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[en] FROM HUMAN TO DIVINE MÍMESIS: A BRIEF STUDY ON THE NOTIONS OF PAINTING AND SCULPTURE IN PLATO S SOPHIST, TIMAEUS AND LAWS / [pt] DA MÍMESIS DIVINA À HUMANA: UM BREVE ESTUDO SOBRE AS NOÇÕES DE PINTURA E ESCULTURA NOS DIÁLOGOS SOFISTA, TIMEU E LEIS DE PLATÃOLETHICIA OURO DE ALMEIDA MARQUES DE OLIVEIRA 30 May 2016 (has links)
[pt] A harmonia e a beleza expressas pelas obras de arte plásticas gregas elevaram-nas a um patamar modelar ao longo da história da arte. Apesar disso, não foram muitos os intérpretes que se voltaram para a questão das artes plásticas na literatura deste mesmo período histórico. Em Platão, por exemplo, outros temas, como das artes poética e sofística, são notavelmente mais trabalhados pela literatura secundária. Isto provavelmente se deve ao fato das artes plásticas aparecerem timidamente nos diálogos, sendo usadas, na maior parte dos casos, em comparações, analogias ou metáforas. Neste trabalho preferimos o tema marginal e voltamo-nos ao estudo das noções de pintura e escultura no contexto do pensamento de Platão. Com a intenção de obter uma visão alternativa à da República no que diz respeito às artes miméticas, investigamos sobre a questão das artes plásticas no que se costuma considerar como último desenvolvimento do pensamento de Platão. Segundo a interpretação mais difundida, no último livro da República Platão condena e expulsa os artistas de sua cidade ideal. Esta mesma apreciação negativa das artes imitativas seria mantida ou modificada em diálogos posteriores? Partimos de uma leitura das ocorrências das noções de pintura e escultura no Sofista, onde encontramos a distinção das artes miméticas em divina e humana. A partir desta distinção, abordamos as aspectos divinos e humanos das artes plásticas, por meio de uma interpretação de sua presença em dois outros diálogos, a saber, o Timeu e as Leis. No Timeu as artes plásticas são usadas para retratar o trabalho do deus demiurgo do mundo; nas Leis, são as obras produzidas pelos homens que são abordadas, principalmente quanto à sua função na cidade construída pelos personagens. Delineamos a percepção de Platão a respeito destes gêneros artísticos, e buscamos compreender o lugar que as artes plásticas ocupam no seu pensamento. / [en] Greek plastic art s harmony and beauty made it a model throughout history. In spite of that, only a few scholars have researched about these arts in Greek literature. In Plato, for example, other themes such as the poetic and the sophistic arts are usually more approached. This probably occurs because Plato rarely refers to the plastic arts and uses it mostly in comparisons, analogies or metaphors. Even so, in this thesis we have chosen to research the plastic arts in Plato s thought. The main text on mimetic arts in Plato s dialogues is Republic X. In this book the mimetic arts are condemned and banished from the ideal city. With the purpose to obtain an alternative view about these arts from Plato, we ve decided to study some dialogues considered posterior to the Republic, generally considered to represent the ultimate development of Plato s thought. Will this condemnation remain or will his view be modified in his late works? We begin by an analysis of the Sophist, where we find the distinction between two kinds of mimetic art: the divine and the human. According to this distinction, we ve approached the divine and the human aspects of the plastic arts. To do that, we have considered the uses of the arts of painting and sculpture in other two dialogues: the Timaeus and the Laws. In the Timaeus the plastic arts are used to describe the work of the god demiurge who creates the universe; in the Laws, the characters talk about painting and sculpture as men s works, and mostly about their function in the city imagined in the dialogue. According to the passages which we have interpreted, we have outlined Plato s view about these arts, and other than that, we have attempted to understand the place of these arts in Plato s thought in general.
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