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[en] THE ORIGIN OF EXTREMES: THE THEORY OF LANGUAGE IN THE EARLY WALTER BENJAMIN S CONCEPT O WORK OF ART / [pt] A ORIGEM DOS EXTREMOS: A TEORIA DA LINGUAGEM NO CONCEITO DE OBRA DE ARTE DO PRIMEIRO WALTER BENJAMINSERGIANO ALCANTARA DA SILVA 30 January 2019 (has links)
[pt] A presente tese se dispõe a analisar o conceito de obra de arte de Walter Benjamin tomando em consideração sua teoria da linguagem. Temos como objeto os primeiros escritos do autor, que vão de 1910 até o ano de 1930. A partir daquela teoria, percebemos certa manutenção de uma estrutura de pensamento que abarca muitos temas, incluso nosso objeto, o de um conceito de obra. Essa estrutura se caracteriza pela determinação de extremos conceituais que se comunicam e se correspondem para formar um sistema filosófico que, contraditoriamente, se impõe pela fragmentação. Neste sentido, tentamos fazer uma abordagem topológica, nomeando alguns topoi, lugares conceituais que se espalham naquele sistema e que reproduzem as mesmas características, seja na filosofia da história, seja na teoria da arte. Com esse fim, atentaremos para uma dimensão que se forma aos poucos nessa estrutura, tomando ares dialéticos. É com isso que apontaremos as relações e correspondências entre aqueles extremos que se perfazem em topoi. / [en] The present thesis aims to analyze Walter Benjamin s concept of work of art based on his theory of language, using as our object the first writings of the author, ranging from 1910 to 1930. The reason for focusing on such a theory is that we perceive the maintenance of a thought structure in it which encompasses many themes, including our own, that of a concept of work of art. This structure characterizes itself for the determination of conceptual extremes, which communicate and correspond one another in order to form a philosophical system that, contradictorily, is distinguished by its fragmentation. With this in mind, we intend to make a topological approach, that is, to name some topoi, motifs spread in Benjamin s system, which reproduce the same characteristics, either in his philosophy of history or in his theory of art. In sum, we point out the relations as well as the correspondences among those topoi as we also observe a dimension that gradually rises in this structure, a dialectical one.
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[en] THE ORIGIN OF THE WORK OF ART: HEIDEGGER AND THE CRITIQUE OF REPRESENTATION / [pt] A ORIGEM DA OBRA DE ARTE: HEIDEGGER E A CRÍTICA DA REPRESENTAÇÃOGABRIELA FAGUNDES DUNHOFER 10 August 2010 (has links)
[pt] O intuito dessa dissertação é examinar a crítica de Heidegger ao pensamento representacional, principalmente dentro dos domínios da arte. Este trabalho analisa a perspectiva de Heidegger sobre o que seria uma obra de arte, retomando e desenvolvendo questões fundamentais em seu pensamento, como o conceito de ser e de verdade. Investiga-se, assim, a relação entre obra de arte e verdade e seus desdobramentos na filosofia heideggeriana. Numa época em que a experiência da verdade é tomada sobretudo como representação do sujeito cognoscente, qual seria o papel do pensamento? Num tempo como o nosso seria possível o homem procurar uma experiência do pensar que não esteja comprometida apenas com a busca de classificação, de segurança e de controle sobre todas as coisas? Essas e outras questões, como a da arte, da critica da estética e da possibilidade de superação do pensamento representacional da tradição filosófica, aparecem no caminho daqueles que buscam um aprofundamento na obra deste grande filosofo alemão. Com este propósito, a presente pesquisa teve como fio condutor o ensaio A Origem da Obra de Arte, que serviu de base para leitura e interpretação de outras obras de Heidegger também apresentadas nesta dissertação. / [en] The task of this dissertation is to examine Heidegger s critique of the representational thought, specially within the art s domains. This paper analyses Heidegger s perspective over what a work of art would be, revisiting and developing fundamental questions in his thought such as the concepts of being and truth. It investigates, thus, the relation between work of art and truth and its unfoldings in Heidegger s philosophy. In a time when the experience of truth is generally accepted as a representation of the cognizing subject, what would be the role played by the thought? At a time like ours, would it be possible to men pursue a experience of the thinking which is not committed only with the search for classification, security and control of all things? These and other questions, such as the art question, the critique of aesthetic and the possibility of overcoming the philosophical tradition representative thinking, appear in the path of those who seek a deeper understanding of the work of this great German philosopher. With this intention, the present study had as its guiding light the essay The Origin of the Work of Art, which was the base for the reading and interpretation of other works from Heidegger that were introduced in this dissertation.
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[pt] O CASO SINGULAR D O LIVRO VERMELHO DE C. G. JUNG / [en] THE SINGULAR CASE OF THE RED BOOK BY C. G. JUNGLARISSA KOUZMIN-KOROVAEFF 13 April 2020 (has links)
[pt] O propósito desta pesquisa é qualificar O Livro Vermelho de C. G. Jung
como obra de arte. Para isso buscou-se primeiramente quais os conceitos e
critérios de validação do livro como tal. Circunscritas as espécies que transitam
nessa categoria – livros raros e livros de artista – contemplamos, por meio de um
percurso histórico pela história do livro, suas especificidades, pressupostos e
aproximações, pois, se por um lado, semelhante aos manuscritos medievais
iluminados, tal publicação revigora o livro como obra de arte, por outro lado o
processo de criação da obra rompe com o paradigma da feitura do livro através de
um processo colaborativo e especializado em vigor desde aquela época, no qual,
tradicionalmente, o autor escreve textos, não produz livros. Essa mudança de
paradigma vem a ser um dos principais pressupostos da categoria que recoloca na
história o livro como obra de arte por meio do campo do livro de artista – em seu
sentido lato –, segundo o qual o autor não apenas escreve, mas faz o livro, e
estuda-se a si mesmo no processo, então como circunscrevê-lo? Com isso
esperamos atingir o objetivo subjacente ao tema central – resgatar o valor cultural
e artístico do livro, ressaltando o potencial plástico e criativo que ele oferece. / [en] The purpose of this research is to qualify The Red Book of C.G. Jung as a
work of art. For this, we first sought what concepts and validation criteria of the
book as such. Circumscribed the species that pass through this category – rare
books and artist books – we contemplate, through a historical journey, through the
history of the book, its specificities, assumptions and approximations, because, if
on the one hand, similar to the illuminated medieval manuscripts, such publication
reinvigorates the book as a work of art, on the other hand, the process of creation
of the work breaks with the paradigm of book making through a collaborative and
specialized process in force since that time, in which, traditionally, the author
writes texts, does not produce books. This paradigm shift is one of the main
assumptions of the category that relocates in history the book as a work of art
through the field of the artist s book – in its broad sense – according to which the
author not only writes, but makes the book, and is studied to himself in the
process, so how to circumscribe it? With this we hope to achieve the objective
underlying the central theme – to rescue the cultural and artistic value of the book,
highlighting the plastic and creative potential it offers.
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