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Alterações antropométricas e no consumo alimentar de frutas, legumes, verduras, leguminosas, energia, fibras e nutrientes em mulheres após o tratamento do câncer de mama, Florianópolis, SC

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:32:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278461.pdf: 2808116 bytes, checksum: 88b04855428d6029e52485079f49b2bd (MD5) / Ensaio clínico não randomizado conduzido em duas etapas, a fim de investigar alterações antropométricas e no consumo de frutas, verduras e legumes (FLV), leguminosas, energia, fibras e de nutrientes ocorridas durante o tratamento para o câncer de mama, bem como a influência de fatores sociodemográficos, clínicos, nutricionais e terapêuticos sobre as mudanças no peso corporal e consumo energético em uma amostra de mulheres, atendidas na cidade de Florianópolis/SC, Brasil. Informações dietéticas foram coletadas com questionário de freqüência alimentar (QFA). Peso, altura, circunferências da cintura (CC) e do quadril (CQ), serviram para cálculo do índice de massa corporal (IMC) e relação cintura/quadril (RCQ). Para avaliar os fatores que interferem nas alterações longitudinais no peso corporal e ingestão energética, avaliados antes do início e após o término dos tratamentos, usou-se modelo regressão linear de efeitos mistos, ajustado pelo coeficiente máxima verossimilhança restrita. Resultados do estudo demonstraram que houve aumento significativo no peso corporal, IMC, CC e CQ. Foi demonstrado que mulheres expostas ao tratamento quimioterápico, e quimioterápico associado ao radioterápico, apresentaram os maiores aumentos no peso corporal: 2,47 Kg e 5,21 Kg em média, respectivamente. Fatores sociodemográficos, clínicos e nutricionais (IMC, CC, CQ e RCQ e consumo alimentar) não foram associados com o aumento de peso corporal. Observou-se significativo aumento na ingestão diária de energia, lipídios, cálcio, ferro, cobre e nos ácidos graxos poliinsaturados, ômega 6 e ômega 3; e significativa diminuição na ingestão de vitamina B2. O modelo final apontou um aumento médio de ingestão de 19,24 kcal/mês. As maiores associações com a alteração na ingestão energética foram frutas e leguminosas, sendo que cada 100g de consumo destas, resultou um acréscimo médio de 68,44 kcal e 370,5 kcal, respectivamente. Mulheres entre 51 e 60 anos apresentaram 403,47 kcal a menos no consumo, quando comparadas às de 31 e 50 anos. Com base nos dados, observou-se que durante a realização da terapia adjuvante para o câncer de mama, o ganho de peso esteve associado com ambos os tipos de tratamentos, quimioterápico e radioterápico. Em relação à ingestão alimentar, observou-se que as mulheres alteraram seu consumo, sendo que o maior aumento foi verificado nas mulheres mais jovens, com idade inferior a 50 anos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/94405
Date25 October 2012
CreatorsAmbrosi, Claudia
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Di Pietro, Patrícia Faria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format144 p.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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