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Síncope Vocálica na Itália antiga / Vowel Syncope in ancient ItalyDrigo, Jasmim Sedie 16 May 2016 (has links)
Latim e sabélico são línguas que possuem muitos paralelos entre si, pois pertencem ao mesmo ramo do proto-indo-europeu, o ramo itálico. Uma semelhança interessante e intrigante entre essas línguas é a síncope vocálica, porque se trata de um processo fonológico recorrente. Até algumas décadas atrás, os estudiosos não acreditavam ser possível analisar devidamente as condições nas quais a síncope ocorre em latim, por serem muito complexas. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que isso é possível de alguma forma, apesar de a análise ser difícil. A ocorrência da síncope vocálica em sabélico parece menos complexa que em latim. Em sabélico, os ambientes fonológicos nos quais a síncope ocorre são mais limitados, mas a dificuldade em entender o significado e a etimologia de algumas palavras sabélicas também torna a análise complicada. O objetivo desta pesquisa foi delimitar o máximo possível os ambientes fonológicos da síncope em latim e em sabélico e entender quais correlações podem ser feitas entre os exemplos listados. Ainda que seja interessante analisar todos os casos com base nas mesmas premissas, isso é muito difícil, uma vez que os dados encontrados são muito variados. As correlações que podem ser feitas entre casos de línguas diferentes são basicamente apenas de ordem etimológica, pois a ação e resultado da síncope agem de maneiras diferentes dependendo da língua e do período. / Latin and Sabellic are languages that have many parallels, for they belong to the same Indo-European branch, the Italic branch. An interesting and intriguing phonological similarity between these languages is vowel syncope, because is a recurring phonological process. Until a few decades ago, scholars believed not to be possible to analyze properly the conditions under which syncope occurs in Latin, because they are very complex. However, more recent researches show that this is somehow possible, though the analysis is difficult. The occurrence of vowel syncope in Sabellic seems to be less complex than in Latin. In Sabellic, the phonological environments in which syncope occurs are more limited, but the difficulty to understand the meaning and etimology of some Sabellic words make this analysis also tough. The aim of this research was to limit as much as possible the phonological environments of syncope in Latin and in Sabellic and to understand the correlations that can be made among the examples of the corpora. Although it would be interesting to analyze all cases based on the same premises, this is very difficult, for the data do not allow it. The correlations that can be made are basically just etymological, because the way it works and the results are different according to each language and each time they existed.
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O alçamento das vogais médio-baixas no falar da cidade de São Paulo / The mid low vowels in the São Paulo city languageZani, Juliana Camargo 28 September 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar quais são os contextos que permitem ou bloqueiam o processo de alçamento vocálico das vogais médias pré-tônicas, tal como em caf[] caf[e]teria, mas não *caf[e]zinho. Assumiu-se a análise de Wetzels (1991, 1992, 1995), que propõe que este alçamento neutraliza as vogais médio-baixas através do desligamento do traço [aberto3]. Neste trabalho foram checadas três hipóteses, a saber, se a vogal seguinte a vogal médio-baixa influencia no alçamento da mesma, se o tipo de sílaba resultante da derivação influencia no alçamento ou bloqueio das vogais médias e, por fim, se a morfologia exerce influência neste fenômeno. De acordo com os dados do corpus desta dissertação, dentre as hipóteses perseguidas, a morfologia que demonstrou ter maior influência na escolha do processo de alçamento ou bloqueio das vogais médio-baixas. As outras hipóteses foram parcialmente confirmadas. Na hipótese da influencia da vogal seguinte na neutralização vocálica foi comprovado que este exerce influência, no entanto ela não ocorre pelo processo de harmonia e desarmonia. Já na hipótese da influência da sílaba resultante, apenas o contexto CVCCVC é capaz de bloquear a neutralização vocálica, enquanto os contextos que resultam CV são inertes ao processo. Os dados deste trabalho confirmaram a hipótese de Lee (1995) sobre a propriedade dos sufixos de bloquear o alçamento vocálico, e esta tese inova ao propor um estudo mais profundo dos sufixos aumentativos a fim de inseri-los a estes sufixos. Nesta tese também apresenta-se evidências de que a classificação proposta por Mateus e dAndrade (2000) de sufixos avaliativos e z-avaliativos não se mostrou aplicável aos dados do português brasileiro. / This dissertation aims to analyze the contexts that allow or block the process of vocalic raising of pretonic mid vowels as in caf[] caf[e]teria (coffee coffee bar) but not in *caf[e]zinho (small cup of coffee). It was assumed the approach proposed by Wetzels (1991, 1992, 1995), which argues that this vocalic raising neutralizes the mid/low vowels because of a disconnection of the trace [open3] In this work, three hypotheses are checked: 1) if the vowel that follows a midlow vowel has some influence on the vocalic raising of the second vowel; 2) if the type of syllable that results from the derivation has some influence on the raising or on the blocking of mid vowels; and, finally, if the morphology plays some role on this phenomenon. After analyzing the data and following the three hypotheses, it was noted that the morphology has great influence on the choice between raising and blocking the process of the mid low vowels. The other two hypotheses were partially confirmed. The hypothesis that predicts the influence of the following vowel on vocalic neutralization was proved, however it does not occur because of the process of vocalic harmony and disharmony. The hypothesis regarding the influence of the resultant syllable was partially confirmed too; it was seen that in the context of CVCCVC the vocalic neutralization is blocked, whereas in the contexts with CV as a result this blocking process does not occur. Moreover, the analysis of the data confirmed the hypothesis followed by Lee (1995) on the role played by the suffixes on blocking the vocalic raising. The study conducted for this dissertation innovates for proposing a deeper study about augmentative suffixes and for presenting evidences that the classification proposed by Mateus & dAndrade (2000) does not explain what happens in the morphology of Brazilian Portuguese.
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O alçamento das vogais médio-baixas no falar da cidade de São Paulo / The mid low vowels in the São Paulo city languageJuliana Camargo Zani 28 September 2009 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar quais são os contextos que permitem ou bloqueiam o processo de alçamento vocálico das vogais médias pré-tônicas, tal como em caf[] caf[e]teria, mas não *caf[e]zinho. Assumiu-se a análise de Wetzels (1991, 1992, 1995), que propõe que este alçamento neutraliza as vogais médio-baixas através do desligamento do traço [aberto3]. Neste trabalho foram checadas três hipóteses, a saber, se a vogal seguinte a vogal médio-baixa influencia no alçamento da mesma, se o tipo de sílaba resultante da derivação influencia no alçamento ou bloqueio das vogais médias e, por fim, se a morfologia exerce influência neste fenômeno. De acordo com os dados do corpus desta dissertação, dentre as hipóteses perseguidas, a morfologia que demonstrou ter maior influência na escolha do processo de alçamento ou bloqueio das vogais médio-baixas. As outras hipóteses foram parcialmente confirmadas. Na hipótese da influencia da vogal seguinte na neutralização vocálica foi comprovado que este exerce influência, no entanto ela não ocorre pelo processo de harmonia e desarmonia. Já na hipótese da influência da sílaba resultante, apenas o contexto CVCCVC é capaz de bloquear a neutralização vocálica, enquanto os contextos que resultam CV são inertes ao processo. Os dados deste trabalho confirmaram a hipótese de Lee (1995) sobre a propriedade dos sufixos de bloquear o alçamento vocálico, e esta tese inova ao propor um estudo mais profundo dos sufixos aumentativos a fim de inseri-los a estes sufixos. Nesta tese também apresenta-se evidências de que a classificação proposta por Mateus e dAndrade (2000) de sufixos avaliativos e z-avaliativos não se mostrou aplicável aos dados do português brasileiro. / This dissertation aims to analyze the contexts that allow or block the process of vocalic raising of pretonic mid vowels as in caf[] caf[e]teria (coffee coffee bar) but not in *caf[e]zinho (small cup of coffee). It was assumed the approach proposed by Wetzels (1991, 1992, 1995), which argues that this vocalic raising neutralizes the mid/low vowels because of a disconnection of the trace [open3] In this work, three hypotheses are checked: 1) if the vowel that follows a midlow vowel has some influence on the vocalic raising of the second vowel; 2) if the type of syllable that results from the derivation has some influence on the raising or on the blocking of mid vowels; and, finally, if the morphology plays some role on this phenomenon. After analyzing the data and following the three hypotheses, it was noted that the morphology has great influence on the choice between raising and blocking the process of the mid low vowels. The other two hypotheses were partially confirmed. The hypothesis that predicts the influence of the following vowel on vocalic neutralization was proved, however it does not occur because of the process of vocalic harmony and disharmony. The hypothesis regarding the influence of the resultant syllable was partially confirmed too; it was seen that in the context of CVCCVC the vocalic neutralization is blocked, whereas in the contexts with CV as a result this blocking process does not occur. Moreover, the analysis of the data confirmed the hypothesis followed by Lee (1995) on the role played by the suffixes on blocking the vocalic raising. The study conducted for this dissertation innovates for proposing a deeper study about augmentative suffixes and for presenting evidences that the classification proposed by Mateus & dAndrade (2000) does not explain what happens in the morphology of Brazilian Portuguese.
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Aquisição das vogais tônicas e pretônicas do Português Brasileiro / The acquisition of the tonic and the pretonic vowels in Brazilian PortugueseGraziela Pigatto Bohn 17 August 2015 (has links)
Esta tese trata da aquisição do sistema vocálico em posição tônica e pretônica do português brasileiro fazendo uso de dados longitudinais de 3 crianças gravadas semanalmente de 1;0 à 3;5 (ano;mês) provenientes do Banco de dados A aquisição do ritmo em Português Brasileiro Processos de Ancoragem (SANTOS, 2005). O arcabouço teórico assumido é a Teoria da Hierarquia Contrastiva de Traços HCT - (2003; 2009), que prevê que os segmentos da língua sejam lexicalmente representados através de uma hierarquia de traços dependente de processos fonológicos e específica de cada língua. E, uma vez que a hierarquia de traços não é inata, ela deve ser construída pela criança com base no input. Trata-se de um trabalho inovador, pois, além de usar a HCT para explicar a trajetória de aquisição das vogais do PB, aborda questões que ainda estão em aberto na teoria, tal como o papel do input na aquisição fonológica, a variabilidade na aquisição e a reestruturação de hierarquias. Nossos dados mostram que, de fato, as crianças trilham caminhos diferentes para adquirir o sistema vocálico do PB. Enquanto duas delas, L. e Am., iniciam suas hierarquias por ponto de articulação, a terceira A. inicia por altura. Em relação a essas diferenças, discutimos uma proposta de hierarquia contrastiva para o PB que se inicia por altura vocálica (Lee, 2008), e verificamos que essa proposta não dá conta do processo de elisão do dialeto de São Paulo, ao qual as crianças desse estudo estão expostas. Por esse motivo, (i) elaboramos uma proposta de hierarquia contrastiva para esse dialeto a qual se inicia por ponto e (ii) propomos que se os contrastes iniciais infantis impedem que, posteriormente, a gramática infantil dê conta dos processos da língua, a criança reestrutura sua hierarquia assim que possível. A organização da hierarquia e os traços utilizados foram estabelecidos de acordo com a ordem de aquisição dos segmentos (aquisição estabelecida de acordo com a metodologia de Ingram 1981, 1989) e as substituições ocorridas na fala infantil. Em relação à reestruturação, conseguimos evidenciar um momento em que há reestruturação nas hierarquias observando as substituições. Em relação à aquisição da pauta pretônica, partimos da hipótese de que segmentos que sofrem processos fonológicos seriam adquiridos mais tardiamente (cf. MIRANDA, 2013), e, por esse motivo, ambos /e/ e /o/ pretônicas apresentariam diferenças de aquisição em relação às suas contrapartes tônicas. Os resultados mostraram, entretanto, que apenas a vogal pretônica /e/ é adquirida mais tardiamente, o que traz mais evidências aos estudos que defendem que apenas essa vogal é alvo do processo de harmonia vocálica no PB. Dessa forma, ao discutir a aquisição do sistema vocálico em Português Brasileiro a partir da Hierarquia Contrastiva de Traços, conseguimos tratar da influência do input na aquisição vocálica, da variabilidade entre os aprendizes e da reestruturação de hierarquias, o que não é possível a partir de outros arcabouços teóricos. / This thesis deals with the acquisition of the vowel system in tonic and pretonic positions in Brazilian Portuguese, using longitudinal data from three children recorded every week from 1;0 to 3;5 (year; month) from the database Aquisição de Ritmo em Português Brasileiro Processos de Ancoragem (SANTOS, 2005). The theoretical framework assumed is Contrastive Hierarchy Theory - CHT - (DRESHER, 2003; 2009), which proposes that the segments of language are lexically represented by a feature hierarchy dependent on the language and its phonological processes. As the feature hierarchy is not innate, it must be constructed by the child based on input. This is an innovative study because in addition to using CHT to explain the acquisition trajectory for BP vowels, it addresses issues that have not yet been addressed in the theory, such as the role of input in phonological acquisition, variability in acquisition, and the restructuring of hierarchies. Our data show that, in fact, the children take different paths in acquiring the vowel system in BP. While two of them, L. and Am, begin their hierarchies with the place of articulation, the third, A. begins with height. In regard to these differences, we discuss a proposal for a contrastive hierarchy for BP that begins with vowel height (Lee, 2008), and we find that this proposal does not account for the external sandhi process in the São Paulo dialect to which the children in this study are exposed. For this reason, (i) we have put forward a contrastive hierarchy proposal for the dialect which begins with place of articulation and (ii) we have proposed that if children\'s initial contrasts subsequently prevent child grammar handling the language\'s processes, the child restructures its hierarchy as soon as possible. The organization of the hierarchy and features used were established according to the order of acquisition of the segments (acquisition established in accordance with the Ingram\'s methodology 1981, 1989) and the substitutions which occurred in child language. Regarding restructuring, we have identified a moment when there is restructuring in the hierarchies observing substitutions. Regarding the acquisition of pretonic position, we started from the hypothesis that the segments that undergo phonological processes would be acquired later (cf. MIRANDA, 2013) and, for this reason, both pretonic /e/ and /o/ would present differences in acquisition in relation to their tonic counterparts. The results showed, however, that only the pretonic vowel /e/ is acquired later, which provides more evidence for studies that argue that only this vowel is the target of the vowel harmony process in BP. Thus, when discussing the acquisition of the vowel system in Brazilian Portuguese based on Contrastive Hierarchy Theory, we can address the influence of input on vowel acquisition, the variability among learners, and the restructuring of hierarchies, which is not possible using other theoretical frameworks.
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Aquisição das vogais tônicas e pretônicas do Português Brasileiro / The acquisition of the tonic and the pretonic vowels in Brazilian PortugueseBohn, Graziela Pigatto 17 August 2015 (has links)
Esta tese trata da aquisição do sistema vocálico em posição tônica e pretônica do português brasileiro fazendo uso de dados longitudinais de 3 crianças gravadas semanalmente de 1;0 à 3;5 (ano;mês) provenientes do Banco de dados A aquisição do ritmo em Português Brasileiro Processos de Ancoragem (SANTOS, 2005). O arcabouço teórico assumido é a Teoria da Hierarquia Contrastiva de Traços HCT - (2003; 2009), que prevê que os segmentos da língua sejam lexicalmente representados através de uma hierarquia de traços dependente de processos fonológicos e específica de cada língua. E, uma vez que a hierarquia de traços não é inata, ela deve ser construída pela criança com base no input. Trata-se de um trabalho inovador, pois, além de usar a HCT para explicar a trajetória de aquisição das vogais do PB, aborda questões que ainda estão em aberto na teoria, tal como o papel do input na aquisição fonológica, a variabilidade na aquisição e a reestruturação de hierarquias. Nossos dados mostram que, de fato, as crianças trilham caminhos diferentes para adquirir o sistema vocálico do PB. Enquanto duas delas, L. e Am., iniciam suas hierarquias por ponto de articulação, a terceira A. inicia por altura. Em relação a essas diferenças, discutimos uma proposta de hierarquia contrastiva para o PB que se inicia por altura vocálica (Lee, 2008), e verificamos que essa proposta não dá conta do processo de elisão do dialeto de São Paulo, ao qual as crianças desse estudo estão expostas. Por esse motivo, (i) elaboramos uma proposta de hierarquia contrastiva para esse dialeto a qual se inicia por ponto e (ii) propomos que se os contrastes iniciais infantis impedem que, posteriormente, a gramática infantil dê conta dos processos da língua, a criança reestrutura sua hierarquia assim que possível. A organização da hierarquia e os traços utilizados foram estabelecidos de acordo com a ordem de aquisição dos segmentos (aquisição estabelecida de acordo com a metodologia de Ingram 1981, 1989) e as substituições ocorridas na fala infantil. Em relação à reestruturação, conseguimos evidenciar um momento em que há reestruturação nas hierarquias observando as substituições. Em relação à aquisição da pauta pretônica, partimos da hipótese de que segmentos que sofrem processos fonológicos seriam adquiridos mais tardiamente (cf. MIRANDA, 2013), e, por esse motivo, ambos /e/ e /o/ pretônicas apresentariam diferenças de aquisição em relação às suas contrapartes tônicas. Os resultados mostraram, entretanto, que apenas a vogal pretônica /e/ é adquirida mais tardiamente, o que traz mais evidências aos estudos que defendem que apenas essa vogal é alvo do processo de harmonia vocálica no PB. Dessa forma, ao discutir a aquisição do sistema vocálico em Português Brasileiro a partir da Hierarquia Contrastiva de Traços, conseguimos tratar da influência do input na aquisição vocálica, da variabilidade entre os aprendizes e da reestruturação de hierarquias, o que não é possível a partir de outros arcabouços teóricos. / This thesis deals with the acquisition of the vowel system in tonic and pretonic positions in Brazilian Portuguese, using longitudinal data from three children recorded every week from 1;0 to 3;5 (year; month) from the database Aquisição de Ritmo em Português Brasileiro Processos de Ancoragem (SANTOS, 2005). The theoretical framework assumed is Contrastive Hierarchy Theory - CHT - (DRESHER, 2003; 2009), which proposes that the segments of language are lexically represented by a feature hierarchy dependent on the language and its phonological processes. As the feature hierarchy is not innate, it must be constructed by the child based on input. This is an innovative study because in addition to using CHT to explain the acquisition trajectory for BP vowels, it addresses issues that have not yet been addressed in the theory, such as the role of input in phonological acquisition, variability in acquisition, and the restructuring of hierarchies. Our data show that, in fact, the children take different paths in acquiring the vowel system in BP. While two of them, L. and Am, begin their hierarchies with the place of articulation, the third, A. begins with height. In regard to these differences, we discuss a proposal for a contrastive hierarchy for BP that begins with vowel height (Lee, 2008), and we find that this proposal does not account for the external sandhi process in the São Paulo dialect to which the children in this study are exposed. For this reason, (i) we have put forward a contrastive hierarchy proposal for the dialect which begins with place of articulation and (ii) we have proposed that if children\'s initial contrasts subsequently prevent child grammar handling the language\'s processes, the child restructures its hierarchy as soon as possible. The organization of the hierarchy and features used were established according to the order of acquisition of the segments (acquisition established in accordance with the Ingram\'s methodology 1981, 1989) and the substitutions which occurred in child language. Regarding restructuring, we have identified a moment when there is restructuring in the hierarchies observing substitutions. Regarding the acquisition of pretonic position, we started from the hypothesis that the segments that undergo phonological processes would be acquired later (cf. MIRANDA, 2013) and, for this reason, both pretonic /e/ and /o/ would present differences in acquisition in relation to their tonic counterparts. The results showed, however, that only the pretonic vowel /e/ is acquired later, which provides more evidence for studies that argue that only this vowel is the target of the vowel harmony process in BP. Thus, when discussing the acquisition of the vowel system in Brazilian Portuguese based on Contrastive Hierarchy Theory, we can address the influence of input on vowel acquisition, the variability among learners, and the restructuring of hierarchies, which is not possible using other theoretical frameworks.
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Síncope Vocálica na Itália antiga / Vowel Syncope in ancient ItalyJasmim Sedie Drigo 16 May 2016 (has links)
Latim e sabélico são línguas que possuem muitos paralelos entre si, pois pertencem ao mesmo ramo do proto-indo-europeu, o ramo itálico. Uma semelhança interessante e intrigante entre essas línguas é a síncope vocálica, porque se trata de um processo fonológico recorrente. Até algumas décadas atrás, os estudiosos não acreditavam ser possível analisar devidamente as condições nas quais a síncope ocorre em latim, por serem muito complexas. No entanto, pesquisas mais recentes mostram que isso é possível de alguma forma, apesar de a análise ser difícil. A ocorrência da síncope vocálica em sabélico parece menos complexa que em latim. Em sabélico, os ambientes fonológicos nos quais a síncope ocorre são mais limitados, mas a dificuldade em entender o significado e a etimologia de algumas palavras sabélicas também torna a análise complicada. O objetivo desta pesquisa foi delimitar o máximo possível os ambientes fonológicos da síncope em latim e em sabélico e entender quais correlações podem ser feitas entre os exemplos listados. Ainda que seja interessante analisar todos os casos com base nas mesmas premissas, isso é muito difícil, uma vez que os dados encontrados são muito variados. As correlações que podem ser feitas entre casos de línguas diferentes são basicamente apenas de ordem etimológica, pois a ação e resultado da síncope agem de maneiras diferentes dependendo da língua e do período. / Latin and Sabellic are languages that have many parallels, for they belong to the same Indo-European branch, the Italic branch. An interesting and intriguing phonological similarity between these languages is vowel syncope, because is a recurring phonological process. Until a few decades ago, scholars believed not to be possible to analyze properly the conditions under which syncope occurs in Latin, because they are very complex. However, more recent researches show that this is somehow possible, though the analysis is difficult. The occurrence of vowel syncope in Sabellic seems to be less complex than in Latin. In Sabellic, the phonological environments in which syncope occurs are more limited, but the difficulty to understand the meaning and etimology of some Sabellic words make this analysis also tough. The aim of this research was to limit as much as possible the phonological environments of syncope in Latin and in Sabellic and to understand the correlations that can be made among the examples of the corpora. Although it would be interesting to analyze all cases based on the same premises, this is very difficult, for the data do not allow it. The correlations that can be made are basically just etymological, because the way it works and the results are different according to each language and each time they existed.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológicaSchneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A lateral pós-vocálica em Lages/SC : análise variacionistaNedel, Eduardo Luís January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as formas de realização da lateral pós-vocálica na cidade de Lages/ SC sob a luz da Teoria Variacionista, visto que, no português brasileiro, a lateral /l/, quando em posição final de sílaba, é realizada de forma variável, podendo ser realizada como [l] alveolar, [t] velar, semivogal [w], apagamento [Ø] ou rotacismo [r]. De acordo com a literatura, essa variação pode ocorrer tanto em função de condicionantes sociais quanto lingüísticos. Devido aos resultados obtidos na rodada do programa, optamos por uma análise binária para a vocalização da lateral contra essas demais formas de realização do fonema /l/, todavia fazemos comentários que julgamos pertinentes com relação a todas elas. A realização de /l/ pós-vocálico como [t] ou [w] pode ser comprovada através de trabalhos como os de Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999) e Espiga (2001). Essas variantes, na Fonologia Tradicional, são consideradas livres ou de aplicação imprevisível, visto que são atribuídas a um indivíduo ou a um grupo social ou regional. Porém, de acordo com a proposta de Labov (1966, 1969, 1972), essa variação livre não é tão imprevisível quanto aparenta ser. Os fatores lingüísticos e sociais podem funcionar como condicionadores, favorecendo ou não o uso dessas formas variantes. Nossa análise dos dados é comparada e contrastada com os resultados obtidos em estudos anteriores e demonstra que os fatores sociais idade, escolaridade e sexo são relevantes à aplicação de uma regra variável assim como os fatores lingüísticos acento, fronteira de morfema e contexto fonológico precedente. Por fim, fazemos um estudo sobre os fatores extralingüísticos favorecedores das diversas formas de realização da lateral, baseado nos dados fornecidos por cada um dos informantes dessa pesquisa. / This paper aims to analyze the output forms of the post-vocalic lateral in the community of Lages/SC under the Variation Theory, since, in Brazilian Portuguese, the lateral /l/, when in the final position of a syllable, is performed in a variable manner, ranging from [l] alveolar, [t] velar, semivowel [w], deletion [Ø] to rhotacism [r]. According to literature, such variation may happen due to either social or linguistic factors. Due to the results obtained after running the software, we chose a binary analysis for the vocalization of the lateral against those other forms of realization of the phoneme /l/, however comments that we deem appropriate regarding all of them are made. The output of post-vocalic /l/ as [:] or [w] becomes evident in the works of Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999), and Espiga (2001). Those variants, in the Traditional Phonology, are considered free or of unexpected application, as they are regarded to an individual or to a social or regional group. However, according to Labov (1966, 1969, 1972), such free variation is not as unexpected as it seems to be. The linguistic and social factors may act as conditioners, so that they may or may not favor the use of those variant forms. The analysis of our data will be compared and contrasted with the results achieved in previous studies and will show that social factors such as age, educational background and sex are relevant to the application of a variable rule as well as the linguistic factors stress, morpheme border and precedent phonological context. To end, we analyze the social factors that favor the many output forms of /l/, based on data supplied by each of the interviewees used in this research.
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A epêntese medial em PB e na aquisição de inglês como LE : uma análise morfofonológicaSchneider, André January 2009 (has links)
No presente estudo, fazemos uma análise quantitativa do fenômeno fonológico de epêntese vocálica medial, que é atestado na fala do português brasileiro (PB) (por exemplo, [i] em mag[i]ma) e do inglês aprendido por brasileiros (por exemplo, [i] em mag[i]net). As amostras de fala utilizadas para essa análise foram obtidas a partir da gravação de frases lidas por 16 porto-alegrenses falantes de inglês como língua estrangeira. Partimos do pressuposto de que a produção de epêntese na fala do inglês seja resultado da transferência linguística que ocorre do PB para a interlíngua dos aprendizes. COLLISCHONN (2002) levantou a suspeita de que o número de ocorrências de epêntese após prefixos como sub- seria maior do que o número de ocorrências de epêntese em encontros consonantais localizados no interior de vocábulos que não são prefixados. Na tentativa de averiguar essa suspeita, incluímos em nossa análise a verificação do papel do contexto morfológico na aplicação da epêntese. Partimos da hipótese de que os prefixos que podem favorecer a epêntese em PB e em inglês têm diferentes graus de transparência, sendo que os prefixos mais transparentes parecem estar mais relacionados à aplicação de epêntese, em razão de uma possível independência fonológica que eles possam ter. Constatamos que, em PB, os prefixos sob- e sub- são os mais transparentes, ao passo que, em inglês, arch-, out, post- e sub- são os mais transparentes. Nos resultados das análises estatísticas que realizamos com os dados de cada língua, vimos, no entanto, que o papel morfológico só tem maior relevância estatística nos dados do PB, nos quais foi possível confirmar nossa hipótese de que a epêntese seria mais frequente após sob- e sub-. Os resultados das análises estatísticas nos permitiram ainda constatar que todos os grupos de fatores selecionados nas rodadas com dados do inglês (‘tipo de consoante perdida’, ‘vozeamento da consoante perdida’, ‘acento’ e ‘informante’) haviam sido igualmente selecionados nas rodadas com dados do PB. A partir dessa constatação, realizamos algumas comparações entre os resultados obtidos para os grupos de fatores selecionados nas duas línguas, o que nos permitiu verificar que, para os dados de nosso estudo, existe uma relação estreita entre os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em português e os fatores muito/pouco relacionados à epêntese em inglês. Isso parece confirmar a atuação da transferência linguística que assumimos existir entre a L1 e a interlíngua. / In this research, we aim at analyzing the recurrence of the epenthetic vowel found in word-medial clusters both in Brazilian Portuguese (BP) (e.g. [i] in mag[i]ma) and in English learnt by Brazilians (e.g. [i] in mag[i]net). The samples of oral production that we analyzed consist of a set of recorded sentences that 16 Brazilian learners of English (from Porto Alegre/RS) were asked to read. We assume that epenthesis found in English is a consequence of language transfer from BP to the learners’ interlanguage. COLLISCHONN (2002) argued that the frequency of epenthesis found after prefixes such as sub- seemed to be higher than the frequency of epenthesis found in medial-word clusters of nonprefixed words. In order to investigate such statement, we included in our study the analysis of the role of morphological aspects in the production of epenthetic vowels. Firstly, we assumed that the prefixes that may favor vowel epenthesis in BP and in English are given different gradients of transparency, and we also assumed that the more a prefix was transparent, the more likely it would motivate epenthesis, since transparency may mean some phonological independence for these prefixes. We confirmed through data collection that sob- and sub- are the most transparent prefixes in BP, and that arch-, out-, post- and sub- are the most transparent ones in English. The statistical results for the analysis of oral production however showed us that only BP prefixes sob- and sub- were significant to vowel epenthesis. These statistical results also showed us that all the groups of factors considered to be significant to vowel epenthesis in English (‘type of stray consonant’, ‘voicing of the stray consonant’, ‘stress’, and ‘participant’) were significant in vowel epenthesis in BP, too. Such results motivated us to compare the frequency of epenthesis in the two languages for each of the factors comprised by these four groups considered significant to vowel epenthesis. The results of this comparison showed us that there is a straightforward relation between the factors that motivate vowel epenthesis in BP and the factors that motivate vowel epenthesis in English. Such results seem to confirm that language transfer is operative between L1 and the interlanguage.
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A lateral pós-vocálica em Lages/SC : análise variacionistaNedel, Eduardo Luís January 2009 (has links)
Este trabalho analisa as formas de realização da lateral pós-vocálica na cidade de Lages/ SC sob a luz da Teoria Variacionista, visto que, no português brasileiro, a lateral /l/, quando em posição final de sílaba, é realizada de forma variável, podendo ser realizada como [l] alveolar, [t] velar, semivogal [w], apagamento [Ø] ou rotacismo [r]. De acordo com a literatura, essa variação pode ocorrer tanto em função de condicionantes sociais quanto lingüísticos. Devido aos resultados obtidos na rodada do programa, optamos por uma análise binária para a vocalização da lateral contra essas demais formas de realização do fonema /l/, todavia fazemos comentários que julgamos pertinentes com relação a todas elas. A realização de /l/ pós-vocálico como [t] ou [w] pode ser comprovada através de trabalhos como os de Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999) e Espiga (2001). Essas variantes, na Fonologia Tradicional, são consideradas livres ou de aplicação imprevisível, visto que são atribuídas a um indivíduo ou a um grupo social ou regional. Porém, de acordo com a proposta de Labov (1966, 1969, 1972), essa variação livre não é tão imprevisível quanto aparenta ser. Os fatores lingüísticos e sociais podem funcionar como condicionadores, favorecendo ou não o uso dessas formas variantes. Nossa análise dos dados é comparada e contrastada com os resultados obtidos em estudos anteriores e demonstra que os fatores sociais idade, escolaridade e sexo são relevantes à aplicação de uma regra variável assim como os fatores lingüísticos acento, fronteira de morfema e contexto fonológico precedente. Por fim, fazemos um estudo sobre os fatores extralingüísticos favorecedores das diversas formas de realização da lateral, baseado nos dados fornecidos por cada um dos informantes dessa pesquisa. / This paper aims to analyze the output forms of the post-vocalic lateral in the community of Lages/SC under the Variation Theory, since, in Brazilian Portuguese, the lateral /l/, when in the final position of a syllable, is performed in a variable manner, ranging from [l] alveolar, [t] velar, semivowel [w], deletion [Ø] to rhotacism [r]. According to literature, such variation may happen due to either social or linguistic factors. Due to the results obtained after running the software, we chose a binary analysis for the vocalization of the lateral against those other forms of realization of the phoneme /l/, however comments that we deem appropriate regarding all of them are made. The output of post-vocalic /l/ as [:] or [w] becomes evident in the works of Lopez (1979), Cagliari (1981), Sêcco (1977), Quednau (1993), Tasca (1999), and Espiga (2001). Those variants, in the Traditional Phonology, are considered free or of unexpected application, as they are regarded to an individual or to a social or regional group. However, according to Labov (1966, 1969, 1972), such free variation is not as unexpected as it seems to be. The linguistic and social factors may act as conditioners, so that they may or may not favor the use of those variant forms. The analysis of our data will be compared and contrasted with the results achieved in previous studies and will show that social factors such as age, educational background and sex are relevant to the application of a variable rule as well as the linguistic factors stress, morpheme border and precedent phonological context. To end, we analyze the social factors that favor the many output forms of /l/, based on data supplied by each of the interviewees used in this research.
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