This research has as an object of study female prostitution from the categories labor and gender. For both, it was discussed that the activity in the light of Marxist perspective focusing on productive and unproductive labor categories, seizing prostitution as a service. Moreover, the approach is contemporary transformations in the world of work, especially women´s work and its relation to prostitution. Was used as a method, materialism historical-dialectical, taking reality as a starting point. This is theoretical research, Qualitative and bibliographical and documentary character nature. It was found that the work accessed, no research addressing prostitution were found from the categories productive and unproductive labor in Marx. Thus, the authors claim that this activity is a work, based on the idea of prostitution as a means of survival. The research here presented, in addition to the determination of prostitution as an alternative income, points out that such activity is not a job, from the standpoint of social theory of Marx, considered as a service. Notwithstanding the various relations between prostitutes and owners brothels, the prostitute can not be considered a productive worker, since it does not generate added value, fundamental mediator for the characterization of productive work in production mode capitalist. Furthermore, we visualized prostitution as an activity pervaded by relations unequal gender, being mostly carried out by women and the nature of services provided, a service of a sexual nature. / A presente pesquisa teve como objeto de estudo a prostituição feminina a partir das categorias trabalho e gênero. Para tanto, discutiu-se a referida atividade à luz da perspectiva marxista, com foco nas categorias trabalho produtivo e improdutivo, apreendendo a prostituição como um serviço. Ademais, abordam-se as transformações contemporâneas no mundo do trabalho, em especial o trabalho feminino, e sua relação com a prostituição. Utilizou-se como método, o materialismo histórico-dialético, que toma a realidade como ponto de partida. Trata-se de pesquisa teórica, de natureza qualitativa e cunho bibliográfico e documental. Verificou-se que, dos trabalhos acessados, não foram encontradas pesquisas que abordam a prostituição a partir das categorias trabalho produtivo e improdutivo em Marx. Assim, os autores que afirmam que essa atividade é um trabalho, partem da ideia da prostituição como meio de sobrevivência. A pesquisa aqui apresentada, para além da determinação da prostituição como alternativa de renda, ressalta que tal atividade não é um trabalho, do ponto de vista da Teoria Social de Marx, sendo considerada como um serviço. Não obstante as diversas relações estabelecidas entre as prostitutas e os donos dos bordéis, a prostituta não pode ser considerada uma trabalhadora produtiva, visto que não gera mais-valia, mediação fundamental para a caracterização de trabalho produtivo no modo de produção capitalista. Ademais, visualiza-se a prostituição como uma atividade perpassada por relações de gênero desiguais, por ser majoritariamente exercida por mulheres e pela natureza dos serviços prestados, serviço este de cunho sexual.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/6229 |
Date | 10 October 2013 |
Creators | Santana, Maísa Aguiar |
Contributors | Aranha, Maria Lúcia Machado |
Publisher | Pós-Graduação em Serviço Social |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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