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Escola, meio ambiente e conhecimentos: formas de ensinar e aprender na teoria e na prática entre os Apinajé

Nesta dissertação discuto a forma de relação dos Apinajé com a sua terra indígena para uma possível compreensão mais aprofundada de como é a percepção indígena na relação de contato com o espaço do ambiente. O trabalho envolveu os velhos anciãos das diferentes aldeias (homens e mulheres), os jovens da comunidade da aldeia de São José e da escola Mãtyk. Nesta pesquisa terminei descobrindo que os velhos têm a relação mais ampla tanto com seu território (pela memória que tem dos espaços ocupados tradicionalmente), quanto com a terra indígena atual, por conta de utilizarem mais o espaço do ambiente, enquanto que os jovens têm o conhecimento restrito sobre o seu território, porque utiliza pouco o espaço da terra indígena e conhecem pouco da história de seu território. Neste caso, não tem tempo suficiente para circular no território para as atividades práticas culturais, ficando a maior parte do tempo envolvido com outras atividades do kupẽ (não-indígenas), em especial o futebol, que interferiram muito na vida cotidiana, sendo a própria escola como uma forma de ocupar esses jovens todo o dia na vida na aldeia. Outra reflexão que faço é a escola atual como responsável pela formação dos seus discentes no conhecimento não-indígena, como também uma referência para os jovens no sentido de estimular para o conhecimento tradicional. O que se percebe, na maioria das vezes, é que a escola se ausenta na formação de conhecimento indígena na prática, realizando ao contrário daquele objetivo de que a escola deve transformar esses conhecimentos em práticas pedagógicas em sala de aula. / In this master thesis, I argue about Apinaje’s relationship with their indigenous land toward a deepest native perception of that contact relationships to the environmental. The research that result in this paper enwrap that old men and women of many different villages and also the youngers of São José village and of Mãtyk elementary school. With this search, I found that que oldies (men and women) has broader relationship with their traditional territory (through their engaged memories to the space) or with their current indigenous land, because they use the environmental, in spite of the youngers that have restrict territory`s knowledge by the fact the minor use of that space and because they have no knew about territory`s history. In this case, they have no time to surround by the territory, to the cultural activities, and stay busy with no traditional goings-on (like football), with its impact, plus the time busy with the diaries school’s activities. Another reflection is about the school accountability to the youngers qualification with no indigenous knowledge, and too with the task of stimulate them to traditional knowledge. What we can see, sometimes, is the no school accountability with the practice indigenous knowledge. What we have seen, instead, is the school target the opposite way and no working to convert that practice knowledge into pedagogic practice inside classes

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.uft.edu.br:11612/861
Date11 December 2017
CreatorsApinagé, Cassiano Sotero
ContributorsGiraldin, Odair
PublisherUniversidade Federal do Tocantins, Palmas, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFT, instname:Universidade Federal do Tocantins, instacron:UFT
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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