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A presença de mulheres negras em cargos hierarquizados da Secretaria Municipal de Educação de Manaus: racismo e impasse na sua pertença e autodeclaração

Sousa, Maria do Perpetuo Socorro Lima 24 July 2015 (has links)
Submitted by Marcela Carvalho (marcelaalfaia@hotmail.com) on 2016-08-19T14:30:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Maria do Perpétuo Socorro.pdf: 2045850 bytes, checksum: ff4bc40e9d6ec308890925dab5aa9e59 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-19T14:30:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Maria do Perpétuo Socorro.pdf: 2045850 bytes, checksum: ff4bc40e9d6ec308890925dab5aa9e59 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-08-19T14:31:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Maria do Perpétuo Socorro.pdf: 2045850 bytes, checksum: ff4bc40e9d6ec308890925dab5aa9e59 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T14:31:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Maria do Perpétuo Socorro.pdf: 2045850 bytes, checksum: ff4bc40e9d6ec308890925dab5aa9e59 (MD5) Previous issue date: 2015-07-24 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This research has the purpose to study the presence of black women in hierarchical positions of the Municipal Education of Manaus, subject little explored in the social sciences and now comes with great potential for analysis. The purpose of this study is to verify the way in which black women step into the positions of power in the Municipal Education of Manaus, highlighting both the appearance of prejudice faced by them in the work, the competence they demonstrate in exercise their functions. We seek also examined how establishes the conceptual intersection between gender and race in the feminist movement at the same time seek to point the feminization of the situation mastership. We treat, finally, to establish the profile of black women take hierarchical positions in SEMED / Manaus, punctuating working hours and support networks with whom they leave their children while working outside the home. The study was conducted based on the contribution of qualitative approaches, without excluding aspects quantitative. among the multiple aspects revealed it was found that racism still latent in the workspace of black women and black women often own is not perceived as a subject hit by racism. those women find it difficult to self-declare black or black, prefer to use other terms to hide herself race. found also, they are in subordinate positions and do not disclose the symbolic violence suffered in the workplace, which we can assume to be a feature of non-recognition of own ethnic. should condition to recognize, finally, the fact that there is a veiled racism that propels their own black women don't to recognize their ethnicity in the hierarchical position of performance in Manaus-City-Department-of-Education. / Esta pesquisa tem por objeto o estudo da presença de mulheres negras em cargos hierarquizados da Secretaria Municipal de Educação de Manaus, temática pouco explorada nas ciências sociais e que hoje surge com grande potencial de análise. O propósito deste estudo consiste em verificar a forma pela qual as mulheres negras adentram os espaços de poder na Secretaria Municipal de Educação de Manaus, dando destaque tanto para o aspecto do preconceito enfrentado por elas no âmbito do trabalho, quanto à competência que elas demonstram no exercício de suas funções. Buscamos também averiguar de que forma se estabelece a intersecção conceptual entre gênero e raça no movimento feminista, ao mesmo tempo em que procuraremos apontar a situação de feminização do magistério. Tratamos, enfim, de estabelecer o perfil das mulheres negras que assumem cargos hierárquicos na SEMED/Manaus, pontuando as jornadas de trabalho e as redes de apoio com quem elas deixam os filhos enquanto trabalham fora de casa. O estudo foi realizado tendo por base o aporte das abordagens qualitativas, sem excluir os aspectos quantitativos . Dentre os múltiplos aspectos revelados constatou-se que o racismo continua latente no espaço de trabalho das mulheres negras e que muitas vezes a própria mulher negra não se percebe como sujeito atingido pelo racismo. Essas mulheres têm dificuldade de se autodeclararem negras ou pretas, preferem usar outros termos para ocultar a própria raça. Constatou-se,também, que elas se encontram em cargos subalternizados e não divulgam as violências simbólicas sofridas no ambiente de trabalho, o que podemos supor que seja um traço do não reconhecimento da própria condição étnica. Deve-se reconhecer , por fim, o fato de que há um racismo velado que impele as próprias mulheres negras a não reconhecerem a sua pertença étnica no desempenho de cargo hierárquico na Secretaria Municipal de Educação de Manaus.
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Padrões de beleza e transtornos do comportamento alimentar em mulheres negras de Salvador / Bahia

Bittencourt, Liliane de Jesus January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-10T20:13:28Z No. of bitstreams: 1 Tese Liliane Bittencourt. 2013.pdf: 2380812 bytes, checksum: 1edcfb44480b78bd36a87ac41fb35564 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-10T20:13:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Liliane Bittencourt. 2013.pdf: 2380812 bytes, checksum: 1edcfb44480b78bd36a87ac41fb35564 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-10T20:13:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Liliane Bittencourt. 2013.pdf: 2380812 bytes, checksum: 1edcfb44480b78bd36a87ac41fb35564 (MD5) Previous issue date: 2013 / As mulheres negras são uma parcela da população para a qual as determinações sociais se impõem de forma mais agressiva, dificultando a autoestima, as relações, e fomentando a ideia de que são seres hierarquicamente de menor valor social, estando atrás do homem, branco ou negro, e da mulher branca. Renegar as características das mulheres negras e fazer com que o modelo de beleza preferido seja o das loiras, magras, sem quadris, com seios pequenos, “lábios e narizes finos”, foi um dos grandes ganhos do racismo vigente. Em se tratando dos vários tipos de mulheres negras, a gorda certamente fica num dos patamares mais baixos de valorização social. Portanto, avaliar o impacto de padrões de beleza construídos socialmente no desenvolvimento de comportamentos destruidores e agressores e que inferiorizam tipos fenotípicos diversos, como o das mulheres negras, excluindo-as ou dificultando sua inserção social, é uma forma de contribuir para a definição de meios e instrumentos eficazes de melhoria da saúde desse grupamento populacional. Portanto, o objetivo deste trabalho foi compreender a relação entre os padrões de beleza construídos socialmente, o desenvolvimento da imagem corporal e os comportamentos de risco para transtornos do comportamento alimentar entre mulheres negras de Salvador/Bahia; Identificar a influência dos ideais de beleza na construção da imagem corporal, bem como analisar a percepção da imagem corporal das mulheres de Salvador/Bahia levando em consideração o pertencimento étnico/racial; ; Conhecer a relação entre a imagem corporal dessas mulheres e o desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar; Identificar e compreender os fatores protetores ou fragilizadores para o desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar entre essas mulheres. A investigação constou de duas fases, uma quantitativa, na qual procurou-se identificar a prevalência de risco para transtornos do comportamento alimentar na cidade de Salvador, e a segunda,qualitativa, com o objetivo de aprofundar a relação entre o risco para estes transtornos e os padrões de beleza construídos socialmente. Na primeira fase foi utilizado um instrumento de investigação, composto de quatro questionários autoaplicáveis, em jovens na faixa etária entre 15 a 30 anos, estudantes do ensino médio e dos cursos de nutrição, psicologia, medicina, enfermagem e educação física, de instituições públicas e privadas. O primeiro questionário coletou informações sobre identificação das jovens, dados sociais, satisfação corporal, vivência do racismo e percepção de existência de rede de apoio social e familiar; o segundo indicava o risco para desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar (Eating Attitude Test – EAT-26); o terceiro (Body Shape Questionnaire - BSQ), visava caracterizar a imagem corporal destas mulheres; e o último questionário (Beck Depression Inventory - BDI), avaliava possíveis graus de depressão presentes nas mesmas. Na fase qualitativa foram utilizadas duas estratégias metodológicas, os grupos focais e as entrevistas individuais com história de vida. As narrativas dos grupos focais e das entrevistas foram submetidas à análise, através de uma abordagem hermenêutica. O artigo Transtornos Alimentares em Grupos Diversos Etnicamente: uma Revisão proporcionou o entendimento de que estes transtornos estão presentes entre asiáticos, negros e latinos, mas a diversidade de valores e costumes entre esses grupos interfere no seu desenvolvimento e prevalência. A identidade étnica e a o processo de integração social têm um papel importante nos fatores de risco e forma de manifestação dessas desordens. A busca e acessibilidade ao tratamento são influenciadas por características sociais, culturais e raciais. No artigo Transtornos Alimentares: patologia ou estilo de vida? compreendeu-se que os transtornos são considerados estilos de vida, nos quais busca-se fugir ao sofrimento através do controle dos corpos e dos desejos. Há uma trama entre controle, poder e dominação, no qual as jovens pleiteiam autonomia e independência, a sociedade define e normatiza seus corpos, e dessa forma, impõem uma dominação, e os profissionais, baseados nos discursos da saúde, intentam ensiná-las como controla-los, tentando exercer de certa forma um poder sobre o outro. No artigo Risco para Transtornos Alimentares entre Estudantes de Salvador/Bahia, considerando a dimensão raça/cor encontrou-se que as estudantes que se identificaram como amarelas ou indígenas têm 3,6 vezes mais chances de comportamentos alimentares desordenados e 4,8 vezes mais possibilidade de estarem insatisfeitas com sua imagem corporal. As pardas possuem 2,5 vezes mais risco de apresentarem esta insatisfação. A depressão é uma comorbidade que deve ser considerada, apesar de não estar associada significativamente com raça/cor. No texto Satisfação com as Características Fenotípicas e Transtornos Alimentares em Estudantes de Salvador/Bahia percebeu-se que as estudantes pardas, de um modo geral, apesar de afirmarem uma satisfação com a sua aparência, expressam um conflito em relação aos traços que as identificam com uma parcela da população que é considerada socialmente menos valorizada. No entanto, não eram mais propensas a desenvolverem transtornos alimentares, o que pode ser explicado por possuírem um referencial de beleza diferente do propagado pela mídia e valorizado socialmente. Na análise dos grupos focais e entrevistas foi possível entender que tanto para as estudantes negras quanto para as não negras a magreza extrema e o excesso não se refletem muito nos desejos das jovens de Salvador. Parece que, apesar de também existir uma perseguição de um corpo perfeito, ideal, este corpo, necessariamente teria o equilíbrio como tônica importante. A insatisfação corporal esteve presente nos dois grupos, independente de apresentarem ou não preocupação com o formato e tamanho corporal. Ao avaliar as narrativas percebeu-se que sinais e sintomas dos transtornos do comportamento alimentar estiveram presentes na vida de sete jovens negras, mesmo o resultado do EAT tendo sido negativo. Os fatores que podem ser considerados protetores ou fragilizadores em relação à manifestação desordenada de comportamentos alimentares foram relacionais, estruturais e os próprios da personalidade. / Salvador
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A produção de sentidos sobre violência racial no atendimento psicológico a mulheres que denunciam violência de gênero

de Jesus Moura, Maria 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3699_1.pdf: 824266 bytes, checksum: a32f24995c1e7bcd2d92aeff994939c6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a produção de sentidos sobre violência racial produzidos no atendimento psicológico a mulheres que denunciam a violência de gênero no contexto da Lei Maria da Penha. Tendo por base a perspectiva construcionista em psicologia social voltada à análise das práticas discursivas, buscou-se 1) identificar as demandas de violência racial nas queixas de violência contra a mulher; 2) apreender se (e como) profissionais compreendem a relação entre violência racial e violência de gênero, no contexto da violência doméstica e familiar contra a mulher,e ainda 3) analisar os documentos que são referencias atuais na implementação de políticas de enfrentamento à violência contra a mulher e que orientam, conseqüentemente, a prática de psicólogos/as atuantes em serviços de atendimento à mulher. Como estratégia metodológica, foram realizadas entrevistas com profissionais de psicologia que atuam no enfrentamento à violência contra a mulher, na Região Metropolitana de Recife, quer seja de caráter preventivo, interventivo ou na gestão pública. A entrevista objetivou identificar se a instituição da qual o/a profissional faz parte tem o registro raça/cor no seu instrumental de atendimento e se nos casos de violência contra a mulher havia queixa de violência racial. Essas entrevistas permitiram também a identificação de documentos de referência para estes profissionais, no combate ao racismo e a promoção de políticas para a igualdade de gênero e raça. A análise desses documentos buscou identificar o lugar atribuído à mulher negra. A análise realizada focalizou o mapeamento de focalizou repertórios produzidos na entrevista, a partir de quatro eixos 1): o registro (ou não) do quesito raça/cor; 2) a não percepção da relação entre violência racial e a violência contra a mulher; 3) a percepção da relação entre as violências, mas sem exemplos concretos;4) a percepção da relação e a exemplificação concreta de casos em que estas violências aparecem. Foi possível identificar uma polissemia de sentidos sobre ser negro e sobre a violência racial, dentro de uma mesma entrevista e não apenas entre os entrevistados. Identificou-se também um complexo jogo de posicionamentos entre os entrevistados em relação à violência racial e suas manifestações. Identificou-se resistências diversas dos/as entrevistados/as, justificadas das mais diferentes formas, frente à tarefa de formular perguntas abordando a questão racial. Pautado no compromisso e comprometimento de uma psicologia que atenda as urgências sociais, espera-se que este trabalho contribua para uma revisão sobre as práticas psicológicas e seus discursos frente às demandas raciais no âmbito da violência contra a mulher
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A perspectiva da mulher negra presidiária a partir das reflexões sobre o racismo e as possibilidades de construção de ações emancipatórias

OLIVEIRA, Waneska Andressa Viana de 29 November 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-09-25T15:50:32Z No. of bitstreams: 1 Waneska Andressa Viana de Oliveira.pdf: 1162194 bytes, checksum: b606231d632ecd6fe3b48a236b2abde9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T15:52:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Waneska Andressa Viana de Oliveira.pdf: 1162194 bytes, checksum: b606231d632ecd6fe3b48a236b2abde9 (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 / This study arises from the attempt to collaborate with the improvement of living conditions of imprisoned black women. What are the possibilities of emancipatory actions based on educational processes that are based on the articulation of thematic axis of Human Rights and Affirmative Action facing the vulnerabilities of the condition of imprisoned black women? According to the raised profile, the female prison population is characterized as black or mixed-race, young, single mother and the vast majority arrested for involvement in drug trafficking. Thus, we aim to develop an understanding that can contribute to the formulation of actions for this specific population, reflecting the new paths enabling the organization of subjects of rights and their struggles. To achieve this goal we have as a methodology the survey and analysis of the relevant bibliography. The construction of the study’s objective is referenced in some theorists and the postcolonial perspective that addresses themes that pervade and articulate the interfaces between race relations, gender and human rights: Franz Fanon, Boaventura de Souza Santos, Kabenguele Munanga Michel Wieviorka, Michel Foucault, Paulo Freire, among others. The research results show that the absence of works that address the specificities of black women and the racism present in the logic of the prison system, as well as proposals for affirmative action will undermine the chances of emancipatory educational practices that address the vulnerabilities of the condition of imprisoned black women. We emphasize that the cyclical problems of the prison system can only be addressed properly through actions based on the real reasons for mass incarceration of the black, poor and peripheral population. / Essa pesquisa nasce da tentativa de colaborar com a melhoria das condições de vida das mulheres negras presidiárias. Quais são as possibilidades de ações emancipatórias fundamentadas nos processos educativos que tenham como base a articulação dos eixos temáticos dos Direitos Humanos e das Ações Afirmativas diante das vulnerabilidades da condição das Mulheres Negras Presidiárias? Segundo o perfil levantado, a população carcerária feminina é caracterizada como preta ou parda, jovem, mãe solteira e na grande maioria presa por envolvimento com tráfico de drogas. Sendo assim, visamos desenvolver uma compreensão que possa contribuir com a formulação de ações para essa população específica, refletindo os novos caminhos que possibilitem a organização dos sujeitos de direitos e suas lutas. Para alcançar esse objetivo temos como metodologia o levantamento e análise dos conteúdos dos materiais bibliográficos considerados relevantes ao tema. A construção do objeto de investigação está referenciada em alguns teóricos e na perspectiva pós-colonial que abordam temáticas que perpassam e articulam as interfaces entre as relações raciais, de gênero e de direitos humanos: Franz Fanon, Boaventura de Souza Santos, Kabenguele Munanga, Michel Wieviorka, Michel Foucault, Paulo Freire, entre outros. Os resultados da pesquisa demonstram que as ausências de trabalhos que abordem as especificidades das mulheres negras e do racismo presentes na lógica do sistema prisional, assim como de propostas de ações afirmativas comprometem as possibilidades de práticas educativas emancipatórias que enfrentem as vulnerabilidades da condição das Mulheres Negras Presidiárias. Salientamos que os problemas cíclicos do sistema carcerário só podem ser enfrentados devidamente por intermédio de ações fundamentadas nos reais motivos do encarceramento em massa da população preta, pobre e periférica.
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Porque fomos sequestradas dos pés ao último fio de cabelo : práticas pedagógicas no movimento de mulheres negras e a ressignificação do corpo negro

GODOI, Ana Cecília Rodrigues dos Santos 01 August 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-09-26T14:15:35Z No. of bitstreams: 1 Ana Cecilia Rodrigues dos Santos Godoi.pdf: 1112097 bytes, checksum: b7299cb785cb2467d4f7a931276a743d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-26T14:15:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Cecilia Rodrigues dos Santos Godoi.pdf: 1112097 bytes, checksum: b7299cb785cb2467d4f7a931276a743d (MD5) Previous issue date: 2016-08-01 / The present work seeks to explore the power of pedagogical practices used by the black women movement in Pernambuco. In order to do so, we have a discussion centered on racist violence and the ideology of whiteness, discussing both its elementary bases and those of diffusion in Brazilian culture - based on the pioneering research of Neuza Souza Santos. The elaboration of violence as an ideology appears to us through contours that impose an Ideal of Ego on black people affecting its psyche, as well as - not less - its social status, assigned to a place of subalternity in subjective and objective dimensions. For an analysis of this context and its complexity, we look at the discourse of coloniality that reverberates in today's structures by continuing the notion of the black body as devoid of full humanity. The phenomenon of naturalization of socio-cultural aspects and its reverse, the socio-cultural formulation of natural aspects proliferate this notion that the black body should occupy the place of service, whipping and hypersexualization. Thus, it was in this research to approach the black body in its natural and symbolic nuances and its interface with Brazilian history and its relation and way of conceiving this body. Within this natural and symbolic sphere, based on the principles of Research-Action and Ethnography, we enter into the universe of the self-organized group of black women Cabelaço-PE, and in its agenda of the year 2015; we draw from their actions an inventory of pedagogical practices for the deconstruction of racism and sexism in Brazilian society. We use intersectional feminism, coined by black American black intellectuals, as epistemology to understand the social stratification sustained by processes of racialization and objectification of the black woman's body. Uses and senses given to hair appear as central focus for analysis, bringing together references from black intellectuals such as Bell Hooks, Alice Walker, Kathleen Cleaver. The body as a revolutionary unit to the detriment of the reality conserved by racism and that originates in the transmigration of black bodies from Africa to Brazil, has the essential basis of the thoughts and research of the historian Beatriz Nascimento, in which she elaborates on the Orí head, nucleus) and the symbolism and historical reverberation of the initiation and progressive adaptation and historical construction of the black people in Brazilian lands. They are the quilombos old and new in geographical territory and in physical body, overflowing from the experience of the black body, that, being subjected to the severe attacks of racism, is resisting and shaping reality according to its truth and worldview inevitably correlata to the experiences brought from Africa. We approach the experiences of the collective Cabelaço-PE, where the principles of black ancestry (the use of turbans), the re-counting of stories with the protagonism of black women (the Abayomis dolls and the transatlantic culture), and the re-signification of the black body (self-reflection as a feminist training methodology). / O presente trabalho busca explorar a potência de práticas pedagógicas utilizadas pelo movimento de mulheres negras em Pernambuco. Para tanto, travamos uma discussão centrada na violência racista e na ideologia de branquitude, discutindo tanto as suas bases elementares quanto as de difusão na cultura brasileira – embasada pela pesquisa pioneira de Neuza Souza Santos. A elaboração da violência como ideologia nos aparece através de contornos que impõem um Ideal de Ego às pessoas negras afetando sua psiqué, bem como - e não menos - o seu status social, designado a um lugar de subalternidade em dimensões subjetivas e objetivas. Para análise de tal contexto e sua complexidade, olhamos para o discurso da colonialidade que reverbera nas estruturas atuais continuando a noção do corpo negro como destituído de humanidade plena. O fenômeno de naturalização de aspectos sócio-culturais e o seu reverso, a formulação sócio-cultural de aspectos naturais proliferam esta noção de que o corpo negro deve ocupar o lugar do serviço, do açoite e da hiperssexualização. Sendo assim, coube nesta pesquisa abordar o corpo negro em suas nuances naturais e simbólicas e sua interface com a história brasileira e sua relação e forma de conceber este corpo. Dentro dessa esfera natural e simbólica, com base nos princípios da Pesquisa-Ação e da Etnografia, adentramos no universo do coletivo auto-organizado de mulheres negras Cabelaço-PE, e em sua agenda do ano de 2015; elaboramos a partir de suas ações um inventário sobre práticas pedagógicas para a desconstrução do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira. Valemo-nos do feminismo interseccional, cunhado pelas intelectuais negras afro-americanas, como epistemologia para compreender a estratificação social sustentada por processos de racialização e objetificação do corpo da mulher negra. Os usos e sentidos dados ao cabelo aparecem como foco central para análise, reunindo referências de intelectuais negras, tais como Bell Hooks, Alice Walker, Kathleen Cleaver. O corpo como unidade revolucionária em detrimento da realidade conservada pelo racismo e que tem origem na transmigração de corpos negros da África para o Brasil, conta com a base essencial dos pensamentos e pesquisa da historiadora Beatriz Nascimento, na qual a mesma elabora sobre o Orí (cabeça, núcleo) e a simbologia e reverberação histórica da iniciação e progressiva adaptação e construção histórica do povo negro em terras brasileiras. São os quilombos velhos e novos em território geográfico e em corpo físico, transbordando a partir da experiência do corpo negro, que ao estar submetido às severas investidas do racismo, vai resistindo e moldando a realidade de acordo com sua verdade e cosmovisão inevitavelmente correlata às experiências trazidas da África para cá. Abordamos as vivências do coletivo Cabelaço-PE, aonde foram trabalhados princípios de ancestralidade negra (o uso de turbantes), da re-contação de histórias com o protagonismo de mulheres negras (as bonecas Abayomis e a cultura transatlântica) e de ressignificação do corpo negro (auto-reflexão como metodologia de formação feminista).
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Na militância para o reconhecimento: um estudo de mulheres negras ativistas na cidade de São Paulo

Barbosa, Eliete Edwiges 08 May 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliete Edwiges Barbosa.pdf: 1497080 bytes, checksum: a8d97b8a134d18e76fdc828a123b4e62 (MD5) Previous issue date: 2015-05-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research deals with the activism of women as leaders of social movements, taking into account the similarities and differences across their ethnic conditions (black and not black), militancy period and type of social movement. For this analysis, we used the concept of "active minorities" S. Moscovici, who believes that, alongside mechanisms of social conformity, there are also values of dispute processes. Social movements are seen, as well as defense of spaces and their leaders as active minorities. In this theoretical framework, we contextualize the feminist movement in Brazil was made, emphasizing the internal contradictions in the light of black ethnicity / Esta pesquisa trata do ativismo de mulheres como lideranças de movimentos sociais, levando-se em conta as suas semelhanças e diferenças em função das suas condições étnicas (negras e não negras), tempo de militância e tipo de movimento social. Para esta análise, foi utilizado o conceito de minorias ativas de S. Moscovici, que considera que, ao lado de mecanismos de conformação social, existem também processos de contestação de valores. Os movimentos sociais são vistos, assim, como espaços de contestação e suas lideranças como minorias ativas. Além deste referencial teórico, foi feita uma contextualização do movimento feminista no Brasil, enfatizando as contradições internas em função da questão étnica negra
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As Xicas da Silva de Cacá Diegues e João Felício dos Santos: traduções e leituras da imagem da mulher negra brasileira / -

Nwabasili, Mariana Queen Ifeyinwaeze 09 October 2017 (has links)
Tendo como objeto de estudo a construção e as leituras das Xicas da Silva representadas no filme de 1976, de Cacá Diegues, e no livro homônimo de João Felício dos Santos, do mesmo ano, esta pesquisa investiga quem teria sido a personagem Chica da Silva histórica real e suas formas de tradução por meio de diferentes sistemas de linguagem desde o século XIX. O trabalho faz uma análise aprofundada dos conceitos de representação, real, realidade, construto e fato históricos, tradução intersemiótica e imaginário para entender o que constitui, ou, segundo alguns críticos de 1976, deveria constituir as representações ficcionais de Chica da Silva, e como foi/é produzido um imaginário a seu respeito. Afinal, existe realmente algo que possa ser inequivocamente entendido como Chica da Silva, a verdadeira? Nesse percurso, são feitas análises imanentes das obras de 1976 e análises do contexto dos enunciados no qual seus autores estavam inseridos e com o qual a forma-conteúdo do filme e livro Xica da Silva dialoga. As análises buscam o que está entre o que as obras mostram e o que os autores e críticos disseram que elas mostram, para entender tais obras não só como conteúdos intradiegéticos, mas também como enunciados resultados de mediações históricas, culturais e sociais, e como mobilizadoras, ou mesmo catalizadoras, de debates sociais, raciais e de gênero em um período histórico específico da cultura e política nacionais. Mais do que questionar a legitimidade das reinvindicações que apontam para a exigência de uma acuidade mimética para a representação de personagens históricas como Chica da Silva (mulher e negra), a preocupação da pesquisa é entender por que e como tais exigências ocorrem. Afinal, o que está em jogo nas formas de dar a ver e de ver personagens mulheres e negras nas ficções cinematográficas, nas literárias brasileiras e, consequentemente, na realidade vivida por nós? / By studying the construction and the possible readings of the Xicas da Silva characters represented in the 1976\'s film by Cacá Diegues and in the 1976\'s book by João Felício dos Santos, this research investigates who would have been the historical/real Chica da Silva and her translations through different language systems since the 19th century. This research tries to understand what constitutes, or, according to some 1976\'s critics, should constitute Chica da Silva\'s fictional representations. There are also immanent analysis of the referred artistic productions and recovers the context in which their authors dialogically stated the form-content of the 1976\'s film and book. In that sense, this research looks at what is in-between the very productions and sayings of the authors and critics. The objective is to understand the Xicas da Silva not only as intradiegetical content, but as statements resulting from mediations and mobilizing, or even catalyzing, social, racial and gender debates in a specific historical period of our national culture and politics, which still resonates today. More than questioning negative critiques claiming for the legitimacy of mimetic acuity for the representation of historical personages like Chica da Silva (woman and black) in fictional productions, this research regards why and how such complaints emerge. Moreover, it questions what is at stake in the ways of presenting and seeing black women characters in Brazilian cinematographic and literary fictions. Why do critics identified with particular social groups challenge and claim for the positive (re)creation of fictional representations of historical black characters/bodies and, specifically, of historical black women? How is it related to the construction of an imaginary (the myth) in Chica da Silva and, consequently, with the way to represent, imagine and currently see the bodies of black women?
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LETRAMENTO CRÍTICO E VOZES DE ALUNAS E PROFESSORA ACERCA DAS IDENTIDADES SOCIAIS DE GÊNERO COM INTERSECÇÃO DE RAÇA E DE CLASSE NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA / Critical literacy and teachers´ and students’ voices on gender social identities with race and class intersections in the English language textbook

Clara, Michele Padilha Santa 31 March 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T20:49:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Michele Padilha Santa Clara.pdf: 6175219 bytes, checksum: 0e41b4899b08d859958a8eb089e8db2a (MD5) Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research was carried out in a public school in the city of Ponta Grossa/PR, it specifically involves ten students of the third grade of secondary school in the technical course for Teacher Training, and their English Language teacher. This study aims to analyze how the English Language textbooks represent gender social identities on race and class, and to identify what the teachers and students’ views are on these identities. Thus, I intend to respond the following survey inquiries: How gender social identities with race and class intersections are represented by the English Language textbook Way to Go 1? What are the teachers and students’ views on social identities with race and class intersections? As to the theoretical contribution that supports this research, we turn to Hall (1990, 2006), Moita Lopes (1994, 2002) and Block (2007, 2014), who run on about identities. For the understanding of the matters regarding literacy, I look to Street (2001, 2006, 2014), to Crenshaw (1991, 2004) concerning intersectionality, and to Ferreira (2014) concerning the textbook. This research regards qualitative Applied Linguistics,documentary and an ethnographic case study. In order to collect data,questionnaires, autobiographic narratives, interviews, and logs were held. The results indicate a low representation of gender identities with race and class intersections in the textbook Way to Go 1. In addition, among the few black-woman images that show up in the book, most of them are degrading or stereotyped. In addition, it was possible to see that while some of the participants in this research had suffered from racial prejudice or racism, others had already witnessed someone suffering from it. Therefore, I conclude that racial prejudice is still present in many sectors of society, such as schools, textbooks, families, media and others. However, even when it happens, the teacher has the possibility to promote critical literacy in class, making their students recognize and question the ideologies imposed by the dominating society, disrupting certain identities. / A presente pesquisa foi realizada em uma escola pública da cidade de Ponta Grossa/PR, envolvendo especificamente dez alunas do terceiro ano do ensino médio do curso técnico de Formação Docente e a professora de língua inglesa da respectiva turma. Os objetivos deste trabalho foram analisar como as identidades sociais de gênero com intersecção de raça e de classe são representadas no livro didático de língua inglesa e identificar que visão a professora e as alunas têm acerca dessas identidades. Para isso, busquei responder às seguintes perguntas de pesquisa: Como as identidades sociais de gênero com intersecção de raça e declasse são representadas no livro didático de língua inglesa Way to Go 1? Que visão a professora e as alunas têm acerca das identidades sociais de gênero com intersecção de raça e de classe? Quanto aos aportes teóricos utilizados para fundamentar esta pesquisa, recorreu-se Hall (1990, 2006), Moita Lopes (1994, 2002) e Block (2007, 2014), que versam sobre identidades. Para a compreensão dos assuntos sobre letramentos, utilizo Street (2001, 2006, 2014); sobre interseccionalidade, Crenshaw (1991, 2004); e sobre o livro didático, Ferreira (2014). Esta pesquisa pertence ao campo da Linguística Aplicada e caracteriza-se como de caráter qualitativo, documental e estudo de caso do tipo etnográfico. Os instrumentos de geração de dados utilizados foram questionários, narrativas autobiográficas, entrevistas e diário de campo. Os resultados indicam uma baixa representatividade das identidades de gênero com intersecção de raça e classe no livro didático Way to Go 1. Além disso, dentre as poucas imagens de mulher negra que aparecem no livro didático, a maioria a traz de forma inferiorizada ou estereotipada. Também, foi possível observar que enquanto algumas das participantes da pesquisa sofreram preconceito racial ou racismo, outras já presenciaram alguém sofrendo. Sendo assim, concluo que o preconceito racial continua presente em diversos âmbitos da sociedade como escola, livro didático, família, mídia, entre outros. No entanto, embora isso ocorra, o/a professor/a tem a possibilidade de promover o letramento crítico em sala, levando os/as seus/suas alunos/as a reconhecerem e a questionarem as ideologias impostas pela sociedade dominante, desconstruindo certas identidades.
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Gênero, raça e classe: discursos de mulheres negras acadêmicas e mulheres negras comunitárias

Silva, Daiane Severo da 29 February 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-04-12T15:56:17Z No. of bitstreams: 1 DAIANE SEVERO DA SILVA_.pdf: 1345243 bytes, checksum: ff9be9ca227103b20da43802442b5810 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T15:56:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DAIANE SEVERO DA SILVA_.pdf: 1345243 bytes, checksum: ff9be9ca227103b20da43802442b5810 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / A dissertação busca compreender e analisar os discursos de trajetória de vida das mulheres negras com intersecção de gênero, raça e classe no ensino superior e na comunidade. Escolher pesquisar sobre as mulheres negras na universidade foi por observar estatísticas desfavorecidas, que revela que as mulheres negras são minoria na universidade. Quando na comunidade verifiquei muitos anseios e conflitos a partir das vivências e enfrentamentos cotidianos, principalmente em como trabalhar as dificuldades femininas. Além disso, identifiquei a militância com mais força e ação política. Mediante as entrevistas, observações e diário de campo certifiquei semelhanças e diferenças que dizem respeito a cada contexto. Dessa forma, através das categorias Identidade/Identificação, Autoestima, Grupos, Olhares, Violências simbólicas e Família é possível verificar essas distinções. A presença da mulher negra na universidade e na comunidade provoca a problematização acerca dos discursos articulados quanto a tríplice opressão e discriminação de gênero, raça e classe a qual exclui e invisibiliza as mulheres negras de serem protagonistas de suas histórias e ascensão social a qual não possibilita uma vida de oportunidades, sucesso, conforto e estabilidade. O estudo tem como referência epistemológica Sueli Carneiro, Nilma Lino Gomes, Petronilha Silva, Kabengele Munanga, Matilde Ribeiro, Jurema Werneck, Chimamanda Adichie, Karl Marx, Angela Davis e outros. / The thesis aims to understand and analyze the discourses on life trajectories by black women intersecting gender, race and class at the university and in the community. Choosing to research about black women at the university has been justified on the observation of disadvantaged statistics, which reveal that black women are a minority at the university; while they face much anxiety and conflicts due to daily experiences, especially when it comes to working with female trouble. Besides that, it has been identified more strength and political action in the militancy. Through interviews, observations and field diary, the study shows similarities and differences according to diverse contexts. Through the categories Identity/Identification; Self-steam; Groups; Looks; Symbolic Violence and Family it is possible to verify such distinctions. The presence of black women at the university and in the community provokes the problematization of the discourses articulated to the triple gender oppression and discrimination, race and class, which excludes and impedes black women from being the protagonists of their own story and social ascension and does not permit a life of opportunities, success, comfort and stability. The study has as epistemological reference Sueli Carneiro, Nilma Lino Gomes, Petronilha Silva, Kabengele Munanga, Matilde Ribeiro, Jurema Werneck, Chimamanda Adichie, Karl Marx, Angela Davis and others.
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Mulheres negras: projetos de vida

Ramos, Juliana de Souza 27 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana de Souza Ramos.pdf: 1475499 bytes, checksum: 272675159261639245a986c118355c16 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The core of this research was to show that the development of resilience among three generations of black women is culturally invested. The periodized life turns out to establish relationships between groups of different age, articulating an important dimension to understand the forms of resistance, formation of self-esteem, family and ethnic sense of belonging. As a methodology, were conducted interviews, questionnaires and participant observation about the different generations of black women (in this case Grandparents, mothers and daughters) living in the city of Diadema. As a result of the analysis and, in addition to in depth knowledge of the issues involving generations, black advocacy, public policies (especially in education), family and memories, the research indicated that families go through a process of reinvention in which feminine generations assume their role as protagonists of their lives. They are the majority in the formal and informal labor market, articulating the decline in fertility. They are also the ones that have the highest life expectancy rate (even with double and/or triple shift of work) and that, when it comes to education, are outperforming black men. And, doing so, they are changing the black feminine universe, once remembered mainly by lower wages and grades of schooling when compared to other Brazilians / O objetivo desta pesquisa foi mostrar que o processo da formação de resiliência entre três gerações de mulheres negras é investido culturalmente, e que a vida periodizada acaba por estabelecer relações entre as diferentes faixas etárias, articulando uma dimensão importante para a compreensão das formas de resistência, formação da auto-estima, pertencimento familiar e étnico. A metodologia utilizada foi composta de entrevistas, questionários e observação participante sobre as diferentes gerações de mulheres negras (no caso avós, mães e filhas) moradoras da cidade de Diadema. Como resultado das análises realizadas e, além do aprofundamento dos conhecimentos sobre as temáticas envolvendo gerações, protagonismo negro, políticas públicas (principalmente na área da educação), família e memórias, a análise permitiu concluir que as famílias passam por um processo de reinvenção em que as gerações femininas assumem seu papel de protagonistas das próprias vidas. São elas a maioria no mercado de trabalho formal e informal, que articulam a queda da fecundidade, que possuem a maior expectativa de vida (mesmo com a dupla e/ou tripla jornada de trabalho) e que na questão da escolaridade, estão superando os homens negros. E, assim, estão mudando o universo feminino negro, antes lembrado, principalmente, pelos baixos salários e escolaridade em relação aos demais brasileiros e brasileiras

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