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Estudo da atividade quimioprotetora in vitro e in vivo da Eugenia dysenterica dc. (Myrtaceae) após exposição ao cromo hexavalente / Study of in vitro and in vivo chemoprotective activity of Eugenia dysenterica DC. (Myrtaceae) followed by exposure to hexavalent chromium

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Previous issue date: 2013-04-19 / Hexavalent chromium [Cr(VI)] is a toxic metal that triggers toxicity events in the body, penetrating cell membranes and increasing reactive oxygen species (ROS). These products, in turn, damage cellular macromolecules, inhibiting their functions and enhancing cell death via apoptosis. Therefore, it has been suggested that the use of antioxidants can minimize the damage induced by this metal. In this context, the Eugenia dysenterica DC. (Myrtaceae) plant species, native from Cerrado biome, has been studied because it presents high levels of polyphenols, substances with known antioxidant potential. Moreover, it is traditionally used in folk medicine and presents food and economic importance. In this work, in vitro and in vivo effects of the Eugenia dysenterica DC. leaf hydroalcoholic extract (EDE) on AMJ2-C11 cell line and mice exposed to Cr(VI), respectively, were investigated. In parallel, the antioxidant activity of EDE was also investigated by the methods of 2,2-Diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH•) free radical capturing and co-oxidation of β-caroteno/linoleic acid. In vitro, pre-treatment of AMJ2-C11 cells with EDE (20, 40 ou 80 μg/mL) followed by exposure to Cr(VI) (100, 250 ou 500 μM) resulted in a concentration-dependent increase of cell viability. Furthermore, mechanistic studies of flow cytometry (cell cycle, annexin V, active caspases, ROS and rhodamine 123) and cell morphology showed that the EDE protected the cells from apoptosis triggered by Cr(VI), and reduced the ROS intracellular levels and prevented the loss of mitochondrial membrane potential. Additionally, significant antioxidant potential of EDE was observed. In vivo, prophylactic treatment for 10 days with EDE (50, 100 ou 200 mg/kg/day) and subsequent exposure to a sublethal dose of Cr(VI) (30 mg/kg) induced a decrease in Cr levels in the kidneys, liver and plasm, besides preventing liver and kidney changes caused by this metal. Moreover, treatment of animals with EDE (50, 100, 125, 200, 250 ou 500 mg/kg/day) followed by exposure to a lethal dose of Cr(VI) (50 mg/kg) induced an increase in the survival of exposed animals, especially at the doses of 50, 100 and 125 mg/kg. Therefore, the present study demonstrated that the EDE showed in vitro and in vivo effect against Cr(VI)-induced oxidative toxicity. / O cromo hexavalente [Cr(VI)] é um metal tóxico capaz de desencadear eventos toxicológicos no organismo, pois ultrapassa as membranas celulares e promove o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Esses produtos, por sua vez, danificam as macromoléculas celulares, inibindo suas funções e favorecendo a morte celular por apoptose. Em vista disso, acredita-se que o uso de antioxidantes pode minimizar os danos induzidos por este metal. Nesse contexto, a espécie vegetal Eugenia dysenterica DC. (Myrtaceae), nativa do bioma Cerrado, tem sido estudada por apresentar altos níveis de polifenóis, substâncias que reconhecidamente têm potencial antioxidante. Ademais, é tradicionalmente utilizada na medicina popular e apresenta importância alimentar e econômica. Assim, neste trabalho, os efeitos in vitro e in vivo do extrato hidroalcoólico das folhas da Eugenia dysenterica (EED) sobre a linhagem celular AMJ2-C11 e em camundongos expostos ao Cr(VI), respectivamente, foram investigados. Em paralelo, a atividade antioxidante do EED também foi investigada através dos métodos de captura do radical livre 2,2-difenil-1-picrilidrazila (DPPH•) e da co-oxidação do β-caroteno/ácido linoléico. In vitro, o pré-tratamento das células AMJ2-C11 com EED (20, 40 ou 80 μg/mL) seguido de exposição ao Cr(VI) (100, 250 ou 500 μM) resultou em um aumento da viabilidade celular, de forma concentração dependente. Além disso, estudos mecanísticos utilizando citômetro de fluxo (ciclo celular, anexina V, caspases ativas, ERO e rodamina 123) e de morfologia celular evidenciaram que o EED protegeu as células da apoptose desencadeada pelo Cr(VI), além de reduzir os níveis intracelulares de ERO e impedir a perda do potencial de membrana mitocondrial. Adicionalmente, foi observado relevante potencial antioxidante do EED. In vivo, o tratamento profilático por 10 dias com EED (50, 100 ou 200 mg/kg/dia) e subsequente exposição a uma dose subletal de Cr(VI) (30 mg/kg) promoveu redução dos níveis de Cr nos rins, fígado e plasma, além de prevenir alterações hepáticas e renais causadas por esse metal. Além disso, o tratamento dos animais com EED (50, 100, 125, 200, 250 ou 500 mg/kg/dia) seguido de exposição a uma dose letal de Cr(VI) (50 mg/kg) promoveu um aumento da sobrevida dos animais expostos, principalmente nas doses de 50, 100 e 125 mg/kg. Por conseguinte, o presente estudo demonstrou que o EED

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3679
Date19 April 2013
CreatorsMarcelino, Renato Ivan de Ávila
ContributorsValadares, Marize Campos, Valadares, Marize Campos, Tagliati, Carlos Alberto, Arruda, Andréa Fernandes
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (FF), UFG, Brasil, Faculdade Farmácia - FF (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation824936988196152412, 600, 600, 600, 6010281161524209375, 700814650651154363

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