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Viver e morrer em São Paulo: a vida, as doenças e a morte na cidade do século XIX

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Previous issue date: 2007-10-03 / In the present thesis we analyse the social relationships in the city of São Paulo in the nineteenth century having in mind the constant presence of disease and death during this period. Source of tensions and arrangements, rich in mental elaborations attempting its elucidation, death is treated here as part of an intricate social mesh existing in a city in permanent transformation. Noticing its greater incidence among the children, the women, the poor and the slaves, we have investigated the probable reasons for this and quantified it in a set of tables that made possible the evaluation of the life expectancy of the inhabitants of de city of São Paulo in the mid nineteenth century. The tables are also used as source for further analyses. Death thus becomes the object of a complex history, ambiguous at times, since it is one of several stages in a process that starts by the contact with disease but does not end with the end of life, for there remains a body that is to become the source of conflicts and appropriations of diverse kinds. These complex social relationships in an interface with the city, with its problems and customs, can only be understood and disclosed when considered in the context of a hierarchical society submitted to several spheres of power and interacting with them. This being so, disease and death will be approached here as social phenomena, objetcs for historical reflexion, not the least because they do not occur secluded from their time, their space, or the individuals that experience them / O presente estudo tem como objetivo a análise das relações que se construíram na sociedade paulistana do século XIX tendo em vista a presença constante das doenças e da morte. Fonte de tensões e de arranjos, rica em elaborações que se forjaram no intuito de elucidá-la, a morte será tratada enquanto parte de uma intrincada rede social vivenciada numa cidade em constante transformação. Anotada a sua maior incidência entre crianças, mulheres, pobres e escravos, coube investigar as possíveis razões para isso, bem como utilizar as quantificações apuradas como base para a elaboração de tabelas que permitiram estabelecer a expectativa de vida dos paulistanos em meados do século XIX. Estas, por sua vez, não estarão aqui inseridas apenas enquanto demonstração senão, também, como fonte para outras análises. A morte, portanto, torna-se o objeto de uma história complexa, por vezes ambígua, até porque, como constatamos, ela é uma das várias etapas de um processo que, iniciado através do contato com a doença, não se esgota com o fim da vida, posto que resta ainda um corpo, daí por diante também transformado em fonte de conflitos e apropriações diversas. Numa interface com a cidade, com seus problemas e costumes, essas complexas relações somente se tornam inteligíveis e passíveis de serem desvendadas quando consideradas no bojo de uma sociedade hierarquizada, submetida a diversas esferas de poder e com elas interagindo. Nesse sentido, a doença e a morte estarão aqui sendo consideradas enquanto fenômenos sociais, objetos passíveis de reflexão histórica, até porque elas não ocorreram apartadas do seu tempo, do seu espaço ou dos indivíduos que as vivenciaram

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13020
Date03 October 2007
CreatorsCamargo, Luís Soares de
ContributorsSant'anna, Denise B. de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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