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Incidência e fatores de risco para fratura vertebral por osteoporose em idosos brasileiros da comunidade: um estudo prospectivo de base populacional. São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Vertebral fractures, Incidence and risk factors for osteoporotic vertebral fracture in low-income community-dwelling elderly: a population-based prospective cohort study in Brazil

Domiciano, Diogo Souza 05 February 2015 (has links)
As fraturas vertebrais por osteoporose conferem risco aumentado de novas fraturas por fragilidade e maior mortalidade. Não há dados consistentes acerca da incidência de fratura vertebral osteoporótica em países de baixa/média renda, que têm experimentado aumento da expectativa de vida e envelhecimento populacional acelerado nas últimas décadas. Os objetivos deste estudo foram determinar a incidência de fratura vertebral osteoporótica, diagnosticada por radiografia, bem como identificar os principais fatores de risco para fratura em idosos brasileiros da comunidade, em um estudo coorte prospectivo de base populacional. Setecentos e sete indivíduos da comunidade, com 65 anos ou mais, foram avaliados através de radiografias da coluna vertebral obtidas no início do estudo e após um tempo médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. Nova fratura vertebral foi definida como uma alteração na morfologia vertebral resultando em maior grau de deformidade na segunda radiografia (graus 1-3), quando comparado com o exame inicial. Questionário (dados clínicos), medida da densidade mineral óssea (DMO) e exames laboratoriais foram realizados na avaliação inicial. Modelos de regressão multivariada de Poisson foram construídos para identificar os preditores independentes de fratura vertebral. Quatrocentos e quarenta e nove mulheres (72,9±4,8 anos) e 258 homens (72,3±4,7 anos) foram incluídos no estudo. A incidência de fratura vertebral ajustada para a idade foi 40,3/1000 pessoas-ano em mulheres e 30,6/1000 pessoas-ano em homens. Na análise multivariada três modelos possíveis de fatores de risco para fratura foram determinados em mulheres: 1. idade (RR 2,46, IC 95% 1,66-3,65, para cada aumento em 10 anos), fratura osteoporótica prévia (RR 1,65, IC 95% 1,00-2,71) e DMO da coluna lombar (RR 1,21, IC 95% 1,03-1,41, para cada redução de 1 DP na DMO); 2. idade (RR 2,25, IC 95% 1,52-3,34, para cada aumento em 10 anos) e DMO do colo do fêmur (RR 1,42, IC 95% 1,11-1,81, para cada redução de 1 DP na DMO); 3. Idade (RR 2,11, IC 95% 1,41-3,15, para cada aumento em 10 anos) e DMO do quadril total (RR 1,56, IC 95% 1,21-2,0, para cada redução de 1 DP na DMO). Em homens, o maior quartil de distribuição do telopeptídeo C-terminal (CTX) sérico (RR 1,96, IC 95% 0,98-3,91) e fratura prévia (RR 2,10, 95% CI 1,00-4,39) foram preditores de nova fratura vertebral, após ajustes para idade, peso e atividade física. Este é o primeiro estudo longitudinal que determinou a incidência de fratura vertebral em uma amostra de base populacional de idosos na América Latina. A frequência de fratura vertebral foi elevada nessa população. Idade, fratura prévia, DMO e marcadores bioquímicos da remodelação óssea foram preditores de nova fratura vertebral / Vertebral fractures are associated with increased future fracture risk and mortality. No data on incidence of osteoporotic vertebral fracture have been reported in low-income countries where the population\'s aging has been faster. Thus, we sought to describe the incidence and risk factors for radiographic vertebral fracture in a longitudinal prospective Brazilian population-based elderly cohort. 707 older adults (449 women and 258 men) were evaluated with spinal radiographs obtained at baseline and after a mean follow-up of 4.3 ± 0.8 years. New vertebral fracture was defined as distinct alteration in the morphology of vertebrae resulting in higher grade of deformity on the second radiograph when compared to the baseline radiograph. Clinical questionnaire, bone mineral density (BMD), and laboratory tests were performed at baseline. Multivariate Poisson regression models were used to identify independent predictors of fracture. The age-standardized incidence of vertebral fracture was 40.3/1,000 person-years in women and 30.6/1,000 in men. In women, three models of risk factors for fracture were fitted: (1) age (relative risks (RR) 2.46, 95 % confidence interval (CI) 1.66-3.65), previous osteoporotic fracture (RR 1.65, 95 % CI 1.00-2.71), and lumbar spine BMD (RR 1.21, 95 % CI 1.03-1.41); (2) age (RR 2.25, 95 % CI 1.52-3.34) and femoral neck BMD (RR 1.42, 95 % CI 1.11-1.81); (3) age (RR 2.11, 95 % CI 1.41-3.15) and total hip BMD (RR 1.56, 95 % CI 1.21-2.0). In men, the highest quartile of cross-linked C-telopeptide (CTx) (RR 1.96, 95 % CI 0.98-3.91) and prior fracture (RR 2.10, 95 % CI 1.00-4.39) were predictors of new vertebral fracture. This is the first population-based study to ascertain the incidence of vertebral fracture in elderly Latin Americans, confirming the high frequency of the disorder. Age, prior fracture, BMD, and bone turnover were predictors of the short-term incidence of vertebral fracture
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Incidência e fatores de risco para fratura vertebral por osteoporose em idosos brasileiros da comunidade: um estudo prospectivo de base populacional. São Paulo Ageing e Health (SPAH) Study / Vertebral fractures, Incidence and risk factors for osteoporotic vertebral fracture in low-income community-dwelling elderly: a population-based prospective cohort study in Brazil

Diogo Souza Domiciano 05 February 2015 (has links)
As fraturas vertebrais por osteoporose conferem risco aumentado de novas fraturas por fragilidade e maior mortalidade. Não há dados consistentes acerca da incidência de fratura vertebral osteoporótica em países de baixa/média renda, que têm experimentado aumento da expectativa de vida e envelhecimento populacional acelerado nas últimas décadas. Os objetivos deste estudo foram determinar a incidência de fratura vertebral osteoporótica, diagnosticada por radiografia, bem como identificar os principais fatores de risco para fratura em idosos brasileiros da comunidade, em um estudo coorte prospectivo de base populacional. Setecentos e sete indivíduos da comunidade, com 65 anos ou mais, foram avaliados através de radiografias da coluna vertebral obtidas no início do estudo e após um tempo médio de seguimento de 4,3 ± 0,8 anos. Nova fratura vertebral foi definida como uma alteração na morfologia vertebral resultando em maior grau de deformidade na segunda radiografia (graus 1-3), quando comparado com o exame inicial. Questionário (dados clínicos), medida da densidade mineral óssea (DMO) e exames laboratoriais foram realizados na avaliação inicial. Modelos de regressão multivariada de Poisson foram construídos para identificar os preditores independentes de fratura vertebral. Quatrocentos e quarenta e nove mulheres (72,9±4,8 anos) e 258 homens (72,3±4,7 anos) foram incluídos no estudo. A incidência de fratura vertebral ajustada para a idade foi 40,3/1000 pessoas-ano em mulheres e 30,6/1000 pessoas-ano em homens. Na análise multivariada três modelos possíveis de fatores de risco para fratura foram determinados em mulheres: 1. idade (RR 2,46, IC 95% 1,66-3,65, para cada aumento em 10 anos), fratura osteoporótica prévia (RR 1,65, IC 95% 1,00-2,71) e DMO da coluna lombar (RR 1,21, IC 95% 1,03-1,41, para cada redução de 1 DP na DMO); 2. idade (RR 2,25, IC 95% 1,52-3,34, para cada aumento em 10 anos) e DMO do colo do fêmur (RR 1,42, IC 95% 1,11-1,81, para cada redução de 1 DP na DMO); 3. Idade (RR 2,11, IC 95% 1,41-3,15, para cada aumento em 10 anos) e DMO do quadril total (RR 1,56, IC 95% 1,21-2,0, para cada redução de 1 DP na DMO). Em homens, o maior quartil de distribuição do telopeptídeo C-terminal (CTX) sérico (RR 1,96, IC 95% 0,98-3,91) e fratura prévia (RR 2,10, 95% CI 1,00-4,39) foram preditores de nova fratura vertebral, após ajustes para idade, peso e atividade física. Este é o primeiro estudo longitudinal que determinou a incidência de fratura vertebral em uma amostra de base populacional de idosos na América Latina. A frequência de fratura vertebral foi elevada nessa população. Idade, fratura prévia, DMO e marcadores bioquímicos da remodelação óssea foram preditores de nova fratura vertebral / Vertebral fractures are associated with increased future fracture risk and mortality. No data on incidence of osteoporotic vertebral fracture have been reported in low-income countries where the population\'s aging has been faster. Thus, we sought to describe the incidence and risk factors for radiographic vertebral fracture in a longitudinal prospective Brazilian population-based elderly cohort. 707 older adults (449 women and 258 men) were evaluated with spinal radiographs obtained at baseline and after a mean follow-up of 4.3 ± 0.8 years. New vertebral fracture was defined as distinct alteration in the morphology of vertebrae resulting in higher grade of deformity on the second radiograph when compared to the baseline radiograph. Clinical questionnaire, bone mineral density (BMD), and laboratory tests were performed at baseline. Multivariate Poisson regression models were used to identify independent predictors of fracture. The age-standardized incidence of vertebral fracture was 40.3/1,000 person-years in women and 30.6/1,000 in men. In women, three models of risk factors for fracture were fitted: (1) age (relative risks (RR) 2.46, 95 % confidence interval (CI) 1.66-3.65), previous osteoporotic fracture (RR 1.65, 95 % CI 1.00-2.71), and lumbar spine BMD (RR 1.21, 95 % CI 1.03-1.41); (2) age (RR 2.25, 95 % CI 1.52-3.34) and femoral neck BMD (RR 1.42, 95 % CI 1.11-1.81); (3) age (RR 2.11, 95 % CI 1.41-3.15) and total hip BMD (RR 1.56, 95 % CI 1.21-2.0). In men, the highest quartile of cross-linked C-telopeptide (CTx) (RR 1.96, 95 % CI 0.98-3.91) and prior fracture (RR 2.10, 95 % CI 1.00-4.39) were predictors of new vertebral fracture. This is the first population-based study to ascertain the incidence of vertebral fracture in elderly Latin Americans, confirming the high frequency of the disorder. Age, prior fracture, BMD, and bone turnover were predictors of the short-term incidence of vertebral fracture
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Explorando superpixels para a segmentação semiautomática de imagens médicas para recuperação por conteúdo / Exploring superpixels to semi automatic medical image segmentation for content-based image retrieval

Barbieri, Paulo Duarte 03 June 2016 (has links)
Nesse trabalho foi desenvolvido o método VBSeg, um método de segmentação semiautomático de corpos vertebrais, que utiliza superpixels para aumentar a eficiência de técnicas de segmentação de imagens já estabelecidas na literatura, sem perder qualidade do resultado final. Experimentos mostraram que o uso de superpixels melhorou o resultado da segmentação dos corpos vertebrais em até 18%, além de aumentar a eficiência desses métodos, deixando a execução dos algoritmos de segmentação pelo menos 38% mais rápida. Além disso, o método desenvolvido possui baixa dependência do nível de especialidade do usuário e apresentou resultados comparáveis ao método Watershed, um método bem estabelecido na área de segmentação de imagens. Contudo, o método VBSeg segmentou 100% dos corpos vertebrais das imagens analisadas, enquanto que o método Watershed deixou de segmentar 44% dos corpos. / This work presents the development of a semiautomatic vertebral body segmentation method VBSeg, which uses superpixels to increase effi- ciency of well established image segmentation methods without losing quality. Experiments have shown motivating results with superpixels im- proving vertebral bodies segmentation in 18% and making segmentation algorithms at least 38% faster. Furthermore, our VBSeg method has low dependency on the level of expertise and got similar results to Watershed method, a well-established image segmentation method. However, VB- Seg method was able to segment 100% of the analyzed vertebral bodies while Watershed method missed 44% of those.
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Explorando superpixels para a segmentação semiautomática de imagens médicas para recuperação por conteúdo / Exploring superpixels to semi automatic medical image segmentation for content-based image retrieval

Paulo Duarte Barbieri 03 June 2016 (has links)
Nesse trabalho foi desenvolvido o método VBSeg, um método de segmentação semiautomático de corpos vertebrais, que utiliza superpixels para aumentar a eficiência de técnicas de segmentação de imagens já estabelecidas na literatura, sem perder qualidade do resultado final. Experimentos mostraram que o uso de superpixels melhorou o resultado da segmentação dos corpos vertebrais em até 18%, além de aumentar a eficiência desses métodos, deixando a execução dos algoritmos de segmentação pelo menos 38% mais rápida. Além disso, o método desenvolvido possui baixa dependência do nível de especialidade do usuário e apresentou resultados comparáveis ao método Watershed, um método bem estabelecido na área de segmentação de imagens. Contudo, o método VBSeg segmentou 100% dos corpos vertebrais das imagens analisadas, enquanto que o método Watershed deixou de segmentar 44% dos corpos. / This work presents the development of a semiautomatic vertebral body segmentation method VBSeg, which uses superpixels to increase effi- ciency of well established image segmentation methods without losing quality. Experiments have shown motivating results with superpixels im- proving vertebral bodies segmentation in 18% and making segmentation algorithms at least 38% faster. Furthermore, our VBSeg method has low dependency on the level of expertise and got similar results to Watershed method, a well-established image segmentation method. However, VB- Seg method was able to segment 100% of the analyzed vertebral bodies while Watershed method missed 44% of those.
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Estudo biomecânico ex vivo em coluna tóraco-lombar de cães com técnicas de estabilização utilizando Placa Bloqueada, Clamp Rod Internal Fixation, Pino com Cimento Ósseo e Técnica Segmentar Modificada / Ex vivo biomechanical evaluation of the canine thoracolumbar spines with techniques of stabilization using Locking Plate, Clamp Rod Internal Fixation, Pins with Bone Cement and Modified Segmental Instrumentation

Figueiredo, Adriana Valente de 18 October 2013 (has links)
Fraturas e luxações vertebrais decorrente de trauma consistem afecção neurológica frequente na prática clínica veterinária, sendo a coluna tóraco-lombar a mais comumente afetada em cães, e em muitos casos o tratamento cirúrgico é de eleição. Existem diversas técnicas propostas a realizar estabilização vertebral, entretanto, estudos em coluna tóraco-lombar não foram realizados para avaliar as propriedades biomecânicas de cada técnica. Baseado nisso, nossa pesquisa teve como objetivo fazer uma avaliação biomecânica comparando a força e rigidez promovidas por cinco diferentes técnicas de estabilização em coluna toracolombar (Pinos com Cimento Ósseo, Técnica Segmentar Modificada, Placa Bloqueada e Clamp Rod Internal Fixation utilizando parafusos monocorticais e bicorticais) frente às forças de compressão e flexão. Foram utilizadas 34 colunas tóraco-lombares de cães, divididas em cinco grupos. Para realização dos testes biomecânicos, foi utilizada a máquina de ensaios Kratos (modelo KE3000MP) e célula de carga de 100 kg. Para cada corpo de prova, três testes biomecânicos foram realizados, o controle, no segmento íntegro, após desarticulação de T13/L1 e após realização de uma das técnicas de estabilização propostas. Os dados foram exportados para análise estatística para o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0. Os resultados permitiram concluir que, apesar de não haver diferença estatística significativa, a Placa Bloqueada foi a técnica que promoveu maior rigidez e estabilidade nas vértebras lesionadas, seguida do CRIF bicortical, técnica Segmentar Modificada e Pinos e Cimento Ósseo. Estatisticamente, a Placa Bloqueada e o CRIF com parafusos bicorticais apresentaram maior rigidez e estabilidade em T13/L1 quando comparados com a técnica CRIF monocortical, que por sua vez, não alcançou rigidez necessária para adequada estabilização das vértebras. / Spinal fractures and luxations resulting from trauma consist frequent disorder in clinical veterinary practice, being thoracolumbar spine the region that is the most commonly affected in canines, thus in many cases surgical treatment is necessary. There are several proposed techniques of implants to perform spinal stabilization; however, few studies of the thoracolumbar spine were carried out to evaluate the biomechanical properties of each technic. Therefore, the objective of the present study is to analyze biomechanical effects comparing the strength and the stiffness promoted by five different technics of stabilization in the thoracolumbar spine (pin with bone cement, modified segmental stabilization, locking plate and clamp rod internal fixation) under compression and bending forces. In the study, thirty four thoracolumbar dog spines were used, dividing the specimens in five groups. In order to perform the biomechanical tests, it was used a Kratos testing machine (model KE3000MP) and loading cell of 100 Kg. Each body of proof was submitted to three biomechanical tests, the control, in the segment intact, after disarticulation of the T13/L1 and after the realization of one of the proposed technics. Data were exported to statistical analyses to the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 18.0. The results led to the conclusion that despite there was no statistically significant difference between the techniques, the Locking Plate was the technique that promoted greater rigidity and stability in the injured vertebrae, followed by the Clamp Rod Internal Fixation bicortical, Modified Segmental Instrumentation and Pins with Bone Cement. Statistically, the locking plate and the Clamp Rod Internal Fixation with bicortical pins showed more stiffness and stability in T13/L1 when compared to the Clamp Rod Internal Fixation monocortical, which did not achieved the adequate rigidity for the stabilization of the vertebrae.
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Estudo biomecânico ex vivo em coluna tóraco-lombar de cães com técnicas de estabilização utilizando Placa Bloqueada, Clamp Rod Internal Fixation, Pino com Cimento Ósseo e Técnica Segmentar Modificada / Ex vivo biomechanical evaluation of the canine thoracolumbar spines with techniques of stabilization using Locking Plate, Clamp Rod Internal Fixation, Pins with Bone Cement and Modified Segmental Instrumentation

Adriana Valente de Figueiredo 18 October 2013 (has links)
Fraturas e luxações vertebrais decorrente de trauma consistem afecção neurológica frequente na prática clínica veterinária, sendo a coluna tóraco-lombar a mais comumente afetada em cães, e em muitos casos o tratamento cirúrgico é de eleição. Existem diversas técnicas propostas a realizar estabilização vertebral, entretanto, estudos em coluna tóraco-lombar não foram realizados para avaliar as propriedades biomecânicas de cada técnica. Baseado nisso, nossa pesquisa teve como objetivo fazer uma avaliação biomecânica comparando a força e rigidez promovidas por cinco diferentes técnicas de estabilização em coluna toracolombar (Pinos com Cimento Ósseo, Técnica Segmentar Modificada, Placa Bloqueada e Clamp Rod Internal Fixation utilizando parafusos monocorticais e bicorticais) frente às forças de compressão e flexão. Foram utilizadas 34 colunas tóraco-lombares de cães, divididas em cinco grupos. Para realização dos testes biomecânicos, foi utilizada a máquina de ensaios Kratos (modelo KE3000MP) e célula de carga de 100 kg. Para cada corpo de prova, três testes biomecânicos foram realizados, o controle, no segmento íntegro, após desarticulação de T13/L1 e após realização de uma das técnicas de estabilização propostas. Os dados foram exportados para análise estatística para o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 18.0. Os resultados permitiram concluir que, apesar de não haver diferença estatística significativa, a Placa Bloqueada foi a técnica que promoveu maior rigidez e estabilidade nas vértebras lesionadas, seguida do CRIF bicortical, técnica Segmentar Modificada e Pinos e Cimento Ósseo. Estatisticamente, a Placa Bloqueada e o CRIF com parafusos bicorticais apresentaram maior rigidez e estabilidade em T13/L1 quando comparados com a técnica CRIF monocortical, que por sua vez, não alcançou rigidez necessária para adequada estabilização das vértebras. / Spinal fractures and luxations resulting from trauma consist frequent disorder in clinical veterinary practice, being thoracolumbar spine the region that is the most commonly affected in canines, thus in many cases surgical treatment is necessary. There are several proposed techniques of implants to perform spinal stabilization; however, few studies of the thoracolumbar spine were carried out to evaluate the biomechanical properties of each technic. Therefore, the objective of the present study is to analyze biomechanical effects comparing the strength and the stiffness promoted by five different technics of stabilization in the thoracolumbar spine (pin with bone cement, modified segmental stabilization, locking plate and clamp rod internal fixation) under compression and bending forces. In the study, thirty four thoracolumbar dog spines were used, dividing the specimens in five groups. In order to perform the biomechanical tests, it was used a Kratos testing machine (model KE3000MP) and loading cell of 100 Kg. Each body of proof was submitted to three biomechanical tests, the control, in the segment intact, after disarticulation of the T13/L1 and after the realization of one of the proposed technics. Data were exported to statistical analyses to the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 18.0. The results led to the conclusion that despite there was no statistically significant difference between the techniques, the Locking Plate was the technique that promoted greater rigidity and stability in the injured vertebrae, followed by the Clamp Rod Internal Fixation bicortical, Modified Segmental Instrumentation and Pins with Bone Cement. Statistically, the locking plate and the Clamp Rod Internal Fixation with bicortical pins showed more stiffness and stability in T13/L1 when compared to the Clamp Rod Internal Fixation monocortical, which did not achieved the adequate rigidity for the stabilization of the vertebrae.
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DEFORMIDADES VERTEBRAIS EM MULHERES COM OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE EM SÃO LUÍS, MARANHÃO / Vertebral deformities of Osteopeny/Osteoporosis among women in São Luís, Maranhão.

ó, Fernanda Rachel Melo e Vidigal do 26 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:15:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Rachel Melo Vidigal do O.pdf: 137536 bytes, checksum: 43d4b9f8aac5eef0fa525346d044dd09 (MD5) Previous issue date: 2007-10-26 / Purpose: To study vertebral deformities of Osteopeny/Osteoporosis among over 40 years old women, São Luís, Maranhão. To verify frequency of vertebral deformities in lumbar column. Methods: A prospective transversal study, peri-postmenopausal women period, selected by spontaneous demand, with recent bone densitometry (last 12 months) showing osteopeny/osteoporosis, at Centro de Densitometria Óssea do Maranhão, São Luís, between March and December, 2006. A questionnaire was aplicated, solicitated sacral column radiography at Centro de Diagnóstico Médico do Maranhão. Results: In 222, with 109 osteopeny and 113 osteoporosis, according with bone densitometry results. Higher osteoporosis frequency among women with more than three gestations and deliveries, postmenopausics, diabetics, users of alcoholics drinks, not user of milk and derivates, not obese and sedentary. Vertebral deformities by the lumbar-sacral column radiography, associated with osteoporosis reduced vertebral discus spaces (52%), vertebral fractures (12%), flatten vertebral bodies (8%), vertebral collapses (4%). Vertebral deformities before osteoporosis higher frequency, like osteophytes (75%), scoliosis (69%), artrosis (35%). Conclusions: White women, low escolarity and retired, more frequent. Age between 40 and 59 years old with osteopeny, over 60 years old osteoporosis. User of Sodic Alendronate for more time than a year, initiated at perimenopause, higher osteopeny frequency. Vertebral factures and vertebral collapses were the most important osteoporosis complications in lumbar-sacral column. / Objetivos: Avaliar a presença de deformidades vertebrais, na coluna lombar, em mulheres com osteopenia/osteoporose, a partir dos 40 anos, em São Luís, Maranhão. Métodos: Estudo prospectivo, transversal, mulheres climatéricas, demanda espontânea, densitometria óssea recente (últimos 12 meses), apresentando osteopenia/osteoporose, realizado no Centro de Densitometria Óssea do Maranhão, São Luís, de março a dezembro, 2006. Foi aplicado questionário, e as pacientes submetidas à radiografia de coluna lombosacra no Centro de Diagnóstico Médico do Maranhão. Resultados: A densitometria óssea revelou nas 222 mulheres, osteopenia em 109 e osteoporose em 113. Maior freqüência de osteoporose em mulheres com mais de três gestações e partos, pós-menopáusicas, diabéticas, não obesas, sedentárias, usuárias de bebida alcoólica, não usuárias de leite e derivados. Deformidades vertebrais à radiografia de coluna lombo-sacra, associadas à osteoporose: redução de espaços discais 52%, fraturas vertebrais 12%, achatamento de corpos vertebrais 8%, colapsos vertebrais 4%. Maior freqüência de deformidades vertebrais anteriores à osteoporose: osteofitos 75%, escoliose 69%, artrose 35%. Conclusões: Cor branca, baixa escolaridade, aposentadas, faixa etária de 40 a 59 anos de idade, predominando osteopenia, e acima de 60 anos, osteoporose. Alendronato de sódio por mais de 12 meses demonstrou efeito protetor contra osteoporose. Maior freqüência de deformidades vertebrais anteriores e associadas à osteoporose. Principais complicações da osteoporose na coluna lombar: fraturas e colapsos vertebrais.
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Efeitos da simpaticotomia endosc?pica sobre as art?rias car?ticas e vertebrais na terap?utica cir?rgica da hiperidrose prim?ria

Cavalcante, Jeancarlo Fernandes 14 April 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JeanCarloFC.pdf: 596709 bytes, checksum: 314bab688733510c66bd2bd077bef4f9 (MD5) Previous issue date: 2005-04-14 / Analyze, in patients with primary hyperhidrosis (PH) who was undergone to videothoracoscopic sympathicotomy, the degree of vascular denervation after surgical transection of the thoracic sympathetic chain by measuring ultrasonografic parameters in carotid and vertebral arteries. Methods: Twenty-four patients with PH underwent forty-eight endoscopic thoracic sympathicotomy and were evaluated by duplex eco-doppler measuring systolic peak velocity (SPV), diastolic peak velocity (DPV), pulsatility index (PI) and resistivity index (RI) in bilateral common, internal and external carotids, besides bilateral vertebral arteries. The exams were performed before operations and a month later. Wilcoxon test was used to analyse the differences between the variables before and after the sympatholisis. Results: T3 sympathicotomy segment was the most frequent transection done (95,83%), as only ablation (25%) or in association with T4 (62,50%) or with T2 (8,33%). It was observed increase in RI and PI of the common carotid artery ( p<0,05). The DPV of internal carotid artery decreased in both sides (p<0,05). The SPV and the DPV of the right and left vertebral arteries also increased (p<0,05). Asymmetric findings were observed so that, arteries of the right side were the most frequently affected. Conclusions: Hemodynamic changes in vertebral and carotid arteries were observed after sympathicotomy for PH. SPV was the most often altered parameter, mostly in the right side arteries, meaning significant asymmetric changes in carotid and vertebral vessels. Therefore, the research findings deserve further investigations to observe if they have clinical inferences / O delineamento desse estudo objetiva a an?lise das repercuss?es na hemodin?mica das art?rias car?tidas e vertebrais, respons?veis pela irriga??o do enc?falo, ap?s a desnerva??o da cadeia simp?tica ao n?vel de T2, T3 e/ou T4, provocada pela simpaticotomia tor?cica videotoracosc?pica para tratamento da hiperidrose prim?ria. Foram estudados pacientes submetidos a 48 simpaticotomias tor?cicas por v?deo, utilizando como par?metros de compara??o pr? e p?s-operat?rios vari?veis num?ricas de velocidade de pico sist?lico, velocidade de pico diast?lico, ?ndice de resist?ncia e ?ndice de pulsatibilidade. As vari?veis foram obtidas a partir do exame de eco-doppler das art?rias car?tidas e vertebrais bilateralmente utilizando o mesmo aparelho de ultrassom e o mesmo examinador no per?odo de uma semana que antecedeu ao procedimento cir?rgico e 30 dias depois da opera??o. As diferen?as das vari?veis do pr? e do p?s-operat?rio foram mensuradas pelo teste de Wilcoxon, utilizando o software SPSS? 7.5 for Windows (SPSS, Inc., Chicago, IL). Os achados de altera??es significativas foram discutidos, observando os dados da literatura m?dica relacionados com estudos na mesma linha de investiga??o e enfatizando os aspectos de interdisciplinaridade cient?fica

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