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[fr] CORPS, TEMPS ET EXPÉRIENCE DANS L OUVRE IMAGÉTIQUE D ARTHUR OMAR / [pt] CORPO, TEMPO E EXPERIÊNCIA NA OBRA IMAGÉTICA DE ARTHUR OMAR

MARIANA RODRIGUES PIMENTEL 08 April 2005 (has links)
[pt] Esta dissertação se propõe investigar a relação entre corpo, Tempo e experiência na obra imagética de Arthur Omar a partir de uma certa perspectiva ontológica do Tempo formulada pelo filósofo francês Gilles Deleuze. Desta forma, procura descrever alguns modos de temporalização do corpo nos filmes, vídeos e no álbum fotográfico Antropologia da Face Gloriosa do artista. / [fr] Cette dissertation a pour but la recherche sur la relation entre corps, Temps et expérience dans l ouvre imagétique d Arthur Omar à partir d une certaine perspective ontologique du temps formulée par le philosophe français Gilles Deleuze. De cette façon, essaie de décrire quelques modes de temporalisation du corps dans le films, vidéos e dans l album photographique Antropologia da Face Gloriosa de l artiste.
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[en] THE EFFICIENCY OF THE COMPANY GRAPHIC SIGN: A FORM ACCLAIMED BY THE DESIGN FIELD ON THE LEVELS OF MODERN VISUAL CULTURE / [fr] L’EFFICACITÉ DU SIGNE GRAPHIQUE D’UNE ENTREPRISE: FORME CONSACRÉE PAR LE CHAMP DU DESIGN DANS LES INSTANCES DE LA CULTURE VISUELLE MODERNE / [pt] A EFICIÊNCIA DO SIGNO GRÁFICO EMPRESARIAL: FORMA CONSAGRADA PELO CAMPO DO DESIGN NAS INSTÂNCIAS DA CULTURA VISUAL MODERNA

MARCELO VIANNA LACERDA DE ALMEIDA 05 June 2013 (has links)
[pt] Quando se visualiza a profusão de signos gráficos de empresas, atualmente expostos no meio social, se manifestam várias indagações, dentre as quais uma é fundamental: o que possibilita a estas imagens gráficas deterem tamanha força, capaz de permitir o seu reconhecimento como representante da empresa a que pertence, ou como sinal de indicação da marca de produtos a que se devota o consumo? O propósito deste trabalho de pesquisa é apresentar o entendimento de como o signo gráfico empresarial atinge essa força, que aqui se entende por eficiência. Tal como efetuamos nossa análise do fenômeno, a eficiência do signo gráfico empresarial não pode ser compreendida a partir das características técnicas de sua configuração, mas pela construção cultural de um campo simbólico de produção - o campo do design. Esse fenômeno somente foi possível porque ocorreram transformações sociais de grande proporção, que aprofundaram sobremaneira a ruptura inicial de instauração da Idade Moderna. Uma delas foi a alteração do modelo de visualidade no século XIX, a qual possibilitou ao campo do design efetivar seus princípios legítimos de produção de imagens gráficas, e assim justificar, na sociedade, o domínio de sua fabricação. Outra alteração consistiu na mudança do modelo de satisfação subjetiva, que forneceu as bases do insaciável consumo moderno. Essa mudança ofereceu oportunidade para que se instituíssem a importância das marcas - imagens projetadas a partir de valores atribuídos aos empreendimentos - e a força de seus signos gráficos. Para a articulação dessas duas alterações com a análise da eficiência do signo gráfico, foram empregados os seguintes autores: Jonathan Crary e Colin Campbell, que contribuíram respectivamente com indicações relevantes das alterações que permitiram aos indivíduos das sociedades modernas, visualizar e consumir de maneira autônoma. Na análise do funcionamento do campo do design, utilizou-se um autor fundamental, Pierre Bourdieu, que explicita, por meio de sua teoria de produção dos campos simbólicos, a maneira pela qual um bem simbólico - por exemplo, uma imagem gráfica - alcança o reconhecimento como legítimo. A partir dessa produção simbólica do campo, é possível compreender que a eficiência do signo gráfico empresarial depende de sua legitimação, levada a efeito de maneira precisa entre os diversos agentes e instituições das instâncias desse campo autônomo do design, em luta constante por legitimidade na hierarquia social. / [en] When one visualizes the profusion of company graphic signs currently displayed in the social area, several questions arise, but nevertheless one is basic: what enables these graphic images to have so much strength which allows them to be recognized as representative of the companies to which they belong or as sign indicative of the trademarks of products whose consumption is desired? The purpose of this research work is to present the understanding of how the company graphic sign attains this strength, which in this work is understood as efficiency. As we perform our analysis of the phenomenon, the efficiency of the company graphic sign cannot be comprehended based on the technical characteristics of its configuration, but rather as the cultural construction of a symbolic field of production – the design field. This phenomenon was possible only because large-scale social transformations took place which greatly deepened the initial breakthrough of the establishment of the Modern Age. One of these was the change in the model for visualizing in the 19th century which enabled the design field to achieve its legitimate principles of graphic image production and thus justify to society the mastery of their production. Another change involved the shift in the model of subjective satisfaction, which furnished the bases for modern insatiable consumption. This change offered the opportunity for instituting the importance of trademarks – images projected based on values attributed to the undertakings – and the strength of their graphic signs. For the articulation of these two changes with the analysis of the graphic sign´s efficiency, the following authors were utilized: Jonathan Crary and Colin Campbell, who contributed respectively with relevant indications of these changes which allowed individuals in modern societies to visualize and consume in an independent way. In the analysis of the design field´s functioning, a fundamental author was utilized: Pierre Bourdieu, who makes explicit, by means of his theory of symbolic field production, the way in which a symbolic asset – for example, a graphic image – achieves recognition as legitimate. Based on this symbolic field production, it is possible to comprehend that the efficiency of the company graphic sign depends on its legitimizing, carried out in a precise way among the various agents and institutions on the levels of this independent field of design, in a constant struggle for legitimacy in the social hierarchy. / [fr] Quand on visualise la profusion des signes graphiques des entreprises actuellement exposés dans la société, plusieurs indagations se manifestent, cependant, une nous semble fondamentale: qu’est-ce que possibilite à ces images graphiques d’avoir telle force qui permet que l’on les reconaisse comme représentant de l’entreprise à laquelle elles appartiennent ou même comme indication de la marque des produits de consommation? L’objectif de ce travail est de comprendre comment le signe graphique d’une entreprise gagne cette force, qui dans ce travail on appelera efficacité. Selon la façon dont nous avons effectué notre analyse de ce phénomène, l’efficacité du signe graphique d’une entreprise ne peut pas être comprise à partir des caractéristiques techniques de sa configuration, mais à partir de la construction culturelle d’un champ symbolique de production – le champ du design. Cela a été possible grâce aux grandes transformations sociales qui ont aprofondi la rupture iniciale d’instauration de l’âge moderne. Une de ces transformations fût le changement de modèle de visualité au XIXème siècle qui a possibilité au champ du design d’effectuer ses príncipes légitimes de production des images graphiques et ainsi de justifier dans la société le domaine de sa fabrication. Une autre tranformation fût le changement de modèle de satisfaction subjective qui a donné les bases de la consommation exagérée de la modernité. Ce changement offrit l’opportunité de l’institution et de l’importance des marques – images projetées à partir des valeurs attribuées aux entreprises – et la force de leurs signes graphiques. Pour articuler ces deux changements deux auteurs ont été utilisés: Jonathan Crary et Colin Campbell qui ont fourni des indications relevantes à propos de ces changements qui permirent aux individus des sociétés modernes de visualiser et de consommer de manière autonome. Dans l’analyse du fonctionnement du champ du design, on a utilisé un auteur fondamental, Pierre Bourdieu qui explicite à travers sa théorie du champ de production symbolique, la façon dont un bien symbolique, une image graphique par exemple, obtient la reconnaissance comme légitime. À partir de cette production symbolique du champ, il est possible de comprendre que l’efficacité du signe graphique d’une entreprise dépend de sa propre légitimation parmi plusieurs agents et institutions de ce champ autonome du design, en lutte pour la légitimation dans l’hiérarchie sociale.

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