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A demanda por auditoria independente além dos aspectos legais: o valor da verificação voluntária das demonstrações financeiras das empresas fechadas brasileiras / The demand for independent auditing beyond legal aspects: the value of voluntary verification of financial statements in Brazilian closed companiesUeda, Taynáh Martins 07 May 2018 (has links)
O objetivo deste trabalho é identificar os principais demandantes pela auditoria independente em empresas desobrigadas legalmente a serem auditadas e se há valor para elas em se submeterem a esse processo de verificação. A base de dados utilizada foi a da FIPECAFI, que utiliza esses dados para classificar anualmente as 1.000 Melhores e Maiores empresas localizadas no Brasil. Optou-se por essa base por ela possuir informações econômico-financeiras e de auditoria não só de empresas abertas, mas também de fechadas de pequeno e de médio porte. Estas estão isentas pela Lei 6.404/76 e alterações posteriores de contratarem auditores externos para a verificação das suas demonstrações contábeis. Contudo, diversos órgãos reguladores, como ANEEL, ANTT, CVM, BACEN, SUSEP, entre outros, impõem que as empresas sob as suas supervisões sejam auditadas, independentemente do porte. Assim, após a análise da Lei societária e dos princípios normativos emitidos por esses órgãos, restaram 998 empresas desobrigadas legalmente a serem auditadas entre 2005 e 2015, gerando 4.531 observações. Destas observações, 56% compõe o grupo de interesse, ou seja, as que optam por serem auditadas, e 44% o grupo de controle. O tratamento estatístico dos dados contou com técnicas exploratórias descritivas, de correlações, bem como inferenciais através de regressões logísticas binomiais robustas para dados em painel. Os resultados indicam que empresas desobrigadas legalmente a serem auditadas apresentam maiores probabilidades de contratarem os serviços de auditoria externa por influência dos credores, não por intervenção dos seus controladores estrangeiros ou nacionais de grande porte. Adicionalmente, essas empresas, que optam voluntariamente por terem suas demonstrações financeiras verificadas sob a ótica legal, estão associadas a maiores oportunidades de investimento, a uma menor fragilidade financeira e menores custos de captação de terceiros em relação às não auditadas. / The purpose of this paper is to identify the main claimants by independent auditors in legally released companies to be audited and if there is value to them in submitting to this process. The database used is property of FIPECAFI, which uses this data to annually classify the 1,000 Best and Biggest Companies located in Brazil. This basis was chosen because it possesses economic, financial and audit information not only of open companies, but also of small and medium-sized private companies. These are exempt by Law 6.404/76 and subsequent amendments to contract external auditors to verify their financial statements. However, several regulatory agencies such as ANEEL, ANTT, CVM, BACEN, SUSEP and others require that companies under their supervisions be audited, regardless of size. Thus, after analyzing the Corporate Law and the main regulations issued by these agencies, left 998 private companies exempt from being audited between 2005 and 2015, generating 4,531 observations. Of these observations, 56% make up the interest group, that is, those who choose to be audited and 44%, the control group. The statistical treatment of the data counted on descriptive exploratory techniques, correlations, and also with inferential ones through robust binomial logistic regressions for panel data. The results show that companies legally released to be audited are more likely to contract the external audit services by influence of the creditors and not by intervention of their foreign or national large controllers. In addition, these companies, that voluntarily opt to have their financial statements verified from a legal standpoint, are associated with larger investment opportunities, lower financial weakness and lower cost of debt.
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Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCS) como uma alternativa ao financiamento de micro e pequenas empresas: uma análise do mercado brasileiro de crédito / The accounts receivable investment funds as an alternative to the small enterprises financing: an analysis of the brazilian credit market.Renata Rosada da Silva 07 August 2006 (has links)
O objetivo do presente trabalho é avaliar a possibilidade de utilização dos fundos de investimento em direitos creditórios no financiamento de micro e pequenas empresas. O estudo parte da problemática teórica da assimetria de informações e faz um panorama do mercado brasileiro de crédito, com ênfase nas micro e pequenas empresas. A partir da análise da legislação pertinente a esses fundos, nota-se que não existe impedimento legal à constituição de FIDCs que objetivem fomentar os micro pequenos negócios. No final de 2005, cinco fundos de investimento em direitos creditórios para financiamento de micro e pequenas empresas entraram em funcionamento no Brasil. Por meio da análise do desempenho dos fundos em atividade, percebe-se que esta nova modalidade de financiamento se mostra como uma alternativa viável e promissora no provimento de crédito a micro e pequenos empresários, pois além de aumentarem o acesso desse segmento de mercado a empréstimos, o faz a taxas menores do que aquelas praticadas pelas instituições financeiras convencionais. / The purpose of the present study is to evaluate the possibility of financing micro and small enterprises by means of accounts receivables investment funds. The study starts with a review of the asymmetric information problem and makes a review of the Brazilian credit market, with a special emphasis on micro and small enterprises. Analyzing the legislation of those funds, it can be noted that there is no legal impediment to constitute funds with a focus on fomenting micro and small businesses. At the end of 2005, five funds to finance micro and small enterprises were constituted in Brazil. Analyzing the performance of those funds in activity, it can be stated that this new modality of financing is a viable and promising one. It allows the access of this segment to the credit market at smaller rates than those practiced by conventional financial institutions.
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以信號賽局理論分析銀行放款之決策 / The analysis of Bank Loan Decision with Signaling Games曾貝莉, Tseng,Pei Li Unknown Date (has links)
信用市場發生資訊不對稱時,貸款申請人對自己的型態瞭若指掌,而銀行
卻因對貸款申請人資訊相對不足而必須承受倒帳的風險。銀行若欲保障利
潤而提高擔保品或利率,反而易引起道德危機與逆選擇的問題,造成銀行
利潤下降。多數文獻常以信用分配、自我選擇機能、信號機能來探討銀行
面臨資訊不對稱所發生的狀況,本文就是以信號賽局來探討資訊不對稱下
的銀行放款決策。在以信號機能分析銀行放款市場的文獻中,Milde &
Riley (1988)以貸款額為信號變數,分別用乘法與加法形式利潤函數探討
不對稱資訊下的銀行放款決策。薛舜仁(1993)則以擔保品為信號變數,運
用乘法形式利潤函數來探討。本文則延續薛舜仁的分析方法,在貸款額固
定下,利用貸款申請人型態、擔保品、計劃報酬隨機性形成利潤函數,惟
此利潤函數,呈現的是Milde & Riley 的加法形式利潤函數。透過貸款申
請人無異曲線斜率不同所隱含邊際替代率不同的特性,分析出不對稱資訊
下的均衡契約。由於本文結果與 Milde & Riley 及薛舜仁的結果不同,
所以我們將各結果列出比較,發現在資訊不對稱時,以債權安全目標設計
契約時,債信高的申請人會選擇高貸款額或低擔保品但放款利率高的契約
。當銀行為防止高風險者因擔保品負擔過重退出市場,而以風險角度設計
契約時,則均衡時,高債信者會選擇低貸款額或高擔保品,但放款利率低
的契約。
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Gröna obligationer - Vägen till en mer hållbar kreditmarknad : En studie om aktörers motiv och ekonomiska drivkrafter på den svenska marknaden för gröna obligationer / Green Bonds – The path towards a more sustainable credit market : A study about the motives and economic incentives amongst the players in the Swedish green bond marketJohannesson, Maja, Stejmar, Sofie January 2015 (has links)
Bakgrund: År 2007 emitterade Världsbanken den första gröna obligationen i världen tillsammans med SEB. Vasakronan emitterade den första gröna företagsobligationen år 2013 och därefter har marknaden expanderat. Gröna obligationer har samma finansiella egenskaper som traditionella obligationer, skillnaden ligger i att obligationslikviden från gröna obligationer ska finansiera miljö- eller klimatvänliga projekt. Gröna obligationer ger investerare och emittenter incitament att implementera hållbara investeringar eller projekt. Syfte: Uppsatsens syfte är att undersöka och analysera motiv och ekonomiska drivkrafter till aktörers deltagande på den svenska marknaden för gröna obligationer. Utöver det ämnar uppsatsen kartlägga de institutionella förutsättningarna för uppkomsten av gröna obligationer, samt belysa utmaningar och framtidsutsikter. Genomförande: Uppsatsen baseras på en kvalitativ metod och 13 intervjuer har genomförts. De intervjuade personerna representerar grupperna: emittenter, investerare, banker och certifieringsinstitut. För att belysa gröna obligationers och marknadens karaktärsdrag har en litteraturstudie utformats. De empiriska materialet har analyserats med institutionell teori, spelteori, finansiell teori och CSR teori, samt tidigare forskning om CSR och SRI. Slutsats: Ett antal institutionella faktorer och enskilda aktörers initiativ har varit bidragande till den svenska gröna obligationsmarknadens uppkomst och utveckling. Framträdande motiv och ekonomiska drivkrafter för samtliga aktörer är möjligheten att visa upp en grön och hållbar profil, det faktum att gröna obligationer har samma finansiella egenskaper som traditionella obligationer och att de har en grön egenskap. Framtida utmaningar för marknadens fortsatta tillväxt är utvecklingen av standarder och att öka utbudet av gröna obligationer. / Background: In 2007 the World Bank issued the first green bond in the world in co-operation with SEB. Vasakronan issued the first green corporate bond in 2013 and since then the market has expanded. Green bonds have the same financial characteristics as traditional bonds, the difference being that the proceeds from green bonds have to finance environmental or climate friendly projects. Green bonds give incentives to investors and issuers to implement sustainable investments and projects. Aim: The purpose of the thesis is to examine and analyze motives and economic incentives behind the participation of players in the Swedish green bond market. In addition, the thesis maps out the institutional conditions that enabled the emergence of green bonds and highlight the future challenges and prospects. Completion: This thesis is a qualitative study of 13 interviews conducted by the authors. The interviewees represent the following groups: issuers, investors, banks and certifiers. A literature review about green bonds is provided to illustrate the characteristics of green bonds and the market. The empiric material is analyzed using institutional theory, game theory, financial theory and CSR theories, as well as previous research about CSR and SRI. Conclusion: A number of institutional conditions and individual actions have contributed to the rise and development of the Swedish green bond market. The motives and economic incentives that apply to all the players in the market are the opportunity to enhance a green and sustainable profile, the fact that green bonds have the same financial characteristics as traditional bonds and that they include a green feature. Future challenges for the growth of the green bond market include the development of standards and to increase the supply of green bonds.
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Essays of credit market behavior and bankruptcyChen, Tzu-Ying 15 June 2011 (has links)
Since the 1980s, household debt has been increasing rapidly. The high level of household indebtedness has been accompanied by a high household bankruptcy rate. My research attempts to provide a better understanding of the theoretical mechanisms behind these credit market and bankruptcy statistics.
One of the purposes of Chapter 7 bankruptcy law is to improve debtors' work incentives by giving them a ``fresh start''. Chapter 13 bankruptcy, on the other hand, prescribes a repayment plan that garnishes future wages from debtors to repay creditors, which acts like a wage tax in standard models. In the first chapter, I ask the question ``How much does a fresh start increase labor supply by improving work incentives?'' Because the bankruptcy decision is endogenous, Chapter 7 filers tend to have less earnings and more debt than average individuals. Estimation of the change in labor supply as a consequence of the bankruptcy treatment must therefore take into account selection effects which is complicated by the interdependence of labor and credit market decisions. To answer my question quantitatively, I construct a dynamic partial equilibrium job search model with both bankruptcy choices which allows direct assessment of counterfactual outcomes. Competitive financial intermediaries offer a menu of loan sizes and interest rates that make zero profits. The model predicts that in the short run, a fresh start on average increases the labor supply of Chapter 7 bankruptcy filers by 3.5% over repayment and 3.4% over Chapter 13 bankruptcy.
the Fair Credit Reporting Act (FCRA) dictates that adverse events
such as a Chapter 7 bankruptcy must be removed from an individual's
credit record after ten years. The intent of the law is to provide
partial consumption insurance by giving an individual a fresh start.
However, the law obviously weakens incentives not to default, which
can result in higher interest rates that in turn reduce
intertemporal insurance. Because of this tradeoff, it is unclear
what is the optimal length of time that an adverse event should be
on an individual's credit record. In the second chapter, I assess the
welfare consequences of varying the length of time that adverse
events can be on one's credit record. We calibrate the
model to US data where the exclusion parameter is for ten years.
Then I run a counterfactual to find the length that maximizes
ex-ante welfare. I find that the optimal length is much lower,
specifically 2.5 years, than the current regulation and that the consumption equivalent welfare gain (slightly over 1%) of such a policy change is large.
In the third chapter, I explore how such credit checks (information on observable credit market actions) might help with incentives in labor market when there is a monopolistic employer. According to a Survey by the Society for Human Resource Management (2010), 25% of human resource representatives interviewed in 1998 indicated that the companies they worked for ran credit checks on potential employees while the fraction increased to 43% in 2004 and 60% in 2009. Ever since Holmstrom (1979), we've known that wage contracts can be designed to improve incentives for workers. I show by means of example that if the employer can have wage contracts contingent upon the asset choice of employees, the profit may be increased. However, some employees may be worse off. We may then assess the welfare consequences of a law (the Equal Employment for All Act (H.R. 3149)) prohibiting the use of credit information in employment decisions which currently sits before Congress. / text
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Do well-functioning financial markets contribute to economic growth in less developed countries? : A cross-sectional study on low- and lower-middle-income countriesSöderlund, John, Biesheuvel, Sara January 2014 (has links)
This paper examines the correlation between credit intermediated by financial systems and economic growth in developing countries. More specifically we have studied whether well-functioning financial markets result in economic growth. We base our study on data from 53 low- and lower-middle income countries in the period 2004-2011. By comparing the two different economic theories, Schumpeter’s growth theory and Austrian business cycle theory, we have analysed our results from two different perspectives. The results from this study show an insignificant relationship between financial systems and economic growth, contradicting much of the theory and results from previous studies that have been reviewed. Other variables outside of the financial system in this study, such as economic freedom and corruption, could be a reason for the non-existent correlation between financial development and economic growth in this study.
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[en] CREDIT AND INCOME: IDENTIFICATION THROUGH BANK COMPETITION / [pt] CRÉDITO E RENDA: IDENTIFICAÇÃO VIA CONCORRÊNCIA BANCÁRIAFELIPE ROITMAN ROTHSCHILD 22 November 2010 (has links)
[pt] Os impactos do aprofundamento financeiro e crescimento econômico são amplamente discutidos na literatura econômica. Tendo em vista a recente crise financeira, seus efeitos de longo-prazo devem ser analisados mais detalhadamente. Esse trabalho busca investigar o mecanismo de transmissão do aumento de crédito via a estrutura concorrencial do mercado bancário. Com suficiente concorrência nesse setor, o número de bancos será um bom instrumento para crédito em uma regressão de crescimento. São encontradas evidências de variação de concorrência no mercado bancário brasileiro no nível local, bem como uma não linearidade na entrada de bancos em um determinado mercado. Por fim, ao incorporar essa relação não linear no número de bancos no primeiro estágio da regressão de crescimento, constata-se que, como esperado, não só os impactos da oferta de crédito sobre o crescimento econômico são positivos, mas também que a estratégia de identificação estava bem especificada, já que os efeitos positivos do crescimento sobre o estoque de crédito foram eliminados corretamente. / [en] The impacts of financial deepening on economic growth have been broadly discussed in the economic literature. Due to the recent financial crisis, its long-run effects must be carefully analyzed. This paper seeks to investigate the mechanism in which credit increases affect growth through the banking sector market structure. With enough competition in this market, the number of banks will be a good instrument for credit in a growth regression. Evidences of competition variability in the Brazilian banking sector are found at the local level as well as a non-linearity in bank entry at a specific market. Finally, after including this non-linear relationship in the growth regression’s first stage, it was found that, as expected, not only are the impacts of a credit increase positive but also that the identification strategy was well specified, since the positive effect of growth on credit was eliminated correctly.
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Modelo baseado em dinâmica de sistemas para demanda de créditos de carbonoRaimundini, Simone Letícia January 2013 (has links)
O Protocolo de Quioto institucionalizou políticas de metas de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) aos países signatários que fazem parte do Anexo I. Para efetivar essas políticas foram estabelecidos três mecanismos de flexibilização: implementação conjunta (IC), mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) e comércio internacional de emissões (CIE). Os países com economia em desenvolvimento contribuem através do MDL, ao desenvolver projetos que geram créditos de carbono. A União Europeia criou o Esquema de Comércio de Emissões (EU ETS) para comercializar esses créditos, tornando-se o principal ambiente mundial do mercado de créditos de carbono. Desde a criação do EU ETS, o volume de negócios tem crescido anualmente. Entretanto, até final de 2012 havia a incerteza sobre a continuidade do Protocolo de Quioto, quando na Conferência de Doha (COP-18) foi decidido que esse acordo continuará até o ano de 2020 e um novo acordo mundial será negociado a partir de 2013. Sobre esse novo acordo há discussões sobre quais países devem ter metas de emissões de GEE, quais setores e metodologias são elegíveis para os projetos de MDL e como devem funcionar. Ainda, discute se haverá demanda pelos créditos de carbono provenientes de projetos de MDL. Neste contexto, esta tese teve como objetivo analisar as políticas do mercado de créditos de carbono, considerando a demanda desses créditos pela Europa para o período de 2013 a 2020 e a contribuição do Brasil para a compensação das emissões excedentes de GEE, a partir de um modelo baseado em dinâmica de sistemas. A hipótese dinâmica do modelo sugere um comportamento de equilíbrio entre as emissões de GEE na Europa e os créditos de carbono provenientes dos projetos de MDL. A hipótese dinâmica também sugeriu cinco pressupostos, cujos resultados foram: i) o produto interno bruto da Europa não é o único fator causal das emissões de GEE; ii) a Europa tem condições de atingir suas metas de redução de emissões de GEE até o ano de 2020; iii) o aumento do preço dos créditos de carbono não tem relação causal direta com o aumento das emissões de GEE; iv) o preço dos créditos de carbono não tem relação de causa-efeito com a quantidade de projetos de MDL desenvolvidos no Brasil e; v) é ínfima a contribuição do Brasil para a compensação das emissões de GEE na Europa. As análises das políticas vigentes no mercado de créditos de carbono indicam que até 2020: i) a emissão de GEE pela Europa não terá grandes variações, reforçando que as metas de redução destas emissões serão atingidas; ii) o Brasil, como país hospedeiro de projetos de MDL, reduzirá ainda mais a sua participação neste mercado confirmando expectativas da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e; iii) não é esperado um aumento na taxa de sucesso na captação de GEE pelos projetos de MDL desenvolvidos no Brasil. As principais conclusões são: o comportamento de equilíbrio do modelo é congruente ao propósito do Protocolo de Quioto; a Europa tem papel dominante no mercado de carbono que, no longo prazo, pode preponderar sobre as políticas a serem traçadas para o novo acordo mundial e; se as políticas brasileiras de apoio aos projetos de MDL forem mantidas, a participação do Brasil no mercado de carbono tende ser cada vez menor e atingir o patamar de economia limpa e sustentável. / The Kyoto Protocol established policies of targets for reducing greenhouse gas (GHG) emissions by countries that are parties to Annex I. In order to put these policies in practice, three flexible mechanisms have been set: Joint Implementation (JI), Clean Development Mechanism (CDM) and Emissions Trading (CIE). Countries with developing economies contribute through CDM, by developing projects that generate carbon credits. The European Union has created the Emissions Trading Scheme (EU ETS) to trade these credits, making it the main platform of the worldwide carbon credit market. Since the creation of the EU ETS, turnover has increased annually. However, until late 2012 there was uncertainty about the continuity of the Kyoto Protocol. It was decided in the Doha Conference (COP-18) that the agreement will continue until 2020. The COP-18 also decided that a new worldwide agreement will be negotiated starting in 2013. There have been discussions about this new agreement over which countries should have GHG emissions targets, which sectors and methodologies are eligible for CDM projects and their scope. Moreover, it is unknown whether there will be demand for carbon credits generated by CDM projects. In this context, this thesis aims to analyze the policies of the carbon credit market, considering demand for these credits in Europe between 2013 and 2020, and Brazil’s contribution to offset excess GHC emissions, using a model based on system dynamics. The dynamic hypothesis of the model suggests equilibrium between GHG emissions in Europe and carbon credits originating from CDM projects. It also suggests five assumptions, and the results were: i) the gross domestic product od Europe is not the only causal factor of GHG emissions, ii) Europe is able to meet its targets to reduce GHG emissions by 2020; iii) the higher price of carbon credits has no cause-effect relationship with the increase in GHG emissions; iv) the price of carbon credits has no cause-effect relationship with the number of CDM projects developed in Brazil, and; v) Brazil's contribution towards offsetting GHG emissions in Europe is minimal. Analyses of the prevailing policies in the carbon market indicate that by 2020: i) GHG emissions in Europe will not vary widely, reinforcing that the targets of reducing these emissions will be achieved, ii) Brazil, as a host country of CDM projects, will further reduce its participation in the carbon market, confirming expectations of the United Nations Framework Convention on Climate Change, and; iii) an increase is not expected in the success rate of capturing GHG by CDM projects developed in Brazil. The main conclusions are: goal-seeking behavior of the model is consistent with the purpose of the Kyoto Protocol, Europe plays a dominant role in the carbon market, which may prevail in the long term over the policies of the new worldwide agreement, and, if Brazilian policies for CDM projects are maintained, Brazil's participation in the carbon market tends to steadily decline and reach a plateau of a clean and sustainable economy.
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Evolução recente dos mercados de crédito e de títulos no Brasil e sua atuação no financiamento dos macro-setores indústria, comércio e serviços (1996-2007) : uma interpretação pós-keynesiana /Caetité, Alex Nery. January 2009 (has links)
Orientador: Eduardo Strachman / Banca: Rogério Gomes / Banca: Frederico Gonzaga Jayme Júnior / Resumo: Esta dissertação apresenta uma análise, a partir de uma ótica pós-keynesiana, da trajetória do volume total de crédito e de títulos para o financiamento empresarial e, mais especificamente, para os macro-setores indústria, comércio e serviços, no Brasil, entre os anos 1996-2007. Esse período é dividido em dois (1996-2003 e 2004-2007) sendo o primeiro caracterizado pela estabilidade do volume e fluxo desses recursos e o último pela evolução consistente dos mesmos. / Abstract: This thesis analyses, through a post-keynesian perspective, the trajectory of the total volume of credit and bonds to finance business and, more specifically, for the industrial macro-sectors, commerce and service, in Brazil, between 1996-2007. The period is two folded (1996-2003 and 2004-2007), being the former characterized by the volume and flow of those resources and the later through its consistent evolution. / Mestre
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Modelo baseado em dinâmica de sistemas para demanda de créditos de carbonoRaimundini, Simone Letícia January 2013 (has links)
O Protocolo de Quioto institucionalizou políticas de metas de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) aos países signatários que fazem parte do Anexo I. Para efetivar essas políticas foram estabelecidos três mecanismos de flexibilização: implementação conjunta (IC), mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) e comércio internacional de emissões (CIE). Os países com economia em desenvolvimento contribuem através do MDL, ao desenvolver projetos que geram créditos de carbono. A União Europeia criou o Esquema de Comércio de Emissões (EU ETS) para comercializar esses créditos, tornando-se o principal ambiente mundial do mercado de créditos de carbono. Desde a criação do EU ETS, o volume de negócios tem crescido anualmente. Entretanto, até final de 2012 havia a incerteza sobre a continuidade do Protocolo de Quioto, quando na Conferência de Doha (COP-18) foi decidido que esse acordo continuará até o ano de 2020 e um novo acordo mundial será negociado a partir de 2013. Sobre esse novo acordo há discussões sobre quais países devem ter metas de emissões de GEE, quais setores e metodologias são elegíveis para os projetos de MDL e como devem funcionar. Ainda, discute se haverá demanda pelos créditos de carbono provenientes de projetos de MDL. Neste contexto, esta tese teve como objetivo analisar as políticas do mercado de créditos de carbono, considerando a demanda desses créditos pela Europa para o período de 2013 a 2020 e a contribuição do Brasil para a compensação das emissões excedentes de GEE, a partir de um modelo baseado em dinâmica de sistemas. A hipótese dinâmica do modelo sugere um comportamento de equilíbrio entre as emissões de GEE na Europa e os créditos de carbono provenientes dos projetos de MDL. A hipótese dinâmica também sugeriu cinco pressupostos, cujos resultados foram: i) o produto interno bruto da Europa não é o único fator causal das emissões de GEE; ii) a Europa tem condições de atingir suas metas de redução de emissões de GEE até o ano de 2020; iii) o aumento do preço dos créditos de carbono não tem relação causal direta com o aumento das emissões de GEE; iv) o preço dos créditos de carbono não tem relação de causa-efeito com a quantidade de projetos de MDL desenvolvidos no Brasil e; v) é ínfima a contribuição do Brasil para a compensação das emissões de GEE na Europa. As análises das políticas vigentes no mercado de créditos de carbono indicam que até 2020: i) a emissão de GEE pela Europa não terá grandes variações, reforçando que as metas de redução destas emissões serão atingidas; ii) o Brasil, como país hospedeiro de projetos de MDL, reduzirá ainda mais a sua participação neste mercado confirmando expectativas da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e; iii) não é esperado um aumento na taxa de sucesso na captação de GEE pelos projetos de MDL desenvolvidos no Brasil. As principais conclusões são: o comportamento de equilíbrio do modelo é congruente ao propósito do Protocolo de Quioto; a Europa tem papel dominante no mercado de carbono que, no longo prazo, pode preponderar sobre as políticas a serem traçadas para o novo acordo mundial e; se as políticas brasileiras de apoio aos projetos de MDL forem mantidas, a participação do Brasil no mercado de carbono tende ser cada vez menor e atingir o patamar de economia limpa e sustentável. / The Kyoto Protocol established policies of targets for reducing greenhouse gas (GHG) emissions by countries that are parties to Annex I. In order to put these policies in practice, three flexible mechanisms have been set: Joint Implementation (JI), Clean Development Mechanism (CDM) and Emissions Trading (CIE). Countries with developing economies contribute through CDM, by developing projects that generate carbon credits. The European Union has created the Emissions Trading Scheme (EU ETS) to trade these credits, making it the main platform of the worldwide carbon credit market. Since the creation of the EU ETS, turnover has increased annually. However, until late 2012 there was uncertainty about the continuity of the Kyoto Protocol. It was decided in the Doha Conference (COP-18) that the agreement will continue until 2020. The COP-18 also decided that a new worldwide agreement will be negotiated starting in 2013. There have been discussions about this new agreement over which countries should have GHG emissions targets, which sectors and methodologies are eligible for CDM projects and their scope. Moreover, it is unknown whether there will be demand for carbon credits generated by CDM projects. In this context, this thesis aims to analyze the policies of the carbon credit market, considering demand for these credits in Europe between 2013 and 2020, and Brazil’s contribution to offset excess GHC emissions, using a model based on system dynamics. The dynamic hypothesis of the model suggests equilibrium between GHG emissions in Europe and carbon credits originating from CDM projects. It also suggests five assumptions, and the results were: i) the gross domestic product od Europe is not the only causal factor of GHG emissions, ii) Europe is able to meet its targets to reduce GHG emissions by 2020; iii) the higher price of carbon credits has no cause-effect relationship with the increase in GHG emissions; iv) the price of carbon credits has no cause-effect relationship with the number of CDM projects developed in Brazil, and; v) Brazil's contribution towards offsetting GHG emissions in Europe is minimal. Analyses of the prevailing policies in the carbon market indicate that by 2020: i) GHG emissions in Europe will not vary widely, reinforcing that the targets of reducing these emissions will be achieved, ii) Brazil, as a host country of CDM projects, will further reduce its participation in the carbon market, confirming expectations of the United Nations Framework Convention on Climate Change, and; iii) an increase is not expected in the success rate of capturing GHG by CDM projects developed in Brazil. The main conclusions are: goal-seeking behavior of the model is consistent with the purpose of the Kyoto Protocol, Europe plays a dominant role in the carbon market, which may prevail in the long term over the policies of the new worldwide agreement, and, if Brazilian policies for CDM projects are maintained, Brazil's participation in the carbon market tends to steadily decline and reach a plateau of a clean and sustainable economy.
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