Return to search

Eu queria ter uma história bonita pra contar... violência conjugal e os (des)caminhos em busca da ruptura

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Rozilda Barbosa do Nascimento.pdf: 930186 bytes, checksum: 612676bee4d55484842b2cde41878d91 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-07 / Fundação Carlos Chagas / This paper aims to analyze the perception of egress wives under home violence who are
sheltered at Casa Abrigo Mãe da Mata (Forest s Mother Home Shelter) in Rio Branco,
State of Acre. By rebuilding and remaking their histories, ways and deviances I try to
understand how the actions of the State have helped them take back the meaning of their
lives. I use as contribution the feminist reference point to comprehend how women s fight
were historically formed by several demands, among them, the problem of conjugal
violence which used to be confined in the domestic place so then it would take public
visibility. I search in the analysis of public policies that were thought and implemented
for women how they may acquire specifics that cover social and cultural context in which
women are immersed. By increasing the description of specific policies that fight against
violence in Acre, I opted to report some actions from the view point of women
organization that were settled along the last years, although the focus was not on violence
itself, as it was an strong organizational movement that were relevant to subsidize
intervention and local policies. So that could happen, qualitative techniques were applied,
interviews with eleven women under violent circumstances, interview with the staff from
the Home Shelter, analysis of internal documents, crime reports, and others. This
exposition aims to mark and recognize that there has ever been, throughout history, the
presence of women in the fight and resistance against oppression and domination.
However, the search showed that from the standpoint of relations still considered in
private scope, that is, in conjugality, such relation of domination is not recognized as a
relation of forces, and if that is not understood, it will be accepted as something
inevitable, thus, it is natural / O objetivo da presente dissertação é de analisar as percepções de mulheres em situação
de violência conjugal egressas e abrigadas na Casa Abrigo Mãe da Mata em Rio Branco,
estado do Acre. Busco compreender a partir da (re) construção e (re) elaboração de suas
histórias, os caminhos e descaminhos percorridos na busca da ruptura da violência e em
que medida a intervenção estatal contribuiu para (re) significar suas vidas. Utilizo como
aporte o referencial feminista para compreender como as lutas de mulheres foram se
constituindo historicamente pautada por várias demandas, entre elas, o problema da
violência conjugal, antes confinado ao espaço doméstico, para adquirir visibilidade
pública. Procuro referências na análise das políticas públicas pensadas e implementadas
para um coletivo de mulheres, como podem adquirir especificidades que contemple o
contexto social e cultural ao qual a mulher está inserida. Ampliando a descrição das
políticas específicas de enfrentamento à violência no Acre, optei por descrever algumas
iniciativas do ponto de vista da organização de mulheres que se deu ao longo dos últimos
anos que embora o foco não fosse à violência, enquanto movimento organizativo e de
forte mobilização foram importantes para subsidiar as políticas e intervenções locais.
Para tanto, foram introduzidas técnicas qualitativas, entrevistas com onze mulheres em
situação de violência, entrevista com a equipe da Casa Abrigo, analise de documentos
internos da Casa, Boletins de Ocorrência, entre outros. A exposição tem a finalidade de
marcar e reconhecer que sempre houve, ao longo da história, a presença das mulheres na
luta e resistência contra a opressão e a dominação, entretanto, a pesquisa mostrou que do
ponto de vista das relações ainda consideradas do âmbito privado, ou seja, no interior da
conjugalidade, essa relação de domínio não é percebida como uma relação de forças, e
não se compreendendo isso, é aceita como algo inevitável e desse modo é naturalizada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/3469
Date07 May 2013
CreatorsNascimento, Maria Rozilda Barbosa do
ContributorsGouveia, Eliane Hojaij
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0176 seconds