.4% vs 0%; p<0.001). The CF patients who presented sleep desaturation had lower values of awake SpO2 at rest and at the end of 6MWT, worse pulmonary function status and higher pulmonary arterial systolic pressure. In a logistic regression model, we observed that awake resting SpO2 was the single best variable associated with sleep desaturation in CF population (p<0.001). The awake SpO2<94% had a sensitivity, specificity, positive and negative predictive value to sleep desaturation of, respectively, 93.3%, 100%, 100% and 97.3%. Conclusions: CF patients had a worse subjective sleep quality despite small changes in sleep architecture in comparison with age-matched healthy controls. In nonhypoxic, adult CF patients, sleep desaturation is common, is not associated with obstructive sleep apnea and can be accurately predict by awake resting SpO2 <94%.
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Prevalência de sintomas associados a distúrbios respiratórios do sono em escolares de Uruguaiana-RS

Petry, Carine January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000380037-Texto+Completo-0.pdf: 427173 bytes, checksum: dd58ac356bab719f2e622dadcac6a4ec (MD5) Previous issue date: 2006 / Objective: Sleep disordered breathing (SDB) symptoms are common in childhood, and its prevalence is unknown in brazilian children. This study aims to determine the prevalence and risk factors of sleep disordered breathing (SDB) symptoms in schoolchildren aged 8 to 13 years of age in Uruguaiana, RS. Methods: Cross-sectional study (n=1. 119), using questionnaires answered by the caretakers about SDB symtoms, asthma and rhinitis. Atopy was accessed by skin pricktests. Results: There were 998 questionnaires. Habitual snoring was reported in 27,6%, apnea in 0,8%, diurnal mouth breathing in 15,5% and excessive daytime sleepiness (EDS) in 7,8%. Children with EDS were more likely to present HS (OR 2,7; IC 95% 1,4– 5,4), apnea (OR 9,9; IC 95% 1,2 – 51,0 ), MB (OR 13,1; IC 95% 6,2 – 27,4), and learning problems (OR 9,9; IC 95% 1,9 – 51,0). Multivariate logistic regression showed that HS was related to maternal smoking, atopy and rhinitis. Risk factors to MB were maternal smoking, living in a poor area, family history of rhinitis, asthma, atopy and bronchiolitis. Apnea was more common in school-children with asthma, bronchiolitis, rhinitis, and atopy. The prevalence of rhinitis was 18,9%, with associated atopy in 21% of the cases Conclusions: SDB symptoms were very common in 8-to13 year-old children in Uruguaiana-RS. HS prevalence was almost two times greater than what is described in the literature for children at this age. HS was related to atopy. Most children with rhinitis had negative skin prick-tests. Children with higher socioeconomical status were more vulnerable to rhinitis and apnea. EDS was significantly associated to HS, apnea, MB, and learning problems. / Objetivo: Sintomas de distúrbios respiratórios do sono (DRS) são comuns na infância, e sua prevalência não é conhecida em crianças brasileiras. Esse estudo tem por objetivo verificar a prevalência e fatores de risco de sintomas de DRS em uma amostra de escolares de 8 a 13 anos de Uruguaiana-RS. Método: Estudo transversal (n =1. 119), utilizando questionários sobre sintomas de DRS, asma e rinite respondidos pelos pais. Atopia foi investigada por testes cutâneos. Resultados: Foram obtidos 998 questionários. Ronco habitual (RH) foi descrito em 27,6% das crianças, apnéia em 0,8%, respiração oral (RO) diurna em 15,5% e sonolência diurna excessiva (SDE) em 7,8%. Crianças com SDE apresentaram maior risco de RH (OR 2,7; IC 95%1,4– 5,4), apnéia (OR 9,9; IC95% 1,2 – 51 ), RO (OR 13,1; IC 95% 6,2 – 27,4) e problemas de aprendizado (OR 9,9; IC95% 1,9 – 51,0). Regressão logística múltipla mostrou que RH estava significativamente associado a tabagismo materno, atopia e rinite. Fatores de risco para RO foram tabagismo materno, morar em zona pobre, história familiar de rinite, asma, atopia e bronquiolite. Apnéia foi mais comum em escolares com asma, bronquiolite, rinite, atopia. Rinite ativa ocorreu em 18,9% das crianças, com atopia associada em 21%. Conclusões: Sintomas de DRS são muito comuns em crianças de 8 a 13 anos de Uruguaiana-RS. A prevalência de RH foi quase duas vezes a descrita nessa faixa etária. RH esteve associado à atopia. A maioria das crianças com rinite apresentava teste cutâneo negativo. Crianças de melhor nível sócio-econômico foram mais propensas a apresentar rinite e apnéia. SDE foi significativamente associada a RH, apnéia, RO e problemas de aprendizado.
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Determinação dos volumes pulmonares estáticos : comparação entre pletismografia corporal e método de diluição do hélio em indivíduos portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo, restritivo e indivíduos com espirometria normal

Coertjens, Patrícia Chaves January 2007 (has links)
A pletismografia e o método de diluição do Hélio (He) por respirações múltiplas são considerados como padrões para mensurar os volumes pulmonares. O valor do método de diluição do He por respiração única, utilizado durante mensuração da capacidade de difusão pulmonar, para estimar os volumes pulmonares reais é alvo de controvérsias. Objetivo: Determinar se a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) mensurados pelo método de diluição do He por respiração única (CPT He e VRHe) podem ser utilizados em substituição aos valores obtidos por pletismografia (CPT P e VRP) em indivíduos sem e com obstrução ao fluxo aéreo. Métodos: Estudo transversal retrospectivo. Foram estudados 169 indivíduos que realizaram espirometria e determinação de volumes pulmonares pela pletismografia e pelo método de diluição do He, sendo 27 indivíduos com espirometria normal, 93 portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) por doença pulmonar obstrutiva crônica e 49 indivíduos portadores de distúrbio ventilatório restritivo (DVR). Os valores da CPT e do VR mensurados pelos dois métodos foram comparados entre os grupos.Resultados: Os volumes pulmonares mensurados pela pletismog rafia foram maiores que os determinados pelo método de diluição do He em todos os grupos analisados. Nos indivíduos normais e com DVR, a diferença entre os métodos para a CPT variou de 0,56 L a 0,88 L e para a VR de 0,42 L a 0,75 L. Nos indivíduos portador es de DVO a diferença na CPT variou de 1,72 L a 3,17 L e no VR de 1,60 L a 2,95 L. O coeficiente de correlação nos 169 pacientes entre os valores obtidos pelos dois métodos foi de 0,71 para a CPT (p<0,001) e de 0,62 para o VR (p<0,001). A análise pelo méto do de Bland-Altman dos valores de volumes pulmonares obtidos pelos dois métodos mostrou uma maior discordância entre as medidas nos pacientes com DVO e volumes pulmonares maiores. Para predizer a CPTP e o VRP a partir da CPTHe e o VRHe foi utilizada uma equação de regressão para corrigir os valores de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo. A equação de regressão para predizer a diferença da CPT entre os dois métodos foi: Y = 4,489 – 0,043X, onde Y=Δ CPTP-H e X= VEF1/CVF e para predizer a diferença do VR foi: Y = 4,243 – 0,042X, onde Y=Δ RVP-H e X= VEF1/CVF. Conclusões: A pletismografia mensura volumes pulmonares maiores em comparação com o método de diluição do He por respiração única, independente do diagnóstico funcional pulmonar, sendo as maiores discrepâncias observadas nos pacientes com DVO. A correção dos valores da CPTHe e do VRHe para a gravidade da obstrução ao fluxo aéreo pode melhorar a acurácia de uma técnica relativamente rápida, mais simples e mais disponível.
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Avaliação do sono em pacientes adultos com fibrose cística

Perin, Christiano January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com fibrose cística (FC) comumente apresentam pronunciadas alterações em vias aéreas inferiores, obstrução crônica de vias aéreas superiores, tosse noturna e uso de múltiplas medicações. Desta maneira, estão predispostos a apresentar diminuição da qualidade do sono e distúrbios respiratórios durante o sono. Embora a hipoxemia noturna seja considerada comum e sua identificação relevante no manejo da FC, atualmente ainda restam dúvidas sobre os preditores de dessaturação durante o sono nesta população. Objetivos: 1) Avaliar os distúrbios do sono em uma amostra de pacientes adultos com FC comparando-os com controles saudáveis e 2) Determinar os melhores preditores de dessaturação no sono em pacientes com FC e uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília ≥90%. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, onde foram avaliados pacientes adultos com FC estáveis clinicamente e controles saudáveis pareados por idade e sexo. Todos os indivíduos realizaram uma polissonografia de noite inteira e preencheram a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Os pacientes com FC realizaram função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e ecocardiografia. Estes dados foram correlacionados com os achados polissonográficos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com FC (idade média de 25,1 ± 6,7 anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - médio de 57,7 ± 24,7% do previsto) e 25 controles saudáveis. Latências para o início do sono e para o sono REM, eficiência do sono e percentual de estágios do sono não diferiram significativamente entre os grupos. Contudo, pacientes com FC apresentaram maior índice de microdespertares durante o sono (12,1 vs. 8,9; p=0,02) e escores mais elevados na ESE (8,2 vs. 5,6; p=0,002) e no PSQI (6,0 vs. 2,7; p<0,001) em relação aos controles. O índice de apneia-hipopnéia (IAH) foi semelhante entre pacientes com FC e controles e apenas dois pacientes com FC (3,9%) apresentaram critérios polissonográficos para apneia obstrutiva do sono. A dessaturação da oxihemoglobina durante o sono foi significativamente mais frequente nos pacientes com FC comparado aos controles (29,4% vs. 0%; p<0,001). Os pacientes com FC que apresentaram dessaturação no sono tiveram valores mais baixos de SpO2 em vigília e ao final do TC6M, pior função pulmonar e valores mais elevados de pressão sistólica de artéria pulmonar. Em um modelo de regressão logística, identificou-se a SpO2 em vigília como o melhor preditor independente de dessaturação no sono nos pacientes com FC (p<0,001). A SpO2 em vigília <94% apresentou uma sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para dessaturação no sono de, respectivamente, 93,3%, 100%, 100% e 97,3%. Conclusões: Pacientes adultos com FC apresentam diminuição subjetiva da qualidade do sono a despeito de uma arquitetura do sono pouco alterada. A dessaturação no sono é comum nos pacientes com FC a despeito de apresentarem uma SpO2 em vigília preservada; não está associada a apneia obstrutiva do sono e pode ser predita acuradamente por uma SpO2 em vigília <94%. / Introduction: Cystic fibrosis (CF) patients may be predisposed to poor sleep quality and sleep disordered breathing due to upper and lower airway abnormalities, chronic cough and use of multiple medications. Though nocturnal hypoxia is considered to be common and its identification relevant for the management of CF, nowadays questions remain about the predictors for sleep desaturation in this population. Objectives: To evaluate sleep parameters in a sample of adult CF patients comparing them with healthy controls and to determine the best predictors of sleep desaturation in CF patients with awake resting peripheral oxygen saturation (SpO2) ≥90%. Methods: In a cross-sectional study, with data collected prospectively, clinically stable adult CF patients and age-matched healthy controls underwent an overnight polysomnography and answered the Epworth sleepiness scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). CF patients had their pulmonary function, six-minute walk test (6MWT) and echocardiography assessed and correlated with polysomnographic findings. Results: Fifty-one CF patients (mean age 25.1 ± 6.7 years; mean FEV1 57.7 ± 24.7% of predicted) and 25 age-matched controls were assessed. CF patients and control subjects had similar sleep latencies, sleep efficiency and percentage of sleep stages. However, CF patients had a higher arousal index during sleep (12.1 vs. 8.9; p=0.02) and had higher ESS (8.2 vs. 5.6; p=0.002) and PSQI (6.0 vs. 2.7; p<0.001) scores than controls. The apnea-hypopnea index was similar in both groups and only two CF patients (3.9%) fulfilled criteria to obstructive sleep apnea. Sleep desaturation was significantly more common in CF patients (29.4% vs 0%; p<0.001). The CF patients who presented sleep desaturation had lower values of awake SpO2 at rest and at the end of 6MWT, worse pulmonary function status and higher pulmonary arterial systolic pressure. In a logistic regression model, we observed that awake resting SpO2 was the single best variable associated with sleep desaturation in CF population (p<0.001). The awake SpO2<94% had a sensitivity, specificity, positive and negative predictive value to sleep desaturation of, respectively, 93.3%, 100%, 100% and 97.3%. Conclusions: CF patients had a worse subjective sleep quality despite small changes in sleep architecture in comparison with age-matched healthy controls. In nonhypoxic, adult CF patients, sleep desaturation is common, is not associated with obstructive sleep apnea and can be accurately predict by awake resting SpO2 <94%.
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Determinação dos volumes pulmonares estáticos : comparação entre pletismografia corporal e método de diluição do hélio em indivíduos portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo, restritivo e indivíduos com espirometria normal

Coertjens, Patrícia Chaves January 2007 (has links)
A pletismografia e o método de diluição do Hélio (He) por respirações múltiplas são considerados como padrões para mensurar os volumes pulmonares. O valor do método de diluição do He por respiração única, utilizado durante mensuração da capacidade de difusão pulmonar, para estimar os volumes pulmonares reais é alvo de controvérsias. Objetivo: Determinar se a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) mensurados pelo método de diluição do He por respiração única (CPT He e VRHe) podem ser utilizados em substituição aos valores obtidos por pletismografia (CPT P e VRP) em indivíduos sem e com obstrução ao fluxo aéreo. Métodos: Estudo transversal retrospectivo. Foram estudados 169 indivíduos que realizaram espirometria e determinação de volumes pulmonares pela pletismografia e pelo método de diluição do He, sendo 27 indivíduos com espirometria normal, 93 portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) por doença pulmonar obstrutiva crônica e 49 indivíduos portadores de distúrbio ventilatório restritivo (DVR). Os valores da CPT e do VR mensurados pelos dois métodos foram comparados entre os grupos.Resultados: Os volumes pulmonares mensurados pela pletismog rafia foram maiores que os determinados pelo método de diluição do He em todos os grupos analisados. Nos indivíduos normais e com DVR, a diferença entre os métodos para a CPT variou de 0,56 L a 0,88 L e para a VR de 0,42 L a 0,75 L. Nos indivíduos portador es de DVO a diferença na CPT variou de 1,72 L a 3,17 L e no VR de 1,60 L a 2,95 L. O coeficiente de correlação nos 169 pacientes entre os valores obtidos pelos dois métodos foi de 0,71 para a CPT (p<0,001) e de 0,62 para o VR (p<0,001). A análise pelo méto do de Bland-Altman dos valores de volumes pulmonares obtidos pelos dois métodos mostrou uma maior discordância entre as medidas nos pacientes com DVO e volumes pulmonares maiores. Para predizer a CPTP e o VRP a partir da CPTHe e o VRHe foi utilizada uma equação de regressão para corrigir os valores de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo. A equação de regressão para predizer a diferença da CPT entre os dois métodos foi: Y = 4,489 – 0,043X, onde Y=Δ CPTP-H e X= VEF1/CVF e para predizer a diferença do VR foi: Y = 4,243 – 0,042X, onde Y=Δ RVP-H e X= VEF1/CVF. Conclusões: A pletismografia mensura volumes pulmonares maiores em comparação com o método de diluição do He por respiração única, independente do diagnóstico funcional pulmonar, sendo as maiores discrepâncias observadas nos pacientes com DVO. A correção dos valores da CPTHe e do VRHe para a gravidade da obstrução ao fluxo aéreo pode melhorar a acurácia de uma técnica relativamente rápida, mais simples e mais disponível.
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Intervenções de enfermagem para o padrão respiratório ineficaz em idosos / Nursing Intervention of ineffective breathing pattern in elderly people

CAVALCANTE, Agueda Maria Ruiz Zimmer 19 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Agueda Maria Ruiz Zimmer Cavalcante.pdf: 1035136 bytes, checksum: b4a1536a8353c2d355d3e8be5cf0bef5 (MD5) Previous issue date: 2009-06-19 / Upon the multiple ilnesses that aflict the elderly, respiratory problems stand out as cause of hospital admitance and re-admitance, and consequent worsening of funtional capacity. The nursing interventions directed to the human responses in evidence allow clinical improvement, visibility, and quality of nursing assistance to elderly patients with respiratory problems. The goal was to analyse the nursing interventions performed by the nursing staff to the nursing diagnosis ineffective breathing pattern in elderly patients. It is a descriptive study, developed in the internal medicine section of a scholl hospital in Goiânia, done in three stages, from July to December of 2008. The first stage consisted in the search of activities performed by the nursing staff to the ineffective breathing pattern in the elderly. The second consisted in the crossed mapping between the quoted activities and the interventions and activities priorized by the NIC to the ineffective breathing pattern diagnosis. And the third stage consisted in the new collection of data analyse the priorized NIC activities to ineffective breathing pattern in the elderly. If was adapted the descriptive statistic with distribution of the activities in simple frequence. 43 nursing workers took part in the study, after having read andsigned the form of free consent and understanding. Of the participants, 83,7% were women and 16,3% were men; 23,8% were between 36 and 40 years-old; 46,6% refered having completed high school, 11,6% had college education and 18,6% were in college, but not yet graduated; 18,6% had some complementary study after college and 2,3% had master degree; 60,5% were 1 to 5 years in the institution and 74,4% were 1 to 5 years in the same hospital section. From the 62 activities referred and mapped as NIC s interventions and activities, the ones witch presented a frequency higher than 50% were: Positioning (99,9%), Oxygen Therapy (99,8%) e Medication Administrantion (65,8%). Lower than 50%: Airway Manegement (45,0%), Anxiety Reduction (42,9%), Ventilation Assistance (40,8%), Respiratory Monitoring (36,8%), Vital Signs Monitoring (36,2%), Energy Management (31,6%), Emotional Support (27,2%), Pain Management (24,9%) e Surveillance (20,4%). Lower than 20%: Chest Physiotherapy (13,6%), Neurologic Monitoring (9,09%), Intravenous Therapy (6,8%), Airway Suctioning (6,8%), Intravenous Insertion (4,5%), Smoking Cessation Assistance (2,2%), Medication Management (2,2%), Fluid Monitoring (2,2%), Emergency Care (2,2%), Aspiration Precautions (2,2%) e Tube Care: Chest (2,2%).The drug administration activity present accordance as of the necessity of medical prescription; there was no accordance of the activities that are exclusive of the nurse. The activities concerning positioning, drug, administration, oxygen administration, aerosol administration and vital signs monitoring were referred as being frequently perfomed. The concerning monitoring of values of pulmonary function, fisioterapy and the ones that demanded, a physical exam evaluation were referred as not performed, and the main reason was being performed by another professional . The study made it possible to identify: the need to consider the interdisciplinarity in the interventions, the gaps in the assistance provided by the nursing staff, the abilities and skills required from the nurse to the assistance of the elderly patients that present ineffective breathing pattern , with focus a the prevention of disorders and on the integrality of the assistance, / Diante dos múltiplos agravos que acometem os idosos, destacam-se os problemas respiratórios como causa de internação e reinternação e consequente diminuição da capacidade funcional. As intervenções de enfermagem direcionadas às respostas humanas evidenciadas, possibilitam identificar a melhora clínica, tornando visível a qualidade da assistência de enfermagem à clientela idosa com problemas respiratórios. Objetivou-se analisar as intervenções de enfermagem realizadas pela equipe de enfermagem para o diagnóstico de enfermagem padrão respiratório ineficaz em idosos. Trata-se de um estudo descritivo realizado, nos meses de julho a dezembro de 2008, em três etapas, na Clínica Médica de um hospital escola de Goiânia. A primeira etapa consistiu na busca das atividades realizadas pela equipe de enfermagem para o padrão respiratório ineficaz em idosos. A segunda no mapeamento cruzado entre as atividades citadas e as intervenções e atividades prioritárias da NIC preconizadas para o padrão respiratório ineficaz . A terceira consistiu em uma nova coleta de dados para análise das atividades prioritárias da NIC preconizadas para o padrão respiratório ineficaz em idosos. Foi adotada a estatística descritiva com distribuição de frequência simples das atividades. Fizeram parte do estudo, 43 trabalhadores de enfermagem que atenderam os critérios de inclusão e exclusão. Dos participantes, 83,7% eram do sexo feminino e 16,3% masculino; 25,8% tinham entre 36 a 40 anos; 46,6% referiam ter o segundo grau completo, 11,6% tinham concluído e 18,6% estavam em processo de conclusão do terceiro grau; 18,6% eram pós-graduados e 2,3% mestres; 60,5% tinham de 1 a 5 anos de instituição e 74,4%, de 1 a 5 anos de atuação no setor. Das 62 atividades referidas pelos profissionais, foram mapeadas as intervenções e atividades da NIC. Apresentaram frequência maior que 50%: Posicionamento (99,9%), Oxigenoterapia (99,8%) e Administração de medicamentos (65,8%). As intervenções e atividades com frequência menor que 50% foram: Controle de Vias Aéreas (45,0%), Redução da Ansiedade (42,9%), Assistência Ventilatória (40,8%), Monitoração Respiratória (36,8%), Monitoração de Sinais Vitais (36,2%), Controle de Energia (31,6%), Suporte Emocional (27,2%), Controle da Dor (24,9%) e Supervisão (20,4%). Inferior a 20%: Fisioterapia Respiratória (13,6%), Monitoração Neurológica (9,09%), Terapia Endovenosa (6,8%), Aspiração de Vias Aéreas (6,8%), Punção venosa (4,5%), Assistência para parar de fumar (2,2%), Controle de Medicamentos (2,2%), Controle Hídrico (2,2%), Cuidados de Emergência (2,2%), Precauções contra Aspiração (2,2%) e Ventilação mecânica (2,2%). A atividade de administração de medicamentos apresentou concordância entre os profissionais quanto à necessidade da prescrição médica; não foi evidenciada concordância entre as atividades exclusivas do enfermeiro. As de posicionamento, de administração de medicamentos, de administração de oxigênio, de administração de aerossóis e de monitoração de sinais clínicos foram referidas por serem frequentemente realizadas. As atividades de monitoração de valores de função pulmonar, de realização de fisioterapia e aquelas que exigiam a propedêutica do exame físico foram referidas como não realizadas, cujo motivo principal foi ser realizada por outro profissional . O estudo possibilitou identificar: a necessidade de considerar a interdisciplinaridade nas intervenções, as lacunas na assistência prestada pela equipe de enfermagem, as habilidades e competências requeridas pelo enfermeiro para atendimento da clientela idosa que apresenta padrão respiratório ineficaz com foco na prevenção de agravos e na integralidade da assistência.

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