lt;p align="justify"gt; In debates during the Forum of Agenda 21 on the region of the Basin Caratinga River, it was suggested that the public service and civil society stimulated the formation of groups of the third age. One knows that in many groups of the third age exist there is valuation of the youth and denying of the aging, and in the group of Caratinga? The purpose of this study is to analyze how the elderly ones of a Group of Third Age of Caratinga are representing themselves. Well try to understand how their experiences the individuals influence in this representation of aging, how men and women role and to these representation and the reasons that had taken them to participate of the group. The data had been collected through the participant observing, focal group and individual interviews. They participate of Forro, men and women who were 45 years old or over, widowers and co-inhabiting with other familiar ones. Women show their bodies through customs for dancing trying to attract men through their dance and flirting, they try to get a not serious relationships or even forever. In relation to the social representative of elderly, we observe the denyal connotation of it, valuation of youth. To be older to them is the one who does not dance, does not go out, does not meet other persons. Other social representations of them were observed the aging as a category, social exclusion and limitation. The ones who is older and understand the aging as a category, are the oldest women. Some interviewed people feel discriminated for family and society, the social ways looked for the elderly people forms to join specific generation groups. This justifies the sensation of being part of Forro, but also the familiar solitude. Some of them normal aspect of life so, taking aging and death with responsibility, we cannot avoid thinking about limitation. About gender differences, they answered that to stop dancing, to meeting people, are not attributions that can be characterized as men or women. Others tell that aging is worse for men, since freedom of retirement and being elderly brought them a kind of illusion. They were always more free than women, therefore they do not tend to see this phase of their life with as much enthusiasm. Therefore, in Forro there are many old difference kinds of social changes in life occur because of age, however say that life of young people is better, since they have their problems. Also we cannot understand that the aging should be better for one of the gender, since they get older different, historical, social criteria, genetic and enviroment ways. We conclude that the programs for the Third Age are good alternatives, some points are reorganized and they do not try to generalize the process that is personal, social and historical.lt;/pgt; / lt;p align="justify"gt; Em debates e reflexões durante o Fórum da Agenda 21 da região da Bacia do Rio Caratinga, foi sugerido que o poder público e sociedade civil estimulassem a formação de grupos de terceira idade. Sabe-se que em muitos grupos de terceira idade existe a valorização da juventude e negação da velhice, e no grupo de Caratinga? O objetivo desse trabalho é analisar como os idosos de um Grupo de Terceira Idade de Caratinga se auto-representam. Buscaremos compreender como as experiências vividas pelos indivíduos influenciam nas suas representações de velhice, como os papéis de gênero se relacionam com essas representações e os motivos que os levaram a participar do grupo. Os dados foram colhidos através da observação participante, grupo focal e entrevistas individuais. Participam do Forró, homens e mulheres com idade igual ou maior que 45 anos, aposentados, viúvos e co-residindo com outros familiares. As mulheres exibem seus corpos através da vestimenta e da dança, na tentativa de atrair os homens, e eles através da dança e dos cortejos tentam obter relacionamentos furtivos ou mesmo duradouros. Em relação às representações sociais de velhice, observamos a conotação negativa da velhice, valorização da juventude. Ser velho para eles é quem não dança, não passeia, não conhece outras pessoas. Outras representações sociais de velhice foram observadas: a velhice como categoria de idade, como exclusão social e como finitude. Os que se sentem velhos e entendem a velhice como uma categoria de idade, são as mulheres mais velhas. Alguns entrevistados se sentem discriminados pela família e pela sociedade. As formas de sociabilidade buscadas pelos idosos são formas que unem grupos geracionais específicos. Isso justifica, a sensação de estar acompanhado dentro do Forró, mas também a de abandono no ambiente familiar. Apenas alguns associaram a velhice à morte, entretanto, não podemos querer que a própria morte seja encarada tranquilamente pelos entrevistados. Mas para assumir sua vida, seu envelhecimento e sua morte com responsabilidade, não se pode evitar pensar na própria finitude. Quanto às diferenças de gênero, vários responderam que parar de dançar, de conhecer pessoas novas não são atribuições que podem ser caracterizadas como de homens ou mulheres. Outros relatam que a velhice para o homem é pior, já que a liberdade que a aposentadoria e que a velhice lhe trouxe são ilusórias. Eles sempre foram mais livres que as mulheres, portanto não tendem a ver essa fase da vida com tanto entusiasmo. Portanto, no Forró existem várias velhices socialmente construídas. Ocorrem mudanças na vida com o envelhecimento, no entanto não podemos afirmar que a vida do jovem é melhor, já que também na vida dele ocorrerão crises. Também não podemos compreender que a velhice possa ser melhor para um dos sexos, já que eles envelhecem de formas diferentes e de acordo com critérios históricos e sociais, genéticos e ambientais. Conclui-se que os Programas para a Terceira Idade são boas alternativas, desde que algumas questões sejam reformuladas e que não tentem generalizar um processo que é pessoal, social e histórico.lt;/pgt;
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:unec.br:41 |
Date | 14 December 2006 |
Creators | Josianne Katherine Pereira |
Contributors | Jorge Luiz de Goes Pereira, Felipe Nogueira Bello Simas, Antônio José Dias Vieira, Gisele Maria Costa Souza |
Publisher | Centro Universitário de Caratinga, Mestrado Profissional em Meio Ambiente e Sustentabilidade, UNEC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNEC, instname:Centro Universitário de Caratinga, instacron:UNEC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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