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[en] INTERVENTIONS: THE INFLUENCE OF DOMESTIC POLITICS ON FOREIGN POLICY DECISIONS / [pt] INTERVENÇÕES: INFLUÊNCIA DA POLÍTICA DOMÉSTICA EM DECISÕES DE POLÍTICA EXTERNA

CRISTINA VINCIPROVA DOS REIS 07 June 2010 (has links)
[pt] Esta dissertação trata dos processos decisórios de política externa que levaram os EUA a intervirem na República Dominicana no ano de 1965 e a URSS a intervir na Tchecoslováquia em 1968. Procuro analisar como a política doméstica das superpotências influenciou suas políticas externas, estudando as motivações dos diversos grupos dentro destes Estados e, principalmente, a forma pela qual se produziu consenso em torno das intervenções militares. Explico que as decisões foram tomadas a partir de considerações sobre a tática mais apropriada para ampliação ou, no mínimo, manutenção do poder relativo destes Estados. Procuro demonstrar, portanto, que as divergências entre os grupos domésticos no que se refere às decisões táticas podem dificultar e até inviabilizar esforços de política externa dos Estados, mas que estes grupos têm um interesse comum, que é definido em termos de poder relativo do Estado em que se inserem. Com os resultados desta análise, podemos avaliar a vantagem, em termos de capacidade explicativa, do realismo neoclássico em relação ao paradigma liberal quando se trata de teorizar sobre política externa na área de segurança. / [en] This dissertation concerns the decisionmaking processes of foreign policy which led to the interventions of the United States in the Dominican Republic in 1965 and the USSR in Czhecoslovakia in 1968. I analyze how the superpowers` domestic politics influenced their foreign policies, studying the motivations of numerous internal groups and, mainly, how consensus around the military interventions was produced. I explain that those decisions were a result of considerations about the most appropriate tactics for enhancing or, at least, maintaining the relative power of those States. I try to demonstrate, therefore, that divergences between domestic groups over tactic decisions may hinder a State`s efforts on foreign policy, but those domestic groups have a common interest, which is defined in terms of their State`s relative power. With the results of this analysis, we can evaluate the advantage of neoclassical realism, as opposed to the liberal paradigm, in terms of explaining power when it comes to matters of national security policies.
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[en] SOVIETOLOGISM: SOVIET UNION AS A WESTERN REPRESENTATION / [pt] SOVIETOLOGISMO: A UNIÃO SOVIÉTICA COMO REPRESENTAÇÃO OCIDENTAL

07 December 2021 (has links)
[pt] O objetivo desta Tese é demonstrar como discursos de poder-­‐ conhecimento criam subjetividades enquanto as descrevem. Especificamente, ela trata da relação entre produção de conhecimento e a produção da União Soviética como sujeito na década de 1950. Para tanto, as condições de emergência do discurso sovietologista são descritas. O termo discurso está associado à contribuição de Foucault ao estudo da relação entre poder e conhecimento, enquanto o termo sovietologista refere-­‐se à influência que a sovietologia, uma subárea da ciência política / relações internacionais cujo objeto de estudo era a União Soviética, exerceu sobre esse discurso. Teoricamente, minha análise baseia-­‐se sobre a representação, inspirada por Foucault, do poder como produtivo, e no pressuposto de que discursos são entremeados por relações de poder. Por intermédio de uma leitura espacial do discurso, eu proponho que o lugar discursivo onde as subjetividades são produzidas seja chamado de espaço intertextual; este sendo o lugar onde poder e conhecimento se encontram nas formações discursivas. Analiticamente, a abertura do espaço intertextual do sovietologismo é alcançada por intermédio do uso de insights críticos, genealógicos, arqueológicos e hermenêuticos. O sovietologismo é caracterizado por um modo de apreender a subjetividade de União Soviética no qual as noções de padrões de cultura, Estado totalitário e personalidade social desempenharam um papel importante. Esses eram os três discursos mais importantes entre os que habitavam o espaço intertextual do sovietologismo, por que eles foram responsáveis por delimitar os contornos da subjetividade emergente da URSS. Como eu pretendi demonstrar, a emergência da União Soviética como um sujeito coletivo dotado de uma natureza imutável esteve intimamente relacionada a eles. Eles criaram as condições de possibilidade para que a subjetividade da União Soviética fosse representada e se mantivesse como inferior, expansionista e contraditória. / [en] The aim of this PhD dissertation is to demonstrate and describe how power-­‐knowledge discourses create subjectivities. Specifically, it deals with the relation between the production of knowledge and the production of the Soviet Union as a subject by describing the conditions of emergence of sovietologist discourse in the 1950 s. The term discourse comes from Foucault s study of the power-­knowledge nexus, while the term sovietologist comes from the influence that sovietology, a subfield of political science / international relations that took the USSR as its object of analysis, had over this discourse. Theoretically, my analysis relies on the Foucauldian inspired figuration of power-as-­productive and on the presupposition that discourses are traversed by power. Through a spatial reading of discourse, I propose that the discursive locus where subjectivities are produced is the intertextual space, which is the place where power and knowledge conjoin in discursive formations. Analytically, the opening of sovietologism s intertextual space is achieved through the deployment of critical, genealogical, archaeological and hermeneutical insights. Sovietologism is characterized by a mode of apprehending the Soviet Union s subjectivity in which notions of patterns of culture, the totalitarian State, and social personality play an important role. These were the three most important discourses amongst many others that inhabited the intertextual space of the sovietologist discourse, because they were responsible for delimiting the contours of the USSR s emergent subjectivity. As I intend to demonstrate, the emergence of the Soviet Union as a collective subject with an unchanging nature was intimately related to these discourses. They created the conditions of possibility needed to maintain portrayals of the Soviet Union s subjectivity as inferior, expansionist, and contradictory.

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