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[en] CHRISTIANITY AS THE PRODUCING AND MOTIVE POWER OF MODERNITY: A NIETZSCHIAN PERSPECTIVE / [pt] O CRISTIANISMO COMO FORÇA PRODUTORA E MOTRIZ DA MODERNIDADE: UMA PERSPECTIVA NIETZSCHIANADOMINGOS SAVIO MANGABEIRA PEREIRA 14 September 2006 (has links)
[pt] O objetivo desta tese é discutir o desenvolvimento da
crítica de Nietzsche à
Modernidade, explorando as relações entre tal crítica e
aquela dirigida pelo
filósofo ao Cristianismo. Tentamos mostrar que a
radicalização da crítica de
Nietzsche aos valores modernos é parte de seu projeto de
transvaloração de todos
os valores. / [en] The purpose of this thesis is to discuss the development
of Nietzsches s
criticism to Modernity, exploring links between that
criticism and the one directed
against Christianism by the philosopher. We try to
demonstrate that Nietzsche s
radical cristicism against modern values is part of his
project of transvaluating all
values.
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[fr] DE L`ARCHÉOLOGIE À LA GÉNÉALOGIE: LA QUESTION DU SUJET DANS LE PARCOURS PHILOSOPHIQUE DE MICHEL FOUCAULT / [pt] DA ARQUEOLOGIA À GENEALOGIA: A QUESTÃO DO SUJEITO NO PERCURSO FILOSÓFICO DE MICHEL FOUCAULTFABIANE MARQUES DE CARVALHO SOUZA 14 April 2009 (has links)
[pt] Pretende-se, neste estudo, demonstrar a coerência interna do percurso
filosófico de Michel Foucault, quando considerado desde o ponto de vista
utilizado pelo filósofo, ao definir toda a sua obra como uma problematização da
questão do sujeito. A fim de demonstrar essa coerência interna do percurso
foucaultiano, dividiu-se, este estudo, em duas partes. Na primeira parte, estuda-se
a objetivação do sujeito pelo que se chama aqui de “práticas epistêmicas”, isto é,
pelas práticas objetivantes das ciências humanas. Analisa-se, então, a objetivação
do sujeito por práticas epistêmicas em História da loucura, em O nascimento da
clínica e em As palavras e as coisas. Nesta primeira parte da tese, estuda-se
também o modo como Foucault critica a a-historicidade do sujeito constituinte,
analisando-se duas obras, onde essa crítica se faz presente: As palavras e as
coisas e A arqueologia do saber. Na segunda parte da tese, estuda-se a
objetivação do sujeito por práticas disciplinares, confessionais e normalizadoras,
analisando-se Vigiar e punir e o primeiro volume da História da sexualidade, A
vontade de saber. Ainda nessa segunda parte, em que se trata de estudar a
questão do sujeito na genealogia do presente de Michel Foucault, estuda-se, por
fim, concluindo a demonstração da hipótese acerca da coerência interna do
percurso filosófico de Foucault, a subjetivação do sujeito por práticas de si e a
dimensão ética conferida por Foucault às suas pesquisas, analisando-se os dois
últimos volumes da História da sexualidade, O uso dos prazeres e O cuidado de
si e o curso de 1982, no Collège de France, A hermenêutica do sujeito. / [fr] Cette étude a pour objet la démonstration de la cohérence interne du
parcours philosophique de Michel Foucault, ici considéré, dans son ensemble,
comme une problématisation de la notion de sujet. Pour ce faire, la recherche est
divisée en deux parties: dans la prémière est etudiée l`objectivation du sujet par
les “pratiques épistémiques”, c`est à dire, par les pratiques objectivantes des
sciences humaines, analisées dans L`histoire de la folie, La naissance de la
clinique et Les mots et les choses. Il suit, encore dans cette prémière partie,
l`analise de la manière par laquelle l`auteur critique l`anhistoricité du sujet dans
Les mots et les choses et L`archéologie du savoir. Dans la deuxième est étudiée
l`objectivation du sujet par les pratiques disciplinaires, confessionelles et
normalisatrices, mises en évidence dans Surveiller et punir et La volonté de
savoir. Encore dans cette partie est analisée la subjectivation du sujet dans les
pratiques de soi, bien comme la dimension éthique des recherches de l`auteur,
presentes dans L`usage des plaisirs, Le souci de soi, et dans son cours du Collège
de France, L`herméneutique du sujet.
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[en] NIETZSCHENULLS GENEALOGY: REASON AND VIOLENCE / [pt] A GENEALOGIA DE NIETZSCHE: RAZÃO E VIOLÊNCIAANITA TANDETA MATTOS 06 March 2007 (has links)
[pt] Partindo do lugar reservado à interpretação no método
genealógico de
Nietzsche, o presente mostra que a genealogia, por ouvir o
silêncio inerente às
produções culturais, por se ater àquilo que as construções
silenciam enquanto são
produzidas e preservadas, necessariamente aborda a
violência velada por tais
empreendimentos. Há um excesso de violência no
desenvolvimento da cultura
metafísica, proporcional à quantidade existente de
mecanismos de encobrimento
dessa violência. O esclarecimento genealógico das
violências recusadas indica a
aposta de Nietzsche no alargamento da razão, cuja direção
implica na redução da
violência e em novos destinos para o mal-estar sentido
pela consciência moral. / [en] Starting with the examination of the place reserved for
the interpretation in
the Nietzsche´s genealogical method, this work shows that
genealogy, by listening
the silence inherent to cultural productions, necessarely
broaches the violence
covered by such undertakings.There is an excess of
violence in the development
of the metaphysical culture, proportional to the quantity
of existing mechanisms
for concealing this violence. The revelation of these
hidden violences through
genealogical method indicated Nietzsche´s bet on the
expantion of reason, whose
consequences are the reduction of the same violence and
the cration of new
destinies for the discomfort felt by the moral
conciousness.
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[fr] COMMENT ET JUSQU OÙ IL SERAIT POSSIBLE DE PENSER AUTREMENT? UNE LECTURE CRITIQUE DU PROJET PHILOSOPHIQUE DE MICHEL FOUCAULT / [pt] COMO E ATÉ ONDE É POSSÍVEL PENSAR UM OUTRO PENSAMENTO? UMA LEITURA CRÍTICA DO PROJETO FILOSÓFICO DE MICHEL FOUCAULTFERNANDA GOMES DA SILVA 11 April 2007 (has links)
[pt] Esta Dissertação propõe uma leitura do trabalho de Michel
Foucault na perspectiva
de um projeto filosófico. Para empreender esta tarefa
privilegiamos os textos em que
ele demarca o espaço que torna possível as suas pesquisas,
responde a questões
direcionadas à sua investigação histórico-filosófica,
analisa, em retrospectiva, o seu
próprio trabalho. Essa opção de abordagem nos possibilitou
elucidar a especificidade
da descrição arqueológica e sua articulação com a
filosofia e com outras dimensões
do seu trabalho e nos colocou diante de uma constante
problematização das relações
que o sujeito estabelece com a verdade. Assim, deixamos em
suspenso as
interpretações já consolidadas em torno de sua obra, que
em geral a classificam
como: textos arqueológicos que têm por tema o saber
(década de 60), textos
genealógicos que tematizam o poder (década de 70) e, por
fim, nos últimos anos de
sua vida textos preocupados com a questão do sujeito.
Fazemos esse recuo por
pensarmos que a leitura, acima descrita, enfraquece seu
projeto pois impossibilita
visualizar as relações que se estabelecem entre o discurso
e as demais práticas não
discursivas. As nossas conclusões apontam, ainda, para a
definição do seu projeto
como uma tarefa e não como um sistema. Um exercício
filosófico, de forte inspiração
na filosofia crítica de Kant, que pode ser resumido na
questão de saber como e até
onde seria possível pensar de outro modo; desprender-se de
si. / [fr] Cette dissertation est une lecture du travail de Michel
Foucault dans la perspective
d un projet philosophique. Pour faire cet tâche nous avons
privilégié les textes dans il
marque l espace que faire possible ses recherches,
répondre des questions à propos de
l investigation historique-philosophique, analyse en
retrospective son travail même.
A partir de cet abordage il a été possible d élucider le
propre de la discrition
archèologique et s articulation avec la philosophie et des
outres dimensions de son
travail et nous avons posé en face d une constant
problematization des rapports entre
le sujet et la verité. Alors, nous avon suspendu
l interpretation dèjá consolidés à
propos de l´ouvre de Michel foucault, que d une façon
général classifie son travail
comme : textes archéologiques lesquels à propos du savoir
(annés 1960), textes
généalogiques lesquels à propos du pouvoir (annés 70) et
enfin, dans le dernier
moment de sa vie les textes qui s occupent de la question
du sujet. Nous faisons ce
recul à cause de la lecture plus fréquent, affaiblit son
projet à mesure que ne permet
pas de voir des rapports entre le discours et d outres
pratiques non-discoursives.
Notre conclusion indique, encore, par une définicion de
son projet comme une tâche e
nom comme um système. Un exercice philosophique, de fort
inspiration dans la
philosophie critique de Kant, que peut se résumer dans la
question de savoir
Comment et jusqu où il serait possible de penser
autrement? ; se déprendre de soi- même.
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[pt] ALTERIDADE COMO AFIRMAÇÃO DA VIDA: FRIEDRICH NIETZSCHE E OSWALD DE ANDRADE / [en] ALTERITY AS AN AFFIRMATION OF LIFE: FRIEDRICH NIETZSCHE AND OSWALD DE ANDRADEELIS DE AGUIAR BONDIM RIBEIRO DE OLIVEIRA 01 November 2022 (has links)
[pt] Friedrich Nietzsche, ao longo de sua obra e, em especial, em sua
crítica ao valor dos valores morais ocidentais para a vida, em que elabora a
tipologia da moral nobre e moral dos escravos, associa a criação de valores
a diferentes fisiologias humanas (homem ativo e homem reativo, homem
como ave de rapina e homem como ovelha), compreendendo a moral como
não desligada da vida orgânica e se colocando contra valores e práticas de
homogeneização e nivelamento. Decorre daí uma visão que valora a
alteridade – o que é outro, diferente, alheio – como de valor à vida, enquanto
característica fisiologicamente inerente aos homens e que alimenta a força
plástica humana. Oswald de Andrade, leitor confesso de Nietzsche, em
especial em seus manifestos e ensaios filosóficos, resgata e reelabora a
noção de antropofagia, enquanto visão de mundo e postura filosófica em
que o outro é alimento de transformação de si, orgânica e moralmente (isto
é, enquanto alimento ao corpo, no caso do ritual em sua origem, e também
enquanto alimento à criação de novos valores); e que, portanto, também
valora a alteridade como de valor à vida. Oswald elabora a sua própria
tipologia, a do homem messiânico e homem antropofágico (patriarcado e
matriarcado), e a sua análise do valor dos valores morais ocidentais para a
vida, em que a sua crítica à moral do sacerdócio em muito se aproxima à
crítica de Nietzsche feita a essa que, para o filósofo alemão, foi a mais forte
das morais de escravo e de rebanho que o homem ocidental desenvolveu.
Dentre aproximações e diferenciações, ambos os pensadores nos indicam a
reflexão sobre a alteridade enquanto elemento de valor à plasticidade
humana e, assim, à vida, apesar das tendências homogeneizadoras que
possamos identificar ao longo da história e, ainda, do momento presente. / [en] Friedrich Nietzsche, throughout his work and, in particular, in his critique
of the value of western moral values for life, in which he elaborates a
typology of the master morality and slave morality, associates the creation
of values to different human physiologies (active man and reactive man,
man as bird of prey and man as sheep), comprehending the morality as not
excluded from organic life and being against values and practices of
homogenization and leveling. It follows from this a view that values alterity
– what is other, different, unrelated – as a value to life, as a physiologically
inherent characteristic of men and that feeds human plasticity force. Oswald
de Andrade, a self-confessed reader of Nietzsche, especially in his
manifestos and philosophical essays, rescues and re-elaborates the notion of
anthropophagy, world view and philosophical posture in which the other
feeds the transformation of the self, organically and morally (that is, as
nutrition for the body, in the case of ritual in its origin, and also for the
creation of new values), in which, therefore, he also values alterity as a value
to life. Oswald developed his own typology, that of messianic man and
anthropophagic man (patriarchy and matriarchy), proposing his analysis of
the value of Western moral values for life, in which his critique of
priesthood morality is very close to Nietzsche s critique of that. That one,
for The German philosopher, is the strongest slave and herd morality that
was developed by the western man. Among the approximations and
differences, the thinkers indicate paths to think about alterity as a valuable
element to human plasticity and, thus, to life, although homogenization
tendencies we can identify along the History and still in the present.
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[en] FOUCAULT, THE TRANSFORMATION OF CRITIC AND PHILOSOPHY OF LAW / [pt] FOUCAULT, A TRANSFORMAÇÃO DA CRÍTICA E A FILOSOFIA DO DIREITOMARCELO NEVES DE MELLO RAPOSO 11 September 2003 (has links)
[pt] Esse trabalho busca responder à seguinte questão: é
possível uma Filosofia do Direito a partir da utilização
dos conceitos, dos métodos e da filosofia de Michel
Foucault? Ou seja, essa questão não é idêntica àquela que
busca na trajetória do pensador francês o conjunto
transformado de suas formulações, colocações e enunciações
de problemas relativos ao direito. Aqueles que o conhecem
sabem da importância desse objeto nas preocupações
filosóficas de Foucault. Assim, apostando numa afirmativa,
dirigi meus esforços no sentido de determinar a forma
específica a ser dada ao que chamei, pelo menos
provisoriamente, nova filosofia do direito, cujo
distanciamento em relação às filosofia instituídas do
direito seria equivalente àquele que se verifica entre a
arqueologia e a genealogia relativamente ao conjunto das
filosofias acadêmicas.
Admitida essa hipótese inicial, era preciso então definir a
arqueologia e a genealogia como instrumentos críticos de
interpretação (abstraindo-me de toda problemática
envolvendo as relações desse método específico de Foucault,
elaborado para dar conta dos discursos das ciências
humanas, com a hermenêutica em geral e seus postulados
filosóficos) e transformação da realidade histórica e
política (e de nós mesmos), pois o uso que dela estamos
legitimado a fazer no âmbito de construção de uma outra
filosofia do Direito está condicionado à orientação
imprimida por Foucault em seus trabalhos históricos. Como
poderíamos fazer valer os postulados nietzsheanos do autor
de As Palavras e as Coisas, Vigiar e Punir, A Vontade de
Saber, tomando como referência o conjunto dos discursos,
dos procedimentos e das práticas jurídicas no interior de
formações históricas específicas que o arqueologista e
genealogista deve recortar e descrever.
Uma filosofia do Direito, construída em oposição à uma
Filosofia do Estado de Direito; um pensamento pragmático,
orientado criticamente (busca do a priori do
conhecimento e da ação) pela história, cuja característica
pós-moderna está em recusar qualquer tipo de antropologismo
transcendental, e cujo objetivo é a descrição do
funcionamento das práticas jurídicas sem se valer jamais dos
universais históricos, a não ser para denunciá-los,
desmascará-los. O contrário, portanto, de uma crítica que
pressupõe a transcendência desses universais históricos em
seu próprio interior, prisioneira de uma tensão permanente
entre as estruturas transcendentais do sujeito e suas
formas empíricas de existir, ou seja, aquilo que Foucault
chamava de sono antropológico, nosso novo sono dogmático.
Assim, aproveitei-me estrategicamente de um texto que se
tornou central para o desenvolvimento das hipóteses dessa
dissertação de mestrado. Em O Que São as Luzes?, Foucault
busca inserir seu pensamento crítico, o tipo específico de
crítica histórica que ele buscou desenvolver, em relação ao
conjunto das filosofias modernas que buscaram, de formas
diferentes, responder à questão kantiana lançada em 1784
por um periódico alemão, a Berlinische Monatsschrift: Was
ist Aufklärung? O pensamento que ele descreve como
constituindo o tipo de crítica que ele propõe abandonar é
justamente o de Habermas1. Ao defini-la como um ethos
filosófico, uma ontologia histórica de nós mesmos, Foucault
aponta para a necessidade de se transformar a crítica
kantiana tradicionalmente transcendental, antropológica,
cujos limites são negativos, interditórios, numa crítica
históricagenealógica do próprio sujeito que assuma uma
atitude positiva diante dos limites historicamente (não
mais transcendentais) configurados que nos determinam
como sujeitos do que pensamos, dizemos e fazemos; uma
crítica direcionada, portanto, para uma ultrapassagem
possível desses limites historicamente arbitrários.
Podemos dizer que esta dissertação é essencialmente um
trabalho de método, de planejamento metod / [en] This paper aims answering the following question: is it
possible a Philosophy of Law starting from the use of
concepts, methods and Michel Foucault s philosophy? That
is, this question is not identical to that which searches
in the French philosopher s path, the transformed group of
his formulations, statements and enunciation of problems
related to Law. Those who know him are aware of the
importance of this object in Foucault s philosophical
concerns. Thus, betting on this statement, I focused my
efforts in the sense of determining the specific form to be
given to what I called, at least temporarily, new
philosophy of Law, whose distance towards the instituted
philosophies of Law would be equivalent to those seen
between archeology and genealogy relatively to the group of
academic philosophies. Admitting this initial hypothesis,
it was necessary to define archeology and genealogy as
critical interpretation instruments (abstracting me from
the whole problem involving the relationships of this
specific method of Focault, elaborated to fit the
discourses of human sciences, as hermeneutics in general
and its philosophical postulates) and transformation of
historical and political reality (and of ourselves),since
the its use from which we are legitimated to do in the
field of the construction of na other philosophy of Law is
linked to the guidelines highlighted by Foucault in his
historical trials. How could we make Nietzshe s postulates
worth by the autor of Les Mots et les Choses, Surveiller et
Punir, Volonté de savoir takin as reference the group of
discourses, procedures and juridical practices inside the
formationof specific histories which the archeologist
and genealogist must cut out and describe? Other philosophy
of Law erected in opposition to a Philosophy of the Rule of
Law; a pragmatic thought, critically guided (searching for
the a priori of knowledge and action) by history, whose
post-modern characteristic lies in refusing any kind of
transcendental anthopologism, and whose objectives is the
functioning description of juridical practices without
considering the historical universals, only if it is to
denounce and expose them. The contrary, however, of a
critic which presupposes the transcendence of those
historical universals in their inner selves, prisoner of a
permanent tension between the subject s transcendental
structures and its empiric forms of existing, that is, what
Foucault called anthropologic sleep, our new dogmatic sleep.
Thus, I strategically took chance of a text that has become
central for the development of the hypothesis of this
Master s degree dissertation. In Qu est-ce que les
Lumières?, Focault attempts to insert his critical thought,
the specific type of historical critic that he aimes to
develop, regarding the group of modern philosophies which
tried, in different ways, to answer to Kant s issue
introduced in 1784 by a German newspaper, the Berlinische
Monnatsschrift: was ist Aufklarung? The line of thought
which he describes as constituting the type of critic that
he proposes to abandon is just the same as Habermas. When
defining it as a philosophical ethos, na ontology of
ourselves, Foucault points out the need of turning Kant s
critic traditionally anthropologic, whose limits are
negative, into a historical genealogical critic of the
individual who assumes himself a positive attitude about
historically configured limits which determines us as
subjects of what we think, say and do; na addresses critic,
therefore, to possibly exceed these historically arbitrary
limits.
It could be said that this paper is essentially a work of
methods, methodological planning of a line of though which
seeks production, adapting new concepts to this new
philosophy of Law that it is not only supposed to be
possible, but could truly be found in classes, lectures,
interviews, in the works of a French historian. It is in
this sense that the name critic mus be understood,
fundam
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[en] SOVIETOLOGISM: SOVIET UNION AS A WESTERN REPRESENTATION / [pt] SOVIETOLOGISMO: A UNIÃO SOVIÉTICA COMO REPRESENTAÇÃO OCIDENTAL07 December 2021 (has links)
[pt] O objetivo desta Tese é demonstrar como discursos de poder-‐ conhecimento criam subjetividades enquanto as descrevem. Especificamente, ela trata da relação entre produção de conhecimento e a produção da União Soviética como sujeito na década de 1950. Para tanto, as condições de emergência do discurso sovietologista são descritas. O termo discurso está associado à contribuição de Foucault ao estudo da relação entre poder e conhecimento, enquanto o termo sovietologista refere-‐se à influência que a sovietologia, uma subárea da ciência política / relações internacionais cujo objeto de estudo era a União Soviética, exerceu sobre esse discurso. Teoricamente, minha análise baseia-‐se sobre a representação, inspirada por Foucault, do poder como produtivo, e no pressuposto de que discursos são entremeados por relações de poder. Por intermédio de uma leitura espacial do discurso, eu proponho que o lugar discursivo onde as subjetividades são produzidas seja chamado de espaço intertextual; este sendo o lugar onde poder e conhecimento se encontram nas formações discursivas. Analiticamente, a abertura do espaço intertextual do sovietologismo é alcançada por intermédio do uso de insights críticos, genealógicos, arqueológicos e hermenêuticos. O sovietologismo é caracterizado por um modo de apreender a subjetividade de União Soviética no qual as noções de padrões de cultura, Estado totalitário e personalidade social desempenharam um papel importante. Esses eram os três discursos mais importantes entre os que habitavam o espaço intertextual do sovietologismo, por que eles foram responsáveis por delimitar os contornos da subjetividade emergente da URSS. Como eu pretendi demonstrar, a emergência da União Soviética como um sujeito coletivo dotado de uma natureza imutável esteve intimamente relacionada a eles. Eles criaram as condições de possibilidade para que a subjetividade da União Soviética fosse representada e se mantivesse como inferior, expansionista e contraditória. / [en] The aim of this PhD dissertation is to demonstrate and describe how power-‐knowledge discourses create subjectivities. Specifically, it deals with the relation between the production of knowledge and the production of the Soviet Union as a subject by describing the conditions of emergence of sovietologist discourse in the 1950 s. The term discourse comes from Foucault s study of the power-knowledge nexus, while the term sovietologist comes from the influence that sovietology, a subfield of political science / international relations that took the USSR as its object of analysis, had over this discourse. Theoretically, my analysis relies on the Foucauldian inspired figuration of power-as-productive and on the presupposition that discourses are traversed by power. Through a spatial reading of discourse, I propose that the discursive locus where subjectivities are produced is the intertextual space, which is the place where power and knowledge conjoin in discursive formations. Analytically, the opening of sovietologism s intertextual space is achieved through the deployment of critical, genealogical, archaeological and hermeneutical insights. Sovietologism is characterized by a mode of apprehending the Soviet Union s subjectivity in which notions of patterns of culture, the totalitarian State, and social personality play an important role. These were the three most important discourses amongst many others that inhabited the intertextual space of the sovietologist discourse, because they were responsible for delimiting the contours of the USSR s emergent subjectivity. As I intend to demonstrate, the emergence of the Soviet Union as a collective subject with an unchanging nature was intimately related to these discourses. They created the conditions of possibility needed to maintain portrayals of the Soviet Union s subjectivity as inferior, expansionist, and contradictory.
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[pt] DIREITOS HUMANOS NA ENCRUZILHADA: CRÍTICA E POTENCIAL DOS DIREITOS HUMANOS / [en] HUMAN RIGHTS AT THE CROSSROADS: POTENTIAL AND CRITIQUE OF HUMAN RIGHTS / [fr] LES DROITS DE L HOMME À LA CROISÉE DES CHEMINS: CRITIQUE ET POTENTIEL DES DROITS DE L HOMMEDANIEL CARNEIRO LEAO ROMAGUERA 17 May 2022 (has links)
[pt] Nesta tese enfrento problemáticas dos Direitos Humanos pela filosofia
política e crítica ao direito. Num primeiro momento, apresento crítica à tradição e
uma breve genealogia de como se dá o pensamento e a história desses direitos, tanto
da ordem dos discursos de fundamentação como da sua afirmação social. Em
seguida, trabalho a encruzilhada dos Direitos Humanos a partir da relação com a
soberania e a biopolítica, respectivamente, segundo Jacques Derrida e Michel
Foucault. Por um lado, é de se destacar o acentuado caráter histórico e político dos
Direitos Humanos, de outro, questionar seu potencial de transformação social. A
encruzilhada aparece e a problematização se dá, pois, se os Direitos Humanos são
esforço do histórico de mobilizações contrário a injustiças sociais e modelos
jurídicos conservadores, também, passam a fazer parte de nossa era de direitos
como fundamento e manifestação legítima do direito. Inclusive, por vezes, se
voltam contra seus próprios fins. Nesse contexto, os Direitos Humanos estão
atrelados ao ímpeto civilizatório ocidental, ao capitalismo global, à ordem
internacional e às violências de estado, ao mesmo tempo em que se manifestam
com as lutas políticas, as conquistas sociais e as defesas contra violações de direito.
A partir disso, problematizo os Direitos Humanos diante de seus fins e de sua força
como direito, também, lanço a problemática de como pensá-los diante dos caminhos
cruzados, da diferença das forças e da contínua abertura à mudança social presentes
em sua atualidade. Com essa delimitação, estudo o potencial dos ‘Direitos Humanos
na encruzilhada’, segundo a produção social e a definição da humanidade. Isso se
dá, pela intersecção da soberania e da biopolítica, conforme são ultrapassados
limites do direito e atingidos novos domínios da vida e da sociedade. O que implica
reformular questões em torno da normatividade, da força e da realização dos
Direitos Humanos. Por fim, destaco algumas tensões em meio às relações sociais e
às composições de poder dos Direitos Humanos no cenário político atual. / [en] This thesis consists of a study about problems concerned to Human Rights
from political philosophy and critique of law. At first, with a critique of the tradition
of Human Rights and a brief genealogy of how thought and history of Human
Rights took place, both in terms of foundational speeches and social statements.
After that, due to open fractures with the philosophy of Jacques Derrida and Michel
Foucault, the idea is to distinguish how Human Rights function when related to
sovereignty and biopolitics. It is important to highlight the historical and political
nature of law, and to question its potential of social transformation, once Human
Rights are at the crossroads: If Human Rights are an effort of the history of
mobilizations contrary to social injustices and conservative legal models, they also
become our era of rights as foundations and part of legitimate law. Even, at times,
they turn against their own ends. In this context, the concept of Human Rights is
linked to western civilization, global capitalism, international order and state
violence, at the same time that Human Rights are made with political struggles,
social conquests, institutional protection and defense against rights violation. In
this context, is important to investigate how to think about Human Rights once
considered the difference of forces of their formation and continuous openness to
changes. This work turns to the potential of Human Rights at the crossroads, which
is crucial to the crossroads itself, according to its social production and ability to
define the political and humanity. Which results from the intersection of sovereign
power and biopolitics, as the premises of law are displaced and the Human Rights
reaches new domains of life and society. This implies reformulating questions
about normativity, enforcement and achievement of Human Rights. At the end, it
is consequential to highlight tensions of these rights in the midst of social relations
and compositions of power in the current political scenario. / [fr] Dans cette présente thèse, les questions de Droits de l Homme sont
confrontées à la philosophie politique et à lacritique du Droit. Dans un premier
temps, il se fait une critique de la tradition et une brève généalogie de la manière
dont la pensée et l histoire de ces droits se déroulent, tant au niveau des discours de
raisonnement que de leur affirmation sociale. Ensuite, le travail se retrouve dans
une sorte de croisement des Droits de l Homme à partir du rapport à la souveraineté
et à la biopolitique, respectivement, selon Jacques Derrida et Michel Foucault.
D une part, il faut souligner l important caractère historique et politique des Droits
de l Homme, d autre part, s interroger sur leur potentiel de transformation sociale.
La croisée des chemins apparaît et la problématisation s opère, car si les Droits de
l Homme sont le résultat de l effort historique de mobilisations contre les injustices
sociales et les modèles juridiques conservateurs, mais, ils s inscrivent aussi dans
notre ère des droits comme fondement et manifestation légitime du droit.Parfois, ils
se retournent même contre leurs propres fins. Dans ce contexte, les Droits de
l Homme sont liés à la poussée civilisatrice occidentale, au capitalisme mondial, à
l ordre international et à la violence d État, mais aussi aux luttes politiques, aux
conquêtes sociales et à la défense face aux violations des droits. A partir de là, les
Droits de l Homme sont premièrement problématisés face à leurs fins et leur force
en tant que droit, et, ensuite, problématisés sur la façon de les penser face aux
chemins croisés, à la différence des forces et à l ouverture continue aux
changements sociaux présents de nos jours. Dans cette délimitation, il convient de
souligner le potentiel des Droits de l Homme à la croisée des chemins à partir de
leur production sociale et de leur capacité à définir l espace politique et celui de
l humanité. Cela arrive à travers l intersection de la souveraineté et de la
biopolitique, au fur et à mesure que les limites du droit sont dépassées et que de
nouveaux domaines de la vie et de la société sont atteints. Cela implique de
reformuler les questions autour de la normativité, de la force et de la réalisation des
Droits de l Homme. Enfin, les tensions de ces droits sont questionnées face aux
relations sociales et aux compositions du pouvoir dans le scénario politique actuel.
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