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Previous issue date: 2014-06-26 / Fundação de Apoio à Pesquisa - FUNAPE / Al impartir mis clases de español como lengua extranjera (ELE), percibí un sin números de
representaciones (SILVA, 1995, [1999]/2010, [2000]/2007) sobre el papel de la lengua
española (CELADA, 2002; ZOLIN-VESZ, 2013), los hablantes y los países que tienen el
español como lengua oficial, sobretodo, los de América Latina (LESSA, 2004; SOUSA, 2007;
IRINEU, 2011). Sobre este tema, realicé un estudio de caso cualitativo de carácter etnográfico
que tuvo por objetivo observar y entender, en el contexto sala de clase de español, las
representaciones que los estudiantes del EF II tienen sobre el aprendizaje de español, los
hablantes de esta lengua y sus culturas. Considero que las representaciones son producto del
discurso y están asociadas con las relaciones de poder, ellas son producidas a través de las
relaciones sociales y generan efectos de verdad, es esencial entender y problematizar, cuáles
son los efectos de las representaciones de los estudiantes del EF II para los procesos de
enseñanza-aprendizaje de español. Por lo tanto, desde octubre de 2012 a septiembre de 2013,
los estudiantes de cuatro grupos de las series finales del EF II de una escuela pública en
Goiânia fueron observados, entrevistados y respondieron a cuestionarios y escribieron
narrativas. Los datos apuntan para representaciones investigadas en otros estudios, tales
como: la lengua española es fácil y semejante a la lengua portuguesa (ALMEIDA FILHO,
2001; CELADA, 2002), el status secundario dado a la asignatura en el contexto escolar y la
comparación entre el español y el inglés, a través de las representaciones la lengua inglesa
como bonita y el español es feo. Además, en los discursos de los alumnos noté la presencia de
representaciones sobre Latinoamérica y sus pueblos. Observé que los alumnos presentaron
discursos endocoloniales (LESSA, 2004), con valores negativos sobre los hablantes de
español y sus culturas en América Latina, de los cuales resalto: los ritmos latinos son cómicos
y diferentes versus los elementos culturales de EE.UU. son mejores y los hablantes de español
de Latinoamérica son un “pueblo pobre, sacrificado y no tiene nada”. Tras oír esos
enunciados, reflexioné sobre como los medios de comunicación (periódicos, radio, televisión
y libro didáctico) y las instituciones (escuela, gobierno, familia etc.) ejercen una fuerte
influencia en la construcción y refuerzo de las representaciones de los estudiantes,
estableciendo, entre las instituciones y las comunidades sociales, una relación asimétrica de
poder. / Ao ministrar minhas aulas de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE), pude perceber
inúmeras representações (SILVA, 1995, [1999]/2010, [2000]/2007) sobre o papel da língua
espanhola (CELADA, 2002; ZOLIN-VESZ, 2013), seus falantes e os países que têm essa
língua como oficial, sobretudo os latino-americanos (LESSA, 2004; SOUSA, 2007; IRINEU,
2011). Sobre esse tema, realizei um estudo de caso qualitativo de cunho etnográfico que
objetivou observar e entender, no contexto sala de aula de ELE, as representações que os
estudantes do Ensino Fundamental (EF) II têm sobre a aprendizagem desse idioma, dos
falantes e de suas culturas. Considero que as representações são produto do discurso e estão
atravessadas pelas relações de poder; são constituídas por meio das relações sociais e
produzem efeitos de verdade. É essencial entender e problematizar quais são os efeitos das
representações dos estudantes do EF II para os processos de ensino-aprendizagem de
espanhol. Entre outubro de 2012 e setembro de 2013, os estudantes de quatro turmas das
séries finais do EF II, de uma escola conveniada, em Goiânia, foram observados,
entrevistados e responderam a questionários e produziram narrativas. Os dados apontam para
representações já pesquisadas em outros estudos, tais como: a língua espanhola é fácil e
parecida com a língua portuguesa (ALMEIDA FILHO, 2001; CELADA, 2002); o status
secundário atribuído à disciplina no contexto escolar e a comparação entre o espanhol e o
inglês, por meio do discurso de que a língua inglesa é vista como bonita, enquanto o espanhol
é feio. Nos discursos dos alunos, notei a presença de representações sobre a América Latina e
seus povos. Constatei que os alunos apresentaram discursos endocoloniais (LESSA, 2004),
com representações perpassadas por valores negativos sobre os falantes de espanhol e suas
culturas na América Latina entre os quais destaco: os ritmos latinos são engraçados e
diferentes versus os elementos culturais dos Estados Unidos são melhores e os falantes de
espanhol da América Latina são um “povo pobre, sofrido e que não tem nada”. Diante desses
enunciados, problematizei sobre como os meios de comunicação (jornais, rádio, televisão e
livro didático) e as instituições sociais (escola, governo, família etc.) exercem uma forte
influência na construção e reforço das representações dos estudantes, estabelecendo, entre as
instituições e as comunidades sociais, uma relação assimétrica de poder.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3978 |
Date | 26 June 2014 |
Creators | Reis, Jordana Avelino dos |
Contributors | Lima, Lucielena Mendonça de, Lima, Lucielena Mendonça de, Mesquita, Deise Nanci de Castro, Figueredo, Carla Janaína |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -1403758209736362229, 600, 600, 600, 600, -5417850704678072988, 6811996048929060750, -8644727573657825680 |
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