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O protagonismo feminino: Comunidade Quilombola Sítio Arruda em Araripe - CearáFelipe, Márcia Leyla de Freitas Macêdo 10 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-10 / Nenhuma / A história das mulheres foi marcada por uma longa trajetória de preconceitos e de dificuldades, o que não difere da mulher quilombola cearense. A luta histórica das mulheres negras é pela garantia da dignidade e da resistência contra a exclusão social e racial. O objetivo desse estudo foianalisar aspectos da liderança e do protagonismo feminino na Comunidade Quilombola do Sítio Arruda, no estado do Ceará, enquanto experiência coletiva e/ou individual. A pesquisa se deu inicialmente por uma revisão bibliográfica onde fiz um levantamento da trajetória da mulher negra e da quilombola, analisando suas lutas, conquistas e resistências. Apresentei o papel das mulheres negras quilombolas como agentes propulsoras das lutas pela regularização de seu território e pela manutenção da memória coletiva. Busquei elementos conceituais para compreendermos o que significa quilombo na atual realidade brasileira e como as comunidades quilombolas se organizaram no estado do Ceará e a atual situação destas comunidades. A pesquisa foi desenvolvida na Comunidade Quilombola do Sítio Arruda, no município de Araripe, no estado do Ceará, que já teve seu territórioreconhecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA). Utilizei aHistóriaOral, como principal metodologia e memória como principal
fonte, sendo entrevistadas mulheres envolvidas em vários segmentos, como educação, associação comunitária, religiosidade e representatividade política. Percebe-se que, se antes o espaço de atuação da mulher quilombola estava relacionado à luta constante pela reprodução da família e da comunidade, hoje, essa luta toma outros sentidos, atuando no espaço público-político pela inclusão da comunidade em políticas públicas e pelo reconhecimento de seus direitos fundiários. Confirmei a minha hipótese de que essas mulheres tem agido de forma ativa, como verdadeiras protagonistas, que contribuem com a manutenção e o desenvolvimento dessas comunidades quilombolas. / The history of women was marked by a long trajectory of prejudices and difficulties, which is no different from the cearense Quilombola woman. The historical struggle of black women is for the guarantee of dignity and resistance against social and racial exclusion.The objective of this study was to analyze aspects of leadership and female protagonism in the Quilombola Community of Sítio Arruda, in the state of Ceará, as a collective and / or individual experience.The research was initially based on a bibliographical review where I made a survey of the trajectory of the black woman and the quilombola, analyzing their struggles, conquests and resistances. I presented the role of the black quilombola women as agents of the struggles for the regularization of their territory and for the maintenance of collective memory.I looked for conceptual elements to understand what quilombo means in the current Brazilian reality and how the quilombola communities organized themselves in the state of Ceará and the current situation of these communities.The research was developed in the Quilombola
Community of Sítio Arruda, in the municipality of Araripe, in the state of Ceará, which already had its territory recognized by the National Institute of Colonization and Agrarian Reform (INCRA).I used oral history, as the main methodology and memory as the main source, interviewed women involved in various segments, such as education, community association, religiosity and political representation.It is noticed that, if the quilombola woman's space for action was previously related to the constant struggle for the reproduction of the family and community, today, this struggle takes on other senses, acting in the public-political space for the inclusion of the community in public policies and recognition of their land rights.I confirmed my hypothesis that these women have acted actively, as true protagonists, who contribute to the maintenance and development of these Quilombola communities.
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[en] CAN THE QUILOMBOLA SPEAK?: A STUDY ON THE CONSTRUCTION OF POWER OF QUILOMBOLA WOMEN IN THE LAKES REGION / [pt] PODE A QUILOMBOLA FALAR?: UM ESTUDO SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PODER DAS MULHERES QUILOMBOLAS DA REGIÃO DOS LAGOSTHAIS SUISSO SANTOS GIMENES 05 August 2024 (has links)
[pt] Esta pesquisa, realizada nos Quilombos de Baía Formosa e Rasa, em
Armação dos Búzios - RJ, analisa as dinâmicas de poder em situações de
subalternidade para mulheres quilombolas, abordando o feminismo presente em
suas ações diárias, suas formas organizativas, redes de articulação, e espaços que
ocupam como lideranças. Busca compreender suas estratégias de resistência a partir
do conhecimento situado, reconhecendo as complexidades em suas vivências. A
realidade brasileira enfrenta o persistente impacto do racismo estrutural, originado
no passado colonial, impactando as comunidades quilombolas, especialmente as
mulheres quilombolas, uma das categorias mais oprimidas na sociedade brasileira.
Metodologicamente, adota uma abordagem compartilhada com as mulheres,
usando narrativas pessoais e histórias de vida para analisar padrões de poder pós-coloniais. Destaca-se o papel das mulheres quilombolas em lutas políticas e
resistência contra opressões históricas. Essas mulheres enfrentam complexidades
interseccionais de raça e gênero, resistindo à invisibilidade e disputando narrativas.
A força dessas sujeitas reside napreservação cultural, luta pela terra e busca por
autonomia. A pesquisa enfatiza a necessidade de reconhecimento e valorização de
identidades, promovendo a desconstrução do pensamento hegemônico. Essa
dissertação fundamenta-se no diálogo com teorias decoloniais e feminismo negro,
e contribui com os estudos de quilombos e gênero. A pesquisa revelou que mulheres
quilombolas enfrentam opressões por diversas estratégias. A identidade negra e
feminina é um ponto crucial na formação dos Quilombos, centrando-se na luta pelo
território. Reforçaro compromisso com a valorização de suas vozes, promoção da
igualdade e reconhecimento das contribuições únicas que oferecem para o Brasil. / [en] This research, conducted in the Quilombos of Baía Formosa and Rasa, in
Armação dos Búzios - RJ, analyses the dynamics of power in situations of
subalternity for quilombola women, addressing the feminism present in their daily
actions, their organisational forms, networks of articulation, and spaces they occupy
as leaders. It seeks to understand their resistance strategies based on situated
knowledge, recognising the complexities of their experiences. The Brazilian reality
faces the persistent impact of structural racism, which originated in the colonial
past, impacting Quilombola communities, especially Quilombola women, one of
the most oppressed categories in Brazilian society. Methodologically, it adopts a
shared approach with women, using personal narratives and life stories to analyse
post-colonial power patterns. It emphasises the role of quilombola women in
political struggles and resistance against historical oppressions. These women face
intersectional complexities of race and gender, resisting invisibility and disputing
narratives. Their strength lies in cultural preservation, the struggle for land and the
quest for autonomy. The research emphasises the need to recognise and value
identities, promoting the deconstruction of hegemonic thinking. This dissertation is
based on a dialogue with decolonial theories and black feminism and contributes to
quilombo and gender studies. The research revealed that quilombola women face
oppression through various strategies. Black and female identity is a crucial point
in the formation of Quilombos, centred on the struggle for territory. Reinforcing the
commitment to valuing their voices, promoting equality and recognising the unique
contributions they offer to Brazil.
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