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Assertividade : escala multimodal e caracterização do repertório de mulheres inseridas no mercado de trabalho / Assertiveness : multimodal scale and characterization of the repertoire of women inserted in the labor market

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Previous issue date: 2015-06-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico do Maranhão (FAPEMA) / The literature on female assertiveness has presented expressive changes in women‟s repertoire throughout the years. It also has started the discussion on the influence of sociodemographic variables in these changes. Thus, it is pertinent to analyze the role of women in a variety of contexts in contemporary society, since a long history of coercion against the female sex has occurred. Allied to this situation, we can affirm that Brazilian studies on social skills, of which assertiveness is a class, are in a period of ascension. However, the studies that specifically discuss assertiveness are still scarce, especially concerning the behavior-analytic approach. In addition, little has been discussed about
this matter in Psychology and it is possible to verify a lack of specific evaluation tools on assertiveness produced in Brazil. These findings and considerations are in the foundation of this thesis‟ objectives, which is organized in four studies. The first manuscript aimed to identify and characterize the academic production of national studies on assertiveness, seeking to determine the “state of the art” and describe the development of this research area. The second part sought to analyze the changes in female assertiveness, from the analysis of historical and current contingencies. The third part of the study aimed to construct and validate a scale to assess multimodal assertiveness, encompassing frequency indicators, cultural context and hidden variables as factors associated to this construct. As a result, the unifactorial, 16-item Assertiveness Skills Inventory (IHA, in Portuguese) was produced. It presented high validity in the frequency indicator, measured by internal consistency (α=0,82). The fourth part had the objective of characterizing the assertive repertoire of women and to verify the association of sociodemographic variables with the overall assertiveness score. One hundred and ninety women from the State of Maranhão – higher educated and currently employed in the labor market – have participated in the study. The analysis of all indicators showed higher average scores for the assertive skills „Defend others in group‟ and „Ask friends for help‟ in all indicators, except for „discomfort‟, which showed the highest score for „Approach for sexual intercourse‟. The lowest means of the other indicators concentrated in „Approach for sexual intercourse‟ skill. The data aligns with literature that indicates that the higher the social skills repertoire, the lower the discomfort level and vice-versa. Regarding sociodemographic variables, positive correlation was found for the quantity of undergraduate diplomas and a negative correlation was found for the time of migration from countryside to capital. This means that more higher education degrees and shorter time of migration from countryside to urban area are associated with a higher frequency of assertive ability to self-report. The influence of cultural variables and formal education is discussed to explain assertiveness in this sample. It indicates the need of further research with this population with varied sociodemographic and cultural characteristics.
The main contributions of this study are the methodological and empirical references for the analysis of female assertiveness in our country / A literatura acerca da assertividade feminina tem indicado mudanças expressivas no repertório das mulheres ao longo dos anos, e tem discutido a influência das variáveis sociodemográficas nessas mudanças. Assim, é pertinente analisar o papel da mulher nos diversos contextos da sociedade contemporânea, já que se verifica uma longa história de coerção sobre o sexo feminino. Aliada a essa situação, pode-se afirmar que os estudos brasileiros sobre habilidades sociais, das quais a assertividade é uma classe, encontram-se em ascensão. Contudo, os que discutem especificamente a assertividade ainda são
escassos, em particular sob o enfoque analítico-comportamental. Adicionalmente, pouco tem se discutido sobre essa questão na Psicologia e se verifica que faltam instrumentos de avaliação específicos para assertividade, produzidos no Brasil. Essas considerações estão na base dos objetivos de pesquisa desta tese, que está organizada em quatro manuscritos. O primeiro teve como objetivo identificar e caracterizar a produção acadêmica de estudos nacionais acerca da assertividade, buscando-se determinar o “estado da arte‟ e descrever o desenvolvimento dessa área de pesquisa. No segundo, buscou-se compreender as mudanças na assertividade feminina, a partir da análise de contingências históricas e atuais. O terceiro manuscrito teve como objetivos construir e validar uma escala multimodal para avaliar assertividade, englobando indicadores de frequência, contexto cultural e variáveis encobertas enquanto fatores associados a esse construto. Como resultado foi produzido o Inventário de Habilidades Assertivas - IHA, unifatorial, constituído de 16 itens, que apresentou, para o indicador de frequência alta validade aferida pela consistência interna (α= 0,82). O quarto manuscrito teve como objetivos caracterizar o repertório assertivo de mulheres e verificar a associação de variáveis sociodemográficas com o escore geral de assertividade. Participaram 190 mulheres, do Estado do Maranhão, com nível de escolaridade superior e inseridas no mercado de trabalho. A análise de todos os indicadores apontou maiores médias para as habilidades assertivas Defender outrem em grupo e Pedir ajuda a amigos em todos os indicadores, à exceção do indicador desconforto, cuja maior média foi para a habilidade Abordar para relacionamento sexual. As menores médias dos demais indicadores se concentraram na habilidade de Abordar para relacionamento sexual. Os dados alinham-se com os achados da literatura que apontam que quanto maior o repertório de habilidades sociais, menor o nível de desconforto e vice-versa. Quanto às variáveis sociodemográficas, foi encontrada
uma correlação positiva para a quantidade de cursos de graduação e uma correlação negativa para o tempo de migração do interior para a capital. O que significa dizer que mais cursos superiores e menor tempo de migração do meio rural para o meio urbano estão associados com maior frequência de autorrelato de habilidade assertiva. Discute-se a influência de variáveis culturais e escolaridade para explicar a assertividade dessa
amostra. Indica-se a necessidade de novas investigações com essa população, mas com
características sociodemográficas e culturais variadas. Destaca-se como principal
contribuição do presente estudo, o encaminhamento metodológico e empírico para a
análise da assertividade feminina em nosso país.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7238
Date26 June 2015
CreatorsTeixeira, Catarina Malcher
ContributorsDel Prette, Zilda Aparecida Pereira
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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