Return to search

Hannah Arendt: política e responsabilidade no julgamento de Eichmann

Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fabiano Miranda do Nascimento Tizzo.pdf: 1001615 bytes, checksum: a55ce256783e91ede9570ac0329c4acf (MD5)
Previous issue date: 2015-09-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This paper aims to analyze Hannah Arendt s (1906-1975) positions on the trial of Otto Adolf Eichmann (1906-1962). This analysis will use the book Eichmann in Jerusalem, produced by the author after having personally witnessed the defendant's trial, a Nazi bureaucrat appointed as responsible for the transport system and bureaucracy that led people to deportation and to death in the Hitlerist period in Germany (1933-1945) under his government orders. After Germany's defeat in World War II, Eichmann escapes and lives in Argentina with a new identity. In 1960, the Israeli secret service captures him and takes him to trial in the District Court of Jerusalem. He was charged with fifteen crimes, including crimes against humanity, crimes against Jewish people and for being a membership of a criminal organization. Throughout his trial, he was analyzed by Hannah Arendt the renowned philosopher whom exposes a number of reflections on the case and on the subject Eichmann. In addition, Arendt discusses the legality of Eichmann s capture and the moral issues that arise throughout the trial, as well as his personal and legal responsibility in the crimes of which he was accused / Este trabalho tem o objetivo de analisar as posições de Hannah Arendt (1906-1975) sobre o julgamento de Otto Adolf Eichmann (1906-1962). Para essa análise será utilizado o livro Eichmann em Jerusalém, produzido pela autora após ter assistido pessoalmente o julgamento do réu, um burocrata nazista apontado como responsável pelo sistema de transportes e pela burocracia que conduziam pessoas para a deportação e à morte no período da ditadura hitlerista na Alemanha (1933-1945) sob as ordens de seu governo. Após a derrota da Alemanha na 2ª Guerra Mundial, Eichmann foge e passa a viver na Argentina com outra identidade. Foi capturado em 1960 pelo serviço secreto israelense e levado a julgamento na Corte Distrital de Jerusalém, onde foi acusado por quinze crimes, dentre eles: crimes contra a humanidade, crimes contra o povo judeu e pertencer a uma organização criminosa. Ao longo de seu julgamento, foi analisado por Hannah Arendt, uma filósofa e intelectual renomada, que expõe inúmeras reflexões sobre o caso e a figura do sujeito Eichmann. Para além disso, Arendt problematiza a legalidade da captura de Eichmann e as questões morais que surgem ao longo do julgamento, bem como sua responsabilidade pessoal e legal quanto aos crimes de que era acusado

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/12894
Date10 September 2015
CreatorsTizzo, Fabiano Miranda do Nascimento
ContributorsTota, Antonio Pedro
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em História, PUC-SP, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds