Made available in DSpace on 2016-08-03T12:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Filipe de Oliveira2.pdf: 2235436 bytes, checksum: 54d99448b518032678d03665d849c1d2 (MD5)
Previous issue date: 2015-04-17 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Until the fourth century AD, was common among Christians, to read the book of I Enoch. The embryo of rejection began in the second century, with Julius Africanus, and reached its peak in the fourth century with Augustine of Hippo. However, the official position, in Western Christianity, which rejected the writing of I Enoch as a useful literature to faith, happened at the Council of Laodicea (century IV) who said that the only names of angels authorized by the Scriptures would be the Miguel, Gabriel and Raphael. this position deleted the book of Enoch (book that makes reference to several names of angels) from the books useful for theological research, until recent times in the West. The great character of Christianity was a man recognized in Palestinian as Rabbi. This title presupposes knowledge of the main literature enjoyed by the Jews. The consensus among most of the Second Temple scholars, is that the writing of I Enoch occupied a distinct place in the literary scene of that time. This thesis was born from a plausible suspicion, which is embedded within the cultural context of the I century AD, that Jesus knew the Book of I Enoch. But not only that, distrust develops in the possibility that he has studied the writing and he built teachings based on that text. The research had as general objective: Find the relationship between Jesus of Nazareth and the Written I Enoch. With regard to its technical procedures, research is bibliographic, exploratory and documentary. For this research to gain form, we used the historiographical proposal of the Historical Jesus, and have developed a methodology called Analysis of the Sayings of Jesus (ASJ), for use in the investigation of sayings attributed to Jesus contained in the Gospels. The first chapter, besides being a book review of I Enoch addressing the book on various perspectives, was built aiming to bring the Brazilian Academy the latest information on research related to I Enoch, in dialogue with the principal investigators of this literature. The second chapter was developed in order to examine by historiography, the potential of some words recorded in the Gospels in being originates from the person of Jesus. The third and last chapter presents an approach among words that were examined and the Book of I Enoch. The end result indicates that the literature of Enoch may have occupied a prominent place among the estimated written by Jesus Christ. / Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tahbit.umesp.edu.dti:tede/330 |
Date | 17 April 2015 |
Creators | Guimarães, Filipe de Oliveira |
Contributors | Siqueira, Tércio Machado, Josgrilberg, Rui de Souza, Garcia, Paulo Roberto, Funari, Pedro Paulo de Abreu, Gomes, Eunice Simões Lins |
Publisher | Universidade Metodista de São Paulo, PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO, UMESP, BR, 1. Ciências Sociais e Religião 2. Literatura e Religião no Mundo Bíblico 3. Práxis Religiosa e Socie |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da METODISTA, instname:Universidade Metodista de São Paulo, instacron:METODISTA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0034 seconds