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Validade do teste de Carminatti (T-CAR) para predição da performance e determinação dos efeitos do treinamento em jogadores de futebol

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:20:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Os objetivos gerais deste estudo foram dois: 1) Verificar os efeitos de um treinamento intervalado de alta intensidade aplicado a partir do PV determinado no teste T-CAR em jogadores juniores de futebol; 2) Verificar a validade direta do PV determinado no T-CAR para predizer a performance física em jovens jogadores de futebol. A presente pesquisa foi divida em três estudos: Estudo 1, Estudo 2 e Estudo 3. No primeiro estudo foi investigada a aplicabilidade de utilização do pico de velocidade no T-CAR (PVT-CAR) para prescrição do treinamento intervalado de alta intensidade em futebolistas. Um grupo de 42 atletas (sub-17 e sub-20) executaram o teste T-CAR e após 72 horas realizaram uma sessão de treinamento de alta intensidade para verificar a aplicabilidade de prescrição de treino a partir do PVT-CAR. No estudo 2, foi investigado os efeitos da prescrição de dois modelos de treinamento intervalado de alta intensidade a partir do PVT-CAR. Um grupo de 17 atletas, os quais haviam participado do estudo 1 foram submetidos a uma série de avaliações pré e pós-treinamento (Teste incremental em esteira rolante para determinar consumo máximo de oxigênio (VO2max), velocidade referente ao VO2max (vVO2max) e segundo limiar de transição fisiológica (LTF2)) e T-CAR. Os treinamentos intervalados aplicados foram com mudança de direção de 180° (T12:12) (n=9) e sem mudanças de direção (T6:6) (n=8). No estudo 3 os atletas realizaram um teste T-CAR, três partidas amistosas entre eles (11vs11) e um jogo no formato reduzido para verificar-se validade direta do PVT-CAR para predizer a demanda física de jogo em alta intensidade (distância percorrida acima de 13,0km.h-1) em jovens atletas de futebol. No estudo 1, o PVT-CAR e a frequência cardíaca máxima (FCmáx) foram 16,4±0,8 km?h-1 e 196,9±9bpm?m-1, respectivamente. Os jogadores atingiram 92,2±2,5% (CV=2,7%) e 90,7±4,1% (CV=4,5%) da FCmáx no grupo T12/12 e T6/6, respectivamente (p=0,2). No estudo 2, não foi encontrada interação significante (tempo vs grupo) para a maioria das variáveis analisadas (p>0,05), embora um significante efeito no tempo foi observado para PVEST (F=56,3; P<0,0001), vVO2max (F=35,8; p<0,0001), LTF2 (F=57,7; p<0,0001) e PVT-CAR (F=52,9; p<0,0001). Além disso, não houve mudança significante nos grupos para o VO2max entre os períodos pré e pós-treinamento (F=4,26; p=0,056). No estudo 3, o PVT-CAR (15,5±1,1 km?h-1) foi significativamente correlacionado com a distância em alta intensidade (AI) (r=0,76, p=0,0001), com a elevada intensidade de corrida (EIC) (r=0,66, p=0,000), com sprint (SPR0 (r=0,58, p=0,000) e distância total percorrida (DTP) (r=0,50, p=0,003) durante o jogo na condição 11vs11, assim como, na condição 7vs7 (AI (r=0,76, p=0,0001), EIC (r=0,79, p=0.000), DTP (r=0,80, p=0,0001), e SPR (r=0,46, p=0,03)). Usando a mediana do PVT-CAR para dicotomizar o grupo em indivíduos de melhor e pior condicionamento físico, foi possível perceber que o grupo que apresentou melhor PVT-CAR (> mediana) percorreu maiores distâncias em EIC, AI, SPR e maior distância total que o grupo que teve pior desempenho no T-CAR (<mediana). Conclui-se que: 1) o PVT-CAR possui aplicabilidade para prescrição do treinamento intervalado de alta intensidade (estudo 1); 2) o treinamento prescrito com e sem mudança de direção na intensidade do PVT-CAR aumenta o PVEST, a vVO2max, o LTF2 e o PVT-CAR de forma similar; e 3) o PVT-CAR apresentou validade direta para predizer o desempenho físico na partida em jovens jogadores de futebol. <br> / Abstract: The aims of the present study were two: 1) to verify the training effects of a high intensity interval training applied from the PV determined in T-CAR test in young male soccer players; 2) to examine evidence for convergent construct validity (i.e. direct validity) of the T-CAR test to predict physical performance in young male soccer players. The study was divided in 3 parts. In the first study was examined the applicability of using the PVT-CAR to prescribe high intensity interval training in soccer players. Forty-two Brazilian players (n=16 U17 and n=26 U20) were tested for T-CAR and 72 hours later performed a high intensity training session in order to assess the applicability of the training prescription based on PVT-CAR. In study 2, was examined the training effects of two different models of high intensity interval training based on PVT-CAR. Seventeen soccer players performed a series of tests (Treadmill incremental test to determine the maximum oxygen consumption (VO2max), lowest speed where VO2max occurred (vVO2max), onset of blood lactate accumulation (OBLA) and T-CAR) pre and post training sessions. Drills were performed with a 1:1 work-to-rest ratio with either line (6/6s) (n=8) and 180° shuttle running (12/12s) (n=9). In study 3, players performed T-CAR test, three friendly games (11vs11) and a small sided game (7vs7) to verify the direct validity of PVT-CAR to predict the physical demands of a high intensity game (covered distance greater than 13 km) in young soccer players. In study 1, the PVT-CAR and HRmax were 16.4±0.8 km?h-1 and 196.9±9bpm, respectively. The athletes reached 92.2±2.5% (CV=2.7%) and 90.7±4.1% (CV=4.5%) of HRmax in T12/12 and T6/6 groups, respectively (p=0.2). In study 2, it was not found significant interaction (time vs group) for the analyzed variables (p>0.05), although a significant effect in time was observed to the treadmill PV (F=56.3; P<0.0001), vVO2max (F=35.8; p<0.0001), LTF2 (F=57.7; p<0.0001) and PVT-CAR (F=52.9; p<0.0001). Moreover, it was not found significant differences in VO2max pre and post training (F=4.26; p=0.056). In study 3, PVT-CAR (15.5±1.1 km?h-1) was significantly related to match high-intensity activity (HIA, r=0.76, p=0.0001), match high-intensity running (HIR, r=0.66, p= 0.000), match Sprinting (r=0.58, p=0.000) and total distance (TD) covered (r=0.50, p=0.003). The PVT-CAR was also significantly related to 7v7 HIA (r=0.76, p=0.0001), HIR (r= 0.79), p= 0.000), TD (r=0.80, p=0.0001), and Sprinting (r=0.46, p=0.03). Using the median split technique, the group that reached the higher PVT-CAR covered significantly more TD, HIR, HIA and Sprinting distance compared to the lower PVT-CAR group. Thus, it was concluded that: 1) PVT-CAR can be successfully used to individualize high-intensity interval running training; 2) the training models prescribed with or without direction change induce similar increases in PVTRE, vVO2max, OBLA and PVT-CAR; 3) PVT-CAR presented direct validity as indicator of match-related physical performance in young male soccer-players.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/122764
Date January 2013
CreatorsSilva, Juliano Fernandes da
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Guglielmo, Luiz Guilherme Antonacci, Castagna, Carlo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format113 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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