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Vivenciando a sexualidade e a incontinência urinária: histórias de mulheres HTLV positivas

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Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / O estudo consiste em compreender a experiência da sexualidade de mulheres com
incontinência urinária (IU), sendo HTLV positivas e identificar as estratégias utilizadas por
essas mulheres para exercer a sexualidade. Tais objetivos foram alcançados por meio da
pesquisa qualitativa, tendo a história oral temática como método utilizado. A técnica para
coleta das narrativas foi a entrevista em profundidade, iniciada por um roteiro de entrevista
semi-estruturada. O cenário do estudo foi um ambulatório de hospital público, especializado
em atendimento a pessoas com HTLV, sediado na cidade de Salvador-BA. As personagens
foram mulheres adultas com diagnóstico positivo para o vírus HTLV e com incontinência
urinária, totalizando dez entrevistadas. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, proposta
por Bardin e tomou-se gênero como categoria de análise, do qual emergiram seis categorias e
onze subcategorias. Os resultados apontam a dificuldade das mulheres em lidar com o vírus e
seus sintomas, falta de conhecimento sobre o que significa sexualidade e inabilidade em lidar
com a presença da IU e que as relações de gênero desiguais contribuem para prejuízo na vida
social, familiar e conjugal. Emergiram, ainda, sentimentos de isolamento, solidão, baixa
autoestima, diminuição da libido, medo de se molhar em público e durante as relações
sexuais, prejudicando seu desempenho ou até mesmo, promovendo a abstenção sexual. Na
tentativa de viver melhor e poder exercer sua sexualidade, as mulheres criam estratégias para
seu cotidiano, como: restrição hídrica; uso de fraldas, absorventes e paninhos; diminuição de
esforço físico para não ter a IU e esvaziamento vesical espontâneo ou por cateterismo antes da
atividade sexual, contudo, percebeu-se que essas estratégias nem sempre são adequadas,
inclusive podendo prejudicar sua condição de saúde. Dessa forma, conclui-se que se as
mulheres estivessem inseridas em um programa de reabilitação para a IU e, durante suas
consultas, tivessem um diálogo mais aberto sobre a sexualidade com os profissionais de
saúde, poderiam se beneficiar de estratégias mais saudáveis e resolutivas e consequentemente,
teriam uma vida social e sexual mais prazerosa e, acima de tudo, uma vida mais feliz. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/12177
Date12 July 2013
CreatorsParanhos, Rayssa Fagundes Batista
ContributorsPaiva, Mirian Santos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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