Os sindicatos passam por uma situação difícil nos últimos anos: o número de filiados diminuiu e o poder político também. Alguns autores acreditam que isso significaria fim do sindicalismo, porém, esta dissertação demonstra que não se trata disso. As causas da crise são a adaptação deste movimento frente a um novo momento social, em que as políticas de identidade entram em cena. Destas, a de gênero é que mais tem se destacado, sendo uma importante pauta do sindicalismo atualmente. Porém, as mulheres não têm conseguido alcançe igual ao dos homens ao poder, tendo dificuldades de romper a cultura machista do universo sindical e ocupar cargos de direção. Existem avanços na construção da igualdade entre gêneros, mas ainda existe muito a ser feito. O sindicalismo tem investido nessas novas áreas e tem respondido bem ao novo momento social, mostrando que apesar das contradições nas questões de identidade e principalmente na questão de mulheres, existem novos focos do movimento, portanto, não se concentra somente no padrão trabalhista e do emprego, mas avança para a dimensão da vida do trabalhador em seus mais variados espaços e identidades: família, lazer, trabalho, saúde, militância, etc. Desta maneira, não há fim do sindicalismo, nem crise corresponde a declíneo. Significa uma adaptação a um novo momento que tem exigido novas respostas, sendo uma delas a questão das mulheres. O sindicalismo muda como o capitalismo também se altera, se adapta, e seu futuro não é o fim, mas existir de uma outra forma, tratando de questões para além da fábrica. / The unions have passed through a difficult situation in the last years, associates number have declined and politics power too. Some researches believe that means the end of union\'s movement, but this text shows that it is not this way. The reasons of the crisis are the adaptation of this movement to a new social moment. Gender is the most relevant question in this area and has been one important theme of unions today. But women have not reached the same level of power as men, have difficulties to break a mach\'s culture of unions universe and occupy leading positions. There are improvements in the equality construction between genders, but there is a lot to be done. The workers unions have invested in new areas and have answered with success to the new social moment, showing there are new areas of movement that are not the working or jobs standards, but growing to the dimension of workers´ life in all spaces and identities: family, leisure, work, health, politics, and others. In this sense, it is not the end of workers movement, neither crises corresponding to decline. It means adaption to a new moment that requires new solutions, being the women´s question one of them. The trade unions change how capitalism changes itself, and its future is not the end, but exists in another way, discussing questions beyond the factories.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-21052008-122548 |
Date | 22 February 2008 |
Creators | Ostronoff, Leonardo Jose |
Contributors | Martins, Heloisa Helena Teixeira de Souza |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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