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Cultura homérica e agonismo no jovem Nietzsche

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Previous issue date: 2014-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cette étude de Maîtrise (Master) a pour but d´examiner la culture homérique et son contexte hélénique qui occuppent tellement les reflexions entreprises par Nietzsche. Le travail analyse depuis sa dissertation conclusive de l´école fondamentale jusqu´à ses écrits correspondant à la phase initiale de sa philosophie. Compte tenant de l´importance de l´approche homérique mise em oeuvre par le jeune Nietzsche, on tâche de mettre en contexte certains passages concernant les étapes suivantes de son oeuvre, ainsi que certains de ses écrits postumes. Tels passages constituent le corpus de cette dissertation. En fonction d´une meilleure analyse comparative, on n´écarte pas le support philosophique tellement évident pendant cette étape de sa pensé. La comparaison implique faire appel direct aux textes homériques, tout en propiciant une analyse rigureuse de la relation entre le poète de l´antiquité et le philosophe modern. On analyse d´abord l´importance de l´aristocratie. L´arete en tant que valeurs qui se développent dans une culture, tout en se refléchissant sur certains individus composant une aristocracie. Le caractère de ces individus éventuellement s´affronte aux conditions de normatisation de la vie. Pendant que l´art, dans ce processus, se présente comme un courant qui offre la transmission et la transformation culturelle. En suíte on tâche de présenter l´agonisme en tant que valeur constructive de la culture qui démarre de l´affrontement physique dans le récit homérique, en se développant dans la compétition poétique et dramaturgique, tout en s´établissant dans la dialectique philosophique. La perspective imagétique de la colère d´Achille cosntitue un exemple paradigmatique du caractere decadente de l´homme moderne, ainsi qu´une contribution esthétique pour surmonter son état amorphique. On examinte, enfin, la signification originale du terme mythe chez les auteurs épiques, ce qui s´ajoute à la perspective nietzschienne sur Homère, dont resulte une ré-animation du mythe. Telle approche a pour but de redresser un itinéraire pour le ressurgiment de Dionise. Le mythe qui, dès sa condition d´auxiliaire chez les auteurs épiques, devient protagoniste dans la tragédie. Dans la modernité, Dionise, par l intermédiaire de Nietzsche, assume une dimension philosophico-tragique en tant que symbole de l´affirmation irresctricte de la vie. / Esta dissertação de mestrado tem por objetivo investigar a cultura homérica e seu contexto helênico que tanto ocuparam as reflexões de Nietzsche. O trabalho analisa desde a sua dissertação ginasial até os escritos propriamente ditos da fase inicial de sua filosofia. Para justificar a importância da abordagem homérica estabelecida pelo jovem Nietzsche, serão contextualizados trechos das fases subsequentes de sua obra e de escritos póstumos. Esses trechos se referem diretamente ao corpus desta dissertação. Em função de uma melhor análise comparativa não será descartado o suporte filológico tão evidente nesta primeira fase de seu pensamento. A comparação implica a ida direta aos textos homéricos, proporcionando uma análise rigorosa dessa relação entre o poeta-aedo arcaico e o filósofo moderno. Num primeiro momento é analisado a importância da aristocracia. A arete no sentido de valores que crescem numa cultura e resplandecem em determinados indivíduos que formam uma aristocracia, nela o caráter rivaliza com as condições normatizadoras da vida. No ínterim desse evento, a arte é a corrente que oferece a transmissão e a transformação cultural. Dado esse passo, será apresentado o agonismo como um valor construtivo da cultura que parte do confronto físico na narrativa homérica, se desenvolve na competição poética e dramaturga e se estabelece na dialética filosófica. A perspectiva imagética da ira de Aquiles é um exemplo paradigmático para o caráter decadente do homem moderno, e uma contribuição estética para a superação de seu estado amórfico. A seguir investiga-se o sentido original do termo mito nos épicos que somada à perspectiva nietzschiana sobre Homero reacende a vivacidade mítica. Essa abordagem tem como escopo traçar um itinerário para o ressurgimento de Dioniso. O mito que de coadjuvante nos épicos torna-se protagonista na tragédia. Enfim, na Modernidade, Dioniso, por intermédio de Nietzsche, assume uma dimensão filosófico-trágica como símbolo da irrestrita afirmação da vida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5647
Date14 March 2014
CreatorsZanella, Ronaldo
ContributorsCordeiro, Robson Costa
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós Graduação em Filosofia, UFPB, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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