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Distribuição dos pseudoescorpiões cavernícolas brasileiros: há influência da litologia? / Distribution of Brazilian cave-dwelling pseudoscorpions: is there influence of lithology?Schimonsky, Diego Monteiro Von 19 May 2014 (has links)
A ordem Pseudoscorpiones possui 3.800 espécies ao redor do globo e contribuem com grande parte da diversidade dentre os Arachnida. Apresentam tamanho reduzido, hábitos criptobióticos e podem ocorrer em diversos hábitats, inclusive em cavernas, as quais ocorrem nas mais diferentes litologias, como calcário, arenito, quartzito, gnaisse, minério de ferro, entre outras. Essas litologias encontram-se espalhadas pelo território nacional nas mais diversas áreas cársticas. Nas cavernas, os pseudoescorpiões são encontrados em diferentes tipos de substratos, os quais podem ser orgânicos (guano, folhiço, troncos) ou inorgânicos (rocha, substrato inconsolidado). No Brasil há 167 espécies descritas em 14 famílias, das quais nove podem ser encontradas no meio hipógeo, com 28 espécies. Desta maneira, levantamos as seguintes questões: 1. Há influência da litologia na distribuição deste táxon no Brasil? 2. Há preferência destes por substratos específicos no habitat hipógeo? 3. Há famílias que são restritas a áreas específicas do país? Para responder essas questões, realizamos um levantamento da fauna pseudoescorpiônica nas cavernas brasileiras e mapeamos a distribuição destes, utilizando dados presentes na literatura e novos levantamentos realizados em diferentes áreas do país. Categorizamos os substratos, as áreas cársticas e as litologias e realizamos análises de correspondência, seguidas de testes de significância. Confeccionamos mapas de distribuição das famílias encontradas nas cavernas, ampliamos o número de famílias que podem ser encontradas em cavernas no país, a distribuição de espécies já conhecidas e registramos espécies novas. Registramos 61 morfotipos em 13 famílias, elevando o número de famílias presente em cavernas brasileiras. Dentre estas, registramos o primeiro pseudoescorpião da família Pseudochiridiidae para o continente sul americano e as famílias Atemnidae, Cheliferidae e Geogarypidae foram registradas pela primeira vez em cavernas do Brasil. Alteramos o status ecológico evolutivo das espécies do gênero Spelaeochernes e da espécie Spelaeobochica allodentatus para a troglóbios. Quanto às questões levantadas, verificamos que a litologia, assim como as diferentes áreas cársticas influenciam na distribuição desta fauna, e que há famílias que ocorrem em áreas específicas do país e não há preferência por substratos específicos dos pseudoescorpiões nas cavernas. Verificamos a importância e singularidade desta fauna para o ambiente cavernícola e concluímos que a consideração desta é fundamental para subsidiar tomadores de decisões no âmbito da conservação no Brasil. / The order Pseudoscorpiones has 3,800 species around the world and contributes for a great part of the diversity among the Arachnida. They present small size, cryptobiotic habits and can occur in many habitats, including caves, which occur in many different lithologies such as limestone, sandstone, quartzite, gneiss, and iron ore, among others. These lithologies are spread throughout the country in many karst areas. In the caves, the pseudoscorpions are found in different types of substrates, which may be organic (guano, leaf litter, logs) or inorganic (rock, unconsolidated substrate). In Brazil, there are 167 described species in 14 families, nine of which can be found in caves, with 28 species. Thus, we raise the following questions: 1. is there influence of lithology on the distribution of this taxon in Brazil? 2. Is there preference for specific substrates in hypogean habitat? 3. Are there families that are restricted to specific areas of the country? To answer these questions, we conducted a survey of pseudoscorpion fauna in Brazilian caves and mapped the distribution of these, using data from the literature and new samples in different areas of the country. We categorized the substrates, the karst areas and lithologies and perform correspondence analysis, followed by tests of significance. We made maps of distribution of families found in the caves, we expanded the number of families that can be found in caves in the country, increased the distribution of species already known and recorded new species. We recorded 61 morphotypes in 13 families, increasing the number of families present in Brazilian caves. Among these, we also recorded the first pseudoscorpion of Pseudochiridiidae family to South American continent, and the families Atemnidae, Cheliferidae and Geogarypidae were registered for the first time in the caves of Brazil. We changed the eco-evolutionary status of the genus Spelaeochernes and the specie Spelaeobochica allodentatus for troglobitic. Related to the questions raised, we found that the lithology as well as the different karst areas influence on the distribution of this fauna and that there are families that occur on specific areas of the country and there is no preference for specific substrates of pseudoscorpions in caves. We verified the importance and singularity of this fauna to the cave environment and concluded that it is essential to consider it to support decisions makers in the conservation context in Brazil
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Análise taxonômica, cladística e biogeográfica de Spelaeochernes Mahnert, 2001 (Arachnida, Pseudoscorpiones, Chernetidae) / Taxonomic, cladistic and biogeographical analysis of Spelaeochernes Mahnert, 2001 (Arachnida, Pseudoscorpiones, Chernetidae)Schimonsky, Diego Monteiro von 06 November 2018 (has links)
Dentre as ordens de Arachnida, Pseudoscorpiones é a quarta mais diversa. Os organismos deste grupo se assemelham aos escorpiões superficialmente, porém não possuem uma cauda com agulhão e são bem menores, com tamanhos variando entre 0,5 mm a 1,0 cm. São animais relativamente comuns e com hábitos criptobióticos, podendo ser encontrados em diferentes habitats, inclusive cavernas. A família Chernetidae é a mais diversa com cerca de 690 espécies ao redor do globo e contém o gênero Spelaeochernes Mahnert, 2001, descrito com oito espécies para mais de 100 cavernas ao longo do território brasileiro. Foi realizada uma análise filogenética do gênero Spelaeochernes, bem como uma análise biogeográfica, além da elucidação sobre a obrigatoriedade deste gênero no ambiente subterrâneo. A partir do estudo morfológico, foi verificada a ocorrência de uma nova espécie para o gênero, com a descrição desta. Ainda, foram elencados caracteres contínuos, merísticos e caracteres discretos para a realização das análises filogenéticas. Estas foram realizadas com todas as espécies de Spelaeochernes (9), mais espécies de Epichernes Muchmore, 1982, Hesperochernes Chamberlin, 1924, Neochelanops Beier, 1964, Maxchernes Feio, 1960, Austrochernes Beier, 1932 e Tuberochernes Muchmore, 1997, todas Chernetidae, como grupo interno e duas espécies de Progarypus Beier, 1931 (Olpiidae), como grupo externo, totalizando 18 táxons terminais e 71 caracteres. Ainda, foi mapeada a distribuição de Spelaeochernes e, a partir da análise biogeográfica, verificou-se que algumas espécies compõem e reforçam áreas de endemismo já propostas, enquanto outras espécies, com distribuições mais amplas, podem representar espécies crípticas. Spelaeochernes não foi recuperado como monofilético, é um gênero com caracteres conservativos e faz-se necessário estudos morfológicos aprofundados, principalmente na anatomia interna e moleculares para delimitar espécies crípticas. Este gênero tem relação com Austrochernes da Australasia e Hesperochernes do Neártico, ambos com ocorrência no ambiente subterrâneo. Ainda Spelaeochernes pode representar um relicto gonduânico. Foi verificado que a ocorrência deste gênero é exclusiva do ambiente subterrâneo e, portanto, foi considerado aqui como troglóbio. Por fim, as espécies deste gênero já se encontram sob ameaça devido diferentes impactos (e.g. mineração, hidrelétricas, agronegócio, turismo), especialmente em áreas não protegidas legalmente, onde a maioria das cavernas brasileiras ocorre / Among the Arachnida order, Pseudoscorpiones is the fourth more diverse. These organisms resemble scorpions morphologically, but they don´t have a tail with a needle and they are much smaller in size, ranging from 0.5 mm to 1.0 cm. They are relatively common and they have cryptobiotic habits, being able to be found in different habitats, including caves. The Chernetidae family is the most diverse with about 690 species around the world, and contains the genus Spelaeochernes Mahnert, 2001, described with eight species for more than 100 caves along the Brazilian territory. A phylogenetic analysis of Spelaeochernes was carried out, as well as a biogeographical analysis, besides the elucidation about the mandatory occurrence of this genus in the subterranean environment. From the morphological study the occurrence of a new species for the genus was verified with subsequent description of it. Also, continuous, meristic characters and discrete characters were included in the phylogenetic analysis. These analyses were made with all species of Spelaeochernes (9), and other species of Epichernes Muchmore, 1982, Hesperochernes Chamberlin, 1924, Neochelanops Beier, 1964, Maxchernes Feio, 1960, Austrochernes Beier, 1932 e Tuberochernes Muchmore, 1997, all Chernetidae, as ingroup and two species of Progarypus Beier, 1931 (Olpiidae) as outgroup, with 18 terminal taxa and 71 characters. Furthermore, the distribution of this species was mapped and based on the biogeographical analysis. It was verified that some species compose and reinforce areas of endemism already proposed, while other species with wider distributions may represent cryptic species. Spelaeochernes was not recovered as monophyletic, it is a genus with conservative characters and molecular studies are necessary to delimit cryptic species. This genus is related to Austrochernes from Australasia and Hesperochernes from the Nearctic that also occur in the subterranean environment. Spelaeochernes may still represent a Gondwanan relict. It was verified that the occurrence of this genus is unique to the subterranean environment and, therefore, it was considered here as a troglobite. Finally, species of this genus are already under threat due to different impacts (e.g. mining, hydroelectric powerplants, agribusiness, tourism), especially in non-legally protected areas, where most Brazilian caves occur
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Comportamento e distribuição de bagres subterrâneos e epígeos, subfamília Copionodontinae Pinna, 1992 (Siluriformes, Trichomycteridae)Rantin, Bianca 06 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / Dentre as 25 espécies de peixes subterrâneos brasileiros, duas coexistem em cavernas areníticas/quartizíticas da Chapada Diamantina, Bahia central: Glaphyropoma spinosum e uma nova espécie de Copionodon (Trichomycteridae: Copionodontinae). Trata-se do primeiro registro de bagres troglóbios neste tipo de feição, além de ser o segundo registro no Brasil de coexistência de peixes subterrâneos, configurando uma ótima oportunidade para estudos ecológico/evolutivos. Aqui são apresentados os estudos da distribuição e de vários aspectos do comportamento destes bagres, visando verificar se há diferenças relacionadas ao isolamento no meio subterrâneo. Os resultados foram comparados com seu parente epígeo Copionodon orthiocarinatus, sintópico (bacia do Paraguaçu). Para o estudo da distribuição geográfica foram realizadas coletas e inspeção visual do hábitat em rios epígeos e subterrâneos. Até o momento, os copionodontíneos subterrâneos foram registrados em sete cavernas/sistemas. Estima-se que novas localidades de ocorrência de bagres copionodontíneos ainda sejam descobertas, aumentando sua amplitude geográfica, que é relativamente restrita (24,75 km2). Estas espécies não estão efetivamente protegidas de impactos ambientais: somente uma rígida fiscalização ou planejamento das atividades desenvolvidas no Parque Nacional da Chapada Diamantina protegeriam de forma eficaz sua fauna subterrânea. O comportamento fototático foi analisado por meio do método de câmaras de escolha. Os copionodontíneos subterrâneos são mais fotonegativos que a espécie epígea; é possível que estes tenham se originado de um ancestral de atividade noturna. G. spinosum é fortemente fotonegativa, provavelmente percebendo estímulos luminosos pela pele. Copionodon sp. n. também apresentou fotofobia acentuada, porém com uma variabilidade intrapopulacional maior. Já a espécie epígea C. orthiocarinatus é levemente fotofóbica, e sua variabilidade intrapopulacional pode ser uma resposta ecológica à recente pressão de predação noturna, hipótese a ser testada. Para analisar o comportamento agonístico, indivíduos provenientes de diferentes aquários foram pareados de acordo com seu status hierárquico exibido anteriormente aos testes. Foram registradas e descritas 26 unidades comportamentais, das quais nove são inéditas na literatura. Ao contrário dos epígeos C. orthiocarinatus, os copionodontíneos subterrâneos apresentam comportamento agonístico mais complexo e agressivo, territorialidade e alta intolerância a coespecíficos. É possível que o comportamento agonístico destas espécies seja resultado da manutenção de um comportamento presente em seus ancestrais ou grupos-irmãos basais, ou mesmo de novas aquisições evolutivas. Já a alta tolerância a coespecíficos exibida por C. orthiocarinatus pode ser explicada pela abundância de alimento em seu ambiente ou mesmo a ausência de restrição espacial, freqüente em populações subterrâneas. Para estudar o comportamento espontâneo utilizou-se os métodos ad libitum (ambiente natural) e animal focal (em laboratório). Em laboratório cronometrou-se os seguintes componentes comportamentais: entocado, estacionário fora da toca, natação no fundo, coluna d água, superfície e na parede do aquário. G. spinosum é fortemente criptobiótica, esta resposta pode ser reflexo do seu territorialismo acentuado. Copionodon sp. n. e a espécie epígea C. orthiocarinatus são bentônicas, com preferência por nadar no substrato (fundo + parede). As diferenças na ocupação do espaço exibidas por ambas as espécies troglóbias, aliadas ao fato de quase não exibirem comportamento agonístico entre elas, indica que estas espécies não ocupam o mesmo nicho. O comportamento alimentar foi estudado individualmente, cronometrando-se os tempos de alerta, procura, captura e ingestão do alimento que lhes era oferecido. Os epígeos se mostraram mais eficientes na procura do alimento em relação às espécies troglóbias, cuja baixa eficiência alimentar pode estar sendo influenciada pela abundância de alimento presente nas cavernas de Igatu, diferentemente do observado para cavernas em geral. Por fim, a reação a 2 estímulos mecânicos foi testada por meio de estímulos bruscos na superfície d água, aplicados com uma haste vibratória. Todas as espécies apresentaram reações fóbicas acentuadas, como surtos natatórios ou tentativas de pular do aquário, que podem ser relacionadas com as fortes enchentes/enxurradas presentes tanto no ambiente cavernícola quanto superficial. Concluindo, G. spinosum é provavelmente uma espécie troglóbia antiga, devido à baixa variabilidade intrapopulacional morfológica e comportamental. Já Copionodon sp. n. apresentou maior variabilidade nestes quesitos. Duas hipóteses são propostas aqui no entendimento desta variabilidade: 1. Trata-se de uma população troglóbia recente, ou 2. Ainda há fluxo gênico (hibridização) entre a população que vive na caverna com a epígea, de modo que ainda não há isolamento genético entre estas populações. Por se tratar de um grupo basal, os estudos comportamentais e de distribuição dos copionodontíneos fornecem informações valiosas para uma melhor compreensão da história evolutiva dos copionodontíneos e suas relações de parentesco com outros clados de Trichomycteridae. Os dados também contribuirão para enriquecer descrição da nova espécie de Copionodon e para a efetiva proteção destas populações na região da Chapada Diamantina, a qual ainda sofre ameaças de garimpo clandestino e turismo descontrolado.
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Distribuição dos pseudoescorpiões cavernícolas brasileiros: há influência da litologia? / Distribution of Brazilian cave-dwelling pseudoscorpions: is there influence of lithology?Diego Monteiro Von Schimonsky 19 May 2014 (has links)
A ordem Pseudoscorpiones possui 3.800 espécies ao redor do globo e contribuem com grande parte da diversidade dentre os Arachnida. Apresentam tamanho reduzido, hábitos criptobióticos e podem ocorrer em diversos hábitats, inclusive em cavernas, as quais ocorrem nas mais diferentes litologias, como calcário, arenito, quartzito, gnaisse, minério de ferro, entre outras. Essas litologias encontram-se espalhadas pelo território nacional nas mais diversas áreas cársticas. Nas cavernas, os pseudoescorpiões são encontrados em diferentes tipos de substratos, os quais podem ser orgânicos (guano, folhiço, troncos) ou inorgânicos (rocha, substrato inconsolidado). No Brasil há 167 espécies descritas em 14 famílias, das quais nove podem ser encontradas no meio hipógeo, com 28 espécies. Desta maneira, levantamos as seguintes questões: 1. Há influência da litologia na distribuição deste táxon no Brasil? 2. Há preferência destes por substratos específicos no habitat hipógeo? 3. Há famílias que são restritas a áreas específicas do país? Para responder essas questões, realizamos um levantamento da fauna pseudoescorpiônica nas cavernas brasileiras e mapeamos a distribuição destes, utilizando dados presentes na literatura e novos levantamentos realizados em diferentes áreas do país. Categorizamos os substratos, as áreas cársticas e as litologias e realizamos análises de correspondência, seguidas de testes de significância. Confeccionamos mapas de distribuição das famílias encontradas nas cavernas, ampliamos o número de famílias que podem ser encontradas em cavernas no país, a distribuição de espécies já conhecidas e registramos espécies novas. Registramos 61 morfotipos em 13 famílias, elevando o número de famílias presente em cavernas brasileiras. Dentre estas, registramos o primeiro pseudoescorpião da família Pseudochiridiidae para o continente sul americano e as famílias Atemnidae, Cheliferidae e Geogarypidae foram registradas pela primeira vez em cavernas do Brasil. Alteramos o status ecológico evolutivo das espécies do gênero Spelaeochernes e da espécie Spelaeobochica allodentatus para a troglóbios. Quanto às questões levantadas, verificamos que a litologia, assim como as diferentes áreas cársticas influenciam na distribuição desta fauna, e que há famílias que ocorrem em áreas específicas do país e não há preferência por substratos específicos dos pseudoescorpiões nas cavernas. Verificamos a importância e singularidade desta fauna para o ambiente cavernícola e concluímos que a consideração desta é fundamental para subsidiar tomadores de decisões no âmbito da conservação no Brasil. / The order Pseudoscorpiones has 3,800 species around the world and contributes for a great part of the diversity among the Arachnida. They present small size, cryptobiotic habits and can occur in many habitats, including caves, which occur in many different lithologies such as limestone, sandstone, quartzite, gneiss, and iron ore, among others. These lithologies are spread throughout the country in many karst areas. In the caves, the pseudoscorpions are found in different types of substrates, which may be organic (guano, leaf litter, logs) or inorganic (rock, unconsolidated substrate). In Brazil, there are 167 described species in 14 families, nine of which can be found in caves, with 28 species. Thus, we raise the following questions: 1. is there influence of lithology on the distribution of this taxon in Brazil? 2. Is there preference for specific substrates in hypogean habitat? 3. Are there families that are restricted to specific areas of the country? To answer these questions, we conducted a survey of pseudoscorpion fauna in Brazilian caves and mapped the distribution of these, using data from the literature and new samples in different areas of the country. We categorized the substrates, the karst areas and lithologies and perform correspondence analysis, followed by tests of significance. We made maps of distribution of families found in the caves, we expanded the number of families that can be found in caves in the country, increased the distribution of species already known and recorded new species. We recorded 61 morphotypes in 13 families, increasing the number of families present in Brazilian caves. Among these, we also recorded the first pseudoscorpion of Pseudochiridiidae family to South American continent, and the families Atemnidae, Cheliferidae and Geogarypidae were registered for the first time in the caves of Brazil. We changed the eco-evolutionary status of the genus Spelaeochernes and the specie Spelaeobochica allodentatus for troglobitic. Related to the questions raised, we found that the lithology as well as the different karst areas influence on the distribution of this fauna and that there are families that occur on specific areas of the country and there is no preference for specific substrates of pseudoscorpions in caves. We verified the importance and singularity of this fauna to the cave environment and concluded that it is essential to consider it to support decisions makers in the conservation context in Brazil
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Estado de conservação e dados de distribuição da fauna troglóbia brasileira com propostas de áreas prioritárias para proteçãoGallão, Jonas Eduardo 08 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-08 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this paper, we analyzed the Brazilian subterranean fauna, in relation to the actual conservation status, considering the knowledge of its biodiversity, threats to the conservation of this environment and the current legislation relevant to our speleological heritage. The work was divided into chapters, for publication purposes. In chapter I, we present faunal lists of Brazilian troglobitic species (with formal descriptions and not yet described, totaling a minimum of 252 species), their distributions, besides the main causes of destruction / threat of subterranean realm. Still, we propose the Serra do Ramalho, southwestern Bahia state, as a priority area for conservation, since the pressure mining and other factors could decimate the caves of this region biologically important. In chapter II, we discuss about the difficulties of species inclusion in the Red List, and its effective protection, with a case study of Brazilian troglobitic fishes. Problems such as the taxonomic impediment, geographical variations and inclusion only of binomials (Genus species) are discussed. In chapter III, we elected a new hotspot for neotropical subterranean fauna, quartzitic caves from Igatu, in the center region of Chapada Diamantina, central Bahia state. In addition, we tested one of the items of the Instrução Normativa No. 2 of Decreto 6640, which legislates about environmental impact studies of Brazilian caves and we demonstrate that there is not any protectionist law for our subterranean environment. / No presente trabalho, analisamos a fauna subterrânea brasileira, em relação ao seu status de conservação atual, contemplando o conhecimento de sua biodiversidade, as ameaças à conservação deste ambiente e a atual legislação pertinente ao nosso patrimônio espeleológico. O trabalho foi dividido em capítulos, para fins de publicação. No capítulo I apresentamos listas faunísticas de troglóbios brasileiros (com descrições formais e os ainda não descritos, totalizando um mínimo de 252 espécies), suas distribuições, além das principais causas de destruição/ameaça do meio subterrâneo. Ainda, propomos a região da Serra do Ramalho, sudoeste da Bahia, como uma área prioritária para conservação, visto que a pressão minerária e outros fatores podem dizimar as cavernas dessa região, biologicamente importantes. Para o capítulo II, versamos sobre as dificuldades de inserção de espécies às Listas de Fauna Ameaçada de Extinção e efetiva proteção destas, com um estudo de caso de peixes troglóbios brasileiros. Problemas como o impedimento taxonômico, variações geográficas e a inserção somente de binômios (Gênero espécie) são abordados. No capítulo III, elegemos um novo hotspot de fauna subterrânea neotropical, as cavernas quatzíticas de Igatu, no centro da Chapada Diamantina, Bahia central. Além disso, testamos um dos itens da Instrução Normativa nº 2 do Decreto 6.640, o qual legisla sobre as cavernas brasileiras em estudos de impactos ambientais e mostramos que nenhuma lei ambiental para o meio hipógeo é protecionista.
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