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Os problemas da opinião falsa e da predicação no diálogo sofista de PlatãoCavalcante Filho, Francisco de Assis Vale 05 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The thesis of the impossibility of falsehood becomes from the interpretation of negation as contrarierity. Being false what is not true, then falsehood is impossible. Plato diagnoses this problem as a derivative of sophistic reading of Parmenides' Poem. The Eleatic argument advocates the interdicto of the route that "is not" as a result of the unknowability of what is not. Plato receives in many ways throughout the corpus the problems about the sophistic readings and denounces in the heart of the Sophist the misconception that consists of taking the contrarierity as the sole meaning of the negative. It follows, for example, the theory of the infallibility of opinion found in the Theaetetus. For if it is impossible to give an opinion about "what is not" every judgment will be free from falsehood. The caveat made "Protagoras" is that the truth of doxa is for appearance and how something appears to whom it seems. The answer to theses expounded by Gorgias in the treatise On Nature or What is Not, in turn, is synthesized by Plato in the Sophist theses about: being, "what-is-not" as a genre of the other and the predicative nature of logos. This new understanding that affects the meaning of negative become feasible beyond the aporias, the relationship between beings who agree or disagree with each other, is reflected in the true or false statements. For the philosopher truth is not a property of things, but a predicate of speech. / A tese da impossibilidade da falsidade decorre da interpretação da negação como contrariedade. Sendo o não ser o contrário do ser e o falso o que não é verdadeiro, então, a falsidade é impossível. Platão diagnostica este problema como derivado das leituras sofísticas do Poema de Parmênides. O argumento do eleata defende a interdição da via que "não é" como resultado da incognoscibilidade do não ser. O ateniense recepciona de muitos modos, ao longo do corpus as consequências das leituras sofísticas e denuncia no Sofista o cerne do equívoco que consiste em tomar a contrariedade como o único sentido da negativa. Resultado disto, p. ex: a tese da infalibilidade da opinião constatada no Teeteto. Pois, se é impossível opinar sobre "o que não é", todo juízo será isento de falsidade. A ressalva feita a "Protágoras" é que a verdade da dóxa está para a aparência e o modo como algo aparece para aquele a quem assim parece. A resposta às teses defendidas por Górgias no tratado Da Natureza ou do Não Ser, por sua vez, consuma-se no Sofista nas teses sobre o ser, o não ser como gênero do outro e a natureza predicativa do lógos. Esta nova compreensão que afeta o sentido da negativa tornar viável, para lá das aporias, a relação entre seres, que em acordo ou desacordo uns com os outros, encontra-se refletida nos enunciados verdadeiros ou falsos. Para o filósofo a verdade não é uma propriedade das coisas, mas um predicado do discurso.
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O problema do não-ser no sofista de PlatãoCavalcante Filho, Francisco de Assis Vale 30 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The work that follow directly inquire three issues selected by this analysis as the main
problems in the dialogue Sofist of Plato. They are: the problem of being, the problem
of non-be and the problem of negative. The problem of being in this dialogue is also
the truth. This occurs from the fallacy identified with the "ontological concept of truth."
This conception of truth is based on the following formulation: if we can only say
"what is" as soon as someone speaks says what is and, therefore, says the real.
The problem of non-being is the problem of falsehood. The problem of not-being
directly connects to the problem of negative and is identified with a second fallacy in
this Sofist: the fallacy that the negative should always be read as a contradiction.
This conception of negative as contradiction raises a number of aporias. The
negative should be read as a contradiction, only if each and every third term is
excluded, as we see in the poem On Nature (Peri Physeos) of Parmenides, where
there are only two terms, being, and this denial, the not-being.
However, this is not the context in which either make Plato´s Sofist. The difficulty can
be circumvented when we meet the second negative sense, id est, for all cases
where there is a "third included," the third term in any relationship, identified in the
text by "something" (ti) is to reformulate the "no" of negative. Thus the "no" should
now be read as otherness rather than as opposition read as contrariety.
The "ontological concept of truth" is linked directly to the ambiguity of the Greek verb
"to be" (einai). To solve the problem Plato proposes a new conception of truth.
Design that directly linked to the nature of speech and is seen as characteristic of
what is said. Thus, truth and falsehood are to be regarded as property of the views
expressed in a statement. They are presented here the three problems that our
analysis attention, as well as those fallacies that motivate Plato´s solutions to the
problems of being/truth, not-being/falsehood and the problem of negative. / O presente trabalho aborda diretamente três problemas elegidos por esta análise
como os principais problemas contidos no diálogo Sofista de Platão. São eles: o
problema do ser, o problema do não-ser e o problema da negativa. O problema do
ser, no presente diálogo é também o da verdade. Isto ocorre a partir da falácia
identificada com o conceito ontológico de verdade . A presente concepção de
verdade está assentada na seguinte formulação: se só podemos dizer o que é ,
logo assim que alguém fala diz o que é, e, por conseguinte, diz o verdadeiro.
O problema do não-ser é o problema da falsidade. O problema do não-ser
liga-se diretamente ao problema da negativa e está identificado com uma segunda
falácia presente no Sofista: a falácia de que a negativa deva ser lida sempre como
contradição.
Essa concepção de negativa como contradição origina uma série de aporias.
A negativa deve ser lida como contradição, somente se todo e qualquer terceiro
termo é excluído, assim como vemos no poema de Parmênides, onde só há dois
termos, o ser, e a negação do ser, o não-ser.
No entanto, não é este o contexto que quer apresentar Platão no Sofista. A
dificuldade só pode ser contornada no momento em que encontramos para a
negativa um segundo sentido, isto é, para todos os casos onde haja um terceiro
incluído , esse terceiro termo em qualquer relação, identificado no texto pelo termo
algo , deve reformular o não da negativa. Assim, o não deve passar a ser lido
como alteridade e não mais como contrariedade.
O conceito ontológico de verdade está ligado diretamente à ambigüidade do
verbo ser grego. Para contornar o problema Platão propõe uma nova concepção
de verdade. Concepção essa diretamente vinculada à natureza do discurso, sendo
vista como uma característica dos enunciados. Assim, verdade e falsidade passam a
ser encaradas como propriedades das opiniões expressas por um enunciado.
Estão aqui apresentados os três problemas a que nossa análise presta
atenção, assim como as ditas falácias que motivam Platão a propor soluções para
os problemas do ser/verdade, não-ser/falsidade e o problema da negativa.
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[en] SOPHIST 236E-241A: A STUDY ON THE PLATONIC READING OF PARMENIDES OF ELEA / [pt] SOFISTA 236E-241A: UM ESTUDO SOBRE A LEITURA PLATÔNICA DE PARMÊNIDES DE ELÉIARAFAEL MONTEIRO HUGUENIN DE CARVALHO 17 October 2017 (has links)
[pt] Essa dissertação examina uma passagem do diálogo Sofista, de Platão. Nosso objetivo é oferecer uma abordagem da leitura platônica do poema de Parmênides pressuposta pelas aporíai do não-ser na passagem compreendida entre 236e e 241a. Esta passagem inicia-se com uma citação direta de dois versos do fragmento B7 do poema de Parmênides e termina com a célebre passagem do parricídio. Entre estas duas passagens, são expostos e relacionados ao poema de Parmênides cinco argumentos sofísticos. Trata-se, portanto, de uma passagem fundamental para a compreensão da influência de Parmênides de Eléia no desenvolvimento da metafísica platônica. Tradicionalmente, interpreta-se a leitura platônica de Parmênides nesta passagem como uma aceitação da conexão entre as teses parmenídicas e os argumentos contra a noção de imagem e de discurso falso, de modo que o parricídio é visto como uma refutação direta de Parmênides. No entanto, grande parte dos proponentes desta interpretação tradicional parte de um
pressuposto metodológico errôneo, que consiste em adotar, exteriormente, uma interpretação independente de Parmênides e então tentar determinar o uso que Platão faz de Parmênides neste diálogo com referência a esta interpretação independente. Sendo assim, tentaremos mostrar, a partir de uma tradução do texto direta do grego e da leitura de estudos recentes sobre o tema, que Platão está imbuído nesta passagem de um duplo objetivo: (i) salvar o legado de Parmênides de certas apropriações sofísticas a que está sujeito e (ii) reiterar e reforçar a sua própria interpretação de Parmênides, sobre a qual se apóiam importantes distinções metafísicas da Teoria das Formas do período médio. / [en] This dissertation examines a passage from Plato s Sophist. Our objective is to offer an account of the platonic reading of the Parmenides Poem presupposed by the aporíai of not-being in the passage that goes from 236e to 441a. This passage begins with a direct quotation of two verses from fragment B7 of
Parmenides s Poem and ends with the famous passage of the parricid. Between these two passages, are expounded and related to the Parmenides Poem five sophistic arguments. This passage, therefore, is very important for the understanding of the influence of Parmenides of Elea in the development of platonic metaphysics. Traditionally, this passage is interpreted as an acceptance of the connection between the parmenidean theses and the sophistic arguments against the notion of image and false speech, in a way that the parricide is seen as a direct refutation of Parmenides. However, the proponents of this traditional
interpretation start from an erroneous methodological principle, that consists of adopting an external and independent interpretation of Parmenides and then try to determine the use that Plato makes of Parmenides in this dialogue in reference to this independent interpretation. This being thus, we will try to show, by means of a direct translation from the original greek text and the reading of recent studies
on the subject, that Plato is engaged in a double mission: (i) to save the legacy of Parmenides from certain sophistic appropriations and (ii) to reiterate and to strengthen his own interpretation of Parmenides, on which important metaphysical decisions of the Theory of Forms of the middle period dialogues are supported.
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Algumas funções do silenciar na clínica psicanalíticaCarvalho, Peggy Coelho 19 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-19 / This work aims to investigate some functions of silence on the psychoanalytic pratice. In his
psychoanalytic space, where the core of the work is talking, dialoguing, the silent experiences
can upset the analyst s capacity of observation and apprehension of the psychic reality, since
some observable elements become unavailable. The adopted method is my own poetic style
and, through the poetic bond established with the reader, I propose to expand the knowledge,
reflections and comprehension of silent situations. I make an analogy with the musical
technique of counterpoint using trhee principal and simultaneous events, or voices:
Beethoven s, John Milton s and my own, interrelated around the theme of silence during all
the narrative. My hypothesis is that it is possible that the being/not being can reveal and/or
hide itself through silence, pregnant of mental pain. In this trajectory, I did not come across
the silence by itself, but with the process of silence and, at the end, I found the silence as
mental pain and pleasure / O objetivo deste trabalho é investigar algumas funções do silenciar na clínica
psicanalítica. Neste espaço psicanalítico, no qual o cerne do trabalho é o conversar, o
dialogar, as experiências silenciosas podem dificultar a capacidade de observação e apreensão
da realidade psíquica por parte do analista, uma vez que alguns elementos observáveis ficam
indisponíveis. O método adotado é o meu próprio estilo poético e, através do vínculo poético
estabelecido com o leitor, proponho expandir nossos conhecimentos, nossas reflexões e
compreensão sobre as situações silenciosas. Faço analogia com a técnica contrapontística
musical no sentido de que utilizo três principais acontecimentos simultâneos, ou, vozes: de
Beethoven, de John Milton e a minha própria voz que se inter-relacionam em torno do tema
do silenciar durante toda a narrativa. Minha hipótese é a de que seja possível que o ser/não ser
possa revelar-se e/ou ocultar-se através do silêncio, pregnante de dor mental. Nesta trajetória,
fui deparando não com o silêncio, coisa-em-si, mas com o processo de silenciar e, ao final,
encontrei o silenciar como dor e prazer mentais
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