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[pt] A RESPONSABILIDADE DE PROTEGER (R2P) COMO FORMA DE GARANTIA DA SEGURANÇA HUMANA E PREVENÇÃO DA EMIGRAÇÃO / [en] THE RESPONSIBILITY TO PROTECT (R2P) AS A WAY OF GUARANTEEING HUMAN SECURITY AND PREVENTING FORCED EMIGRATION, TAKING SOVEREIGNTY AS RESPONSIBILITYLEONARDO DA CUNHA BARRETO PEREIRA 18 May 2022 (has links)
[pt] As migrações são movimentos populacionais presentes desde o início da
humanidade e foram responsáveis pode moldar a sociedade. Os migrantes precisam
e devem ser acolhidos com dignidade, todavia é importante analisar as causas de
sua migração como forma de garantir que as pessoas só migrem no exercício de sua
livre escolha. Nenhum ser humano deve ser forçado a migrar, a sair do seu país para
buscar condições de vida dignas, se expondo aos inúmeros riscos e problemas
oriundos desse tipo de migração. A responsabilidade de proteger tem potencial para
ser uma ferramenta útil na prevenção de migrações forçadas considerando a
segurança humana como uma meta a ser garantida e a soberania como uma
responsabilidade e não, um direito absoluto do soberano. Além disso, a segurança
humana, através da análise das situações inerentes à sua ausência é um importante
sistema de alerta precoce visando a uma atuação com menos efeitos colaterais pela
detecção de inseguranças humanas nos estágios iniciais. Embora seja importante a
análise ainda que sucinta de alguns casos específicos onde a responsabilidade de
proteger tenha sido, ou não, utilizada, o enfoque será prognóstico e focado na
potencialidade dos conceitos e princípios, mesmo que nas situações pretéritas eles
tenham sido mal utilizados. Como se demonstrará, muitos dos problemas na
aplicação da responsabilidade de proteger são oriundos de questões políticas e não,
do instituto em si. / [en] Migrations are population movements that exists since the beginning of
humanity and were responsible for shaping the society. Migrants need and should
be welcomed with dignity, but it is also important to analyze the causes of their
migration as a way of ensuring that people only migrate at their free agency. No
human being should be forced to migrate, to leave their country in order to seek for
a decent living condition, exposing themselves to the numerous risks and problems
that this type of migration brings with it. A study of how the responsibility to protect can be an useful tool to prevent forced migrations taking human security as a goal to be guaranteed and sovereignty interpreted as a responsibility, not an absolute
right of the sovereign. In addition, human security through the analysis of situations
inherent to its absence will be considered as an important early warning system in
the search for a way of action with fewer side effects by detecting human
insecurities in the early stages. A briefly analyze of some specific cases where the
responsibility to protect has been used or not, is important. However, the focus will
be prognostic with focus on the potential of the concepts and principles, even if in
the past they have been misused. As will be shown, many of the problems in
applying the responsibility to protect came from political issues rather than from
the concept itself.
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[pt] AS EMSPS E O CAMPO GERAL DA DISCURSIVIDADE HUMANITÁRIA / [en] THE PMSCS AND THE GENERAL FIELD OF HUMANITARIAN DISCURSIVITYKARIDA MATEUS DE SOUZA 11 June 2015 (has links)
[pt] As mudanças contextuais no curso histórico das práticas emergenciais e as
possibilidades discursivas delas emergentes têm permitido a diversificação dos
atores e do modo com que é feita a entrega da ajuda humanitária. As noções de
neutralidade, humanidade e proteção que permeiam o humanitarismo são
manejadas de acordo com distintos princípios e interesses. Ao longo do século
XX e adiante, o conjunto de significantes que se referia à prática da assistência
humanitária deu oportunidade para que novos discursos fossem capazes de criar
outras articulações para o que se compreende como humanitário ou ação
humanitária. O progressivo agenciamento das Empresas Militares ou de
Segurança Privada (EMSPs) neste campo é parte desse fenômeno e desafia o
espaço que, na concepção das agências humanitárias tradicionais, se supunha
desmilitarizado. A dissertação analisa como se deu o processo discursivo de
abertura às EMSPs e como a emergência do novo humanitarismo contribuiu
para o cenário de disputas políticas que visam legitimar uma determinada cadeia
discursiva em detrimento de outras narrativas no que se propõe como campo geral
da discursividade humanitária. / [en] The contextual changes in the historical course of the practices of
emergency and the discursive possibilities resulting from that, have yielded the
diversification of actors and the way in which the humanitarian aid is delivered.
The notions of neutrality, humanity and protection that pervade the
humanitarianism are managed in accordance to different principles and interests.
Throughout the twentieth century and on, the set of signifiers referring to the
practice of humanitarian assistance have opened up the opportunity for new
discourses to be creating other articulations to what is understood as
humanitarian or humanitarian action. The progressive agency of Private
Military or Security Companies (PMSCs) in this field is part of that phenomenon
and defies the space that, according to the traditional humanitarian agencies, was
supposed to be demilitarized. The dissertation examines how the discursive
process of openness to PMSCs have taken place and how the emergence of the
new humanitarianism contributed to the scenario of political disputes that seek
to legitimize a particular discursive chain rather than other narratives within what
I propose as the general field of humanitarian discursivity.
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