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DE GUARDIÕES A DEMÔNIOS. A HISTÓRIA DO IMAGINÁRIO DO PNEUMA AKATHARTON E SUA RELAÇÃO COM O MITO DOS VIGILANTES

Terra, Kenner Roger Cazotto 09 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO FINAL.pdf: 844004 bytes, checksum: 8d3fa4b2650339ece711921dd082e593 (MD5) Previous issue date: 2011-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The composite work knows as I Enoch compound of five books reached much importance for Second Temple s Judaism(s) as well as for the Christianism(s) of first four centuries. For this intention in this research was test the contribution of Myth of Watchers (I Enoch 6-11) for the imaginary of demoniac in the synoptics, especially while impure spirit. To reach this object firstly we show the impact of Myth of Watchers in both Enochic and Judaic tradition, for ahead analyze its contribution for the imaginary of demoniac. After this, we present the presence of themes and ideas of this myth in some texts of New Testament. Proved this presence of the myth in Christian s communities, we analyze the characteristics and symbolic expressions that to paint the demoniac picture in the synoptics, asking for the relations that with daemons of the Judaic traditions. With the collection of images about demoniac of these traditions in the Second Temple period and its nearby relation with the Myth of Watchers, we conclude with the hypothesis that demoniac while calling of impure spirit bear marks and echoes of development of the Myth of Watchers in the Enoch traditions and in apocalyptic. Possibly we can to state that the images and ideas raised for reads of this myth was present in imaginary of the Christian s communities where the synoptics raised especially in the idea of daemons. Thus the influence of the Myth of Watchers doesn t resume itself at the literary utilitarism but is in environment of imaginary appropriate in manner very much dynamic and hidden. / A obra compósita conhecida como I Enoque, formada por cinco livros, logrou muita importância para os Judaísmos do segundo templo, como também para os Cristianismos dos primeiros quatro séculos. Por isso, a intenção dessa pesquisa foi testar a contribuição do Mito dos Vigilantes (I Enoque 6-11) para o imaginário do demoníaco nos sinóticos, em especial enquanto espírito imundo. Para esse intento, primeiramente apresentamos as influencias do Mito dos Vigilantes na tradição enoquita e judaica em geral, para depois analisarmos suas contribuições para o imaginário do demoníaco. Depois, mostramos a presença de temas e idéias desse mito em alguns textos neotestamentários. Comprovada a presença do mito nas comunidades cristãs, analisamos as características e expressões simbólicas que pintam o quadro demonológico nos sinóticos, perguntando pela possível relação com os demônios das tradições judaicas. Com o acúmulo de imagens dos seres malignos dessas tradições no período do segundo templo, e a sua próxima relação com o Mito dos Vigilantes, concluímos ser possível a hipótese de que o demoníaco ao ser chamado de espírito impuro trás indícios e ecos do desenvolvimento, nas tradições de Enoque e na apocalíptica, do Mito dos Vigilantes. Possivelmente, podemos afirmar que as imagens e idéias geradas pelas releituras desse mito permeavam o imaginário das comunidades cristãs que geraram os sinóticos, em especial na concepção dos demônios. Assim, a influência do Mito dos Vigilantes não se resume a utilização literária, mas está no âmbito do imaginário, apropriado de maneira muito mais sutil e dinâmica.
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ENOQUE: UM LIVRO PROFÉTICO PARA O CRISTO / Enoch: a prophetic book for the christ

Guimarães, Filipe de Oliveira 17 April 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:19:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Filipe de Oliveira2.pdf: 2235436 bytes, checksum: 54d99448b518032678d03665d849c1d2 (MD5) Previous issue date: 2015-04-17 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Until the fourth century AD, was common among Christians, to read the book of I Enoch. The embryo of rejection began in the second century, with Julius Africanus, and reached its peak in the fourth century with Augustine of Hippo. However, the official position, in Western Christianity, which rejected the writing of I Enoch as a useful literature to faith, happened at the Council of Laodicea (century IV) who said that the only names of angels authorized by the Scriptures would be the Miguel, Gabriel and Raphael. this position deleted the book of Enoch (book that makes reference to several names of angels) from the books useful for theological research, until recent times in the West. The great character of Christianity was a man recognized in Palestinian as Rabbi. This title presupposes knowledge of the main literature enjoyed by the Jews. The consensus among most of the Second Temple scholars, is that the writing of I Enoch occupied a distinct place in the literary scene of that time. This thesis was born from a plausible suspicion, which is embedded within the cultural context of the I century AD, that Jesus knew the Book of I Enoch. But not only that, distrust develops in the possibility that he has studied the writing and he built teachings based on that text. The research had as general objective: Find the relationship between Jesus of Nazareth and the Written I Enoch. With regard to its technical procedures, research is bibliographic, exploratory and documentary. For this research to gain form, we used the historiographical proposal of the Historical Jesus, and have developed a methodology called Analysis of the Sayings of Jesus (ASJ), for use in the investigation of sayings attributed to Jesus contained in the Gospels. The first chapter, besides being a book review of I Enoch addressing the book on various perspectives, was built aiming to bring the Brazilian Academy the latest information on research related to I Enoch, in dialogue with the principal investigators of this literature. The second chapter was developed in order to examine by historiography, the potential of some words recorded in the Gospels in being originates from the person of Jesus. The third and last chapter presents an approach among words that were examined and the Book of I Enoch. The end result indicates that the literature of Enoch may have occupied a prominent place among the estimated written by Jesus Christ. / Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.

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