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Previous issue date: 2014-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research focuses on the forms of subjectification in cyberculture, which is understood as a
time-related category pertaining to the advanced stage of mediatic capitalism. The focus of
attention is on appropriative practices that condition the constitution of individuals in digital
social networks, taken as the latest configuration of the device of mediatic visibility. The
paradox that lies at the core of mediatically qualified life consists in the fact that individuals
actively constituted in/by the appropriation of the technocommunication tools in question are
immediately caught up in power strategies that ensure the conductibility of mediatic capitalism in
the cybercultural-interactive phase. The corpus of analysis comprises the communication tools of
Facebook, such as the autobiographical profile and the practices of like and share, which
are understood simultaneously as elements of a technological selfie culture and as power
technologies that make-produce signs for marketing and political purposes. In this context, the
following questions are raised: How does the process of subjectification occur on Facebook? To
what extent can it be stated that communication in this mediatic environment constitutes a
capturing system? What is the modus operandi of this capture exerted upon/by the constitution
of communicative individuals on Facebook? This work examines two main hypotheses: [1]
digital social networks are observatories for typically cybercultural forms of subjectification,
which provide access to the modus operandi of contemporary mediatic capitalism; and [2] the
communication practices of these networks constitute ambivalent power strategies, since the
technologies of the self through which communicative individuals are formed can also be
understood as capture technologies. The objectives are to develop a typified understanding of
mediatic visibility as a device; dissect the ways in which this device invests and captures
communication flows; and grasp the social signification of digital social networks in the context
of advanced mediatic capitalism. The theoretical rationale of this research draws primarily on
postmodern theory (Jean-François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), on the critical
epistemology of cyberculture (Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) and on the
theories of biopower/society of control (Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben,
Antonio Negri, Michael Hardt). With this proposal, we hope to contribute to debates about the
political double bind that is established in the appropriation (individual and/or collective) of the new technologies of communication power / A presente pesquisa versa sobre os modos de subjetivação na cibercultura, entendida como
categoria de época atinente à fase avançada do capitalismo mediático. O foco da atenção recai
sobre práticas apropriativas que condicionam a constituição de sujeitos em redes sociais digitais,
tomadas como mais recente configuração do dispositivo de visibilidade mediática. O paradoxo
que radica no bojo da vida mediaticamente qualificada consiste no fato de que os sujeitos
ativamente constituídos na/pela apropriação das ferramentas tecnocomunicativas em questão
encontram-se imediatamente capturados em estratégias de poder que garantem a condutibilidade
do capitalismo mediático em fase cibercultural-interativa. O corpus de análise é formado pelas
ferramentas comunicacionais do Facebook, tais como o "perfil autobiográfico" e as práticas de
"curtir" e "compartilhar", entendidos simultaneamente como elementos para uma "cultura
tecnológica de si" e como tecnologias de poder que fazem-produzir signos para fins
mercadológicos e políticos. Nesse recorte, são levantadas as seguintes questões: como se dá o
processo de subjetivação no Facebook? Em que medida é possível afirmar que a comunicação
nesse ambiente mediático configura um regime de captura? Qual o modus operandi dessa captura
exercida na/pela constituição de sujeitos comunicativos no Facebook? Trabalha-se com duas
hipóteses principais: [1] as redes sociais digitais constituem observatórios para modos de
subjetivação tipicamente ciberculturais, que dão acesso ao modus operandi do capitalismo
mediático contemporâneo; [2] as práticas comunicativas dessas redes configuram estratégias
ambivalentes de poder, uma vez que as "tecnologias de si" pelas quais se formam sujeitos
comunicativos podem ser entendidas simultaneamente como tecnologias de captura. O objetivo é
desenvolver compreensão tipificada da visibilidade mediática como dispositivo; dissecar modos
pelos quais tal dispositivo investe e captura fluxos de comunicação; apreender a significação
social das redes sociais digitais no contexto do capitalismo mediático avançado. Na
fundamentação teórica, a pesquisa recorre principalmente ao pós-modernismo teórico (Jean-
François Lyotard, David Harvey, Fredric Jameson), à epistemologia crítica da cibercultura
(Eugênio Trivinho, Arthur Kroker, Muniz Sodré) e às teorias do biopoder/sociedade de controle
(Michel Foucault, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antonio Negri, Michael Hardt). Com essa
proposta, espera-se contribuir para os debates sobre o "duplo vínculo político" que se instaura na
apropriação (individual e/ou coletiva) das novas tecnologias do poder comunicacional instituído
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4656 |
Date | 25 November 2014 |
Creators | Abraão Filho, Claudio Luiz Cecim |
Contributors | Trivinho, Eugênio |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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