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Previous issue date: 2007-06-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper is based on a theoretical research aiming to analyze the possibility of freedom and
happiness in the rationality of work in late capitalism. The foundation of this study is the
Critical Theory of Society, connected to the School of Frankfurt and represented by Max
Horkheimer, Theodor Adorno and Herbert Marcuse, in dialog, discussion, and confront with
other theoretical references in order to deepen the debate. To the authors of the Critical
Theory, freedom and happiness can only be conceived in the attachment of the individual to
society. Thus, this thesis brings to the discussion the contributions of Marx and Freud, authors
that take into consideration this relationship and indicate that work must be questioned as a
category fundamental for the formation of man, because it produces Ego suffering,
domination, and fragility. The foundations to analyze freedom and happiness in the present
are developed based on discussions about the concepts of these two dimensions in
differentiated organizations, and their articulations with the rationality of work. After that, it
is discussed the configuration of rationality of work in contemporary society, which is spread
over several social spheres, determining educational modes and leisure time. This rationality
is contradictory, because it emphasizes the formation of a worker-citizen possessing
competences that enhance the individuality and the potential to be autonomous and free in
order to search for welfare and happiness, although presenting an overwhelming heteronomy.
Concomitantly with the emancipation enhancement, apathy, fortuitous happiness, sacrifice,
fear and lack of pleasure are installed in the individual. Semiformation, amplified by the
cultural industry, causes the individual to become fragile, thus making him receptive and
functionally a reproducer of work rationality, which presents more acute subjective
contradictions, although they are not reflected. The combination of objective and subjective
conditions favors the formation of a massive, instrumental, and reified subjectivity that does
not offer resistance to the established order and is also object of agreement, propagation, and
concretization of new mechanisms of subjection. The resistance involves the analysis of this
formation in the core of the objective conditions that determined it, the recognition of what
makes difficult the realization of freedom and happiness, and the preparation of the individual
for reflection / Este trabalho está estruturado em uma pesquisa teórica que procura analisar a
possibilidade de liberdade e de felicidade na racionalidade do trabalho no capitalismo
tardio. A base teórica que o sustenta é a Teoria Crítica da Sociedade, vinculada à Escola
de Frankfurt e representada por Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse, em
diálogo com outros referenciais teóricos que auxiliam a aprofundar o debate. Para os
autores da Teoria Crítica, a liberdade e a felicidade só podem ser concebidas na
vinculação do indivíduo com a sociedade. Por isso, nesta tese são problematizadas as
contribuições de Marx e Freud, autores que levam em conta essa relação e indicam que o
trabalho deve ser questionado como categoria central para a formação dos homens, por
produzir o sofrimento, a dominação e a fragilidade do Ego. A partir da discussão das
concepções de liberdade e de felicidade, em organizações diferenciadas, e de suas
articulações com a racionalidade do trabalho, são desenvolvidas bases para a análise
dessas duas dimensões na atualidade. Em seguida, discute-se a configuração da
racionalidade do trabalho na sociedade contemporânea, que se alastra por vários âmbitos
sociais, determinando modos educacionais e o tempo livre. Essa racionalidade é
contraditória, pois enfatiza a formação de um trabalhador-cidadão portador de
competências que enaltecem a individualidade e a potencialidade de ser autônomo e livre
para buscar o bem-estar e a felicidade, mas que, no entanto apresenta uma heteronomia
avassaladora. Paralelamente ao enaltecimento da emancipação, instala-se a apatia, a
alegria fortuita, o sacrifício, o medo e a falta de prazer no indivíduo. A semiformação,
ampliada pela indústria cultural, auxilia a propagação dessa lógica quando forma um
indivíduo frágil, receptivo e funcionalmente reprodutor da racionalidade do trabalho que,
embora apresente contradições mais agudas e claras, não são refletidas. A combinação de
condições objetivas e subjetivas favorece a formação de uma subjetividade massificada,
instrumental e reificada que não oferece resistência à ordem estabelecida e ainda é objeto
de concordância, de propagação e de concretização de novos mecanismos de sujeição. A
resistência envolve a análise dessa formação no interior das condições objetivas que a
determinaram, o reconhecimento do que dificulta a realização da liberdade e da felicidade
e a preparação do indivíduo para a reflexão
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/17210 |
Date | 28 June 2007 |
Creators | Chaves, Juliana de Castro |
Contributors | Sawaia, Bader Burihan |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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