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[pt] RELIGIOSIDADE, ESPIRITUALIDADE, MATERIALISMO E ANSIEDADE DE MORTE COMO PREDITORES DO SENTIDO DE VIDA DOS ADULTOS EMERGENTES / [en] RELIGIOSITY, SPIRITUALITY, MATERIALISM AND DEATH ANXIETY AS PREDICTORS OF THE MEANING OF LIFE OF EMERGING ADULTS

ALEXANDRE RODRIGUES SENA 11 July 2023 (has links)
[pt] Os adultos emergentes de 18 a 29 anos estão na fase do desenvolvimento que precede a vida adulta marcada pela autonomia e independência. Além dos desafios peculiares, a pandemia da COVID 19 os expôs à maior tragédia humanitária desde a segunda guerra mundial. O estudo propôs avaliar a espiritualidade, religiosidade, materialismo e ansiedade perante a morte como preditores para presença e busca de sentido neste contexto sociocultural com intensas ameaças psíquicas. A pesquisa obteve 434 respondentes brasileiros e 615 portugueses. O objetivo da investigação foi verificar o quanto religiosidade, espiritualidade, materialismo e ansiedade perante a morte podem explicar a presença e a busca de sentido de vida. Após averiguar os dados de cada país, fez-se uma comparação dos resultados. O estudo utilizou-se dos instrumentos: Escala de Sentido de Vida (Steger et al., 2006); Escala de Não-Religiosidade e Não-Espiritualidade (Cragun, 2015); Escala de Materialismo (Richins, 2004) e o Questionário de Ansiedade Perante a Morte (Conte et al., 1982). Os resultados demonstraram seguintes os resultados tanto para os respondentes brasileiros quanto portugueses: (1) a religiosidade predisse a presença de sentido na vida. Uma menor religiosidade explicou a busca pelo sentido; (2) a espiritualidade não explicou presença de sentido, mas explicou a busca pelo sentido na vida; (3) o materialismo não explicou nem a presença e nem a busca do sentido de vida; (4) por fim, a menor ansiedade de morte predisse a presença de sentido. A análise qualitativa da pergunta Sena, Alexandre Rodrigues; Pessôa Luciana Fontes; Lins, Samuel Lincoln Bezerra. Religiosidade, espiritualidade, materialismo e ansiedade de morte como preditores do sentido de vida dos adultos emergentes. Rio de Janeiro, 2023. 240p. Tese de Doutorado – Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. aberta: o que lhe vem à mente quando pensa sobre o sentido da vida?, foi realizada a partir do software IRAMUTEQ. O estudo dos dados textuais revelou que agnósticos e sem religião possuem menor presença de sentido e, consequentemente, estão numa busca mais intensa pelo sentido de vida. A análise de correlações e o teste t corroboraram com os resultados encontrados nas regressões e na análise qualitativa. A investigação contribui para a compreensão do sentido de vida dos adultos emergentes. A presença de sentido de vida demonstrou a possibilidade de maior saúde psicológica e bem-estar durante o enfrentamento da pandemia da COVID 19. / [en] Emerging adults from 18 to 29 years old are in the development phase that precedes adult life marked by autonomy and independence. In addition to the unique challenges, the COVID 19 pandemic has exposed them to the greatest humanitarian tragedy since the second World War. The study aims at evaluating spirituality, religiosity, materialism and anxiety before death as predictors for presence and search for meaning in this sociocultural context with intense psychic threats. The survey obtained 434 Brazilian and 615 Portuguese respondents. The objective was to verify how much religiosity, spirituality, materialism and anxiety before death can explain the presence and the search for meaning in life. After examining the data for each country, the results were compared. The study used instruments as Meaning of Life Scale (Steger et al., 2006); Non-Religiousness and Non-Spirituality Scale (Cragun, 2015); Materialism Scale (Richins, 2004) and the Death Anxiety Questionnaire (Conte et al., 1982). The results showed the following results for both Brazilian and Portuguese respondents: (1) religiosity predicted the presence of meaning in life. Less religiosity explained the search for meaning; (2) spirituality did not explain the presence of meaning, but it did explain the search for meaning in life; (3) materialism did not explain neither the presence nor the search for the meaning of life; (4) finally, lower death anxiety predicted the presence of meaning. The qualitative analysis of the open question: What comes Sena, Alexandre Rodrigues; Pessôa Luciana Fontes (Advisor); Lins, Samuel Lincoln Bezerra (Co-advisor). Religiosity, spirituality, materialism and death anxiety as predictors of the meaning of life of emerging adults. Rio de Janeiro, 2023. 240p. Tese de Doutorado – Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. to your mind when you think about the meaning of life? was performed using the IRAMUTEQ software. The study of textual data revealed that agnostics and those without religion have less presence of meaning and, consequently, are in a more intense search for life meaning. The analysis of correlations and the t test corroborated the results found in the regressions and in the qualitative analysis. The investigation contributes to understanding the life meaning of emerging adults. The presence of meaning in life demonstrated the possibility of greater psychological health and well-being while facing the COVID 19 pandemic.
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[fr] LA DIFFÉRENCE HYPERSTRUCTUREL: ONTOLOGIE, POSTDÉCONSTRUCTION – ET DÉVORATION – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY ET AUDELÀ / [pt] A DIFERENÇA HIPERESTRUTURAL: ONTOLOGIA, PÓS-DESCONSTRUÇÃO – E DEVORAÇÃO – A PARTIR DE JEAN-LUC NANCY E PARA ALÉM

CARLOS CARDOZO COELHO 06 June 2017 (has links)
[pt] Esta tese apresenta uma discussão entre duas tradições de pensamento, a desconstrução e o estruturalismo, e discute a possibilidade de se formular uma ontologia após a desconstrução e as críticas à metafísica que proliferaram no século XX. Partindo da ideia de hantologie (assombrologia) que Jacques Derrida opõe ao termo ontologie (ontologia), ideia esta que declara a impossibilidade da formulação de qualquer ontologia, qualquer pensamento sobre aquilo que há de primeiro, nós nos contrapomos a este filósofo e, na esteira de Jean-Luc Nancy e das lições apreendidas com o pensamento da desconstrução, pensamos uma ontologia tendo como base os conceitos de diferença e de variação. Lá onde a tradição pensou a primazia da Unidade e a busca por uma Origem única e imutável, nós defendemos a diferença e a variação como aquilo mesmo que é a existência: ela é sempre mais de um, pois a condição mínima para a existência é que exista a pluralidade, que exista o endereçar entre os diversos existentes. Para isso defendemos que a aparição do conceito de diferença com Ferdinand de Saussure e de variação oriunda do movimento comparatista é um passo fundamental para a formulação do pensamento da desconstrução e também para pensar aquilo que chamamos de diferença hiperestrutural, a saber, pensar a diferença não mais como meramente constitutiva de uma estrutura, mas como um problema ontológico: como ser. Neste diapasão, o que existe não é apenas língua se organizando de maneira diferencial, mas o próprio real se organizando de maneira diferencial, a própria natureza e o próprio mundo diferindo, pois um existente só é na medida em que se endereça, se reporta e se relaciona com outros existentes, ele existe em oposição aos outros existentes, assim como um signo tem o seu valor em oposição aos outros signos do sistema, e a ontologia é a exposição destas oposições que são sempre locais – materiais. Assim, ao pensar a diferença e a variação como termo mais fundamental e como incondicional, o que fazemos aqui é a defesa de uma ontologia diferencial e hiperestrutural, tentando abrir espaço para outras formas de pensamento que não o da metafísica ocidental,monoteísta e capitalista. Esta tese não é um texto apenas sobre Jean-Luc Nancy, mas pensamos com ele e sua ontologia singular plural e também com diversos autores, dentre os quais, Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Fréderic Neyrat etc. / [fr] Cette thèse présente une discussion entre deux traditions de la pensée, la déconstruction et le structuralisme, et discute la possibilité de formuler une ontologie après la déconstruction et les critiques de la métaphysique qui ont proliféré au cours du XXe siècle. En partant de l idée d hantologie que Jacques Derrida oppose au terme ontologie, idée qui déclare l impossibilité de formuler toute ontologie, toute pensée sur ce qu il y a de premier, nous nous opposons à ce philosophe et, dans le sillage de Jean-Luc Nancy et des leçons apprises avec la pensée de la déconstruction, nous pensons une ontologie basée sur les concepts de différence et de variation. Là où la tradition pensait la primauté de l unité et la recherche d une Origine unique et immuable, nous défendons la différence et la variation comme ce qui est l existence même: elle est toujours plus d un, car la condition minimale pour l existence est qu il y ait la pluralité, qu il y ait l adresser des différents existants. Pour cela, nous soutenons que l apparition de la notion de différence avec Ferdinand de Saussure et de variation dérivée du mouvement comparative est une étape clé dans la formulation de la pensée de la déconstruction et aussi pour penser ce que nous appelons la différence hyperstructurel, à savoir, penser la différence non plus comme simplement constitutive d une structure, mais comme un problème ontologique: comme être. Dans cette veine, ce qui existe est non seulement la langue s organisant de manière différentielle, mais le réel lui-même s organisant de manière différentielle, la nature et le monde lui-même se différent, parce qu un existant est seulement dans la mesure où il s adresse et est en rapport avec les autres existants, il existe en opposition à les autres existants, ainsi comme un signe a sa valeur par opposition à d autres signes du système, et l ontologie est l exposition de ces opositions qui sont toujours locaux – matériaux. Ainsi, en pensent la différence et la variation comme terme plus fondamentale et comme inconditionnelle, ce que nous faisons ici est la défense d une ontologie différentielle et hiperstructurel, en essayant ouvrir des chemins pour d autres formes de pensée que celui de la métaphysique occidentale, monothéiste et capitaliste. Cette thèse n est pas un texte seulement sur Jean-Luc Nancy, mais nous pensons avec lui et son ontologie singulier pluriel et aussi avec plusieurs auteurs, parmi lesquels Jacques Derrida, Ferdinand de Saussure, Oswald de Andrade, Eduardo Viveiros de Castro, Paul Ricoeur, Karl Marx, Émile Benveniste, Patrice Maniglier, Frédéric Neyrat etc.

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