Return to search

Implicações da dissuasão nuclear como capacidade de poder : o caso indiano

O presente trabalho desenvolve o tema da dissuasão nuclear, partindo de uma discussão teórica sobre alguns conceitos desenvolvidos pela escola neorrealista de Relações Internacionais. Especificamente entra em consideração a obra de Kenneth Waltz e de John Mearsheimer, com vistas à elucidação de termos como poder, polaridade e capacidade nuclear. Num segundo momento, para fazer um contraponto à escola neorrealista, são abordados autores dos Estudos Estratégicos, com destaque para Bernard Brodie, Thomas Schelling, Lawrence Freedman, Colin Gray e Eugenio Diniz. Procura-se retratar, entre outros fatores, a evolução do pensamento estratégico nuclear ao longo da Guerra Fria. O trabalho também é permeado por questões relacionadas com uma elaborada explanação do que vem a ser dissuasão nuclear, aqui entendida como capacidade de poder. Embora grande parte do esforço desse trabalho esteja voltada para questões de cunho teórico, o refinamento da literatura permite, inerentemente, que o debate se estenda para o campo prático/político. Verificar quais são os pré-requisitos para um país ser considerado uma potência nuclear, bem como o significado e as implicações práticas disso tudo, permeiam grande parte da presente pesquisa. Acima de tudo, cabe verificar quem a Índia é capaz de dissuadir com as suas forças estratégicas/nucleares. Após a apresentação de um breve panorama securitário do subcontinente indiano, para que se tenha uma maior e melhor compreensão do que levou a Índia a se nuclearizar, o capítulo final desenvolve o tópico das implicações da dissuasão nuclear como capacidade de poder, aplicado ao caso indiano. / This dissertation deals with the topic of nuclear deterrence and takes as its starting point a theoretical discussion of some of the concepts presented by the neorealist school of International Relations. In particular, this paper focuses on the work of Kenneth Waltz and John Mearsheimer, explaining terms like power, polarity and nuclear capacity. Secondly, in order to provide a kind of foil or counterpoint to the neorealist school, this dissertation presents the views of various authors from the field of Strategic Studies, particularly Bernard Brodie, Thomas Schelling, Lawrence Freedman, Colin Gray and Eugenio Diniz. Among other things, the investigation traces the evolution of nuclear strategic theory during the period of the Cold War. The dissertation also deals with issues related to the meaning of nuclear deterrence, seen here as power capability. Although the main focus of this research has to do with theoretical matters, the literature that was taken into consideration also allows one to branch out into the more practical field of politics. Thus, a good deal of the research centers on the prerequisites that have to be met before a nation can be considered a nuclear power and the meaning and practical implications of this. Above all, what needs clarification is whom or which countries India is able to deter with the nuclear or strategic power at its disposal. Therefore, after a brief presentation of the security landscape of the Indian subcontinent, which will allow one to gauge why India decided to go nuclear, the last chapter of this dissertation takes up the implications of nuclear deterrence as power capability, as it applies to India.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/132900
Date January 2015
CreatorsScholz, Fernando
ContributorsDuarte, Érico Esteves
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds