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[en] ON THE LIMITS OF INTERPRETATION UNDER A WITTGENSTEINIAN VIEW OF LANGUAGE / [pt] SOBRE OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO EM UMA PERSPECTIVA WITTGENSTEINIANA DE LINGUAGEM

[pt] Ao negar que o significado seja imanente à letra e
enfatizar a multiplicidade
não inventariável de interpretações que cada texto pode
ter, abordagens nãorepresentacionistas
da linguagem vêm gerando, entre alguns de seus adeptos
importantes, apreensão quanto aos limites da
interpretação. No debate motivado
por essa apreensão, destacam-se indagações como: Em que
sentido se pode dizer
hoje que certas interpretações não são admissíveis?
Abordagens nãorepresentacionistas
levam necessariamente a interpretação a um regresso ao
infinito? Autorizam a validade de qualquer interpretação?
A interpretação é a
substituição de um signo lingüístico por outro? Ela é
sempre necessária? Ela tem
um fim? O objetivo desta dissertação é mostrar como a
perspectiva de linguagem
de L. Wittgenstein permite-nos repensar de modo frutífero
a questão dos limites
da interpretação. Para isso, identificam-se na concepção
de linguagem do autor
aspectos relevantes para o tema em foco; analisam-se
reflexões que ele
desenvolveu explicitamente sobre o tema da interpretação;
e estabelece-se um
contraponto entre a sua perspectiva e uma abordagem a que
se tem atribuído um
relaxamento excessivo quanto aos limites da
interpretação,
a desconstrução. / [en] Denying the immanence of meaning and emphasizing the
inexhaustible
multiplicity of interpretations that each text can
accommodate, some
distinguished supporters of non-representationalist
approaches to language
have recently been manifesting concern as to the limits of
interpretation.
The debate motivated by this concern raises such questions
as: In what sense
can one say today that certain interpretations are not
admissible? Do
non-representationalist approaches necessarily lead
interpretation to an
infinite regress? Do they give license to any
interpretation? Is
interpretation the replacement of one linguistic sign with
another? Is it
always necessary? Does it have an end? The major aim of
this dissertation is
to show how L. Wittgenstein's view of language can throw a
light on the
issue of the limits of interpretation. Aspects of
Wittgenstein's view of
language that are relevant to the topic are identified;
some of his explicit
reflections on interpretation are analyzed; and a
comparison is established
between his view and a contemporary approach that is often
criticized for
encouraging excessive flexibility in interpretation,
namely deconstruction.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:6703
Date21 July 2005
CreatorsANA PAULA GRILLO EL JAICK
ContributorsHELENA FRANCO MARTINS
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTEXTO

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