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Estudo dos fatores regulatórios e pró-inflamatórios na urticária crônica idiopática e efeito imunomodulatório in vitro das estatinas / Study of regulatory and proinflammatory factors in chronic idiopathic urticaria and in vitro immunomodulatory effect of statinsAzor, Mayce Helena 12 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A urticária crônica igmaidiopática (UCI) é uma doença desencadeada pela desgranulação de basófilos e mastócitos com consequente liberação de histamina, sendo que o perfil imunológico nesta doença não é bem estabelecido. As estatinas, inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase, apresentam efeitos antiinflamatórios e imunomodulatórios. O efeito desta droga tem sido estudado em muitas doenças inflamatórias crônicas, incluindo doenças autoimunes, mas não existem evidências na UCI. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito das estatinas na resposta imune e sua a influência na expressão de genes regulatórios e relacionados com a resposta inflamatória. MÉTODOS: A resposta limfoproliferativa a mitógenos e antígeno-específica de 22 pacientes com UCI e 41 controles na presença de estatinas (0,25-25 µM) foi analisada pela incorporação de timidina após 3 ou 6 dias de cultura. A progressão do ciclo celular e apoptose foi realizada pela incorporação de bromodeoxiuridina (Brdu) ao DNA após estímulo por PHA ou PWM e analisada por citometria de fluxo. A secreção de citocinas foi quantificada por ELISA e a expressão de mRNA de fatores regulatórios e pró-inflamatórios quantificados por real-time PCR. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que as estatinas em elevadas concentrações são capazes de inibir a capacidade mitogênica das células T e B seja dos indivíduos saudáveis ou de pacientes com UCI. A inibição da proliferação celular mediada pelas estatinas foi decorrente ao bloqueio na etapa inicial do ciclo celular (Fase G0/1), o que impediu o prosseguimento para outras fases do ciclo (S e G2/M). A diminuição da resposta proliferativa em resposta a um mitógeno como a PHA resultou na inibição da ativação celular pela estatina e a significante redução na produção de citocinas como IFN-?, IL-10, IL-17A e IL-5. Em contraste, o efeito modulatório das estatinas ao estímulo com LPS inibiu a produção de TNF-? e MIP-1? pelas células dos controles, mas não influenciou na produção de citocinas pró-inflamatórias pelas CMN dos pacientes com UCI. Somente a incubação prévia das células com as drogas, em alta concentração (25µM), foi possível verificar a modulação negativa na produção de IL-6 e MIP1-? para ambos os grupos, mas não para o TNF-? para os pacientes. A sinvastatina foi capaz exercer efeito modulatório mais pronunciado que a lovastatina na produção de citocinas induzidas por LPS. Os resultados evidenciaram que os pacientes com UCI possuem uma diminuição da expressão da enzima IDO e aumento de SOCS3 nas CMN. A sinvastina não altera esse perfil e previne a expressão de fatores inflamatórios como RORC?t e NALP3 inflamassomas. CONCLUSÕES: Em conjunto, os resultados sugerem um desequilíbrio dos mecanismos regulatórios que poderiam contribuir com a cronicidade e o perfil inflamatório na UCI. As estatinas apresentam maior efeito antiinflamatório que pró-inflamatório, sugerindo ter potencial clínico para o tratamento de doenças crônicas como a UCI. / INTRODUCTION: Chronic Idiopathic Urticaria (CIU) is a disease triggered by degranulation of basophils and mast cells with consequent histamine release and the CIU immunological profile is not well established. Statins, 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzyme A reductase inhibitors, also display a broad immunomodulatory property. Statins have been studied in several chronic inflammatory diseases, including autoimmune disorders, but there are no evidences in CIU disease. OBJECTIVES: The aim of this study was to verify the effect of statins the immune response, and the expression of genes related to regulatory and inflammatory response focusing in CIU patients and healthy controls (HC). METHODS: Lymphoproliferative response to mitogens or recall antigens of 22 patients with CIU and 41 HC with statins (0,25-25µM) was analyzed by timidine incorporation after 3 or 6 days of cell cultures. Cell cycle progression and apoptosis were assessed by bromodeoxyiridine (BrDU) incorporation to DNA upon PHA or PWM stimulus by flow cytometry. Cytokines secretion was measured by ELISA and mRNA of regulatory and proinflammatory genes were analyzed by quantitative real-time PCR. RESULTS: The results showed that high concentrations of statins can inhibit the mitogenic capacity of T and B cells of HC or CIU patients. The inhibition of cell proliferation mediated by statins was due to blockage in the initial phase of the cell cycle (G0/1), which prevented progress to cycle phases (S and G2/M). The decreased proliferative response in response to PHA mediated by statin resulted in a significant inhibition of IFN-?, IL-10, IL-17A and IL-5 secretion levels. Statin effect in response to LPS showed inhibition of TNF-? and MIP-1? secretion by cells from HC, but did not influence the production by PBMC of CIU. It was necessary the pre-incubation of cells with drugs at high concentration (25µM) to verify the negative modulation of IL-6 and MIP1-? secretion in both groups, except for TNF-? in CIU. Simvastatin was able to exert more pronounced modulatory effect than lovastatin in cytokine production induced by LPS. Furthermore, CIU patients have a decreased expression of the enzyme IDO and increased of SOCS3 in PBMC, which were not modified by simvastatin, whereas prevented the upregulation of proinflammatory factor as RORC?t and NALP3 inflammasomes. CONCLUSIONS: Altogether, the results evidenced an imbalance of regulatory mechanisms that could contribute to chronic evolution and inflammatory profile in CIU. Statins exhibited more anti-inflammatory effects than proinflammatory, suggesting a potential clinical role for treatment in chronic diseases as CIU.
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Avaliação diagnóstica do exantema máculo-papular e urticária tardia induzidos por antibióticos beta-lactâmicos / -Maria Fernanda Malaman 15 December 2006 (has links)
Os antibióticos beta-lactâmicos, principalmente as aminopenicilinas (ampicilina e amoxicilina) são causa freqüente de exantema maculo papular e urticária tardia em pacientes tratados com estes medicamentos. Entretanto, a falta de métodos para diagnóstico destas reações constitui uma lacuna na abordagem destes indivíduos. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram determinara a freqüência e significância de testes cutâneos positivos em pacientes com história de exantema maculo-papular e urticária tardias induzidos por antibióticos beta-lactâmicos e determinar a sensibilidade e especificade dos testes diagnósticos in vitro para o diagnóstico de alergia a drogas: proliferação linfocitária e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura linfocitária.. Métodos: Os pacientes foram submetidos à dosagem de IgE específica para os seguintes determinantes: benzilpeniciloil, amoxiciloil e ampiciloil. Testes cutâneos de puntura e intradérmico com benzilpeniciloil polilisina, mistura de determinantes menores da penicilina, benzilpenicilina (10.000 UI/ml), amoxicilina (2 mg/ml) e ampicilina (2mg/ml) foram realizados em todos os pacientes com leituras após 20 minutos, 48 horas e 72 horas. Foi realizado teste de contato com os mesmos medicamentos (amoxicilina 5%, ampicilina 5% e penicilina G 5000UI/g de vaselina sólida). Todos os testes foram feitos em duplicata com controles positivo e negativo. Amostras de sangue foram coletadas para a proliferação linfocitária (incorporação de timidina triciada) e dosagem de citocinas no sobrenadante da cultura (IL-5, IFN-gama e TNF- 17 alfa) através de ELISA. Resultados: Foram estudados 20 pacientes e 15 controles. Nenhum dos pacientes ou controles apresentou teste cutâneo de leitura imediata positivo. Três pacientes reagiram positivamente aos testes cutâneos de leitura tardia nas leituras de 48 e 72 horas. Não houve nenhum resultado positivo dos testes cutâneos no grupo controle. A proliferação linfocitária mostrou-se positiva em somente 2 controles (13%) e 10 pacientes (50%). A sensibilidade dos experimentos de proliferações linfocitária variou entre 25% com penicilina na concentração de 250 ?g/ml até 55% com ampicilina 1000 ?g/ml. Sua especificidade foi de 80% a 100%. Conclusão: os testes cutâneos de leitura tardia não constituíram métodos diagnósticos eficazes para as reações tardias aos antibióticos beta-lactâmicos. A proliferação linfocitária apresentou baixa sensibilidade, porém, alta especificidade para o diagnóstico das mesmas reações. A detecção de IFN-gama e IL-5 evidenciaram alta especificidade e baixa sensibilidade, enquanto a dosagem de TNF-alfa mostrou-se altamente sensível (95%), porém, pouco específica (40%) / The beta-lactam antibiotic, mainly aminopenicillins: ampicillin (AMP) and amoxicillin (AMX), are frequently cited as causes of morbiliforme eruptions and late onset urticaria. A major problem with existing data on beta-lactam reactions of the delayed type includes a lack of standardized testing methods. Objectives: The goal of this study is to establish the frequency and significance of positive skin testing in patients with history of beta-lactam induced maculo-papular exanthema and late onset urticaria and the sensibility/specificity of in vitro tests for drug allergy investigation: lymphocyte proliferation assay and cytokine detection. Methods: Patients were submitted to complete penicillin (PEN) allergy test: specific detection for serum IgE antibody to benzyl penicilloyl polylysine, amoxicilloyl polylysine and ampicilloyl polylysine; puncture and intradermal skin test with benzyl penicilloyl polylysine and minor determinants mixture, benzylpenicillin (10.000 UI/ml), amoxicillin (2mg/ml), ampicillin (2mg/ml) were performed and read at 20 minutes, 48hours and 72 hours. All patients had epicutaneous patch testing done with the same drugs (5% amoxicillin, 5% ampicillin and 5000 IU/g penicillin G all in petrolatum). All tests were performed in duplicate with positive and negative controls. All subjects had blood collected for lymphocyte proliferation assay (H3-thymidine incorporation assay) and IL-5, TNF-alpha and IFN-gamma profile were analyzed in culture supernatant by ELISA. Results: None of the patients or controls had positive immediated skin test. Only three patients reacted positively to the 48 and 72 hours 15 reading of intradermal skin test and patch test with the same reagents. There was no positive skin test result among the control group. The lymphocyte proliferation test (LTT) was positive in only two control subjects, while in the study group, 10 patients had positive proliferation tests (50%). The LTT sensitivity varied from 25% to 55% depending on the drug and concentration tested. The specificity ranged from 80% to 100%. IFN-gamma and IL-5 detection had a high specificity, but low sensitivity, while TNF-alpha showed high sensitivity (95%) and low specificity (40%)
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Estudo dos fatores regulatórios e pró-inflamatórios na urticária crônica idiopática e efeito imunomodulatório in vitro das estatinas / Study of regulatory and proinflammatory factors in chronic idiopathic urticaria and in vitro immunomodulatory effect of statinsMayce Helena Azor 12 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A urticária crônica igmaidiopática (UCI) é uma doença desencadeada pela desgranulação de basófilos e mastócitos com consequente liberação de histamina, sendo que o perfil imunológico nesta doença não é bem estabelecido. As estatinas, inibidores da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase, apresentam efeitos antiinflamatórios e imunomodulatórios. O efeito desta droga tem sido estudado em muitas doenças inflamatórias crônicas, incluindo doenças autoimunes, mas não existem evidências na UCI. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar o efeito das estatinas na resposta imune e sua a influência na expressão de genes regulatórios e relacionados com a resposta inflamatória. MÉTODOS: A resposta limfoproliferativa a mitógenos e antígeno-específica de 22 pacientes com UCI e 41 controles na presença de estatinas (0,25-25 µM) foi analisada pela incorporação de timidina após 3 ou 6 dias de cultura. A progressão do ciclo celular e apoptose foi realizada pela incorporação de bromodeoxiuridina (Brdu) ao DNA após estímulo por PHA ou PWM e analisada por citometria de fluxo. A secreção de citocinas foi quantificada por ELISA e a expressão de mRNA de fatores regulatórios e pró-inflamatórios quantificados por real-time PCR. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que as estatinas em elevadas concentrações são capazes de inibir a capacidade mitogênica das células T e B seja dos indivíduos saudáveis ou de pacientes com UCI. A inibição da proliferação celular mediada pelas estatinas foi decorrente ao bloqueio na etapa inicial do ciclo celular (Fase G0/1), o que impediu o prosseguimento para outras fases do ciclo (S e G2/M). A diminuição da resposta proliferativa em resposta a um mitógeno como a PHA resultou na inibição da ativação celular pela estatina e a significante redução na produção de citocinas como IFN-?, IL-10, IL-17A e IL-5. Em contraste, o efeito modulatório das estatinas ao estímulo com LPS inibiu a produção de TNF-? e MIP-1? pelas células dos controles, mas não influenciou na produção de citocinas pró-inflamatórias pelas CMN dos pacientes com UCI. Somente a incubação prévia das células com as drogas, em alta concentração (25µM), foi possível verificar a modulação negativa na produção de IL-6 e MIP1-? para ambos os grupos, mas não para o TNF-? para os pacientes. A sinvastatina foi capaz exercer efeito modulatório mais pronunciado que a lovastatina na produção de citocinas induzidas por LPS. Os resultados evidenciaram que os pacientes com UCI possuem uma diminuição da expressão da enzima IDO e aumento de SOCS3 nas CMN. A sinvastina não altera esse perfil e previne a expressão de fatores inflamatórios como RORC?t e NALP3 inflamassomas. CONCLUSÕES: Em conjunto, os resultados sugerem um desequilíbrio dos mecanismos regulatórios que poderiam contribuir com a cronicidade e o perfil inflamatório na UCI. As estatinas apresentam maior efeito antiinflamatório que pró-inflamatório, sugerindo ter potencial clínico para o tratamento de doenças crônicas como a UCI. / INTRODUCTION: Chronic Idiopathic Urticaria (CIU) is a disease triggered by degranulation of basophils and mast cells with consequent histamine release and the CIU immunological profile is not well established. Statins, 3-hydroxy-3-methylglutaryl coenzyme A reductase inhibitors, also display a broad immunomodulatory property. Statins have been studied in several chronic inflammatory diseases, including autoimmune disorders, but there are no evidences in CIU disease. OBJECTIVES: The aim of this study was to verify the effect of statins the immune response, and the expression of genes related to regulatory and inflammatory response focusing in CIU patients and healthy controls (HC). METHODS: Lymphoproliferative response to mitogens or recall antigens of 22 patients with CIU and 41 HC with statins (0,25-25µM) was analyzed by timidine incorporation after 3 or 6 days of cell cultures. Cell cycle progression and apoptosis were assessed by bromodeoxyiridine (BrDU) incorporation to DNA upon PHA or PWM stimulus by flow cytometry. Cytokines secretion was measured by ELISA and mRNA of regulatory and proinflammatory genes were analyzed by quantitative real-time PCR. RESULTS: The results showed that high concentrations of statins can inhibit the mitogenic capacity of T and B cells of HC or CIU patients. The inhibition of cell proliferation mediated by statins was due to blockage in the initial phase of the cell cycle (G0/1), which prevented progress to cycle phases (S and G2/M). The decreased proliferative response in response to PHA mediated by statin resulted in a significant inhibition of IFN-?, IL-10, IL-17A and IL-5 secretion levels. Statin effect in response to LPS showed inhibition of TNF-? and MIP-1? secretion by cells from HC, but did not influence the production by PBMC of CIU. It was necessary the pre-incubation of cells with drugs at high concentration (25µM) to verify the negative modulation of IL-6 and MIP1-? secretion in both groups, except for TNF-? in CIU. Simvastatin was able to exert more pronounced modulatory effect than lovastatin in cytokine production induced by LPS. Furthermore, CIU patients have a decreased expression of the enzyme IDO and increased of SOCS3 in PBMC, which were not modified by simvastatin, whereas prevented the upregulation of proinflammatory factor as RORC?t and NALP3 inflammasomes. CONCLUSIONS: Altogether, the results evidenced an imbalance of regulatory mechanisms that could contribute to chronic evolution and inflammatory profile in CIU. Statins exhibited more anti-inflammatory effects than proinflammatory, suggesting a potential clinical role for treatment in chronic diseases as CIU.
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A resposta inflamatória na urticária aguda associada a medicamentos: avaliação imunoistoquímica e imunoeletrônica da unidade microvascular da derme / The inflammatory response in acute drug-induced urticaria: immunohistochemistry and ultrastructure study of dermal microsvascular unitCriado, Paulo Ricardo 06 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento sobre os tipos celulares envolvidos na patogenia da urticária constitui um elemento essencial para a compreensão da fisiopatologia desta doença. Poucos autores têm dado atenção às interações entre mastócitos e dendrócitos da derme na urticária. Os objetivos deste estudo são orientados no sentido de descreverem-se os tipos de degranulação mastocitária na urticária aguda associada a medicamentos, e o de analisarem-se as interações entre dendrócitos da derme e mastócitos. MÉTODOS: Sete doentes com urticária aguda associada com medicamentos foram incluídos neste estudo. Foram obtidas biopsias cutâneas das lesões urticadas e da pele aparentemente normal destes doentes. Os quatorze fragmentos coletados foram divididos em duas partes (28 fragmentos): uma das partes foi enviada para processamento pela coloração de hematoxilina-eosina, para a coloração de Azul de Toluidina e reações de imunoistoquímica com anticorpos anti-CD34, antifator XIIIA (anti- FXIIIa) e antitriptase e o outro fragmento foi processado para uso na microscopia imunoeletrônica, utilizando-se anticorpos para triptase e FXIIIa, além de dupla imunomarcação com ouro com o uso de anticorpos antitriptase e anti-FXIIIa. RESULTADOS: células imunomarcadas com anticorpos anti-CD34 foram observadas de forma esparsa na derme superficial e de forma mais proeminente na derme reticular. Havia múltiplos dendrócitos dérmicos FXIIIa+ na derme superficial e média, dispersos nas regiões subepidérmicas e em torno doa vasos da derme, tanto na pele urticada com na pele aparentemente normal. O número destas células foi similar nos dois grupos de amostras. Não houve diferença estatística entre o número de células triptase-positivas na pele aparentemente normal e na pele urticada, em todos os doentes. Nós observamos mastócitos íntegros na maioria das amostras da pele aparentemente normal. Tanto as amostras de pele aparentemente normal quanto as amostras de pele urticada apresentavam mastócitos em processo de degranulação do tipo anafilático, com inúmeros grânulos extruídos. Após a dupla imunomarcação com ouro, na imuno-microscopia eletrônica de transmissão foram observadas partículas de ouro de 10 nm (FXIIIa) e 15 nm (Triptase) marcando concomitante os grânulos dos mastócitos indicando que tanto a triptase como o FXIIIa encontraram-se presentes nos grânulos destas células. De forma interessante, nós encontramos uma forte evidência de que grânulos contendo tanto FXIIIa, como triptase, extruídos dos mastócitos são fagocitados pelos dendrócitos da derme. CONCLUSÕES: na urticária aguda associada a medicamentos o padrão de degranulação observado foi do tipo anafilático. Este estudo constitui a primeira demonstração da expressão do FXIIIa nos grânulos intracitoplasmáticos e nos grânulos extruídos dos mastócitos, dispersos na matriz extracelular, nos doentes com urticária aguda associada a medicamentos. Outro fato inédito foi a demonstração da fagocitose dos grânulos extruídos dos mastócitos pelos dendrócitos da derme FXIIIa+ / BACKGROUND: The knowledge about the cell types involved in urticaria is an essential element for understanding the pathophysiology of this disease. Few authors have been attempting on interactions among mast cells and dermal dendrocytes in urticaria. The aims of this study are to describe the types of mast cell degranulation in drug-induced acute, besides to analyze the interactions between mast cell and dermal dendrocyte in urticaria. METHODS: Seven patients with drug-induced acute urticaria were enrolled in the study. We token skin biopsies of urticarial lesion and apparently normal skin. The fourteen fragments collected were divided into two parts (28 sections): one to haematoxylin-eosin stain, Toluidine blue stain and immunohistochemisty reactions with anti-CD34, anti-FXIIIa and anti-tryptase antibodies and other part to immunogold electron microscopy using single antibodies to tryptase and FXIIIa, besides double immunogold labelling with anti-tryptase and anti-FXIIIa. RESULTS: immunolabelled CD34+ cells were observed scattered in the superficial dermis and more prominent in the reticular dermis. There were multiple FXIIIa+ dermal dendrocytes in upper and mid dermis, dispersed in subepidermal areas and around blood vessels, both in apparently normal skin and urticarial lesion of drug-induced acute urticaria. The number of these cells was similar in both groups. There was no difference in tryptase positive cells number between apparently normal skin and urticarial lesions, in all patients. We observed intact mast cells in the majority of the sections of the apparently normal skin. Some sections demonstrated a few mast cells in degranulation process, in anaphylactic degranulation type. In urticarial lesions, several mast cells showed degranulation process, in anaphylactic degranulation type. After double immunogold staining, 10 nm (FXIIIa) and 15 nm (Tryptase) gold particles were seen together over the granules in mast cells indicating that tryptase and FXIIIa are each localized into granules of these cells. Interestingly, we found a strong evidence of than the exocytosed mast cell granules contents both FXIIIa and Tryptase immunolabelled are phagocytised by dermal dendrocytes. CONCLUSIONS: In drug-induced acute urticaria the degranulation pattern of mast cells found was composed by anaphylatic. This is the first report, in acute urtuicaria, concern of the expression of FXIIIa in the cytoplasmic mast cell and in extruded granules into extracellular matrix. Phagocytosis of the extruded mast cell granules by FXIIIa+ dermal dendrocytes in urticaria was observed
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Perfil de ativação de basófilos e evidência de fatores liberadores de histamina na urticária crônica idiopática / Basophils activation profile and evidence of histamine release factor in Chronic Idiopathic UrticariaLourenço, Francinelson Duarte 07 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A Urticária Crônica é caracterizada pelo aparecimento de pápulas eritematosas, pruriginosas recorrentes e transitórias que duram por mais de seis semanas. Na maioria dos pacientes a causa é indeterminada, definida como idiopática (UCI), entretanto, um sub-grupo apresentam autoanticorpos contra a cadeia alfa do receptor de alta afinidade para IgE (FceRI), que são expressos na superfície de mastócitos e basófilos, tornando-os células alvo nesta doença. OBJETIVOS: Avaliar em pacientes com UCI, submetidos ao teste intradérmico de soro autólogo (ASST), o perfil de ativação dos basófilos, pela intensidade de expressão de marcadores de ativação/desgranulação e pela capacidade dos basófilos em responder aos estímulo com a IL-3 e anticorpo anti-IgE. Além disto, a presença de fator liberador de histamina foi avaliado nos soros dos pacientes. METODOLOGIA: Pacientes com UCI (n= 37) foram selecionados no Ambulatório de Urticária do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e submetidos ao ASST. O grupo controle foi constituído por indivíduos saudáveis (n=38). A análise da expressão de FceRI, CD63, CD123 e CD203c em basófilos de sangue periférico foi realizada por citometria de fluxo. No ensaio in vitro de estimulação dos basófilos com anti-IgE, as células foram previamente incubadas com IL-3. O ensaio de liberação de histamina mediada por soros de pacientes com UCI foi realizado com três diferentes doadores de leucócitos e a histamina liberada dosada por ELISA de competição. RESULTADOS: Há um baixo número de basófilos no sangue periférico nos pacientes com UCI, coincidente com o baixo nível sérico de histamina. Os escassos basófilos no sangue periférico mostram elevada expressão de FceRI e uma regulação positiva da expressão de CD203c e CD63, independentemente do ASST. A análise funcional dos basófilos, mostra que somente a incubação com IL-3 recombinante já induz aumento significante da expressão de CD203c e da liberação de histamina dos basófilos de pacientes com UCI, que são intensificados com o estímulo por anticorpos anti-IgE após 15 e 40 minutos em relação ao grupo controle. Já a expressão de CD63 em basófilos após estímulo com anti-IgE, aumentou somente nos basófilos de indivíduos sadios, uma vez que os níveis de expressão basal estavam previamente aumentados. A presença de autoanticorpos liberadores de histamina foi analisada nos soros de pacientes com UCI. Três experimentos independentes foram realizados, evidenciando a ocorrência de 17% de positividade. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que na UCI, os basófilos são sensibilizados in vivo, por fatores além dos autoanticorpos anti-FceRI e que funcionalmente, estão hiper-reativos a estímulos imunológicos. A presença de fatores séricos liberadores de histamina, independente do ASST, enfatiza que o teste intradérmico é sugestivo de autorreatividade e não de autoimunidade na UC / INTRODUCTION: Chronic Urticaria is characterized by recurrent, transitory, pruritic and erythematous wheals present for at least six weeks. In most patients the cause is unknown, defined as idiopathic (CIU), however, a sub-group has autoantibodies against the alfa chain of the high affinity IgE receptor (FceRIa) expressed on mast cells and basophils surface making it the target cells in this disease. OBJECTIVES: To evaluate in CIU patients, undergone autologous serum skin test (ASST), the activation profile of the basophils assessed by the expression of activation/degranulation markers and by the ability to release histamine in response to IL-3 priming and cross-linking with anti-IgE antibodies. Furthermore, the presence of histamine releasing factor in sera of patients was evaluated. METHODS: CIU patients (n = 37) were selected from the Dermatological Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) and submitted to the ASST. The control group consisted of healthy subjects (n=38). The analysis of the expression of FceRI, CD63, CD123 and CD203c on basophils from peripheral blood was assessed by flow cytometry. For the in vitro stimulation with anti-IgE antibodies, the cells were previously primed with human recombinant IL-3. The histamine release assay mediated by sera from patients with CIU was performed with three different donors of leukocytes and released histamine measured by competition ELISA. RESULTS: There is a low number of basophils in peripheral blood of patients with CIU, reflecting a low serum levels of histamine. The scarce basophils in peripheral blood show high expression of FceRI and an up-regulation of CD203c and CD63 marker expression, independently of the ASST. The functional analysis of basophils, revealed that recombinant IL-3 per se induces a significant increase in CD203c expression and the histamine release from basophils of patients with CIU, which are enhanced followed for 15 and 40 minutes of anti-IgE estimulation. The expression of CD63 in basophils upon anti-IgE stimulation, increased only in basophils of healthy individuals, since the baseline levels of CD63 expression on basophils of patients was already up-regulated. The presence of histamine release factors was examined in sera from CIU patients. Three independent experiments were performed, showing the occurrence of 17% of positivity. CONCLUSION: The results show that in CIU, the basophils are primed in vivo due to factor other than autoantibodies anti-FceRI and they have an hyperactive status to the immunological stimuli. The presence of serum histamine releasing factors, independent of the ASST, emphasizes that the intradermal test is suggestive of autorreactivity and not for autoimmunity in UC
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Perfil de ativação de basófilos e evidência de fatores liberadores de histamina na urticária crônica idiopática / Basophils activation profile and evidence of histamine release factor in Chronic Idiopathic UrticariaFrancinelson Duarte Lourenço 07 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A Urticária Crônica é caracterizada pelo aparecimento de pápulas eritematosas, pruriginosas recorrentes e transitórias que duram por mais de seis semanas. Na maioria dos pacientes a causa é indeterminada, definida como idiopática (UCI), entretanto, um sub-grupo apresentam autoanticorpos contra a cadeia alfa do receptor de alta afinidade para IgE (FceRI), que são expressos na superfície de mastócitos e basófilos, tornando-os células alvo nesta doença. OBJETIVOS: Avaliar em pacientes com UCI, submetidos ao teste intradérmico de soro autólogo (ASST), o perfil de ativação dos basófilos, pela intensidade de expressão de marcadores de ativação/desgranulação e pela capacidade dos basófilos em responder aos estímulo com a IL-3 e anticorpo anti-IgE. Além disto, a presença de fator liberador de histamina foi avaliado nos soros dos pacientes. METODOLOGIA: Pacientes com UCI (n= 37) foram selecionados no Ambulatório de Urticária do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e submetidos ao ASST. O grupo controle foi constituído por indivíduos saudáveis (n=38). A análise da expressão de FceRI, CD63, CD123 e CD203c em basófilos de sangue periférico foi realizada por citometria de fluxo. No ensaio in vitro de estimulação dos basófilos com anti-IgE, as células foram previamente incubadas com IL-3. O ensaio de liberação de histamina mediada por soros de pacientes com UCI foi realizado com três diferentes doadores de leucócitos e a histamina liberada dosada por ELISA de competição. RESULTADOS: Há um baixo número de basófilos no sangue periférico nos pacientes com UCI, coincidente com o baixo nível sérico de histamina. Os escassos basófilos no sangue periférico mostram elevada expressão de FceRI e uma regulação positiva da expressão de CD203c e CD63, independentemente do ASST. A análise funcional dos basófilos, mostra que somente a incubação com IL-3 recombinante já induz aumento significante da expressão de CD203c e da liberação de histamina dos basófilos de pacientes com UCI, que são intensificados com o estímulo por anticorpos anti-IgE após 15 e 40 minutos em relação ao grupo controle. Já a expressão de CD63 em basófilos após estímulo com anti-IgE, aumentou somente nos basófilos de indivíduos sadios, uma vez que os níveis de expressão basal estavam previamente aumentados. A presença de autoanticorpos liberadores de histamina foi analisada nos soros de pacientes com UCI. Três experimentos independentes foram realizados, evidenciando a ocorrência de 17% de positividade. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que na UCI, os basófilos são sensibilizados in vivo, por fatores além dos autoanticorpos anti-FceRI e que funcionalmente, estão hiper-reativos a estímulos imunológicos. A presença de fatores séricos liberadores de histamina, independente do ASST, enfatiza que o teste intradérmico é sugestivo de autorreatividade e não de autoimunidade na UC / INTRODUCTION: Chronic Urticaria is characterized by recurrent, transitory, pruritic and erythematous wheals present for at least six weeks. In most patients the cause is unknown, defined as idiopathic (CIU), however, a sub-group has autoantibodies against the alfa chain of the high affinity IgE receptor (FceRIa) expressed on mast cells and basophils surface making it the target cells in this disease. OBJECTIVES: To evaluate in CIU patients, undergone autologous serum skin test (ASST), the activation profile of the basophils assessed by the expression of activation/degranulation markers and by the ability to release histamine in response to IL-3 priming and cross-linking with anti-IgE antibodies. Furthermore, the presence of histamine releasing factor in sera of patients was evaluated. METHODS: CIU patients (n = 37) were selected from the Dermatological Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) and submitted to the ASST. The control group consisted of healthy subjects (n=38). The analysis of the expression of FceRI, CD63, CD123 and CD203c on basophils from peripheral blood was assessed by flow cytometry. For the in vitro stimulation with anti-IgE antibodies, the cells were previously primed with human recombinant IL-3. The histamine release assay mediated by sera from patients with CIU was performed with three different donors of leukocytes and released histamine measured by competition ELISA. RESULTS: There is a low number of basophils in peripheral blood of patients with CIU, reflecting a low serum levels of histamine. The scarce basophils in peripheral blood show high expression of FceRI and an up-regulation of CD203c and CD63 marker expression, independently of the ASST. The functional analysis of basophils, revealed that recombinant IL-3 per se induces a significant increase in CD203c expression and the histamine release from basophils of patients with CIU, which are enhanced followed for 15 and 40 minutes of anti-IgE estimulation. The expression of CD63 in basophils upon anti-IgE stimulation, increased only in basophils of healthy individuals, since the baseline levels of CD63 expression on basophils of patients was already up-regulated. The presence of histamine release factors was examined in sera from CIU patients. Three independent experiments were performed, showing the occurrence of 17% of positivity. CONCLUSION: The results show that in CIU, the basophils are primed in vivo due to factor other than autoantibodies anti-FceRI and they have an hyperactive status to the immunological stimuli. The presence of serum histamine releasing factors, independent of the ASST, emphasizes that the intradermal test is suggestive of autorreactivity and not for autoimmunity in UC
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A resposta inflamatória na urticária aguda associada a medicamentos: avaliação imunoistoquímica e imunoeletrônica da unidade microvascular da derme / The inflammatory response in acute drug-induced urticaria: immunohistochemistry and ultrastructure study of dermal microsvascular unitPaulo Ricardo Criado 06 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento sobre os tipos celulares envolvidos na patogenia da urticária constitui um elemento essencial para a compreensão da fisiopatologia desta doença. Poucos autores têm dado atenção às interações entre mastócitos e dendrócitos da derme na urticária. Os objetivos deste estudo são orientados no sentido de descreverem-se os tipos de degranulação mastocitária na urticária aguda associada a medicamentos, e o de analisarem-se as interações entre dendrócitos da derme e mastócitos. MÉTODOS: Sete doentes com urticária aguda associada com medicamentos foram incluídos neste estudo. Foram obtidas biopsias cutâneas das lesões urticadas e da pele aparentemente normal destes doentes. Os quatorze fragmentos coletados foram divididos em duas partes (28 fragmentos): uma das partes foi enviada para processamento pela coloração de hematoxilina-eosina, para a coloração de Azul de Toluidina e reações de imunoistoquímica com anticorpos anti-CD34, antifator XIIIA (anti- FXIIIa) e antitriptase e o outro fragmento foi processado para uso na microscopia imunoeletrônica, utilizando-se anticorpos para triptase e FXIIIa, além de dupla imunomarcação com ouro com o uso de anticorpos antitriptase e anti-FXIIIa. RESULTADOS: células imunomarcadas com anticorpos anti-CD34 foram observadas de forma esparsa na derme superficial e de forma mais proeminente na derme reticular. Havia múltiplos dendrócitos dérmicos FXIIIa+ na derme superficial e média, dispersos nas regiões subepidérmicas e em torno doa vasos da derme, tanto na pele urticada com na pele aparentemente normal. O número destas células foi similar nos dois grupos de amostras. Não houve diferença estatística entre o número de células triptase-positivas na pele aparentemente normal e na pele urticada, em todos os doentes. Nós observamos mastócitos íntegros na maioria das amostras da pele aparentemente normal. Tanto as amostras de pele aparentemente normal quanto as amostras de pele urticada apresentavam mastócitos em processo de degranulação do tipo anafilático, com inúmeros grânulos extruídos. Após a dupla imunomarcação com ouro, na imuno-microscopia eletrônica de transmissão foram observadas partículas de ouro de 10 nm (FXIIIa) e 15 nm (Triptase) marcando concomitante os grânulos dos mastócitos indicando que tanto a triptase como o FXIIIa encontraram-se presentes nos grânulos destas células. De forma interessante, nós encontramos uma forte evidência de que grânulos contendo tanto FXIIIa, como triptase, extruídos dos mastócitos são fagocitados pelos dendrócitos da derme. CONCLUSÕES: na urticária aguda associada a medicamentos o padrão de degranulação observado foi do tipo anafilático. Este estudo constitui a primeira demonstração da expressão do FXIIIa nos grânulos intracitoplasmáticos e nos grânulos extruídos dos mastócitos, dispersos na matriz extracelular, nos doentes com urticária aguda associada a medicamentos. Outro fato inédito foi a demonstração da fagocitose dos grânulos extruídos dos mastócitos pelos dendrócitos da derme FXIIIa+ / BACKGROUND: The knowledge about the cell types involved in urticaria is an essential element for understanding the pathophysiology of this disease. Few authors have been attempting on interactions among mast cells and dermal dendrocytes in urticaria. The aims of this study are to describe the types of mast cell degranulation in drug-induced acute, besides to analyze the interactions between mast cell and dermal dendrocyte in urticaria. METHODS: Seven patients with drug-induced acute urticaria were enrolled in the study. We token skin biopsies of urticarial lesion and apparently normal skin. The fourteen fragments collected were divided into two parts (28 sections): one to haematoxylin-eosin stain, Toluidine blue stain and immunohistochemisty reactions with anti-CD34, anti-FXIIIa and anti-tryptase antibodies and other part to immunogold electron microscopy using single antibodies to tryptase and FXIIIa, besides double immunogold labelling with anti-tryptase and anti-FXIIIa. RESULTS: immunolabelled CD34+ cells were observed scattered in the superficial dermis and more prominent in the reticular dermis. There were multiple FXIIIa+ dermal dendrocytes in upper and mid dermis, dispersed in subepidermal areas and around blood vessels, both in apparently normal skin and urticarial lesion of drug-induced acute urticaria. The number of these cells was similar in both groups. There was no difference in tryptase positive cells number between apparently normal skin and urticarial lesions, in all patients. We observed intact mast cells in the majority of the sections of the apparently normal skin. Some sections demonstrated a few mast cells in degranulation process, in anaphylactic degranulation type. In urticarial lesions, several mast cells showed degranulation process, in anaphylactic degranulation type. After double immunogold staining, 10 nm (FXIIIa) and 15 nm (Tryptase) gold particles were seen together over the granules in mast cells indicating that tryptase and FXIIIa are each localized into granules of these cells. Interestingly, we found a strong evidence of than the exocytosed mast cell granules contents both FXIIIa and Tryptase immunolabelled are phagocytised by dermal dendrocytes. CONCLUSIONS: In drug-induced acute urticaria the degranulation pattern of mast cells found was composed by anaphylatic. This is the first report, in acute urtuicaria, concern of the expression of FXIIIa in the cytoplasmic mast cell and in extruded granules into extracellular matrix. Phagocytosis of the extruded mast cell granules by FXIIIa+ dermal dendrocytes in urticaria was observed
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