Return to search

O ser, tão narrado: o espaço de repouso em Grande sertão: veredas / L’être, tant raconté: l’espace de détente en Grande sertão: veredas

Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-19T13:37:14Z
No. of bitstreams: 2
Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Rejected by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com), reason: Depois de uma conversa com a Reitoria ficou decidido indicar os membros da banca. on 2014-09-20T23:56:22Z (GMT) / Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-10-13T14:01:11Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-10-20T17:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-20T17:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5)
Previous issue date: 2013-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / João Guimarães Rosa estimait que son travail d‟écrivain était de rétablir la liberté de l'homme, ce qui signifiait pour lui rendre à l'homme la possibilité d'utiliser un mot comme si c'était la première fois. Autrement dit, faire que son lecteur, en entrant en contact avec la Parole créatrice de réalités en même temps perçoit la possibilité de se transformer de créature en créateur de mondes. Des lectures que nous avons faites de l‟oeuvre de Guimarães Rosa, ainsi que de sa fortune critique, l'impression laissée est celle que cette conception, c'est à dire la possibilité de récupérer la création rhétorique du monde, n'était pas envisagée. Ou l‟on faisait une lecture mystique des textes, trop marquée par la religiosité populaire, ou une lecture sociologique, fortement régionaliste, entre autres. Ce travail vise à aborder la représentation du sertão dans son seul roman, Grande sertão: veredas. À la lumière de l‟herméneutique symbolique, de la critique de l'imaginaire, en particulier à partir de la Théorie Générale de l‟Imaginaire proposée par Gilbert Durand, nous analysons les relations possibles entre Guimarães Rosa et cet espace du sertão. Nous étudions la façon dont ces relations sont suscitées par la langue et, enfin, suggérons des lectures possibles pour le concept de la métaphysique, comme exposé par Rosa. L‟hypothèse avec laquelle nous travaillons est celle que l'univers (re)créé par Rosa, à savoir le «sertão», reproduit ce que Durand appelle de forme a priori et euphémique de l‟antidestin, ou du repos et de l'espoir. Dans cette perspective, la recherche vise à dévoiler des éléments pré-logiques du discours, à partir d'un corpus principal, le roman Grande sertão: veredas, qui assume, concrètement, la fonction fantastique de l'imagination, dissolvant le régionalisme supposé dans le grand mouvement ancestral des images archétypales qui ont accompagné l‟Homo sapiens. L'espace du sertão, de simple endroit de l‟enfance garçon Joãozito, passe à occuper le centre de l'oeuvre de l'écrivain et à assumer le rôle de véhicule de sa convivialité euphémique avec le Temps, suggérant des mises à jour de plusieurs mythes, comme ceux du Labyrinthe et de Faust. Ainsi, le sertão, pour João Guimarães Rosa, se manifeste comme un espace sacré, notamment par la traversée initiatique de Riobaldo, plus qu‟un frère pour Rosa, un écrivain pour qui il ne devrait y avoir aucune distinction entre l'auteur et son oeuvre. / João Guimarães Rosa considerava que seu trabalho de escritor consistia em devolver a liberdade ao Homem, o que para ele significava devolver ao homem a possibilidade de usar uma palavra como se o fizesse pela primeira vez. Ou seja, fazer com que seu leitor, ao entrar novamente em contato com o Verbo criador de realidades, ao mesmo tempo percebesse a possibilidade de se transformar, de criatura, em também criador de mundos. Das leituras que fizemos da obra de Guimarães Rosa, assim como de sua fortuna crítica, a impressão que restou era a que essa concepção, ou seja, da possibilidade de recuperação da criação retórica do mundo, não estava contemplada. Ou se fazia uma leitura mística dos textos, por demais marcada pela religiosidade popular, ou uma leitura sociológica, acentuadamente regionalista, entre outras. Este trabalho visa a abordar a representação do sertão em seu único romance do autor mineiro, Grande sertão: veredas. À luz da hermenêutica simbólica, da Crítica do Imaginário, especialmente a partir da Teoria Geral do Imaginário, proposta por Gilbert Durand, são analisadas as possíveis relações de Guimarães Rosa com esse espaço do sertão. Investigamos de que forma essas relações são mediadas pela linguagem e, finalmente, são sugeridas possibilidades de leitura para o conceito de metafísica, conforme exposto por Rosa. A hipótese com que se trabalha é a de que o universo (re)criado por Rosa, ou seja, o “sertão”, reproduz o que Durand chama de forma a priori e eufemizante do antidestino, ou do repouso e da esperança. Nessa perspectiva, a pesquisa procura desvelar elementos pré-lógicos do discurso, a partir de um corpus principal, o romance Grande sertão: veredas, que assume, concretamente, a função fantástica da imaginação, dissolvendo o suposto regionalismo da obra no grande movimento das imagens arquetípicas que ancestralmente acompanham o homo sapiens. O espaço do sertão, de simples lugar da infância do menino Joãozito, passa a ocupar o centro da obra do escritor e a assumir papel de veículo de sua convivência eufêmica com o Tempo, sugerindo atualizações de vários mitos, como o do Labirinto e o de Fausto. Assim, o sertão, para João Guimarães Rosa, manifesta-se como espaço sagrado, especialmente pela travessia iniciática de Riobaldo, um mais que irmão de Rosa, escritor que reiteradas vezes afirmou que não se deveria fazer distinção entre autor e obra.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3389
Date20 September 2013
CreatorsAssis Junior, Gilson Carlos de
ContributorsRegino, Sueli Maria de Oliveira
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL), UFG, Brasil, Faculdade de Letras - FL (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1403758209736362229, 600, 600, 600, 600, -5417850704678072988, -8661505006790692741, 2075167498588264571, ADORNO, Theodor Ludwig Wiesengrund. Notas de literatura I. São Paulo: Editora 34, 2011. ARAÚJO, Heloísa Vilhena de. O roteiro de Deus. São Paulo: Mandarim, 1996. ARISTÓTELES. Retórica. Tradução e notas Edson Bini. São Paulo: EDIPRO, 2011. AUGÉ, Marc. Não lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Tradução Maria Lúcia Pereira. Campinas: Papirus, 1994. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução Antonio de Pádua Danesi. 2ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2008. BARBOSA. Alaor. A epopeia brasileira ou: para ler Guimarães Rosa. Goiânia: Imery Publicações,1981. BARROSO, Gustavo. Terra do Sol. In: Nísia Trindade Lima. Um Sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan: IUPERJ UCAM, 1999. BARTHES, Roland et al. Análise estrutural da narrativa. Tradução Maria Zélia Barbosa Pinto. Rio de Janeiro: Vozes, 1972. BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999. BOLLE, Willi. Grandesertão.br. São Paulo: Livraria Duas Cidades/Editora 34, 2004. BORGES FILHO, Ozíris. Espaço e literatura: introdução à topoanálise. Franca-SP: Ribeirão Gráfica e Editora, 2007. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2001. CALDWELL, Helen. O Otelo brasileiro de Machado de Assis: um estudo de “Dom Casmurro”. São Paulo: Ateliê, 2002. CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. Tradução Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Editora Pensamento, 2007. CANDIDO, Antonio. Os parceiros do rio bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação de seus meios de vida. São Paulo: Editora 34, 1997. _________. Tese e Antítese. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006. CASSIRER, Ernst. Linguagem e mito. Tradução J. Guinsburg, Miriam Schnaiderman. São Paulo: Perpectiva, 2009. __________. A filosofia das formas simbólicas. Tradução Marion Fleischer. São Paulo: Martins Fontes, 2001. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. CUNHA, Euclides da. Os sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Ática, 2004. DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. Tradução Fernando Tomaz, Natália Nunes. São Paulo: WMFMartins Fontes, 2010. FRANCO, Afonso Arinos de Melo. “Discurso de recepção ao acadêmico João Guimarães Rosa. Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: 1967. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=29&sid=257. Acessado em: 21 de dezembro de 2012 . FRIEDMAN, Norman. Point of View in Fiction, the development os a critical concept. In.: STEVICK, Philip, Ed. The Theory os the novel. New York, The Free Press, 1967. GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. Tradução Jenny Klabin Segall. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002. GUIMARÃES, Rodrigo. “Espaço e lugar: relações impossíveis com a possibilidade de nomear”. In: Aletria, v.15, jan-jun, 2007. Disponível em http://www.letras.ufmg.br/poslit. Acessado em 06/01/2013. HUSTON, Nancy. A espécie fabuladora. Tradução Ilana Heineberg. Porto Alegre: L&PM Editores, 2010. JOLLES, André. Formes simples. Paris: Éditions du Seuil, 1972. KANT, Immanuel. A crítica da razão pura. Tradução Manuela Pinto Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. LAMBERT, Jacques. Os Dois brasis. São Paulo. Companhia Editora Nacional: 1970. LIMA, Nísia Trindade. Um Sertão chamado Brasil. Rio de Janeiro: Revan: IUPERJ UCAM, 1999. LINS, Osman. Lima Barreto e o espaço romanesco. São Paul: Ática, 1976. LOSADA, Manuel. “Imaginário radical: a proposta de Castoriadis à atual crise dos paradigmas das ciências naturais e sociais”. In Boletim Interfaces da Psicologia da UFRuralRJ. Volume 2, Número 1, p.44-62. Rio de Janeiro: 2009. Disponível em http://www.ufrrj.br/seminariopsi/2009/boletim2009-1/losada.pdf. Acessado em 26 de dezembro de 2012. MACHADO, Ana Maria. O recado do nome: leitura de Guimarães Rosa à luz do nome de seus personagens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. MANN, Thomas. Doutor Fausto: a vida do compositor alemão Adrian Lerverkühn narrada por um amigo. Tradução Herbert Caro. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000. MARTINS, Nilce Sant‟Anna. O Léxico de Guimarães Rosa. São Paulo: EDUSP, 2001. MOSCA, Lineide Salvador. “A atualidade da retórica e seus estudos: encontros e desencontros”. In: Actas do I Congresso Virtual do Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Disponível em http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/pdf/linei002.pdf. Acessado em27 de dezembro de 2012. PEYRONIE, André. “Minotauro”. In: BRUNEL, Pierre (Org.). Dicionário de mitos literários. Tradução Carlos Sussekind [et al.]. Rio de Janeiro: Edirora UnB/José Olympio Editora, 2005. PROENÇA, M. Cavalcanti. Augusto dos Anjos e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Grifo Ediçoes, 1976. QUINTELA, Antón Corbacho. “Do sertão ao cerrado do planalto central: uma questão de nomenclatura”. In: Revista UFG/Universidade Federal de Goiás. Ano XII, nº 9. Goiânia: CEGRAF, 2010. RÓNAI, Paulo. “Três motivos em Grande Sertão: Veredas”. In: Grande Sertão: Veredas. Editora Nova Fronteira. 19ª Edição. Rio de Janeiro, 2001. RONCARI, Luiz. O Brasil de Rosa: o amor e o poder. São Paulo.: Editora UNESP, 2004. ________. O cão do sertão: leitura e engajamento: ensaios sobre João Guimarães Rosa, Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Editora Unesp, 2007. ROSA, João Guimarães. Ficção Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. _____________. Correspondência com seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. _______. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1970. _______. Tutaméia (Terceiras estórias). Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979. ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr. Grande sertão: veredas – roteiro de leitura. Rio de Janeiro: TopBooks, 2008. SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. SCHWARZ, Roberto. A sereia e o desconfiado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. _________. Um mestre na periferia do capitalismo. São Paulo: Duas Cidades, 1990. SENA, Custódia Selma. Interpretações dualistas do Brasil. Goiânia: Editora UFG, 2003. SIGANOS, André. Le minotaure et son mythe. Paris, FR: Presses Universitaires de France, 1993. SOUZA, Candice Vidal e. A pátria geográfica: sertão e litoral no pensamento social brasileiro. Goiânia: Editora UFG, 1997. TADIÉ, Jean-Yves. A Crítica Literária no Século XX. Tradução Wilma Freitas Ronald de Carvalho. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 1992. TURCHI, Maria Zaira. Literatura e história do imaginário. Brasília: Editora UnB, 2003. UTÉZA, Francis. JGR: Metafísica do grande sertão. Tradução José Carlos Garbuglio. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABREU, Capistrano de. Caminhos antigos e povoamento do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. BACHELARD, Gaston. A Dialética da duração. São Paulo: Ática, 1994. ____________. A psicanálise do fogo. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1999. ____________. O ar e os sonhos: ensaio sobre a imaginação do movimento. Tradução Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2001. ____________. A intuição do instante. Tradução Antonio de Padua Danesi. Campinas, SP: Verus Editora, 2007. ____________. A poética do devaneio. Tradução Antonio de Padua Danesi. São Paulo: WMFMartins Fontes, 2009. ____________. A terra e os devaneios da vontade: ensaio sobre a imaginação da matéria. Tradução Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Marins Fontes, 2008. BENJAMIM, Walter. “O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”. In: _____.Obras Escolhidas: magia e técnica, arte e política. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994. BEZERRA DE MENESES, Adélia. Cores de Rosa. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2010. BLAJ, Ilana. “Mentalidade e sociedade: revisitando a historiografia de São Paulo Colonial”. In: Revista de História nº 142-142, p.239-259. São Paulo: Edusp, 2000. BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. BOLLE, Willi. Fórmula e fábula. São Paulo: Perspectiva, 1973. BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega I, II e III. Petrópolis: Vozes, 1993. CALDWELL, Helen. O Otelo brasileiro de Machado de Assis: um estudo de “Dom Casmurro”. São Paulo: Ateliê, 2002. CAMPBELL, Joseph. As transformações do mito através dos tempos. Tradução Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Cultrix, 1992. CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003. _________. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T.A. Queiroz Editor, 2000. CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1955. __________. Superstição no Brasil. São Paulo: Global, 2010. __________. Geografia dos mitos brasileiros. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1983. CHIAPPINI, Ligia; VEJMELKA, Marcel (Orgs.). Espaços e caminhos de João Guimarães Rosa: dimensões regionais e universalidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. COELHO, Nelly Novaes; VERSIANI, Ivana. Guimarães Rosa: dois estudos. São Paulo: Edições Quíron; Brasília: INL, 1975. COSTA, Ana Luiza Martins. “Veredas de Viator”. In: INSTITUTO MOREIRA SALES.Cadernos de Literatura Brasileira. São Paulo, números 20 e 21, p.10-58. Dezembro de 2006. COSTA, Flávio Moreira da (Org.). Os grandes contos populares do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. CUNHA, Betina Ribeiro Rodrigues da. Um tecelçao ancestral: Guimarães Rosa e o discurso mítico. São Paulo: Anablume; Belo Horizonte: FAPEMIG, 2009. DANIEL, Mary Lou. João Guimarães Rosa: travessia literária. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1968. DELEUZE, Gilles. A dobra: Leibniz e o barroco. Tradução Luiz B. L. Orlandi. Campinas, SP: Papirus, 1991. DIAS, Magno Machado. Rosa rosae: leitura das Primeiras Estórias de Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Aoutra Editora, 1985. DUMÉZIL, Georges. Do mito ao romance.Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1992. DURAND, Gilbert. Campos do Imaginário. Lisboa: Instituto Piaget, 1998. ________. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem. Tradução René Eve Levié. 4ª edição. Rio de Janeiro: DIFEL, 2010. ________. Mito e sociedade: a mitanálise e a sociologia das profundezas. Tradução Nuno Júdice. Lisboa: A Regra do Jogo Edições, 1983. ________. A imaginação simbólica. Tradução Liliane Fitipaldi. São Paulo: Editora Cultix, Editora da Universidade de São Paulo, 1988. ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. Tradução Antonio de Pádua Danesi e Gilson Cesar Cardoso de Souza. São Paulo: Perspectiva, 2002. ELIADE, Mircea. “A estrutura dos mitos”. In: ______. Mito e realidade. Tradução Póla Civelli. São Paulo: Perpectiva, 2007. _______. “Arquétipos e repetição”. In: ________. Mito do eterno retorno. Tradução José A. Ceschin. São Paulo: Mercuryo, 1992. FANTINI, Marli (Org.). A poética migrante de Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. FELDMAN, Daniel Hale. Qabalah: o legado místico dos filhos de Abraão. Tradução Julia Vidili. São Paulo: Madras, 2006. FINAZZI-AGRÒ, Ettore. Um lugar do tamanho do mundo: tempos e espaços da ficção em João Guimarães Rosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. FAUSTO, Boris. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. FRYE, Nortrop. Fábulas de identidade: estudos de mitologia poética. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. GALVÃO, W. N. “Heteronímia em Guimarães Rosa”. Revista USP (Dossiê 30 anos sem Guimarães Rosa). São Paulo, n. 36, p.18-25, dez./fev. 1997-1998. ________. As formas do falso. São Paulo: Perspectiva, 1972. GOETHE, Johann Wolfgang von. [Urfaust] Fausto zero. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001. GUÉNON, René. La metafísica oriental. Tradução Victoria Argimón. Barcelona: Ediciones de la Tradición Unanime, 1984. GUIMARÃES, Vicente de Paulo. Joãozito, memórias. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, INL, 1972. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2000. HUMPHREY, Robert. O fluxo da consciência: um estudo sobre James Joyce, Virgínia Woolf, Dorothy Richardson, Willian Faulkner e outros. Tradução Gert Meyer. São Paulo: McGraw-Hill do Brail, 1976. JABOUILLE, Victor. “Introdução à problemática do mito”. In: ______. Do mythos ao mito: uma introdução à problemática da mitologia. Lisboa: Cosmos, 1993. JUNG, Carl-Gustav. Memórias, sonhos, reflexões. Reunião e edição Aniela Jaffé. Tradução Dora Ferreira da Silva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. JUNG, Carl Gustav. et al. O Homem e seus símbolos. Tradução de Maria Lúcia Pinho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. JUNG, Carl-Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução Maria Luiza Appy, Dora Mariana R. Ferreira da Silva. 7ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. _______________. Estudos alquímicos. Tradução: Maria Luiza Appy. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. KRISTEVA, Julia. Pouvoirs de l‟horreur. Paris: Éditions du Seuil, 1980. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Tradução Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Cosac Naify, 2008. ______________. Tristes trópicos. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2009. LIMA, Luiz Costa. Teoria da literatura em suas fontes I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. _______. Teoria da literatura em suas fontes II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. _______. Mimesis: desafio ao pensamento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. LIMA, Valentina da Rocha (Coord.). Getúlio: uma história oral. Rio de Janeiro: Record, 1986. MAUSS, Marcel; HUBERT, Henri. Sobre o sacrifício. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Cosac e Naify, 2005. MIKETEN, Antonio Roberval. Travessia de Grande Sertão: Veredas. Brasília: Thesaurus Editora, 1982. NUNES, Benedito. “A viagem do Grivo”. In: ________. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2010. OLEA, Héctor. O profesor Riobaldo: um novo místico da poetagem. Cotia: Ateliê Editorial; São Paulo: Oficina do Livro Rubens Borba de Moraes, 2006. OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista. São Paulo: Boitempo, 2003. ORTENCIO, Bariani. Sertão sem fim. Ilustrações Kátia Jacarandá. Goiânia: Editora UFG, 2011. PASTA, José Antonio. “Volubilidade e ideia fixa”. Sinal de Menos. Ano 2, nº 4, 2010. PITTA, Danielle Perin Rocha. Iniciação à teoria do imaginário de Gilbert Durand. Rio de Janeiro: Atlântica Editora, 2005. POULET, Georges. O espaço proustiano. Tradução Ana Luiza B. Martins Costa. Rio de Janeiro: Imgo, 1992. QUINTELA, Antón Corbacho. “Do sertão ao cerrado do planalto central: uma questão de nomenclatura”. In: Revista UFG/Universidade Federal de Goiás. Ano XII, nº 9. Goiânia: CEGRAF, 2010. REINALDO, Gabriela. Uma cantiga de fechar os olhos: mito e música em Guimarães Rosa. São Paulo: Anablume, 2005. RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Organização, tradução e apresentação Hilton Japiassu. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983. ____________. A memória, a história, o esquecimento. Tradução Alain François [et al.]. Campinas: Editora da UNICAMP, 2007. RIBEIRO, Eduardo Magalhães (Org.). Histórias dos gerais. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2010. ROSA, Vilma Guimarães. Relembramentos: João Guimarães Rosa, meu pai. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr. Os descaminhos do Demo. Tradição e ruptura em Grande sertão: veredas. São Paulo: EDUSP, 1993. SCHWARZ, Roberto. A sereia e o desconfiado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. _________. Um mestre na periferia do capitalismo. São Paulo: Duas Cidades, 1990. SERRA, Tania Rebelo Costa. Riobaldo Rosa: a vereda junguiana do Grande Sertão. Brasília: Thesaurus, 1990. SOUSTELLE, Jacques. El universo de los Aztecas. Cidade do México: Fondo de Cultura Económica: 1992. SOUZA, Candice Vidal e. A pátria geográfica: sertão e litoral no pensamento social brasileiro. Goiânia: Editora UFG, 1997. TODOROV, Tzvetan. Em face do extremo. Campinas: Papirus, 1995. VERNANT, Jean-Pierre. “Estruturas do mito”. In: ________. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica. Tradução Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. _________. “Aspectos míticos da memória”. In: ________. Mito e pensamento entre os gregos: estudos de psicologia histórica. Tradução Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. Tradução Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Page generated in 0.0037 seconds