• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 36
  • Tagged with
  • 36
  • 36
  • 36
  • 36
  • 29
  • 29
  • 29
  • 15
  • 10
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

PRODUÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS POLI-INSATURADOS POR FERMENTAÇÃO SUBMERSA / POLYUNSATURATED FATTY ACIDS PRODUCTION BY SUBMERGED FERMENTATION

Somacal, Simara 17 December 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this work was the polyunsaturated fatty acids (PUFAs) production by submerged fermentation from the fungus Mortierella isabellina. A Plackett Burman experimental design was designed to evaluate the best conditions for PUFAs production in shake flasks. Three different components of the culture medium (yeast extract, peptone, and sucrose) and three fermentation parameters (agitation, temperature and pH) were evaluated. Analyzing the results of experimental design new assays were performed with increasing concentration of yeast extract. Fermentations were conducted in Erlenmeyer flasks with 10% (v/v) inoculums for 120h, micronutrients ((NH4)2SO4, FeSO4.7H2O, MnSO4.H2O, MgSO4.7H2O) were fixed. The scale up using STR bioreactor with 2.5 L of culture medium and 10% (v/v) inoculums for 120h was defined through better results of Plackett Burman.. A 2² central composite design was set to evaluate the effect of agitation and aeration in fungal biomass production, lipids content and fatty acids profile. The lipid was extracted from dried biomass and the fatty acids were analyzed by gas chromatography. The results of the fermentation in shake flasks showed that only yeast extract had a significant effect (p <0.1) in PUFAs production and this effect was positive. The highest percentage of PUFAs produced (28.17%) was obtained in higher yeast extract concentration (3.75 g / L). Agitation and aeration did not had a significance effect (p <0.1) in the evaluated range, in bioreactor on PUFAs and lipids production. However, agitation had a significant positive effect on biomass production.The presence of fatty acids of family n-3 (α-linolenic acid, eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid) and n-6 families (linoleic acid and γ-linolenic acid) were observed. Nitrogen source is directly related to increased PUFAs production. The variables agitation and aeration, in the evaluated range, did not influence the PUFAs production. The Mortierella isabellina produced fatty acids n-3 and n-6 family, but additional studies are needed to optimize this production. / O objetivo deste trabalho foi produzir ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) por fermentação submersa a partir do fungo Mortierella isabellina. Um planejamento experimental Plackett Burman foi delineado para avaliar as melhores condições para produção de PUFAS em frascos agitados. Foram avaliados três diferentes componentes do meio de cultura (extrato de levedura, peptona e sacarose) e três parâmetros de fermentação (agitação, temperatura e pH). Através dos resultados obtidos no planejamento experimental, novos ensaios foram definidos com o aumento da concentração de extrato de levedura. As fermentações foram realizadas em frascos Erlenmeyers com 10% de inoculo (v/v) durante 120h e a composição de micronutrientes ((NH4)2SO4, FeSO4.7H2O, MnSO4.H2O, MgSO4. 7H2O) foi mantida fixa. Na melhor condição definida em frascos agitados foi realizada a ampliação da fermentação para biorreator STR, com 2,5 L de meio de cultura e 10 % de inoculo (v/v) durante 120h. Um delineamento composto central 2² foi definido para avaliar o efeito das variáveis agitação e aeração na produção de biomassa fúngica, lipídeos e no perfil dos ácidos graxos. A fração lipídica foi extraída a partir da biomassa seca da fermentação e os ácidos graxos foram analisados por cromatografia em fase gasosa. Os resultados da fermentação em frascos agitados demonstraram que somente a variável extrato de levedura teve efeito significativo (p<0,1) na produção de PUFAs sendo este efeito positivo. O maior percentual de PUFAs produzidos (28,17%) foi obtido na maior concentração de extrato de levedura (3,75 g/L). Os resultados obtidos na fermentação em biorreator demonstraram que as variáveis agitação e aeração não foram estatisticamente significativas (p<0,1) para o acúmulo de PUFAs e lipídeos dentro das faixas avaliadas. Entretanto a agitação teve efeito significativo positivo na produção de biomassa. Foi observada a presença dos ácidos graxos da família n-3 (ácido α-linolênico, ácido eicosapentaenóico e ácido docosaexaenóico) e da família n-6 (ácido linoléico e o ácido γ-linolênico). Em vista dos resultados obtidos, pode-se concluir que a fonte de nitrogênio esta diretamente relacionada com o aumento da produção de PUFAs. As variáveis agitação e aeração nas faixas avaliadas não influenciaram no acúmulo de PUFAs. A Mortierella isabellina produziu ácidos graxos da família n-3 e n-6, entretanto estudos adicionais devem ser realizados para otimizar esta produção.
22

Suplementação de touros com sabões cálcicos de ácidos graxos poli-insaturados e qualidade seminal pré- e pós-congelação

Ramírez Hernández, Mónica Marcela January 2010 (has links)
O objetivo do experimento foi avaliar o efeito da suplementação de touros adultos com sabões cálcicos de ácidos graxos poli-insaturados (PUFA) sobre as características qualitativas do sêmen pré e pós-descogelação. Foram utilizados vinte touros com idades entre 4 e 10 anos, das raças Angus, Braford, Brangus e Hereford distribuídos aleatoriamente em dois grupos com dez touros cada um. Os tratamentos avaliados foram: sabões cálcicos ou suplementação energética. Os touros foram mantidos em piquetes individuais e alimentados durante 77 dias com dietas isoenergéticas elaboradas com: forragem verde, concentrado comercial, sal mineral e sabões cálcicos ou suplemento energético. Os touros recebendo o tratamento com sabões cálcicos (SF) receberam 200 g/dia de Megalac-E® e os do tratamento com suplemento energético (SE) receberam 750 g/dia de raspa de mandioca (Manihot esculenta, Crantz). A coleta do sêmen foi realizada a cada 15 dias utilizando vagina artificial e as amostras de sêmen avaliadas quanto ao volume, concentração, motilidade, morfologia, avaliação da integridade do acrossoma e diferenciação de espermatozóides vivos de mortos por meio de coloração tripa azul/giemsa, avaliação da integridade da membrana da cauda por meio de teste hipoosmóstico (HO) e longevidade dos espermatozóides por meio de teste de termorresistência (TTR). Também foram coletadas amostras de sangue para avaliação das concentrações de testosterona. O tipo de suplemento energético não afetou o volume e a concentração de espermatozóides, nem a concentração de testosterona no sangue. O sêmen de touros suplementados com sabões cálcicos de PUFA apresentou valores superiores quanto à motilidade espermática (83.3% vs. 75.3%), percentagem de espermatozóides vivos (94,8% vs. 91,8%) e número de espermatozóides com acrossoma íntegro (98,0% vs. 96,6%). Interações significativas foram encontradas entre tratamento e coleta para percentagens de espermatozóides normais (p = 0.0344) e percentagens de espermatozóides positivos ao HO (p = 0.0168). Não foi encontrada diferença significativa entre os grupos para percentagens de motilidade dos espermatozóides pós-congelação, nem motilidade após o teste de termorresistência (TTR) aos 30 minutos e aos 60 minutos. Os resultados do HO do grupo recebendo suplemento funcional não foi diferente do grupo com suplemento energético. Durante o período de suplementação o grupo com suplemento funcional teve percentagens maiores de espermatozóides vivos (51,5% vs. 42,2%) e com acrossoma íntegro (48,0% vs. 39,2%) quando comparado com o grupo que recebeu suplemento energético. A suplementação com sabões cálcicos de PUFA em touros pode influenciar positivamente nas características qualitativas do ejaculado conferindo maior resistência aos espermatozóides submetidos a processos de criopreservação. / The aim of this experiment was evaluate of the effect of the supplementation of adult bulls with calcium soaps of polyunsaturated fatty acids (PUFA) on the qualitative characteristics of the semen subjected to cryopreservation and thawing. Twenty adult bulls Angus, Hereford, Brangus and Braford were randomly assigned into two groups; they were subjected to two types of treatment: (SF) calcium soap; (SE) and energy source. The bulls were kept in individual pens and, during 77 days, they were fed on isoenergetic diets prepared with green grass, commercial concentrate, mineral salt, and calcium soaps of PUFA or energy supplement. The treatment supplemented with calcium soaps of PUFA received 200 g/d of Megalac-E®; and the treatment supplemented with other energy source received 750 g/d from cassava meal (Manihot esculenta, Crantz). During the period of the experiment, five collections of semen were performed with artificial vagina; the semen samples were evaluated considering the following variables: seminal volume, sperm concentration, sperm motility, morphology, evaluation of acrosome intact and differentiation of live and dead spermatozoa by staining tripan blue/giemsa, evaluation of the integrity membrane sperm through hypoosmotic swelling test (HO) and evaluation of longevity of sperm using the heat resistance tests (TTR). Two blood samplings were performed for assessing the concentration of blood testosterone. The results regarding the volume, sperm concentration and blood testosterone concentrations did not differ significantly between treatments during the experimental period. The group supplemented with calcium soaps of PUFA presented improvements in the percentages of sperm motility (83.3% vs. 75.3%). The percentages of live sperm (94,8% vs. 91,8%) and those with intact acrosome (98,0% vs. 96,6%) were higher compared with the group that received energy supplement. No significant differences were found between treatments in the percentages of the post-freezing motility and the motility of sperm subjected to TTR after 30 minutes and after 60 minutes showed no significant differences between treatments. The results of HO were not different between the groups with functional and energy supplement. During the supplementation period, the group with functional supplement presented higher percentages of live sperm (51,5% vs. 42,2%) and sperms with intact acrosome (48,0% vs. 39,2%) when compared with the group that received energy supplement. Supplementation with calcium soaps of PUFA can provide better features and higher resistance to sperm when submitted to the process of cryopreservation and thawing.
23

Qualidade de sêmen criopreservado de carneiros alimentados com ácidos graxos poli-instaurados complexados com sais de cálcio

Santos, Tarsizio da Silva 28 February 2013 (has links)
Sources of lipids based on polyunsaturated fatty acids have been used for qualitative improvement of cryopreserved semen. Supplementation of diets with unsaturated oils for ruminants is recommended with the addition of a protector to facilitate their absorption. The objective of this study was to evaluate the influence of different levels of polyunsaturated fatty acids in the diet on the fatty acid view and quality of the semen cryopreservation of rams. Twenty-four Santa Inês raced rams were randomly distributed into four groups fed with isoproteic diets: G0 - without polyunsaturated fatty acids complexed with calcium salts (Ca-PUFA) and G3, G6 and G9 with Ca-PUFA levels in 3, 6, 9%, respectively. The semen was collected and frozen in French straws in the following periods: 0 (P0), 30 (P30), 60 (P60) and 90 (P90) days beginning the administration of diets. The fresh semen samples were analyzed for motility subjective, and the fatty acid profile, while samples of frozen-thawed semen were analyzed for sperm kinetics in a computerized system, evaluation of sperm membranes integrity, sperm capacitation and acrossome reaction. The results were subjected to a multivariate analysis including comparison tests of average between treatments on fatty acid profile in the P90, with the correlation of coefficient for axis 1 and 2 NMS and correlation of coefficient of the parameters of sperm for axis 1 and 2 NMS with a Monte Carlo test, at the significance level of 5%. It was identified in experiment 1 were identified lower proportions of stearic acid, oleic, -linolenic, arachidonic sperms in groups of rams treated with 9% Ca-PUFAs (G9) when compared to the control group (G0) after 90 days of administration diet. It was observed in experiment 2 a lower average kinetic parameters ALH and VCL of semen from rams fed with 9% diet. It was concluded that supplementing the diet with 9% Ca-PUFA after 90 days, produces no changes in the kinetic parameters such as curvilinear velocity and amplitude of lateral head of semen cryopreservation produced by rams, even containing lower proportions of oleic, - linolenic and arachidonic. / Fontes de lipidios a base de acidos graxos poli-insaturados tem sido usadas para melhoria dos aspectos quantitativos e qualitativos do semen criopreservado. A suplementacao de oleos insaturados em dietas para ruminantes requer a adicao de um protetor que facilite a sua absorcao. O objetivo do estudo foi avaliar a influencia de diferentes niveis de acidos graxos poli-insaturados na dieta ao perfil de acidos graxos e na qualidade dos espermatozoides criopreservados de carneiros. Vinte e quatro carneiros da raca Santa Ines foram distribuidos aleatoriamente em quatro grupos alimentados durante 90 dias com dietas isoproteicas: G0 - sem acidos graxos poli-insaturados complexados com sais de calcio (PUFA-Ca) e G3, G6 e G9 com PUFA-Ca em teores de 3, 6, 9%, respectivamente. O semen foi coletado e congelado em palhetas nos periodos: 0 (P0), 30 (P30), 60 (P60) e 90 (P90) dias do inicio da administracao das dietas. As amostras de semen in natura foram analisadas quanto a motilidade subjetiva, e ao perfil de acidos graxos, enquanto que aquelas descongeladas foram analisadas quanto a cinetica espermatica em sistema computadorizado, integridade das membranas espermaticas e capacitacao e reacao acrossomal. Os dados obtidos foram submetidos a analise multivariada com o teste de comparacao de medias entre os tratamentos, quanto ao perfil de acidos graxos dentro do P90, com o coeficiente de correlacao para os eixos 1 e 2 NMS e com coeficiente de correlacao dos parametros dos espermatozoides para os eixos 1 e 2 NMS com teste de Monte Carlo, ao nivel de significancia minimo de 5%. No experimento 1 foram identificadas menores proporcoes dos acidos estearico, oleico, ×-linolenico, araquidonico nos espermatozoides dos carneiros do grupo tratado com 9% de PUFAs-Ca (G9), quando comparado ao grupo controle (G0) aos 90 dias da administracao da dieta. No experimento 2 foram observadas menores medias nos parametros cineticos ALH e VCL dos espermatozoides dos carneiros alimentados pela dieta 9%. Conclui-se que a suplementacao da dieta de carneiros com 9% de acidos graxos poli-insaturados complexados com sais de calcio por um periodo de 90 dias produz uma mudanca no perfil de acidos graxos dos espermatozoides ovinos associada significativamente a diminuicao das proporcoes dos acidos estearico, oleico, ×-linolenico, araquidonico, do somatorio de acidos graxos poli-insaturados e da razao entre os somatorio dos acidos graxos poli-insaturados e saturados, alem de reduzir a qualidade do semen criopreservado associada ao deslocamento lateral da cabeca e a velocidade curvilinear.
24

Avaliações ultrassonográficas, morfométricas e histológicas testiculares de touros Bos taurus taurus submetidos a insulação escrotal sob o tratamento sistêmico com antioxidante e suplementado com ácidos graxos poli-insaturados / Testicular ultrasound, morphometry and hystology of Bos taurus taurus bulls submitted to testicular warming, systemic antioxidant treatment and polyunsaturated fatty acids supplementation

Carolina Camargo Rocha 12 April 2013 (has links)
Vários estudos indicam uma maior susceptibilidade ao estresse térmico de touros europeus quando criados em regiões tropicais, levando a efeitos deletérios à reprodução (e.g., diminuição da qualidade espermática, degeneração testicular). Tal fato pode causar expressivo prejuízo econômico visto que, nestas regiões, a estação de monta é realizada no verão. Um dos principais mecanismos propostos para explicar este efeito seria um aumento do estresse oxidativo. Assim, uma alternativa promissora seria o tratamento com antioxidantes e ácidos graxos poli-insaturados. O presente estudo tem como objetivo: Avaliar os possíveis efeitos benéficos da suplementação oral com ácidos graxos poli-insaturados (com vs. sem) e a ação protetora do tratamento sistêmico com vitamina E (com vs. sem) contra os danos oxidativos causados pelo estresse térmico testicular em touros taurinos insulados através das avaliações ultrassonográfica, morfométrica testicular (i.e, volume, temperatura, consistência, circunferência) e histológica dos testículos. Para isso, foram utilizados 16 touros Bos taurus taurus jovens (em torno de 2 anos de idade) divididos em 4 grupos (fatorial 2x2) com perfil espermático normal. Todos os animais foram submetidos à insulação testicular por um período de 96 horas. Foi realizada a ultrassonografia testicular a cada 13 dias por todo o período e mais dois meses após o período da insulação. Como controles foram avaliados os testículos dos touros antes da insulação. Concomitante à insulação, os animais foram divididos aleatoriamente em 4 lotes que foram submetidos a um arranjo fatorial 2x2, sendo um dos fatores a dieta rica em PUFA (Ácidos graxos poli-insaturados Megalac E&reg;) todo o dia durante dois meses pós insulação. Já o tratamento sistêmico com Vitamina E (Monovin E&reg;) foi realizado através da injeção subcutânea de 5 ml de &alpha;-tocoferol a cada 13 dias pós insulação com duração de dois meses pós insulação. Aos animais que não receberam a vitamina E, foi administrado o mesmo volume em placebo (óleo inerte). No final deste período, os animais foram castrados e os testículos utilizados para a histologia. Os resultados foram analisados através do SAS system for Windows e indicaram que tanto a suplementação oral de ácidos graxo poli-insaturados como o tratamento sistêmico com vitamina E, não alteraram as características ultrassonográficas, morfométricas e histológicas testiculares de touros de origem europeia submetidos a insulação testicular. / Several studies indicate an increased susceptibility to the heat stress in European bulls raised under tropical conditions, which leads to deleterious effects on reproduction (e.g., testicular degeneration, impaired sperm quality). This may cause significant economic losses since, in these regions, breeding season usually occurs during summer. The main mechanism proposed to explain such event is the oxidative stress. Therefore, an alternative to overcome this effect would be the treatment with antioxidant combined with a supplementation with poly-unsaturated fatty acids (PUFA). The present study aimed to evaluate the possible beneficial effect of the oral PUFA supplementation combined with a protective antioxidant treatment to overcome the deleterious effects of the heat stress on testicular echogenicity, morphometry (i.e., volume, circumference, consistency) and histology. Towards this aim, 16 young but sexually mature Bos taurus taurus (around 2 years old). All animals were submitted to testicular warming for 96 hours. Simultaneously to the insulation, animals were randomly allocated into 4 groups in a 2x2 fatorial design. One of the factors was a PUFA supplementation (supplemented vs. nonsupplemented; Megalac E&reg;) everyday for two months. The other factor was a systemic treatment with a subcutaneous administration of 5 mL of &alpha;-tocopherol (treated vs. non treated) every 13 days for two months. Animal that did not receive the treatment were injected with 5 mL of inert oil. Testicular ultrasound evaluation was performed each 13 days from the beginning until two months after testicular warming. At the end of the period experimental period, animals were castrated and the testicles were submitted to histological evaluation. Data were statistically analyzed using the SAS system for Windows. Results indicated that oral PUFA supplementation combined with the systemic -tocopherol treatment had no influence on testicular echogenicity, morphometry and hystology in European bulls submitted to testicular warming.
25

Nutrigenômica: Efeito de dietas contendo ácido linolênico na expresão gênica de receptores nucleares relacionados ao metabolismo lipídico / Nutrigenomics: Effect of linolenic acid containing diets on gene expression of nuclear receptors related to lipid metabolism

Jacometo, Carolina Bespalhok 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_carolina_bespalhok_jacometo.pdf: 1268140 bytes, checksum: f50f9d5e712805bbf423a8f08512f6ed (MD5) Previous issue date: 2012-02-27 / Dietary polyunsaturated fatty acids (PUFAs) are negative regulators of hepatic lipogenesis and their effects are at transcriptional levels. The essential fatty acids omega-3 and omega-6, consumed during pregnancy can benefit maternal and offspring health. The nuclear receptor peroxisome proliferator-activated receptor α (PPARα), when activated by PUFAs enhances lipolytic genes. Liver X receptor α (LXRα) and sterol regulatory element binding protein 1c (SREBP-1c) are nuclear receptors that enhance lipogenic genes, and are repressed by PUFAs. The present study aimed to investigate the effects of diets, rich in omega-3 or omega-6, consumed throughout three generations, on biochemical parameters and the expression level of some genes related to lipid metabolism. For this study we used adult Wistar/UFPel rats, composing the founding generation, females that received diet with flaxseed oil (OM group, n=18) or soybean oil (CTL group, n=18) during pregnancy. At F1 weaning, 48 females offspring were selected and allocated in three groups, females from OM group, that continued receiving diet with flaxseed oil (OM/OM group, n=16), females from OM group, that started to receive diet with soybean oil (OM/CTL group, n=16) and females from CTL group, that continued receiving diet with soybean oil (CTL/CTL group, n=16). At F2 weaning, 16 females offspring of each group were selected and continued receiving the same diets (OM/OM/OM group, OM/CTL/CTL group and CTL/CTL/CTL group). The females were evaluated in the pre-partum (19±1 days of pregnancy) and at postpartum period (21 days after parturition). The dietary fatty acid profile did not affect the diet daily intake and the pregnancy rate (P>0.05), however, dams that received the diet rich in omega-3 had heaviest offspring (P=0.01). Diets with higher omega-3 level decreased triglycerides serum levels, and maintained constant the non-esterified fatty acids (NEFA) levels (P=0.04), while the animals fed with high proportion of omega-6 had fluctuant NEFA levels, and an outstanding increase in the postpartum period of F2 generation (P=0.02). PPARα, RXRα, LXRα and SREBP-1c had been regulated by the diets throughout generations. In the pre-partum moment of F2 generation, the animals fed with high omega-3 had a lower expression of LXRα (P=0.01) indicating its effectiveness on inhibiting lipogenic action. Our results indicate that the PUFAs effect on the control of lipolysis and lipogenesis is cumulative throughout generations and the omega-3 exerts a better control. / Dietas contendo ácidos graxos poli-insaturados (AGPIs) exercem controle negativo sobre a lipogênese hepática e seus efeitos são observados ao nível transcricional. Os ácidos graxos essenciais ômega-3 e ômega-6, quando consumidos durante a gestação podem beneficiar a saúde materna e da prole. O receptor nuclear peroxisome proliferator-activated receptor α (PPARα), quando ativado pelos AGPIs favorecem a atividade de genes lipolíticos. O liver X receptor α (LXRα) e sterol regulatory element binding protein 1c (SREBP-1c) são receptors nucleares que ativam genes lipogênicos, e são reprimidos pelos AGPIs. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos de dietas, ricas em ômega-3 ou ômega-6, consumidas ao longo de três gerações, sobre parâmetros bioquímicos e o nível de expressão de alguns genes relacionados ao metabolismo lipídico. Para este estudo foram utilizados ratas adultas, da linhagem Wistar/UFPel, compondo a geração fundadora, fêmeas que receberam ração com óleo de linhaça (Grupo OM, n=18) ou óleo de soja (Grupo CTL, n=18) durante toda a gestação. No desmame da F1 foram selecionadas 48 progênies fêmeas, então divididas em três grupos, fêmeas oriundas do Grupo OM, que continuaram a receber dieta com óleo de linhaça (Grupo OM/OM, n=16), fêmeas oriundas do Grupo OM, que passaram a receber dieta com óleo de soja (Grupo OM/CTL, n=16) e fêmeas oriundas do Grupo CTL, que continuaram a receber dieta com óleo de soja (Grupo CTL/CTL, n=16). No desmame da F2 foram selecionadas 16 progênies fêmeas de cada grupo que seguiram recebendo o mesmo tratamento (Grupo OM/OM/OM; Grupo OM/CTL/CTL e Grupo CTL/CTL/CTL). As fêmeas foram avaliadas no período pré parto (19±1 dias de gestação) e no pós-parto (21 dias após o parto). O perfil de ácidos graxo da dieta não afetou o consumo de ração e nem a taxa de prenhez (P>0,05), porém as fêmeas alimentadas com dieta rica em ômega-3 tiveram filhotes mais pesados (P=0,01). A dieta com alto nível de ômega-3 diminuiu os níveis séricos de triglicerídeos (P=0,04), e mantiveram constante os níveis de ácidos graxos não-esterificados (AGNEs), enquanto animais alimentados com uma proporção maior de ômega-6 tiveram níveis flutuantes de AGNEs, e um notável aumento no perído pós-parto da geração F2 (P=0,02). PPARα, RXRα, LXRα and SREBP-1c foram regulados pelas dietas ao longo das gerações. No período pré-parto da geração F2, os animais alimentação com alto ômega-3 apresentaram uma menor expressão de LXRα (P<0,001), indicando sua efetividade em inibir a ação lipogênica. Nossos resultados indicam que os efeitos dos AGPIs no controle da lipólise e lipogênese é cumulativo ao longo das gerações e o ômega-3 exerce um controle mais efetivo.
26

Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Natacci, Lara Cristiane 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
27

Ações do óleo de peixe e triglicerídeos de cadeia média na esteatose hepática e estresse oxidativo induzidos pela dieta hiperlipídica em ratos / THE EFFECTS OF FISH OIL AND MEDIUM CHAIN TRIGLYCERIDES IN HEPATIC STEATOSIS AND OXIDATIVE STRESS INDUCED BY HIGH FAT DIET IN RATS

Almeida, Bianca Bellizzi de 14 October 2011 (has links)
Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica é caracterizada pelo acúmulo hepático de lipídeos, principalmente na forma de triglicerídeos. Devido à atividade inflamatória progressiva pode evoluir para uma forma mais grave, a esteatohepatite não alcoólica. Os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 são associados a efeitos metabólicos positivos para redução da esteatose hepática, no entanto, são mais susceptíveis a peroxidação lipídica. Os triglicerídeos de cadeia média (TCMs) promovem a prevenção do bloqueio da beta-oxidação de ácidos graxos e redução da peroxidação lipídica, no entanto os efeitos na redução da esteatose ainda são controversos. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar as implicações da dieta hiperlipídica (HL+) com óleo de peixe ou com óleo de TCM no desenvolvimento da esteatose hepática, no perfil de ácidos graxos hepáticos e no estresse oxidativo em ratos. Metodologia: Cinquenta ratos machos da linhagem wistar foram divididos em 5 grupos. Os animais receberam água e comida a vontade durante 45 dias. A adaptação a dieta HL+ foi realizada nos primeiros 15 dias. A composição da dieta do grupo que recebeu somente a gordura animal (HL+GA) era de 50% de gordura animal, e a dieta dos grupos HL+OS, HL+TCM e HL+OP era composta por 35% de gordura animal e 15% de óleo de soja, óleo de TCM e óleo de peixe, respectivamente. Resultados: Todos os grupos que receberam as dietas hiperlipídicas apresentaram maior acúmulo de gordura total e de triglicerídes hepaticos e somente os grupos HL+GA e HL+TCM apresentaram maior acúmulo de colesterol total hepático em relação ao controle. O grupo HL+TCM apresentou maior acúmulo percentual de gordura e um exacerbado acúmulo de triglicerídeos hepáticos em relação aos grupos alimentados com as dietas HL+. A redução do colesterol total sérico foi observada nos grupos HL+TCM e HL+OP, comparados ao controle. A maior incorporação hepática dos ácidos graxos EPA e DHA no grupo HL+OP contribuiu para o aumento do Índice de Peroxibilidade dos ácidos graxos e das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico livres e totais e para a depleção da vitamina E no fígado. A maior razão AGS/AGPI hepática observada no grupo HL+TCM contribuiu para a preservação dos antioxidantes hepáticos. A alanina aminotransferase, um marcador de dano hepático, apresentou-se aumentada em todos os grupos que receberam as dietas HL+. Conclusões: A dieta hiperlipídica foi eficiente na indução do acúmulo de gordura hepática. O uso do óleo de TCM foi associado a uma maior concentração de lipídeos e preservação dos antioxidantes hepáticos. A dieta hiperlipídica com óleo de peixe foi associada ao aumento significativo na peroxidação lipídica, apesar do menor acúmulo de colesterol e triglicerídeos hepaticos. / Introduction: The Non-alcoholic Fatty liver disease is characterized by hepatic accumulation of lipids, mainly in the form of triglycerides. The disease may progress to a more severe form, the Non-alcoholic steatohepatitis, due to progressive inflammatory activity. Many authors have shown positive metabolic effects associated with the use of polyunsaturated omega-3 fatty acids and reduction in hepatic steatosis. However, these fatty acids are more susceptible to lipid peroxidation. The medium chain triglycerides (MCTs) are able to block beta-oxidation of fatty acids and reduce lipid peroxidation, but the MCT effects in steatosis are still controversial. Objective: The aim of this study was to assess the implications of high-fat diet (HF+) with fish oil or with MCT oil in the development of hepatic steatosis, liver fatty acid profile and oxidative stress markers in rats. Methodology: Fifty wistar male rats were divided into 5 groups. The animals had free access to food and water for 45 days. The first 15 days was dedicated for adaptation to high-fat diet. The HF+AF group received high-fat diet with 50% of animal fat and the other high-fat diets were made with 35% of animal fat plus 15% of other types of fat: soybean oil (HF+SO), MCT oil (HF+MCT) and fish oil (HF+FO). Results: The high-fat groups had higher hepatic total fat and triglycerides accumulation and only the groups HF+AF and HF+MCT had higher accumulation of hepatic cholesterol compared to control. The HF+MCT group had the highest percentage of hepatic fat accumulation and an exacerbated triglyceride accumulation in the liver among HF+ groups. The serum total cholesterol decreased in groups HF+MCT and HF+FO compared with the control group. The highest incorporation of hepatic fatty acids EPA and DHA in the HF+FO group contributed to the increased fatty acids peroxidizability index and total and free hepatic TBARS and depletion of hepatic vitamin E. The biggest ratio SFA/PUFA of liver fatty acids observed in the HF+MCT group contributed to the preservation of hepatic antioxidants. The alanine aminotransferase is a liver damage marker and was increased in all high-fat groups. Conclusions: The high-fat diet was effective to increase the hepatic fat concentration. The consumption of MCT oil can increase the hepatic lipid concentration and hepatic antioxidants. There was a significant increase in hepatic lipid peroxidation in the HF+FO group, although hepatic cholesterol and triglycerides were decreased.
28

Efeitos dos diferentes ácidos graxos no metabolismo lipídico e estresse oxidativo em camundongos C57/BL alimentados com dieta hiperlipídica e rica em frutose / Effects of different fatty acids on lipid metabolism and oxidative stress in C57/BL mice fed a high fat diet and rich in fructose

Manca, Camila Sanches 30 June 2017 (has links)
A esteatose hepática não alcóolica está relacionada às causas crescentes de morbimortalidade de doenças hepáticas. Sua incidência está relacionada à obesidade e comorbidades vinculadas a esta, na qual tem despertado grande interesse na pesquisa. A modulação quantitativa da dieta pode promover ou retardar a patologia. Desta forma, terapias voltadas para retardar ou diminuir a esteatose hepática não alcóolica poderiam atenuar o dano hepático, melhorar a função hepática e reduzir sua progressão. Os objetivos do presente estudo foram: avaliar o consumo de óleos vegetais ricos em MUFAs e PUFAs usados comercialmente na prevenção ou redução da esteatose hepática analisando parâmetros do metabolismo lipídico hepático e sérico, estresse oxidativo e retardando a progressão de NAFLD. Material e Métodos: os animais foram divididos nos seguintes grupos: Controle (n=10) + HLF * (n=10); Grupo HLF * AZ (n=10); Grupo HLF* CN (n=10); Grupo HLF* S (n=10). Após 16 semanas de dieta e tratamento com os respectivos óleos, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção cardíaca e os tecidos para as análises posteriores. Resultados: A oferta de uma dieta rica em gordura saturada (banha) + frutose ocasionou um aumento do peso no grupo HLF enquanto a administração dos respectivos óleos vegetais foi capaz de retardar o ganho de peso. O peso hepático e da soma dos tecidos adiposos epididimal e retroperitonial foi maior no HLF enquanto houve redução significativa no peso hepático HLF/S. O tecido retroperitonial foi menor no HLF/CN. De uma maneira geral o tratamento com os respectivos óleos vegetais diminui a esteatose em todos os grupos experimentais. A oferta de azeite extra virgem não refletiu no ganho de peso, porém o grupo teve um aumento significativo de TG e VLDL séricos, com diminuição do colesterol sérico. Avaliado histologicamente diminuiu o score de esteatose quando comparado ao HLF sendo classificado como esteatose macro e microvesicular de leve a moderada. O óleo de soja apresentou uma maior quantidade de PUFAs, sendo rico em n-6, refletiu na manutenção do peso dos animais, diminuiu a esteatose, sendo classificado como esteatatose leve, quando comparado ao HLF, porém aumentou o colesterol sérico. Apresentou um aumento de MDA e diminuição de GSH hepático. O óleo de canola devido a seu teor em ácidos graxos PUFAs (n-6 e n-3) teve maior incorporação do EPA e DHA que parecem ter evidenciado positivamente. Não apresentou alteração nos parâmetros bioquímicos e apresentou menor acúmulo de gordura hepática através da análise do percentual de gordura hepática e histopatologia, sendo caracterizado como esteatose leve. Pela peroxidação lipídica apresentou um maior acúmulo de MDA, porém um aumento de GSH. Contudo, a oferta dos respectivos óleos influenciou positivamente em diferentes mecanismos fisiológicos. / The Non-alcoholic fatty liver is related to the increasing causes of morbidity and mortality of liver diases. Its incidence is related to obesity and comorbidities linked to it, in which it has awaked great interest in the research. The disease is associated to genetic predisposition, lack of physical activity and high intake of saturated fats and fructose. Quantitative modulation of the diet may promote or retard the pathology. Thus, therapies aimed at delaying or decreasing non alcoholic hepatic steatosis could alleviate liver damage, improve liver function and reduce its progression. The objectives of the present study were: to evaluate the consumption of vegetable oils rich in commercially available MUFAs and PUFAs in the prevention or reduction of hepatic steatosis by analyzing parameters of hepatic and serum lipid metabolism, oxidative stress and delaying the progression of NAFLD. Material and Methods: animals were divided into the following groups: Control (n = 10) + HLF * (n = 10); Group HLF * AZ (n = 10); Group HLF * CN (n = 10); Group HLF * S (n = 10). After 16 weeks of diet and treatment with the respective oils, the animals were anesthetized and blood was withdrawn by cardiac puncture and tissues for further analysis. Results: The supply of a diet rich in saturated fat (lard) + fructose caused an increase in weight in the HLF group while the administration of the respective vegetable oils was able to delay the weight gain. Liver weight and sum of epididymal and retroperitoneal adipose tissues were higher in HLF while there was a significant reduction in HLF / S hepatic weight. Retroperitoneal tissue was lower in HLF / CN. In general, treatment with the respective vegetable oils decreases steatosis in all experimental groups. The supply of extra virgin olive oil did not reflect weight gain, but the group had a significant increase in serum TG and VLDL, with a decrease in serum cholesterol. Histologically it reduced the steatosis score when compared to the HLF being classified as mild to moderate macro and microvesicular steatosis. Soybean oil presented a higher amount of PUFAs, being rich in n-6, reflected in the maintenance of animal weight, decreased steatosis, being classified as mild steatosis when compared to HLF, but increased serum cholesterol. He presented an increase of MDA and decrease of hepatic GSH. Canola oil due to its content of PUFAs (n-6 and n-3) had greater incorporation of EPA and DHA than appear to have been positively evidenced. There was no alteration in the biochemical parameters and presented lower accumulation of liver fat through the analysis of the percentage of liver fat and histopathology, being characterized as mild steatosis. By the lipid peroxidation presented a greater accumulation of MDA, but an increase of GSH. However, the supply of the respective oils had a positive influence on different physiological mechanisms.
29

Associação entre consumo de ácidos graxos ômega 3 e transtorno de ansiedade: análise transversal do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Omega 3 consumption and anxiety disorders: a cross-sectional analysis of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

Lara Cristiane Natacci 01 August 2018 (has links)
oucos estudos avaliaram a associação da ingestão de ácidos graxos ômega 3 e transtornos de ansiedade. O presente estudo utilizou dados transversais do exame de linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto - ELSA-Brasil para avaliar essa associação. A exposição dietética foi medida por um questionário quantitativo de frequência alimentar validado para a população brasileira e adaptado para o estudo, e os diagnósticos mentais foram avaliados pelo Clinical Interview Schedule-Revised Version - CIS-R, diagnosticando transtornos mentais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças - CID-10. Modelos de regressão logística foram construídos utilizando quintis do consumo de ácidos graxos ômega 3, ácidos graxos ômega 6, razão de consumo n-6/n-3, e ácidos graxos poli-insaturados, usando o primeiro quintil como referência. Dos 15.105 sujeitos participantes do ELSA-Brasil, foram excluídos aqueles que relataram ingestão de menos de 500 ou mais de 4000 kcal, aqueles que relataram ingestão de suplementos n-3 ou n-6 e aqueles que foram submetidos a cirurgia bariátrica. Após as exclusões, 12268 participantes permaneceram na análise, dos quais 1893 (15,4%) apresentaram transtornos de ansiedade. Os indivíduos com transtorno de ansiedade eram mais jovens, de sexo feminino, menor escolaridade e renda, referiram tabagismo atual e atividade física mais leve. Valores mais altos de IMC e de proteína C reativa de alta sensibilidade foram observados nos indivíduos com ansiedade. A ingestão diária média de ácido eicosapentaenoico (EPA), ácido docosapentanoico (DPA) e ácido docosaexaenoico (DHA) foi significativamente menor em participantes com ansiedade. Um maior consumo desses três ácidos graxos da família ômega-3 foi observado em indivíduos com mais idade, maior renda e escolaridade, com dislipidemia, consumo de álcool e tabagismo atuais, e prática de atividade física vigorosa. Após o ajuste para variáveis sociodemográficas (idade, sexo, etnia e educação) fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo, ingestão de álcool e atividade física), calorias totais, qualidade da dieta e depressão, os participantes do quinto quintil de ingestão de EPA, DHA e DPA mostraram associação inversa com transtornos de ansiedade: OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), OR 0,83 (IC 95%, 0,69-0,98) e OR 0,82 (IC 95%, 0,69-0,98), respectivamente. Participantes no quinto quintil de razão ômega-6/ômega-3 tiveram associação positiva com transtornos de ansiedade. Nenhuma associação foi encontrada com a ingestão de PUFA, ou ômega-3 e ômega-6 isoladamente com ansiedade após os ajustes. Nesta análise, uma alta ingestão de ômega-3 EPA, DHA e DPA foi inversamente associada com a presença de transtornos de ansiedade, enquanto que a alta razão ômega-6/ômega-3 foi diretamente associada à presença desses transtornos, sugerindo um possível efeito protetor dos ácidos graxos omega-3 EPA, DPA e DHA contra a ansiedade / Few studies have evaluated the association of omega-3 fatty acids intake and anxiety disorders. The present study used cross-sectional data from the baseline (2008-2010) examination of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health - ELSA-Brazil to evaluate this association. The dietary exposure was measured by a quantitative food frequency questionnaire validated for the brazilian population and adapted for the study, and the mental diagnoses were assessed by the Clinical Interview Schedule-Revised Version (CIS-R), diagnosing mental disorders according to the International Classification of Diseases - ICD-10. Logistic regression models were built using quintiles of omega-3 fatty acids, omega-6 fatty acids, omega-6/omega-3 ratio, and polyunsaturated fatty acids consumption, using the first quintile as a reference. Of the 15,105 subjects participating in ELSA-Brazil, those who reported ingestion of less than 500 or more than 4000 kcal, those who reported ingestion of omega-3 or omega-6 supplements and those had undergone bariatric surgery were excluded. After exclusions, 12,268 participants remained in the analysis, of whom 1893 (15.4%) had anxiety disorders. Subjects with anxiety disorder were younger, female, had lower education and income, reported current smoking and mild physical activity. Higher values of BMI and high sensibility C reactive protein were observed in subjects with anxiety. The mean daily intakes of eicosapentaenoic acid (EPA), docosapentaenoic acid (DPA) and docosahexaenoic acid (DHA) were significantly lower in subjects with anxiety. A higher intake of these three omega-3 fatty acids was observed in older individuals with higher income and education, with current dyslipidemias, alcohol consumption and smoking, and vigorous physical activity. After adjustment for socio-demographic variables (age, sex, ethnicity and education), cardiovascular risk factors (hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking, alcohol intake and physical activity), total calories, diet quality and depression, EPA, DHA and DPA intakes showed an inverse association with anxiety disorders: OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), OR 0.83 (95% CI, 0.69-0.98) and OR 0.82 (95% CI, 0.69-0.98), respectively. Participants in the fifth quintile of omega-6/omega-3 ratio had a positive association with anxiety disorders. No association was found with ingestion of PUFA, or omega-3 and omega-6 alone with anxiety after adjustments. In this analysis, a high intake of omega-3 EPA, DHA and DPA was inversely associated with the presence of anxiety disorders, while the higher omega-6 omega-3 ratio was directly associated with the presence of these disorders, suggesting a possible protector effect of omega-3 fatty acids EPA, DPA and DHA against anxiety
30

O papel do óleo de peixe na via L-arginina-óxido nítrico e no estresse oxidativo em eritrócitos: um estudo dose-resposta / The role of fish oil on L-arginine-nitric oxide and oxidative stress in erythrocytes: a dose-response study

Marcela Anjos Martins 30 March 2012 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Os ácidos graxos poli-insaturados n-3 derivados do óleo de peixe estão associados a benefícios cardiovasculares, que podem ser decorrentes da ativação da óxido nítrico sintase (NOS). Assim como as células endoteliais, os eritrócitos possuem NOS endotelial (eNOS) e induzível (iNOS) e, portanto, são capazes de sintetizar óxido nítrico (NO). O presente estudo testou a capacidade que diferentes concentrações de óleo de peixe tem de ativar a via L-arginina-NO e, em seguida, alterar os níveis de guanosina monofosfato cíclica (GMPc) em eritrócitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Além disso, foram analisados os marcadores de estresse oxidativo nos eritrócitos, objetivando investigar a biodisponibilidade do NO. O transporte de L-arginina, avaliado através da incubação com L-[3H]-arginina, mostrou-se ativado quando da administração de dietas contendo elevadas concentrações de óleo de peixe, em comparação com as dietas contendo baixas concentrações e controle. A atividade da NOS, medida pela conversão de L-[3H]-arginina em L-[3H]-citrulina, e a expressão da eNOS também aumentaram nos animais que se alimentaram com dietas ricas em óleo de peixe. Apesar da ativação da via L-arginina-óxido nítrico observada em nossos experimentos, os níveis de GMPc intraeritrocitário não foram afetados. O dano oxidativo nos eritrócitos aumentou linearmente conforme o óleo de peixe era acrescido na dieta, sem afetar a atividade das enzimas antioxidantes. Além do endotélio, os eritrócitos contribuem para o metabolismo do NO. Desta forma, a ativação da via L-arginina-NO nessas células pode ser benéfica para saúde cardiovascular. Estudos futuros poderão investigar outros marcadores de estresse oxidativo durante o consumo de óleo de peixe para assegurar que o seu uso não resulta em efeitos prejudiciais secundários e para garantir a biodisponibilidade de NO. / The n-3 polyunsaturated fatty acids derived from fish oil are associated with cardiovascular benefits and it has been suggested that the activation of nitric oxide synthase (NOS) would be a potential mechanism responsible for its effects. Beside endothelial cells, red blood cells (RBC) possess endothelial NOS (eNOS) and inducible NOS (iNOS), and thus are capable of synthesizing their own nitric oxide (NO). The present study tested the capacity of different amounts of fish oil to activate L-arginine-NO pathway and therefore alter cyclic guanosine monophosphate (cGMP) levels in RBC from mice fed on a high fat diet. Additionally, the oxidative status in RBC was performed to investigate NO bioavailability. L-arginine transport, assessed by incubation with L-[3H]-arginine, was activated by higher doses of fish oil, compared to control diet and to lowest doses of fish oil. RBC NOS activity, measured by the conversion of L-[3H]-arginine into L-[3H]-citrulline, and eNOS expression were also enhanced by diets rich in fish oil. Despite the L-arginine-NO activation, no effect on intra RBC cGMP basal levels was seen among the groups. Oxidative damage of RBC rises linearly with increasing amounts of fish oil in the diet without affecting the activity of antioxidant enzymes. Besides endothelium, red blood cells also contribute regulating the NO bioactivity. Therefore, the activation of L-arginine-NO pathway in RBC by fish oil would be beneficial in cardiovascular health. Future studies testing other oxidant markers during dietary fish oil supplementation will be necessary to verify that its consumption does not result in detrimental secondary effects and to ensure NO bioavailability.

Page generated in 0.0742 seconds