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[en] ITINERARIES ON LANGUAGE, VIA FOUCAULT / [pt] ITINERÁRIOS SOBRE LINGUAGEM VIA FOUCAULTJEAN DYEGO GOMES SOARES 30 April 2015 (has links)
[pt] Através de três caminhos, essa dissertação percorreu alguns itinerários
sobre linguagem via Foucault. O primeiro persegue os temas da retórica, sofística
e microfísica, enfatizando a relação entre estes três pontos e o lugar ocupado pela
discursividade do próprio Foucault. O segundo consiste em acompanhar
detidamente A arqueologia do saber nos aspectos relativos às práticas discursivas
e à linguagem. O último escolhe um caso específico, o da literatura, para discutir
os lugares que ela ocupa entre práticas discursivas. Apesar da aparente separação,
procurou-se relacionar elementos dos três caminhos abordados, com o intuito de
dar conta do problema da linguagem e do discurso, segundo os caminhos de
Foucault em um recorte que nos parece crucial - a virada para a década de 1970.
Com isso, esperamos ampliar o escopo da discussão sobre linguagem, que este
trabalho procura suscitar. / [en] This dissertation walks through three itineraries on language, via Foucault.
The first deals with rhetoric, sophistry and microphysics, emphasizing the relation
between them and the place occupied by Foucault s own discursivity. The second
closely follows The Archaeology of Knowledge in regards to discursive practices
and language. The last one dwells on the specific case of literature, discussing its
place amongst discursive practices. Despite their apparent embranchment, we ve
tried bringing these three pathways together, trying to handle language s and
speech trouble, by ways of Foucault into a crucial cutting – the turn to 70 s. With
this, we hope broadening the scope of the language s debate.
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[en] SOPHIST 236E-241A: A STUDY ON THE PLATONIC READING OF PARMENIDES OF ELEA / [pt] SOFISTA 236E-241A: UM ESTUDO SOBRE A LEITURA PLATÔNICA DE PARMÊNIDES DE ELÉIARAFAEL MONTEIRO HUGUENIN DE CARVALHO 17 October 2017 (has links)
[pt] Essa dissertação examina uma passagem do diálogo Sofista, de Platão. Nosso objetivo é oferecer uma abordagem da leitura platônica do poema de Parmênides pressuposta pelas aporíai do não-ser na passagem compreendida entre 236e e 241a. Esta passagem inicia-se com uma citação direta de dois versos do fragmento B7 do poema de Parmênides e termina com a célebre passagem do parricídio. Entre estas duas passagens, são expostos e relacionados ao poema de Parmênides cinco argumentos sofísticos. Trata-se, portanto, de uma passagem fundamental para a compreensão da influência de Parmênides de Eléia no desenvolvimento da metafísica platônica. Tradicionalmente, interpreta-se a leitura platônica de Parmênides nesta passagem como uma aceitação da conexão entre as teses parmenídicas e os argumentos contra a noção de imagem e de discurso falso, de modo que o parricídio é visto como uma refutação direta de Parmênides. No entanto, grande parte dos proponentes desta interpretação tradicional parte de um
pressuposto metodológico errôneo, que consiste em adotar, exteriormente, uma interpretação independente de Parmênides e então tentar determinar o uso que Platão faz de Parmênides neste diálogo com referência a esta interpretação independente. Sendo assim, tentaremos mostrar, a partir de uma tradução do texto direta do grego e da leitura de estudos recentes sobre o tema, que Platão está imbuído nesta passagem de um duplo objetivo: (i) salvar o legado de Parmênides de certas apropriações sofísticas a que está sujeito e (ii) reiterar e reforçar a sua própria interpretação de Parmênides, sobre a qual se apóiam importantes distinções metafísicas da Teoria das Formas do período médio. / [en] This dissertation examines a passage from Plato s Sophist. Our objective is to offer an account of the platonic reading of the Parmenides Poem presupposed by the aporíai of not-being in the passage that goes from 236e to 441a. This passage begins with a direct quotation of two verses from fragment B7 of
Parmenides s Poem and ends with the famous passage of the parricid. Between these two passages, are expounded and related to the Parmenides Poem five sophistic arguments. This passage, therefore, is very important for the understanding of the influence of Parmenides of Elea in the development of platonic metaphysics. Traditionally, this passage is interpreted as an acceptance of the connection between the parmenidean theses and the sophistic arguments against the notion of image and false speech, in a way that the parricide is seen as a direct refutation of Parmenides. However, the proponents of this traditional
interpretation start from an erroneous methodological principle, that consists of adopting an external and independent interpretation of Parmenides and then try to determine the use that Plato makes of Parmenides in this dialogue in reference to this independent interpretation. This being thus, we will try to show, by means of a direct translation from the original greek text and the reading of recent studies
on the subject, that Plato is engaged in a double mission: (i) to save the legacy of Parmenides from certain sophistic appropriations and (ii) to reiterate and to strengthen his own interpretation of Parmenides, on which important metaphysical decisions of the Theory of Forms of the middle period dialogues are supported.
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[en] FROM HUMAN TO DIVINE MÍMESIS: A BRIEF STUDY ON THE NOTIONS OF PAINTING AND SCULPTURE IN PLATO S SOPHIST, TIMAEUS AND LAWS / [pt] DA MÍMESIS DIVINA À HUMANA: UM BREVE ESTUDO SOBRE AS NOÇÕES DE PINTURA E ESCULTURA NOS DIÁLOGOS SOFISTA, TIMEU E LEIS DE PLATÃOLETHICIA OURO DE ALMEIDA MARQUES DE OLIVEIRA 30 May 2016 (has links)
[pt] A harmonia e a beleza expressas pelas obras de arte plásticas gregas elevaram-nas a um patamar modelar ao longo da história da arte. Apesar disso, não foram muitos os intérpretes que se voltaram para a questão das artes plásticas na literatura deste mesmo período histórico. Em Platão, por exemplo, outros temas, como das artes poética e sofística, são notavelmente mais trabalhados pela literatura secundária. Isto provavelmente se deve ao fato das artes plásticas aparecerem timidamente nos diálogos, sendo usadas, na maior parte dos casos, em comparações, analogias ou metáforas. Neste trabalho preferimos o tema marginal e voltamo-nos ao estudo das noções de pintura e escultura no contexto do pensamento de Platão. Com a intenção de obter uma visão alternativa à da República no que diz respeito às artes miméticas, investigamos sobre a questão das artes plásticas no que se costuma considerar como último desenvolvimento do pensamento de Platão. Segundo a interpretação mais difundida, no último livro da República Platão condena e expulsa os artistas de sua cidade ideal. Esta mesma apreciação negativa das artes imitativas seria mantida ou modificada em diálogos posteriores? Partimos de uma leitura das ocorrências das noções de pintura e escultura no Sofista, onde encontramos a distinção das artes miméticas em divina e humana. A partir desta distinção, abordamos as aspectos divinos e humanos das artes plásticas, por meio de uma interpretação de sua presença em dois outros diálogos, a saber, o Timeu e as Leis. No Timeu as artes plásticas são usadas para retratar o trabalho do deus demiurgo do mundo; nas Leis, são as obras produzidas pelos homens que são abordadas, principalmente quanto à sua função na cidade construída pelos personagens. Delineamos a percepção de Platão a respeito destes gêneros artísticos, e buscamos compreender o lugar que as artes plásticas ocupam no seu pensamento. / [en] Greek plastic art s harmony and beauty made it a model throughout history. In spite of that, only a few scholars have researched about these arts in Greek literature. In Plato, for example, other themes such as the poetic and the sophistic arts are usually more approached. This probably occurs because Plato rarely refers to the plastic arts and uses it mostly in comparisons, analogies or metaphors. Even so, in this thesis we have chosen to research the plastic arts in Plato s thought. The main text on mimetic arts in Plato s dialogues is Republic X. In this book the mimetic arts are condemned and banished from the ideal city. With the purpose to obtain an alternative view about these arts from Plato, we ve decided to study some dialogues considered posterior to the Republic, generally considered to represent the ultimate development of Plato s thought. Will this condemnation remain or will his view be modified in his late works? We begin by an analysis of the Sophist, where we find the distinction between two kinds of mimetic art: the divine and the human. According to this distinction, we ve approached the divine and the human aspects of the plastic arts. To do that, we have considered the uses of the arts of painting and sculpture in other two dialogues: the Timaeus and the Laws. In the Timaeus the plastic arts are used to describe the work of the god demiurge who creates the universe; in the Laws, the characters talk about painting and sculpture as men s works, and mostly about their function in the city imagined in the dialogue. According to the passages which we have interpreted, we have outlined Plato s view about these arts, and other than that, we have attempted to understand the place of these arts in Plato s thought in general.
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