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An?lise biogeogr?fica da distribui??o de primatas neotropicais (primates, platyrrhini)

Silva, Valeska Martins da 08 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379487.pdf: 1563661 bytes, checksum: f4687a2fbc6abfae2b5e86ff5557b55e (MD5) Previous issue date: 2006-03-08 / A An?lise de Tra?os (Pan-biogeografia) enfoca a dimens?o espacial ou geogr?fica da biodiversidade, permitindo-nos uma melhor compreens?o dos padr?es e processos evolutivos. Ela compara tra?os individuais de diferentes t?xons para detectar tra?os generalizados ou componentes bi?ticos. Este estudo objetivou analisar a distribui??o de 24 esp?cies de primatas neotropicais, inclu?das em Cebus e Saimiri pertencentes ? Cebidae, Alouatta a Atelidae e Aotus a Aotidae, buscando identificar padr?es comuns de distribui??o, al?m de testar os limites das unidades biogeogr?ficas, atrav?s do m?todo da An?lise de Tra?os. Em uma primeira etapa foram obtidos tra?os generalizados para cada g?nero e, em segunda inst?ncia, obtiveram-se tra?os generalizados cruzando-se os tra?os individuais das esp?cies. A partir do cruzamento dos tra?os individuais de cada g?nero, obtiveram-se onze tra?os generalizados localizados nas sub-regi?es Caribenha, Amaz?nica, Chaquenha e Paranaense. A sub-regi?o Amaz?nica mostrou a maior concentra??o de esp?cies, representada por oito tra?os generalizados, enquanto que as demais sub-regi?es obtiveram cada uma apenas um tra?o. Cinco tra?os s?o coincidentes com o modelo de ref?gios do Pleistoceno (tra?os a, c, g, h e j), por?m, apenas um (tra?o c) pode ser explicado pela hip?tese das transgress?es marinhas. Tr?s abrangem regi?es onde se localizam unidades de conserva??o (tra?os c, e e j) e dois (f e i) encontram-se superpostos, indicando a ocorr?ncia de um n? pan-biogeogr?fico, o que permite propor a cria??o de uma unidade de conserva??o na ?rea. Os tra?os generalizados obtidos na an?lise das esp?cies s?o espacialmente congruentes com tra?os generalizados de esp?cies neotropicais de Trichodactylidae (Crustacea, Decapoda), Muscidae (Diptera), Bombus (Hymenoptera, Apidae) e Cecropia (Cecropiaceae), o que aponta para um padr?o maior de distribui??o. Os tra?os generalizados s?o hip?teses de homologia biogeogr?fica prim?ria para a regi?o Neotropical.
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Efeito da disponibilidade de alimento na distribui??o espacial de bugios-ruivos em um fragmento de Mata Atl?ntica

Camaratta, Danielle 26 February 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-07-05T19:48:28Z No. of bitstreams: 1 DIS_DANIELLE_CAMARATTA_COMPLETO.pdf: 1313562 bytes, checksum: 5f71d7c099a868292c457137774f2394 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T19:48:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_DANIELLE_CAMARATTA_COMPLETO.pdf: 1313562 bytes, checksum: 5f71d7c099a868292c457137774f2394 (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Understanding the ecological factors that influence the presence, abundance, and distribution of species within their habitats is critical for ensuring their long-term conservation. In the case of primary consumers, such as most primates, the richness and availability of plant foods are considered key drivers of population density at different spatial scales. However, little is known about how (and whether) these variables influence the spacing of social units within a finer, habitat patch level scale. I investigated whether resource richness and spatiotemporal food availability are good predictors of local, within-habitat spatial distribution of brown howler monkeys (Alouatta guariba clamitans) in a 1,200 ha Atlantic forest remnant in southern Brazil. I censused the population every two weeks from January to June 2015 by walking 205 km distributed in five line transects. Then, I used data on tree inventories in all sighting and control plots and phenological surveys of 17 top food tree species to estimate bi-weekly food availability for the monkeys. We recorded a total of 95 sightings (2-12 sightings/sampling period) and found that fruit (ripe and unripe) availability was higher in sighting than in control plots. Leaf availability was similar. On the other hand, the number of individuals observed in each sighting was marginally directly related to the availability of ripe fruits, but not to tree richness or the availability of unripe fruits, mature leaves, and young leaves. We concluded that the distribution and availability of fruit sources was an important driver of the pattern of habitat use by brown howler during the study period. / A compreens?o dos fatores ecol?gicos que influenciam a presen?a, a abund?ncia e a distribui??o das esp?cies nos ambientes naturais ? essencial para a conserva??o da biodiversidade em longo prazo. No caso dos consumidores prim?rios, como a maioria dos primatas, a riqueza e a disponibilidade de plantas utilizadas na alimenta??o s?o considerados fatores-chave que direcionam a densidade populacional em diferentes escalas espaciais. No entanto, pouco se sabe sobre como (e se) essas vari?veis influenciam a dispers?o das unidades sociais de um t?xon em uma escala fina, em n?vel de parcelas de habitat. Nessa pesquisa investiguei se a riqueza e a disponibilidade espa?o-temporal de alimento s?o bons preditores da distribui??o espacial de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) dentro do habitat em um remanescente de Mata Atl?ntica (ca. 1.200 ha) no sul do Brasil. Para isso, realizei um censo populacional a cada duas semanas no per?odo de janeiro a junho de 2015, percorrendo um total de 205 km distribu?dos em cinco transecc?es lineares. Al?m disso, utilizei dados de levantamentos flor?sticos do estrato arb?reo, realizados em todas as parcelas com avistamento de bugios e parcelas controle, e de amostragem fenol?gica de 17 esp?cies principais da dieta para estimar a disponibilidade espa?o-temporal de alimento para os bugios-ruivos a cada duas semanas. Foram registrados 95 avistamentos de bugios durante o estudo (2-12 avistamentos/per?odo de amostragem). A disponibilidade de frutos (maduros e imaturos) foi maior nas parcelas com avistamento de bugios do que nas parcelas controle, enquanto a disponibilidade de folhas (jovens e adultas) foi semelhante. J? o n?mero de indiv?duos observados em cada ponto de avistamento esteve diretamente (embora marginalmente) relacionado ? disponibilidade de frutos maduros, mas n?o ? riqueza de ?rvores ou ? disponibilidade de frutos imaturos, folhas adultas e folhas jovens. Em conclus?o, a distribui??o e disponibilidade de frutos no Morro S?o Pedro possuem importante influ?ncia no padr?o de uso do espa?o pelos bugios-ruivos durante o per?odo de estudo.
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Ecologia e comportamento do bugio vermelho (Alouatta puruensis) em um fragmento florestal em Rolim de Moura, Rond?nia

Quintino, Erika Patr?cia 04 March 2014 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-05-07T11:57:28Z No. of bitstreams: 1 468067 - Texto Completo.pdf: 5104777 bytes, checksum: bf581acfd4cb9387d1a58d0c243883bc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-07T11:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 468067 - Texto Completo.pdf: 5104777 bytes, checksum: bf581acfd4cb9387d1a58d0c243883bc (MD5) Previous issue date: 2014-03-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Forest loss and fragmentation affect habitat quality for arboreal species. Among New World monkeys, howlers (Alouatta spp.) stand out for their ability to survive in fragmented and human-altered forests. This dissertation reports the results of the first study on the ecology and behavior of the Pur?s red howler monkey (Alouatta puruensis). A social group composed of seven individuals (an adult male, three adult females, a subadult male, a juvenile male, and an infant male) was observed from dawn to dusk during six 15-day periods (=90 days of sampling effort or 1,044 hours of observation) from April to October 2013 in a 2,2-ha forest fragment in Rolim de Moura, state of Rond?nia, Brazil. The behavior of the study subjects was recorded using the instantaneous scan sampling method. The study group spent most of the day resting (69% of records), followed by moving (17%) and feeding (12%), and fed on a predominantly folivorous diet (61% of feeding records) that was complemented with flowers (23%) and fruits (15%) belonging to, at least, 36 species. The group ranged over the entire area of the fragment and traveled between 257 and 860 m each day. Quadrupedal walking was by far the most common locomotor mode (97% of records) and sitting was the most common feeding (53%) and resting (57%) posture. The type of food influenced the use of feeding postures. The howlers also adopted a thermoregulatory behavior during resting, increasing the use of heat dissipating postures and the selection of shady places with increasing ambient temperatures. This research also produced the first report of a predation event of a howler monkey by a snake (boa Boa constrictor). In sum, Pur?s red howler monkeys (A. puruensis) show a behavioral pattern characteristic of the genus. / A perda e a fragmenta??o das florestas alteram a qualidade do habitat para as esp?cies arbor?colas. Dentre os primatas do Novo Mundo, os bugios (Alouatta spp.) destacam-se por apresentar uma grande capacidade de sobreviver em ambientes fragmentados e alterados pelo homem. Este trabalho relata os resultados do primeiro estudo sobre a ecologia e o comportamento do bugio-vermelho-do-Pur?s (Alouatta puruensis). Um grupo social composto por sete indiv?duos (um macho adulto, tr?s f?meas adultas, um macho subadulto, um macho jovem e um macho infante) foi observado do amanhecer ao p?r-do-sol durante seis per?odos de 15 dias (=90 dias de esfor?o amostral ou 1.044 horas de observa??o) de abril a outubro de 2013 em um fragmento florestal com 2,2 ha em Rolim de Moura, Rond?nia, Brasil. O comportamento dos animais foi registrado pelo m?todo de varredura instant?nea. O grupo de estudo alocou a maior parte do dia em descanso (69% dos registros), seguido por locomo??o (17%) e alimenta??o (12%), e utilizou uma dieta predominantemente fol?vora (61% dos registros de alimenta??o) complementada com flores (23%) e frutos (15%) de, pelo menos, 36 esp?cies. O grupo utilizou todo o fragmento como ?rea de vida e o percurso di?rio variou de 257 a 860 m. A caminhada quadr?pede foi o principal tipo de locomo??o (97% dos registros) e a postura sentado foi a mais utilizada durante a alimenta??o (53%) e o descanso (57%). A postura de alimenta??o foi influenciada pelo tipo de alimento explorado. Os bugios apresentaram um comportamento de termorregula??o durante o descanso, aumentando o uso de posturas dissipadoras de calor e a sele??o de locais ? sombra com o aumento da temperatura ambiente. Por fim, esta pesquisa produziu o primeiro relato de preda??o de um bugio por uma serpente (jiboia Boa constrictor). Em suma, o bugio-vermelho-do-Pur?s (A. puruensis) apresenta um padr?o comportamental caracter?stico do g?nero.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em macacos-prego, Cebus nigritus (Goldfuss,1809)

Gomes, Daniela Fichtner 01 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379484.pdf: 4823938 bytes, checksum: 0e23efc920ee93db2c009253e8e73803 (MD5) Previous issue date: 2006-03-01 / Estudos experimentais abordando a ecologia cognitiva de primatas na natureza permitem controlar, manipular e testar os diferentes tipos de informa??o ecol?gica e social utilizadas na tomada de decis?es de forrageio. Tais estudos s?o recentes e t?m enfocado poucas esp?cies de macacos do Novo Mundo. Nesta pesquisa foi avaliada a habilidade de um grupo social de macacos-prego, Cebus nigritus, de utilizar informa??o espacial, visual, olfativa e quantitativa. O grupo era composto por oito indiv?duos (um macho adulto, cinco f?meas adultas, um macho imaturo e uma f?mea imatura) e habitava um fragmento florestal em Porto Alegre, RS. A pesquisa envolveu a constru??o de uma esta??o de alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o distribu?das em um arranjo circular. Seis experimentos, com dura??o de 20 dias cada, foram conduzidos de mar?o a agosto de 2005. Entre cada experimento foi realizado um intervalo de cinco dias. Em cada experimento, apenas duas plataformas de alimenta??o continham uma recompensa alimentar (banana verdadeira), enquanto as demais continham uma banana pl?stica ou uma banana verdadeira indispon?vel. A coleta de dados foi realizada pelo m?todo de amostragem de todas as ocorr?ncias. O grupo realizou ao longo do estudo um total de 571 inspe??es ?s plataformas de alimenta??o. Os macacos-prego apresentaram um desempenho significativo no uso da informa??o espacial (localiza??o constante do alimento; Z=4,926, p<0,001) e visual (diferen?a entre bananas verdadeiras e falsas; Z=3,412, p<0,001), mas n?o utilizaram a informa??o olfativa (cheiro da bananas verdadeiras) para localizar as recompensas alimentares (Z=0,472, NS). A utiliza??o da informa??o de quantidade de alimento dispon?vel nas plataformas com recompensa foi pouco evidenciada pelos indiv?duos do grupo durante suas decis?es de forrageio. Os membros do grupo utilizaram diferentes estrat?gias de forrageio. Enquanto alguns animais procuraram intensamente por alimento na esta??o de alimenta??o (batedores), outros investiram pouco nesta atividade (usurpadores). Alguns outros, adotaram uma estrat?gia intermedi?ria (oportunistas). O macho adulto dominante do grupo comportouse como batedor e monopolizou o acesso ao alimento em grande parte dos experimentos. A ordem de chegada dos indiv?duos ?s plataformas de alimenta??o com recompensa teve uma influ?ncia direta sobre a quantidade de alimento consumida, a qual foi confirmada pela vantagem do batedor.
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Ecologia e comportamento do Bugio-Ruivo (Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940) em fragmentos florestais na depress?o central do Rio Grande do Sul, Brasil

Fortes, Vanessa Barbisan 25 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400984.pdf: 3512378 bytes, checksum: f1fbbf86e26c3262957ef590c243c8fc (MD5) Previous issue date: 2008-03-25 / Os bugios (g?nero Alouatta) est?o entre as esp?cies de primatas mais freq?entemente encontradas em h?bitats fragmentados. Sua dieta fol?vora e sua capacidade de usar ?reas domiciliares pequenas favorecem a sobreviv?ncia em tais h?bitas. Todavia, sabe-se que a fragmenta??o pode ter efeitos delet?rios sobre popula??es pequenas e isoladas, comprometendo, dessa forma, sua conserva??o. Esse trabalho teve como objetivos analisar os efeitos da fragmenta??o do h?bitat sobre aspectos da ecologia e do comportamento do bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Foi realizado no Campo de Instru??o de Santa Maria (CISM), no munic?pio de Santa Maria (29o43 -29o44 S; 53o42 -53o44 W), RS, Brasil. No per?odo de mar?o a dezembro de 2004, realizou-se um levantamento populacional em 20 fragmentos florestais. Foram identificados 378 indiv?duos (63 grupos bissexuais, dois grupos unissexuais e oito indiv?duos solit?rios) em 18 fragmentos. O tamanho m?dio de grupo foi semelhante ao observado para a esp?cie em grandes ?reas cont?nuas: 5,8 indiv?duos. Os grupos continham, em m?dia, 1,4 machos adultos e subadultos, 2,5 f?meas adultas e 1,9 imaturos (IFR= 0,7). Adicionalmente, analisou-se a influ?ncia das caracter?sticas da paisagem (?rea e dist?ncias de isolamento dos fragmentos) e da vegeta??o (riqueza e diversidade flor?sticas, altura, densidade e DAP m?dios das esp?cies arb?reas, densidade de ?rvores mortas, IVI, densidade e domin?ncia totais das esp?cies alimentares, e densidade de Ficus spp.) sobre as vari?veis demogr?ficas (abund?ncia, densidade e tamanho de grupo) dos bugios. A abund?ncia de bugios foi positivamente relacionada ? ?rea do fragmento (r=0,78; p<0,001), ? dist?ncia m?dia de isolamento (r=0,56; p<0,05) e ? dist?ncia para o fragmento mais pr?ximo (r=0,70; p<0,01). A densidade populacional foi inversamente relacionada ? ?rea (r=-0,52; p<0,05) e diretamente relacionada ? ?rea basal total das esp?cies alimentares (r=0,52; p<0,05). O tamanho de grupo n?o mostrou rela??o com quaisquer das vari?veis analisadas. No per?odo de janeiro a dezembro de 2005, estudou-se o padr?o de atividades, o uso do espa?o e a dieta de tr?s grupos de bugios (P: 7 indiv?duos; M: 6 indiv?duos; G: 5 indiv?duos), habitantes de fragmentos com 1,8, 20 e 977 ha, respectivamente. O m?todo utilizado foi a amostragem de varredura instant?nea, e o tempo total de acompanhamento foi de 54 dias (577 horas) para o grupo G, 58 dias (623 horas) para o grupo M e 59 dias (654 horas) para o grupo P. Os grupos G e M consumiram itens provenientes de 48 esp?cies (29 e 24 fam?lias, respectivamente) e o grupo P 52 esp?cies (27 fam?lias). A composi??o da dieta foi mais semelhante entre os grupos G e M (?ndice de Horn Ro=0,61), cujos fragmentos tamb?m apresentaram a maior similaridade flor?stica (Ro=0,60). Folhas compreenderam 78% dos registros alimentares do grupo G, 59% do M e 67% do P. Os frutos foram mais importantes na dieta do grupo M (35%) do que no G (9%) ou no P (18%). Os percentuais de alimenta??o (G=23%, M=19%, P=24%) e movimenta??o (G=6%, M=8%, P=5%) diferiram entre os grupos, ao passo que os percentuais de repouso (G=55%, M=58%, P=58%) e viagem (G=11%, M=9%, P=9%) n?o diferiram. O grupo M apresentou o maior (1.463 m) e o menor (92 m) percursos di?rios. O tamanho da ?rea domiciliar n?o diferiu entre os grupos (G=4,9 ha; M=5,0 ha; P=1,8 ha). O grupo M continha uma f?mea adulta de colora??o excepcionalmente clara. No mesmo fragmento, outros tr?s indiv?duos (em dois outros grupos) tamb?m apresentaram colora??o anormal, sendo esse um poss?vel efeito do isolamento, a ser investigado. Esse estudo representa a maior base de dados sobre popula??es de A. g. clamitans vivendo em fragmentos em uma mesma microrregi?o. Os resultados sugerem que a ?rea dos fragmentos e a qualidade da vegeta??o (disponibilidade alimentar) s?o os fatores mais influentes sobre a din?mica da metapopula??o de bugios no CISM
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Ecologia e comportamento de Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940, em um fragmento de mata de arauc?ria na serra ga?cha

Guzzo, Guilherme Brambatti 05 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412833.pdf: 2526555 bytes, checksum: 31f58891157a3ed309e32fe4b2bf7fdb (MD5) Previous issue date: 2009-03-05 / Altera??es na disponibilidade de itens alimentares e varia??es na temperatura ambiente geralmente induzem mudan?as no padr?o de atividades dos animais e em seus comportamentos posturais e de sele??o de micro-h?bitat. O presente trabalho avaliou a ecologia e o comportamento de um grupo composto por seis bugios-ruivos, Alouatta guariba clamitans, habitante de um fragmento de mata de arauc?ria de 2,2 ha na serra ga?cha, para verificar se mudan?as na dieta e na temperatura do ambiente influenciaram o seu padr?o de atividades e o uso de estrat?gias de termorregula??o comportamental. Foram coletados 12684 registros de comportamento atrav?s do m?todo de varredura instant?nea durante 636 horas de observa??o, distribu?das em 12 meses (novembro de 2007 a outubro de 2008). O comportamento mais frequente ao longo do ano foi o descanso (60% dos registros), seguido pela alimenta??o (20%), locomo??o (17%), comportamento social (2%) e outros (1%). O principal item da dieta foram as folhas (78%), seguido pelos frutos (15%), sementes de Araucaria angustifolia (4%), flores (2%) e outros itens (1%). Os animais utilizaram 42 esp?cies vegetais como fonte de alimento, com uma m?dia di?ria de nove esp?cies. N?o houve varia??o significativa no n?mero de esp?cies consumidas diariamente ao longo do ano. O consumo de folhas apresentou rela??o direta com o percentual de registros dedicados ao descanso (rs=0,6045, n=60, p<0,0001) e rela??o inversa com o percentual de registros de locomo??o (rs= 0,3724, n=60, p=0,0034), enquanto o consumo de frutos n?o apresentou rela??o significativa com esse ?ltimo comportamento (rs=0,2148, n=60, p=0,0993). O n?mero de esp?cies vegetais utilizadas diariamente na alimenta??o n?o mostrou rela??o com os comportamentos de alimenta??o (rs=0,2386, n=60, p=0,0663) e locomo??o (rs=0,1095, n=60, p=0,4048). O percurso di?rio mostrou-se diretamente associado ao consumo de frutos (rs=0,4253, n=60, p=0,0007) e inversamente relacionado ao consumo de folhas (rs= 0,3324, n=60, p=0,0094). A porcentagem de registros de locomo??o relacionou-se positivamente com o percurso di?rio (rs=0,4415, n=60, p=0,0004). A temperatura ambiente influenciou o uso das posturas corporais (r2=0,8383, n=14, F-ratio=68,3823, p<0,0001) e a dist?ncia interindividual dos bugiosruivos durante o descanso (contato: r2=0,9535, n=14, F-ratio=267,7601, p<0,0001; 0<x 1 m: r2=0,2720, n=14, F-ratio=5,8570, p=0,0308; x>1 m: r2=0,9605, n=14, Fratio= 316,7936, p<0,0001), mas n?o alterou a sele??o de micro-h?bitats (r2=0,0327, n=14, F-ratio=1,4399, p=0,2524). Em resumo, a composi??o da dieta afetou o comportamento dos animais, enquanto a temperatura ambiente influenciou a ado??o de estrat?gias de termorregula??o comportamental. Esses aspectos parecem desempenhar um importante papel na adapta??o dos animais a ambientes com marcada sazonalidade t?rmica e de disponibilidade de recursos alimentares.
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Ecologia cognitiva e forrageamento de Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940 : os bugios-ruivos possuem mapas mentais?

Pereira, Thiago da Silva 26 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 412835.pdf: 744919 bytes, checksum: daecfabffe2f9fd885d98771db74c779 (MD5) Previous issue date: 2008-08-26 / Este estudo teve como objetivo caracterizar os padr?es de forrageamento de um grupo de bugios ruivos (Alouatta guariba clamitans), a fim de avaliar o uso de informa??es espaciais na localiza??o de recursos alimentares em um fragmento de floresta de 5 ha em Barra do Ribeiro, RS, Brasil. O grupo de 6-7 indiv?duos foi acompanhado durante 20 dias, os quais foram divididos em tr?s per?odos entre mar?o e outubro de 2007. O comportamento focal do grupo foi estimado por tempo e todas as ?rvores utilizadas (n = 654) foram identificadas, medidas e mapeadas. A visibilidade das ?rvores mais utilizadas pelos bugios (n = 26) foi estimada e comparada com a de outras ?rvores menos visitadas (n = 77). O levantamentto fitossociologico identificou 54 esp?cies (n = 267) das quais 12, descritas como importantes recursos alimentares para os bugios, tiveram todos seus exemplares mapeados e medidos (n = 417). No padr?o de atividades, os comportamentos descanso (57.6 ? 8.3%) e alimenta??o (17.1 ? 5.2%) predominaram e a dieta foi baseada em folhas (53.3 ? 15.2%; 35 spp.), frutos (34.3 ? 17.4%, 10 spp.) e flores (12.2 ? 12.3%; 15 spp.) (n =38 spp., 239 ?rvores). Em m?dia 919 ? 256 m foram percorridos por dia em 81.6 ? 20.6 ?rvores de 26.9 ? 5.3 spp. A maioria das ?rvores foi utilizada em apenas 1 ou 2 dias, mas 67% das ?rvores utilizadas por dia j? haviam sido visitadas previamente. O grupo concentrou suas atividades naquelas ?rvores maiores e de maior visibilidade. Conforme mais ?rvores de uma esp?cie eram visitadas, maior era o consumo desta, por?m maior era a seletividade das ?rvores usadas para alimenta??o. Em 45% dos registros de alimenta??o foi utilizada a ?rvore mais pr?xima daquela esp?cie, apesar de em 78% haver uma ?rvore de alimenta??o de outra esp?cie mais pr?xima. Os segmentos de ?rvores utilizados foram concentrados em uma dire??o, principalmente devido ao uso das esp?cies de figueiras. Os bugios apresentaram estrat?gias de forrageio distintas nos per?odos amostrados que confirmam nossas predi??es baseadas em estrat?gias de primatas frug?voros, apesar da alta folivoria do grupo. O grupo utilizou rotas de locomo??o com ?rvores de grande visibilidade com n?dulos de decis?o. Tais rotas possibilitaram o monitoramento da disponibilidade de importantes fontes de frutos, principalmente de figueiras. A distancia percorrida foi minimiza com o uso de fontes pr?ximas e o ganho energ?tico foi maximizado pelo uso de ?rvores mais produtivas. Apesar de tais dados n?o permitirem inferir a presen?a de mapas mentais em bugios, eles demonstram que o grupo observado fez uso de informa??es espaciais do meio para otimizar o seu forrageio, inclusive em per?odos de baixa disponibilidade de frutos.
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Dieta e comportamento de um grupo de Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940 : uma rela??o de causa e efeito?

Vasconcellos, Fl?via Koch de 26 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 414180.pdf: 230013 bytes, checksum: 5e13daf5cac174176f6bbe4ee7ddd666 (MD5) Previous issue date: 2008-08-26 / O presente investigou a ecologia e o comportamento de um grupo de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans), enfatizando as poss?veis altera??es no seu padr?o de atividades frente ?s varia??es na composi??o de sua dieta. O estudo foi desenvolvido em um fragmento de 5 ha no munic?pio de Barra do Ribeiro, RS, Brasil. O grupo de A. g. clamitans foi observado por 560 horas (9903 registros comportamentais) entre novembro de 2006 e outubro de 2007 (cinco dias/m?s). O m?todo utilizado para a coleta dos dados comportamentais foi o de varredura instant?nea e para a an?lise dos dados foi utilizado o m?todo da freq??ncia. Um levantamento fitossociol?gico e acompanhamento fenol?gico mensal das esp?cies dispon?veis no fragmento (69 esp?cies) permitiram verificar a disponibilidade de alimento. O padr?o anual de atividades do grupo foi dominado pelo descanso (54%, n=5404 registros), seguido pela locomo??o (20%, n=1952) e a alimenta??o (17%, n=1643). A dieta foi composta basicamente por folhas (52% = 34% de folhas novas e brotos de folhas + 18% de folhas maduras) e frutos (39% = 20% de frutos maduros + 19% de frutos verdes). Ao longo do ano, foram consumidos ?tens alimentares de 35 esp?cies, sendo Coussapoa microcarpa, Ficus organensis, Chrysophyllum gonocarpum, Ficus insipida e Zanthoxylum hyemalis as esp?cies mais consumidas. O tempo dedicado ? alimenta??o e o percurso di?rio foram influenciados pela composi??o da dieta, o que parece estar relacionado a diferen?as na disponibilidade e retorno nutricional e/ou energ?tico de cada item alimentar e esp?cie consumida.
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Hist?ria natural de Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) com ?nfase em sua biologia reprodutiva

Rovedder, Cristiano Eidt 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 432091.pdf: 10450959 bytes, checksum: e1abbc8b766283fa08ba9f37fd99d281 (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / O caboclinho-de-barriga-preta, Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) ? uma esp?cie end?mica do territ?rio brasileiro. Realiza movimentos migrat?rios, ocorrendo durante os meses de abril a setembro nos capinzais tropicais da regi?o central do pa?s, no bioma Cerrado; nos meses de novembro a mar?o ocorre nos campos de altitude na por??o mais ao sul do bioma Mata Atl?ntica, no sudeste de Santa Catarina (SC) e nordeste do Rio Grande do Sul (RS), onde se reproduz. Sua biologia e ecologia ? pobremente conhecida, apesar de ser uma esp?cie amea?ada de extin??o regional e nacionalmente. Nas temporadas reprodutivas de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, foi estudada sua hist?ria natural, com ?nfase em sua biologia reprodutiva. Foi realizada a procura e o monitoramento de ninhos da esp?cie em tr?s ?reas de campos ?midos/banhados na regi?o serrana do RS e SC. O macho demarca seu territ?rio em banhados ou campos ?midos, com uma ?rea de 0,27 ? 0.032 ha. O levantamento da composi??o flor?stica de 20 amostras de territ?rios com ninho e 20 amostras n?o-territ?rios (total de 800m2) foi realizado, contabilizando 97 esp?cies vegetais mais abundantes. Os territ?rios s?o escolhidos em fun??o da composi??o e estrutura da vegeta??o em por??es espec?ficas de habitat. Registros sobre a dieta resultaram na utiliza??o de sementes de 24 esp?cies vegetais consumidas por adultos e filhotes, pertencentes as fam?lias Poaceae, Cyperaceae e Juncaceae. Seu ninho tem um formato de um cesto baixo aberto, constru?do principalmente em pequenos arbustos com a predomin?ncia da esp?cie Ludwigia sericea (Onagraceae), e est?o fixados a uma altura de 31,5 ? 10,8 cm. Coloca dois ovos, raramente tr?s e tanto a constru??o do ninho como a incuba??o, s?o realizadas exclusivamente pelas f?meas. A constru??o dura 5,2 dias (min = 3; m?x = 8) e a incuba??o 12,7 (min = 12; m?x = 13). Os ninhegos saem do ninho em 9,6 dias (min = 8; m?x = 9). O macho come?a a participar mais diretamente do cuidado da prole a partir do quarto dia de vida dos ninhegos. O sucesso aparente dos ninhos representa 42,2%, a preda??o 42,5% e o abandono 15,3%. As estimativas de sucesso Mayfield e as estimativas decorrentes de hip?teses de modelos lineares generalizados (MARK) resultaram 21,42% e 23,57%, respectivamente, e a taxa de sobreviv?ncia di?ria foi de 0,939. Foram testadas seis hip?teses, sendo duas referentes a quest?es temporais e quatro relacionadas com aspectos da constru??o do ninho. As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ? medida que a esta??o reprodutiva avan?a e igualmente a medida que a idade do ninho avan?a. A planta mais utilizada como suporte do ninho, Ludwigia sericea, tamb?m influenciou negativamente nas taxas de sobreviv?ncia di?ria dos ninhos, assim como os ninhos fixados mais altos e constru?dos mais longe da borda do ambiente. Ninhos mais ocultos na vegeta??o (camuflados) apresentaram diminui??o no risco de preda??o, tendo suas taxas de sobreviv?ncia di?ria aumentadas
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Hist?ria natural de Sporophila hypoxantha cabanis, 1851 (aves: emberizidae) em campos de altitude no sul do brasil

Franz, Ismael 09 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 438916.pdf: 3443285 bytes, checksum: 8206a74c58745aabb2d81b0dbdf9973c (MD5) Previous issue date: 2012-03-09 / We studied the natural history of the Tawny-bellied Seedeater (Sporophila hypoxantha), an important and poorly known species from South American grasslands, regarding its biology and ecology. Data were collected during three breeding seasons (from November to March in 2007/2008, 2008/2009 and 2009/2010) on steep dry fields along the Lava-Tudo River at Coxilha Rica (Lages) and Est?ncia do Meio (S?o Joaquim) in southeastern Santa Catarina State, Brazil (28? 18 S, 50? 17 W; 800-1000 m a.s.l.). We monitored 69 nests, every 2-6 days, to evaluate aspects of the chronology; territoriality; nesting; habitat selection; features of the nest, eggs and nestlings; parental care; nest fate (reproductive success or failure) and daily nest survival. Males arrive in the first week of November and then initiate the establishment and defense of their territories. With the arrival of females some days later, the selection of mates and nesting sites begins. The number of active nests peaked in the second half of November. Females construct the nest by themselves, with the males watching close by, over a period of 3-6 days. Selected sites are located on flat terrain and are characterized by the presence of a rich middle vegetation stratum such as shrubs of Vernonia chamaedrys, Eupatorium polystachyum, and Baccharis caprariifolia and clumps of Andropogon lateralis. Habitats with a dense high stratum, steep slope and small trees such as Escallonia megapotamica were avoided. The preferred habitats occur in areas of moderate intensity of grazing and little burning. The small nests are in the shape of an open cup, made with thin stems of grasses such as Eragrostis polytricha, on bushes (mainly V. chamaedrys and E. polystachyum, 66%), at a mean height of 41.9 ? 0.8 cm from the ground. Clutch size is two (91%) to three eggs. Incubation, performed by the female, lasts for 12 days. During this period, the female incubates for 60% of the time, and each visit takes between 20 and 31 min. Nestlings are fed by the female during the first days of life, and from the fifth day, the male begins to assist with feeding. A mean of 4.6 ? 0.7 and 8.95 ? 1.8 visits were performed to feed nestlings 1-4 and 6-9 days old, respectively. Juveniles become independent after 30 days. The basic parameters of reproductive biology resemble those described for the resident population of the province of Formosa, Argentina, except for having a shorter season, building nests more rapidly, and shorter mean durations of visits and parental care. Forty percent of 55 nests were successful. Mayfield success was 25%. Predation was the main cause of nest failure (55%), followed by abandonment, subcutaneous infestation by larvae of Philornis seguyi, cattle trampling, and grass burning. The daily survival rate (DSR) was higher in the incubation period (0.945) than in the nestling period (0.927). This pattern was corroborated by analysis using the MARK program, which found a sharp decrease in DRS during the 21 days of nesting (12 incubation days plus 9 nestling days). This may be related to the nesting activity (increased during the final stages of the cycle) as predicted by the hypothesis of the Alexander Skutch. There was a gradual decline in DSR during the breeding season, which may be a result of lower fitness of late breeders, as well as the effect of the intensity of Philornis infestation, with the temperature increase. The mean productivity was 0.77 young per pair, producing a single brood per breeding season (with the exception of two pairs that lost their brood and tried twice). Finally, we analyze the existence of hybrids between S. hypoxantha and S. melanogaster based on one individual monitored for two consecutive years at the study site. This individual had vocalizations completely consistent with the pattern of S. hypoxantha and plumage as in S. melanogaster, although it may represent a typical case of interspecific song learning. This pattern has never been observed previously. / Estudamos a hist?ria natural do caboclinho-de-barriga-vermelha (Sporophila hypoxantha), uma esp?cie importante nos habitats campestres sul-americanos e pobremente conhecida do ponto de vista da sua biologia e ecologia. Dados foram coletados durante tr?s temporadas reprodutivas (entre novembro e mar?o de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010) em ?reas de campos secos ?ngremes ao longo do rio Lava- Tudo, localidades de Coxilha Rica (Lages) e Est?ncia do Meio (S?o Joaquim), sudeste de Santa Catarina (28? 18 S, 50? 17 W; 800-1000m de altitude). Monitoramos 69 ninhos, revisando o conte?do a cada 2-6 dias, e avaliamos aspectos da cronologia, territorialidade, nidifica??o, atributos dos habitats selecionados, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, cuidado parental, destino dos ninhos (sucesso reprodutivo) e sobreviv?ncia di?ria. Machos imigram na primeira semana de novembro e logo iniciam o estabelecimento e defesa de territ?rios. Com a chegada das f?meas, alguns dias ap?s, inicia a sele??o dos machos e escolha dos s?tios de nidifica??o. O pico de ninhos ativos se deu na segunda quinzena de novembro. F?meas constroem os ninhos sozinhas, mas assistidas de perto pelos machos, atividade que leva 3-6 dias. A esp?cie selecionou s?tios planos marcados por um denso estrato m?dio, ricos em arbustos como Vernonia chamaedrys, Eupatorium polystachyum, Baccharis caprariifolia e touceiras de Andropogon lateralis, evitando habitats com maior adensamento do estrado superior, maior declividade e ocorr?ncia de pequenas ?rvores como Escallonia megapotamica. Esses ambientes preferenciais ocorrem em ?reas de intensidade moderada de pastoreio e pouca queima. Os pequenos ninhos t?m formato de tigela, feitos com pend?es finos de capins como Eragrostis polytricha, sobre arbustos (principalmente V. chamaedrys e E. polystachyum, 66%), a uma altura m?dia de 41,9 ? 0,8 cm em rela??o ao solo. A ninhada ? de dois (91%) ou tr?s ovos. A incuba??o, realizada apenas pela f?mea, dura 12 dias. Em 60% do tempo a f?mea permanece incubando e cada visita dura entre 20 e 31 min. Os ninhegos s?o alimentados pelas f?meas nos primeiros dias de vida e, a partir do quinto, o macho passa a ajudar. S?o realizadas 4,6 ? 0,7 e 8,95 ? 1,8 visitas para alimentar ninhegos de 1-4 e 6-9 dias de vida, respectivamente. Com 30 dias os filhotes tornam-se independentes. Os par?metros b?sicos da biologia reprodutiva encontrados assemelham-se aos dispon?veis na literatura para as popula??es residentes da Prov?ncia de Formosa, Argentina, salvo por apresentar temporada mais curta, constru??o de ninhos mais r?pida e menor m?dia de dura??o de visitas de cuidado aos ninhegos. De 55 ninhos que tiveram o status final confirmado, 40% tiveram sucesso. O sucesso Mayfield foi de 25%. Preda??o foi a principal causa de perda de ninhadas (55% dos ninhos insucesso), seguida de abandono, infesta??o por larvas subcut?neas de Philornis seguyi, pisoteio pelo gado e queima. A taxa de sobreviv?ncia di?ria foi maior no per?odo de incuba??o (0,945) do que de ninhego (0,927). Esse padr?o tamb?m foi corroborado pela an?lise no programa MARK, que encontrou uma forte queda na sobreviv?ncia di?ria ao longo dos 21 dias (12 de incuba??o e nove de ninhego) de ciclo de nidifica??o. Isso pode estar relacionado com a atividade no ninho (maior nas fases finais do ciclo), como prediz a hip?tese de Alexander Skutch. Tamb?m ocorreu uma queda gradual na taxa de sobreviv?ncia di?ria ao longo da temporada reprodutiva, que pode ser resultado de menor aptid?o (fitness) nos reprodutores tardios, al?m da maior intensidade de infesta??o por Philornis, com aumento de temperatura. A produtividade m?dia foi de 0,77 filhotes por casal, que produz apenas uma ninhada por esta??o (salvo dois casos de casais que perderam a ninhada e tentaram novamente). Por fim, analisamos um poss?vel h?brido entre S. hypoxantha e S. melanogaster registrado por dois anos consecutivos na ?rea de estudos e bem documentado. Esse apresentava vocaliza??o completamente condizente com o padr?o de S. hypoxantha e plumagem como em S. melanogaster, embora possa representar um t?pico caso de aprendizagem interespec?fica de canto. Esse padr?o nunca havia sido constatado.

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