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Histórias de reencontro: ancestralidade, pertencimento e enraizamento na descoberta de ser negra / Histories of homecoming: ancestrality, belonging and root discovery in being a black woman

Este trabalho se propõe a compreender os processos subjetivos implicados na descoberta de ser negra. Analisamos o legado histórico deixado à população negra, a saber: o escravismo, o racismo e a ideologia do embranquecimento e os desdobramentos destes sobre a subjetividade da mulher negra. Apresentamos um breve panorama dos estudos da Psicologia sobre a temática racial. A pesquisa de campo se desenvolveu a partir do depoimento de três mulheres negras, de diferentes localidades do país, que embora pertencentes a realidades culturais e geográficas distintas, mostraram núcleos comuns na experiência de descoberta da negritude, núcleos também partilhados por esta pesquisadora. Foram utilizadas entrevistas abertas, não diretivas, visando uma narrativa livre, que privilegiasse o trabalho da memória. Para análise dos dados foram usados os referenciais da Psicanálise, Psicologia Social, estudos sobre Raça, Racismo e Afrodescendência. Percebemos ao final da pesquisa que a descoberta de ser negra redunda em significativa reelaboração subjetiva, especialmente pelo rompimento com o Ideal de Ego Branco e pela reconexão com as origens, promovendo empoderamento de longo alcance que estende-se á comunidade de pertencimento / This work proposes to comprehend the subjective processes implied in the discovery of being a black woman. We analyze the historical legacy left to the black woman, namely: slavery, racism and the white ideology. We present a brief spectrum of the studies done in Psychology and race issues. The field research was developed from the testimonies of three black women from various places within Brazil. While they all belong to distinct cultural and geographical realities, they showed common experiences in the discovery of their blackness, experiences also shared by myself, the researcher. We used open, non directive interviews that wanted to privilege the work of memory. We used references from Psychoanalysis, Social Psychology, studies on Race, Racism and Afrodecendent to analyse the data. At the end of the research, we realized that the discovery of being a black woman has to do with a significative subjective reelaboration, especially with the disruption the White Ego Ideal and the reconnection with the origins, promoting empowering on the long gran that spreads through the communities of belonging

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-03102014-113719
Date15 April 2014
CreatorsMiriam Rosa dos Santos
ContributorsJose Moura Goncalves Filho, Kabengele Munanga, Alessandro de Oliveira dos Santos
PublisherUniversidade de São Paulo, Psicologia Social, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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