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Óxido nítrico inalatório no trans e pós-operatório de cirurgias cardiotorácicas em pacientes adultos com hipertensão pulmonar : revisão sistemática com metanálise / Nitric oxide inhaled in the trans and postoperative of cardiothoracic surgery in adult patients with pulmonary hypertension : systematic review with meta-analysisSaraiva, Marcos Ariel Sasso January 2016 (has links)
Fundamento: O óxido nítrico inalatório (NOi) tem sido utilizado para controle e tratamento da hipertensão pulmonar (HP) durante ou imediatamente após cirurgias cardiotorácicas. Entretanto, seus efeitos comparados a outras medicações vasodilatadoras ainda são controversos. Objetivo: Revisar sistematicamente os efeitos do NOi comparado com outras medicações vasodilatadoras administrado durante ou imediatamente após cirurgias cardiotorácicas, sobre variáveis hemodinâmicas e oxigenação, em pacientes com HP. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados Cochrane CENTRAL, MEDLINE, Lilacs, PEDro e Embase, além de busca manual em referências de estudos publicados até maio de 2015. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam NOi vs. outras medicações vasodilatadoras (inalatórias ou intravenosas) e que analisaram índice de oxigenação (relação PaO2/FiO2) e variáveis hemodinâmicas como pressão média da artéria pulmonar (PMAP), resistência vascular pulmonar (RVP), fração de ejeção do ventrículo direito (FEVD), saturação venosa mista de oxigênio (SvO2), índice cardíaco (IC), pressão venosa central (PVC), frequência cárdica (FC), pressão arterial média sistêmica (PAM), e resistência vascular sistêmica (RVS). Resultados: Foram identificados 2.561 artigos, totalizando seis ECRs incluídos. O uso do NOi comparado com outras medicações vasodilatadoras não promoveu alterações na relação PaO2/FiO2, PMAP, RVP, IC, FEVD, SvO2, PVC e RVS, entretanto houve redução na FC (-5,47 bpm; IC95%: -10,87 a -0,06) comparado com medicações inalatórias e aumento na PAM (9,30 mmHg; IC95%: 3,94 a 14,65; I2: 86%) comparado com medicações vasodilatadoras intravenosas. Conclusões: O uso do NOi não promoveu alterações na relação PaO2/FiO2 e nas variáveis hemodinâmicas comparado com outras medicações vasodilatadoras, exceto na FC onde houve redução e na PAM onde houve aumento, durante ou imediatamente após cirurgias cardiotorácicas em pacientes adultos com HP. / Introduction: The inhaled nitric oxide (INO) has been used for control and treatment of pulmonary hypertension (PH) during or immediately after cardiothoracic surgery. Although, the effects when compared to other vasodilator medications are still controversial. Objectives: The purpose of this study was to systematically review the effects of INO compared with other vasodilatory drugs administered during or immediately after cardiothoracic surgeries on hemodynamics and oxygenation variables in patients with PH. Methods: A systematic research was conducted in the databases Cochrane CENTRAL, MEDLINE, Lilacs, PEDro e Embase, in addition a manual search at references of published studies until May 2015. Randomised trials (RCTs) were included, comparing INO vs. other vasodilator medications (inhaled or intravenous), that analyzed the oxygenation index (ratio PaO2/FiO2) and hemodynamic variables: mean pulmonary artery pressure (MPAP), pulmonary vascular resistance (PVR), right ventricular ejection fraction (RVEF), mixed venous oxygen saturation (SvO2) , cardiac index (CI), central venous pressure (CVP), cardia rate (HR), mean systemic arterial pressure (MAP) and systemic vascular resistance (SVR). Results: We identified 2561 articles, being only six ECRs included. The use of NOi compared to other vasodilator medications did not change the ratio PaO2/FiO2, MPAP, PVR, CI, RVEF, SvO2, CVP e SVR, however there was a reduction in HR (-5,47 bpm; IC95%: -10,87 a -0,06) compared to inhaled medications and increased MAP (9,30 mmHg; IC95%: 3,94 a 14,65; I2: 86%) compared with intravenous vasodilator medications. Conclusion: The use of INO did not change ratio PaO2/FiO2 and hemodynamic variables, compared with other vasodilator medications, except HR where has been found a reduction, and MAP where has been found an increasing, during or immediately after thoracic cardiovascular surgery in adult patients with HP.
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Óxido nítrico e periodontite experimental: caracterização de mediadores intracelulares da atividade osteoclastogênica, conseqüências locais e sistêmicas. / Nitric oxide and experimental periodontitis: characterization of intracellular mediators of osteoclastogenic activity, local and systemic consequences.Bruno Schneider Herrera 07 August 2008 (has links)
A doença periodontal é a doença crônica mais prevalente nas doenças orais. Dentre os mediadores desse processo contam-se a Resolvina E1 (RvE1), um mediador pró-resolução da inflamação capaz de diminuir a perda óssea secundária á doença periodontal em coelhos, e o oxido nítrico (NO), o qual pode ser produzido em grandes quantidades pela ação de citocinas e estimular a diferenciação e atividade osteoclástica. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da RvE1 em osteoclastos (OCs) em cultura e os mecanismos envolvidos, bem como o papel do NO na progressão da periodontite experimental em ratos e as alterações sistémicas resultantes de danos oxidativos. A diferenciação de OCs foi induzida em células de medula óssea de camundongos C57BL/6 em cultura (7 dias) e tratadas com diferentes doses de RvE1. NFkB e Akt fosforilada foram analisadas por Western blotting e a expressão gênica de NO sintase (NOS) induzível (iNOS) por \"real-time\" PCR. A participação dos receptores ChemR23 e BLT-1 na resposta à RvE1 foi estudada em membranas isoladas de OCs empregando radioligantes. A perda óssea alveolar e danos em órgãos periféricos foram analisados em ratos com periodontite induzida por ligadura (P) e sob tratamento de longo prazo com o inibidor não-seletivo de NOS, L-NAME. Os animais receberam L-NAME durante as 2 semanas prévias à indução da periodontite e até o momento do sacrifício (3, 7 ou 14 após a ligadura). A perda óssea alveolar foi avaliada radiograficamente, e análises do conteúdo de proteínas contendo nitrotirosina (NT), espécies reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARs) e atividade da mieloperoxidase (MPO) foram realisadas em amostras de coração, baço, rim, fígado e pulmão. RvE1 (3 ng/mL) através da ativação do receptor para BLT-1 (mas não ChemR23) inibiu a diferenciação e atividade de OCs (p<0,05) após 5 ou 7 dias de cultura, assim como a fosforilação dos dois sítios da Akt e a traslocação do NF-<font face=\"symbol\">kB para o núcleo, um evento chave tanto na diferenciação de OCs (p<0,05) como na diminuição da expressão de iNOS. In vivo, ratos P (dia 7) mostraram um aumento na expressão de NT cardíaca e MPO renal em comparação ao grupo Sham (S; p<0,05). L-NAME resultou em aumento de NT hepática no grupo P no dia 3 (p<0,05), mas diminuição da NT cardíaca no dia 7 (p<0,01). Em comparação ao grupo P, ratos P+LN mostraram um aumento significativo na MPO hepática, cardíaca e renal no dia 3 (p<0,05), mas diminuição de MPO (dia 7) e TBARs esplênico (dia 3, p<0,05). Em resumo, mostramos que a RvE1 ligando-se ao receptor para BLT-1 inibe a diferenciação e atividade de OCs interferindo com a sinalização de Akt e NF-<font face=\"symbol\">kB, e consequentemente inibindo a expressão da iNOS, e que o NO tem um papel central na periodontite, não só relacionado a consequências locais na perda óssea alveolar, como também em órgãos periféricos distantes. / The periodontal disease is the most prevalent chronic disease in oral diseases. Among the mediators of this process, is the Resolvin E1 (RvE1), a novel mediator pro-resolving of inflammation that is capable to decrease alveolar bone loss secondary to periodontal disease in rabbits; and the nitric oxide (NO), that can be produced in large amount, induced by cytokines and it can stimulate the osteoclast differentiation and activity. The aim of this study is to investigate the effects of RvE1 on osteoclasts (OCs) culture and the pathway involved, also the role of NO in the progression of experimental periodontitis in rats and systemic alterations due to oxidative damage. The OCs differentiation was induced in bone marrow cell culture from C57BL/6 mice (7 days) and treated with various doses of RvE1. NF<font face=\"symbol\">kB and Akt phosphorylation were analyzed with Western blotting and the genic expression of NO synthase (NOS) inducible (iNOS) with \"Real Time\" PCR. The role of receptors ChemR23 and BLT-1 was accessed in OCs isolated membranes performing radioligants. The alveolar bone loss and peripheral organ damage was assessed in rats with ligature-induced periodontitis (P) under a long-term treatment of a NOS inhibitor, L-NAME. The animals received L-NAME from two weeks prior to periodontitis induction and until their sacrifice (3, 7 and 14 days after ligature). The alveolar bone loss was evaluated radiographically, and the protein nitrotyrosine (NT) content, reactive species of thiobarbituric acid (TBARs) and myeloperoxidase activity (MPO) were analyzed in samples of heart, spleen, kidney, lungs and kidneys. RvE1 (3 ng/mL) trough BLT-1 receptor activation (but not ChemR23) inhibits the OCs differentiation and activity (p<0.05) after 5 or 7 days of the culture, as well as the Akt phosphorylation and NF-<font face=\"symbol\">kB translocation to the nucleus, a key event both in OCs differentiation (p<0.05) and iNOS expression decreases. In vivo, P rats (day 7) show an increase of heart NT and renal MPO, but lower lung MPO activity in comparison to the Sham group (S; p<0.05). L-NAME leads to an increase the liver NT expression in P rats on day 3 (p<0.05), but decreases the cardiac NT on day 7 (p<0.01). In comparison with the P group, P+LN rats showed significantly increased liver, heart and kidney MPO content on day 3 (p<0.05), but lower lung MPO (day 7) and spleen TBARs (day 3) content (p<0.05). In summary we have shown that RvE1 binding on BLT-1 receptor inhibits OCs differentiation and activity by interfering with Akt and NF-<font face=\"symbol\">kB signaling and consequently iNOS inhibition, and NO has a central role on periodontitis, not only related to the local consequences on alveolar bone resorption, but also on distant peripheral organs.
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Desenvolvimento de um aparato para a coleta do condensado do exalado pulmonar visando a análise do óxido nítrico em indivíduos hígidos / Development of an apparatus for the collection of Exhaled Breath Condensate in order to analysis of Nitric Oxide in healthy subjectsDaniella Alves Vento 02 September 2011 (has links)
O óxido nítrico (NO) tem papel relevante nas diversas funções fisiológicas do organismo e nos mais variados sistemas que o compõe. Sabe-se que esta molécula é um constituinte normal do ar exalado na respiração de humanos e de animais. Tem como funções modular respostas inflamatórias e imunes bem como atuar na regulação do tônus vascular da musculatura lisa das vias aéreas. Esta molécula vem sendo reconhecida como importante marcador de lesão pulmonar, o que despertou a intensa investigação do NO no ar exalado. Uma metodologia não invasiva, de baixo custo e de fácil aplicação está sendo extensivamente estudada para a captação do ar exalado através do seu resfriamento e condensação, denominada Condensado do Exalado Pulmonar (CEP). É grande o interesse no estudo de doenças pulmonares inflamatórias, no entanto, observa-se uma considerável carência de evidências acerca dos níveis de concentração de mediadores inflamatórios, como o NO em amostras de indivíduos hígidos utilizando o CEP. Diante disso, decidiu-se elaborar um protótipo de aparato para coleta do condensado e empregar esta técnica para determinar valores de concentração de NO em uma amostra de voluntários hígidos. A metodologia de coleta utilizada foi baseada nas recomendações da força tarefa da American Thoracic Society/European Respiratory Society (ATS/ERS) para procedimentos de coleta de condensado, com o intuito de evitar erros metodológicos, padronizar e trazer mais evidências para auxiliar a inserção do método na rotina clínica, além de disponibilizá-lo para novas pesquisas. Para isto foram selecionados 116 indivíduos adultos hígidos de ambos os sexos, com idade entre 20 e 70 anos. O protótipo de aparato utilizado na pesquisa foi de fabricação artesanal e desenvolvido na Divisão de Cirurgia Torácica e Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo- FMRP/USP, visto que os aparatos comerciais são todos importados, de custo elevado e que ainda não forneceram evidências suficientes de que algum destes seria o padrão ouro para a coleta. O aparato foi eficiente para coletar o CEP e o NO foi detectável em todas as amostras. A média de NO foi de 13±14,4µM, e não houve correlação com o gênero (p=0,847) e idade (p=0,811). Não foi observado correlação entre o NO e o volume de CEP coletado (p=0,944). O volume de CEP coletado é dependente do volume exalado total (p<0,001). A partir destes resultados pode-se verificar que o aparato é viável e eficiente. Não foram encontradas correlações entre a concentração de NO no CEP, idade e o gênero. O presente estudo poderá contribuir com futuras pesquisas de caráter comparativo e fornecer mais uma opção de aparato para coleta do condensado do exalado pulmonar, provendo baixo custo, reprodutibilidade e reutilização do aparato / Nitric oxide (NO) plays an important role in various physiological functions in the body and in various systems that compose it. It is known that this molecule is a normal constituent of exhaled breath in humans and animals. Its functions modulate inflammatory and immune responses as well as act in the regulation of vascular tone of smooth muscles of the airways. This molecule has been recognized as an important marker of lung injury, which sparked intense investigation of exhaled NO. A non-invasive method, low cost and easy application has been extensively studied to collect the exhaled air through its cooling and condensation, termed exhaled breath condensate. There is great interest in the study of inflammatory lung diseases, however, there is a considerable lack of evidence about the concentration levels of inflammatory mediators such NO in samples of healthy individuals using exhaled breath condensate. Given this, it was decided to develop a prototype apparatus for collecting exhaled breath condensate (EBC) and employ this technique to determine concentration values of nitric oxide in a sample of healthy volunteers. The sampling methodology based on the recommendations of the task force of the American Thoracic Society / European Respiratory Society (ATS / ERS) for procedures using for collection of condensate, in order to avoid methodological errors, standardize and bring more evidence to support the inclusion of the method in clinical routine, and make it available for further research. We selected 116 healthy adults of both gender, aged between 20 and 70. The prototype apparatus used in the research was designed, produced and developed in the Division of Thoracic and Cardiovascular Surgery, Faculty of Medicine, University of São Paulo-FMRP / USP. The commercial devices are all imported, expensive and not yet provided sufficient evidence that any of these would be the gold standard for collection. The apparatus was efficient to collect the EBC and NO was detectable in all samplesThe average NO was 14.4 ± 13 µM, and there was no correlation with gender (p = 0.847) and age (p = 0.811). There was no correlation between NO and the volume of collected EBC (p = 0.944). The volume of collected EBC is dependent on the total exhaled volume (p <0.001). From these results it can be seen that the apparatus is feasible and efficient. No correlation was found between the concentration of NO in the EBC, age and gender. The present study may contribute to future comparative studies of character and provide another option for apparatus for collecting condensate, providing low cost, reliability and reusability of the apparatus
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O papel do óxido nítrico nas alterações comportamentais eletroencefalográficas e neuroquímicas induzidas pelo metilmalonato em estriado de ratosRoyes, Luiz Fernando Freire January 2006 (has links)
A acidemia metilmalônica é um erro inato do metabolismo caracterizado pelo acúmulo tecidual de ácido metilmalônico (MMA), dano oxidativo e alterações neurológicas, como degeneração estriatal e convulsões. Considerando que o óxido nítrico é um mensageiro químico trans-sináptico que está envolvido em diversos eventos fisiopatologógicos e seu papel na toxicidade induzida pelo MMA é pouco conhecido, nós decidimos investigar a participação deste radical livre nas alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela administração intraestriatal de MMA. No primeiro trabalho, foi evidenciado que a administração intraestriatal de um inibidor não-seletivo da enzima óxido nítrico sintase, metil éster de Nϖ-nitro-L-arginina (LNAME: 10-4 - 100 nmol/0,5 μl), exerceu efeito bifásico nas convulsões e na carbonilação proteíca induzidas pela injeção de MMA (4,5 μmol/1,5 μl; 30 minutos após a injeção de L-NAME) no estriado de ratos. Estes resultados sugeriram um envolvimento do óxido nítrico nas convulsões e no dano oxidativo induzido pelo MMA. Em um segundo momento, confirmamos o envolvimento do óxido nítrico nas convulsões induzidas por MMA, uma vez que a injeção intraestriatal de MMA causou um aumento na concentração de nitrito e nitrato (NO2 e NO3) estriatal. Além disso, os episódios convulsivos induzidos por MMA apresentaram uma correlação significativa com a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase no estriado injetado, mas não com os níveis de carbonilação protéica, um marcador de dano oxidativo protéico. Neste estudo também foi avaliado o efeito da administração intraestriatal do azul de metileno (AM; 0,015 a 1,5 nmol/ 0,5 μl), que possui atividade antioxidante e é um inibidor da guanilato ciclase, nas convulsões e dano oxidativo induzidos pelo MMA. O AM (1,5 nmol/0,5 μl) diminuiu a formação de NO2 e NO3 estriatal e preveniu as convulsões, a carbonilação protéica e a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase induzidos pelo MMA. Esses dados sugerem que a atividade da Na+,K+-ATPase pode ser de grande importância para a gênese das convulsões induzidas pelo MMA e que o AM exerce efeito neuroprotetor contra as alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pelo MMA. Além disso, se essas alterações ocorerem nos pacientes com acidemia metilmalônica, é possível propor que o AM poderia ser considerado como uma terapia adjuvante para o tratamento desta acidemia. O efeito da administração do 7-nitroindazol (7-NI; 3-60 mg/kg, i.p.), um inibidor da enzima NOSn, nas convulsões, carbonilação protéica, produção de NO2 e NO3 e na atividade da Na+,K+-ATPase após trinta minutos da administração intraestriatal de MMA (6 μmol/ 2 μl) também foi avaliado. O tratamento com 7-NI (60 mg/kg, i.p.) potencializou as convulsões, aumentou a carbonilação protéica e reduziu a produção de NO2 e NO3 induzidos pelo MMA, entretanto, este tratamento não alterou a atividade da Na+,K+-ATPase. A adminstração intraestriatal de L-arginina (50 nmol/ 0.5 μl), mas não de D-arginina (5 and 50 nmol/ 0.5 μl), aumentou a produção de NO2 e NO3 e preveniu as convulsões, a carbonilação protéica e a inibição da atividade da Na+,K+-ATPase induzidos pelo MMA. Esses resultados sugerem que o óxido nítrico neuronal pode exercer um efeito protetor sobre as convulsões bem como nas alterações neuroquímicas evidenciadas neste modelo de acidemia orgânica. Concluindo, estes resultados ampliam o papel dos radicais livres nas alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela administração intra-estriatal de MMA.
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Influência do óxido nítrico na resposta à isquemia-reperfusão em ratas sob distintas concentrações estrogênicasSchenkel, Paulo Cavalheiro January 2006 (has links)
O estrogênio, principal hormônio sexual feminino, tem importante papel na regulação da contratilidade miocárdica e função vascular. A escassez estrogênica esta associada ao aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em mulheres. Uma vez que o estrogênio tem capacidade antioxidante e age estimulando tanto a síntese, quanto a liberação do óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador, buscou-se verificar qual a influência dessas propriedades do estrogênio na contratilidade cardíaca e na função coronariana. Para isso foram utilizadas 29 ratas Wistar (± 200g) divididas em 3 grupos: SHAM, o qual foi submetido à cirurgia fictícia (sham operation) de ovariectomia bilateral; OVX, que foi ovariectomizado e OVX+RH, que foi ovariectomizado e recebeu reposição estrogênica. Os grupos foram subdivididos em 2 sub-grupos para o procedimento de perfusão do coração isolado, de acordo com a solução utilizada (TYRODE ou TYRODE+LNAME). Sete dias após cirurgia de ovariectomia ou simulação da mesma, foi iniciada a reposição hormonal com a implantação de cápsulas preenchidas com 17β-estradiol (5%(p:v)) ou apenas óleo de girassol (grupos SHAM e OVX). A reposição persistiu por 21 dias e, ao término desse período, foi iniciada a determinação do ciclo estral nas ratas não submetidas à OVX. Foram utilizadas no experimento as ratas que se encontravam na fase do diesto. Feito isso, foi coletado sangue pelo plexo retrorbital, sob anestesia etérea, de todos os animais e, em seguida, eles foram mortos por deslocamento cervical e iniciado protocolo de isquemia-reperfusão. Esse protocolo consistiu de estabilização por 20 minutos, seguida de isquemia global normotérmica por 30 minutos e reperfusão por 20 minutos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca (FC), pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE), pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE), índice de contratilidade (+dP/dt), índice de relaxamento (-dP/dt) e pressão de perfusão (PP). Ao término do protocolo, os corações foram pesados e preparados para análise das concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e nitratos totais (NO3 -), além da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). A concentração plasmática de 17β-estradiol no grupo SHAM foi de 30,7 ± 5,6 pg/ml. A OVX bilateral diminuiu em 53% a concentração estrogênica e a reposição hormonal aumentou 343% em relação ao grupo OVX as concentrações desse hormônio, comprovando a eficácia da reposição hormonal. A PP mostrou variação semelhante a atividade da CAT e oposta as concentrações de NO3 - e H2O2. Ao ser perfundido com TYRODE, o grupo OVX apresentou PP e atividade da CAT elevadas (28% e 20%, respectivamente) e menores concentrações de NO3 - e H2O2 (ambos 35%) em relação ao SHAM. Nos animais que receberam reposição hormonal, esses parâmetros foram parcialmente restabelecidos. Quando perfundidos com LNAME, foi observado, nos animais SHAM e OVX+RH, concentrações de NO3 - (22% e 18%, respectivamente) e H2O2 (36% e 30%, respectivamente) diminuídas e aumento na PP (54% e 22%, respectivamente) e CAT (19% e 31%, respectivamente) em relação aos mesmos grupos perfundidos com TYRODE. OVX-LNAME apresentaram menor contratura cardíaca isquêmica que os demais grupos. Não foram observadas diferenças significativas nos outros parâmetros hemodinâmicos, assim como na atividade da SOD, entre os demais grupos experimentais. Na ausência de estrogênio parece não haver uma dependência do NO na modulação do tônus vascular coronariano. Além do mais, parece haver uma influência desse vasodilatador no desenvolvimento da contratura cardíaca isquêmica nos animais ovariectomizados. Possivelmente o balanço desregulado entre pró e antioxidantes promova adaptações que alterem as respostas cardiovasculares à isquemia-reperfusão.
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Polimorfismo Glu298Asp da óxido nítrico sintetase endotelial no lúpus eritematoso sistêmicoMucenic, Tamara January 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar possíveis associações entre o polimorfismo Glu298Asp da região codificadora do gene da óxido nítrico sintetase endotelial (eNOS) e a suscetibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico (LES) e manifestações clínicas relacionadas à doença. Métodos: Cento e treze pacientes de descendência européia com diagnóstico de LES, com 4 ou mais critérios do Colégio Americano de Reumatologia, que foram recrutados no ambulatório do Serviço de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, e 206 controles saudáveis, de mesma descendência européia que os pacientes, foram genotipados através de reação em cadeia da polimerase para o polimorfismo Glu298Asp da região codificadora do gene da eNOS. Dados clínicos, demográficos, laboratoriais dos pacientes foram coletados. Manifestações clínicas do LES e doenças relacionadas foram avaliadas quanto à associação com genótipos específicos.Resultados: A distribuição do genótipo Glu298Asp e alelos não teve diferença estatísticamente significativa entre os pacientes lúpicos e controles. Não houve também associação significativa do polimorfismo com glomerulonefrite lúpica, síndrome antifosfolipídeo (SAF), doença cardiovascular (DCV) e fatores de risco para DCV. Conclusão: Os achados apresentados não evidenciaram um papel importante do polimorfismo estudado na suscetibilidade para o LES nem para as manifestações clínicas avaliadas, fato este que pode ser devido à perda de poder estatístico nestas análises de subgrupo.
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Suplementação com L-Arginina como terapia complementar aos pacientes com doença falciformeBittar, Christina Matzenbacher January 2009 (has links)
A doença falciforme (DF), nas duas últimas décadas, tornou-se um problema de saúde global crescente, pela alta incidência (276.168 nascimentos/ ano global e 3.000/ano no Brasil, informe do Programa Nacional de Triagem Neonatal), por apresentar alta morbi-mortalidade e baixa qualidade de vida, mesmo com o atual aumento na sobrevida. A melhora nas curvas de sobrevida, observada em países desenvolvidos, é devida ao diagnóstico precoce, através da triagem neonatal, ao início de tratamento já nos primeiros meses de vida e ao acompanhamento por equipes multiprofissionais especializadas. Uma população grande, desde o nascimento até a idade mais avançada, precisa ser assistida, com o objetivo de prevenir e tratar as complicações da doença, com o firme propósito de minimizar as complicações tardias. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) secundária está entre as complicações tardias mais severas e talvez possa ser evitada. Recursos precisam ser alocados, para que os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos possam copiar os modelos bem sucedidos das políticas em saúde para DF, para a pesquisa clínica e básica. A Organização Mundial da Saúde incluiu, em 2006, a DF na lista de prioridade em saúde pública. Nas duas últimas décadas vêm sendo desvendados os complexos mecanismos envolvidos na patogenia da DF, que determinam os eventos vaso-oclusivos recorrentes, a lesão de isquemia/reperfusão, com a superprodução de espécies reativas de oxigênio, a ativação endotelial e a hemólise. A baixa biodisponibilidade tanto do óxido nítrico (ON), agente que regula a vasodilatação, como de seu precursor, a arginina está presente no fenótipo hemolítico da DF, e tem sido responsabilizada pelas manifestações clínicas predominantemente decorrentes de vasculopatia crônica, como HAP, úlceras de perna, priapismo, acidente vascular cerebral (AVC) e inclusive morte súbita. A HAP é definida pela velocidade do fluxo de regurgitação da válvula tricúspide (VFRT) como>= 2,5m/s em repouso pelo ecocardiograma Doppler transtorácico (ECDT), que apresenta boa correlação com dados de cateterismo cardíaco direito. É encontrada em quase 30% dos adultos e crianças, e é considerado o principal fator de risco de morte entre os adultos, mesmo com níveis limítrofes ou discretamente aumentados, e com sintomas clínicos ausentes ou pouco específicos. A administração de L-Arginina, o substrato do ON e que está com seu metabolismo alterado na hemólise crônica, é uma estratégia para aumentar a produção do ON, reduzir a hemólise, o dano oxidativo e a disfunção endotelial que levam a HAP. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação de L-Arginina na dose de 0,1g/kg/dia por 6 meses na pressão arterial pulmonar, estimada pela velocidade do fluxo de regurgitação tricúspide medida por ECDT e no grau de hemólise, estimada pelo nível sérico da desidrogenase lática. Métodos e resultados: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego foi conduzido em 40 pacientes com DF de uma coorte do Serviço de Hematologia do HCPA, 20 receberam placebo (Manitol) e 20 receberam L-Arginina na dose 0,1g /kg/dia por 6 meses. Os grupos eram comparáveis quanto a sexo, idade, genótipo, grau de anemia, grau de hemólise, esquema terapêutico concomitante e complicações da doença, apenas o nível de creatinina foi significativamente diferente, mas em ambos os grupos dentro dos limites da normalidade. As variáveis: velocidades do fluxo de regurgitação tricúspide (VFRT), como estimativa da pressão sistólica do ventrículo direito (PSVD) e da pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP) por ECDT , peso, pressão arterial sistêmica, hemograma, hemoglobina fetal (HbF), metahemoglobina, níveis séricos de desidrogenase lática (LDH) e creatinina foram avaliadas antes e ao final do tratamento. A avaliação da função pulmonar foi realizada conforme as diretrizes de 2002 da Sociedade Brasileira de Pneumologia e o exame radiológico de tórax foram realizados em data próxima ao estudo. Ao final do tratamento os pacientes que receberam L-Arginina apresentaram uma redução estatisticamente significativa do nível da LDH (p=0,03), com concomitante discreto aumento da hemoglobina sem significância estatística (p=0,65). Onze pacientes apresentavam HAP, VFRT>= 2,5m/s (27,5%), destes seis receberam L-Arginina, e cinco Placebo, sendo que um paciente do grupo Placebo não realizou a avaliação final da PAP. Houve uma pequena redução da VFRT no grupo tratado com L-Arginina, enquanto que nos quatro, que receberam Placebo, houve pequeno aumento da VFRT, sem significado estatístico (p= 0,29). Não houve diferença no peso, no nível de hemoglobina, na hemoglobina fetal, no número de hospitalizações durante o tratamento, nem na impressão de melhora subjetiva pelos pacientes, ao final do tratamento, que foi bem tolerado. Conclusões. A suplementação com L-Arginina, na dose administrada por seis meses, promoveu significativa redução da hemólise avaliada em 19 pacientes através da dosagem da LDH e uma tendência à redução da VFRT no pequeno grupo de seis adultos com HAP sem significado estatístico.
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Papel do óxido nítrico e de canais de potássio na vasodilatação induzida pelo gangliosídeo GM1Furian, Ana Flávia January 2009 (has links)
O monossialotetra-hexosilgangliosídeo (GM1) é um glicoesfingolipídio presente nas membranas celulares que exerce propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. Os mecanismos neuroquímicos envolvidos na neuroproteção induzida pelo GM1 não são completamente conhecidos. Recentemente, foi demonstrado que o GM1 aumenta a quantidade da enzima catalase no SNC por causar vasodilatação, e sugeriu-se que a vasodilatação possa ser responsável pelas suas propriedades neuroprotetoras. Contudo, o mecanismo pelo qual o GM1 causa vasodilatação não foi determinado. Dado o papel central do óxido nítrico (NO), bem como de canais de potássio no controle do tonus do músculo liso, o objetivo deste trabalho foi determinar a participação do NO e de canais de K+ na vasodilatação induzida pelo GM1. Primeiramente, avaliamos o efeito da administração de L-NAME (metil éster de NGnitro- L-arginina, 60 mg/kg, i.p.), um inibidor da enzima óxido nítrico sintase (NOS), na vasodilatação cerebral induzida pelo GM1 (50 mg/kg, i.p.) em ratos Wistar machos adultos. Verificamos que o L-NAME preveniu o aumento do diâmetro dos vasos cerebrais induzido pelo GM1. Tendo em vista a participação do NO no efeito vasodilatador do GM1, determinamos o conteúdo de nitritos e nitratos (NOx), bem como de hemoglobina (Hb) no hipocampo e no córtex cerebral, 15, 30 e 60 min após a administração de GM1. Observamos um aumento no conteúdo de Hb e uma redução dos níveis de NOx após 60 min. Dado que nitritos e nitratos podem ser removidos in vivo pelo sangue por ligação com a Hb, um possível efeito do GM1 sobre o conteúdo de NOx poderia ser mascarado. No intuito de contornar essa situação, determinamos os níveis de NOx em fatias de córtex cerebral incubadas com GM1 (0, 10, 30 e 100 µM). Verificamos que o GM1 (100 µM) aumentou os níveis de NOx em 30 min e, reduziu o conteúdo em 60 min, sem alterar o conteúdo de Hb. Ainda, mostramos que o L-NAME (100 µM) reverte o aumento de NOx induzida pela incubação com GM1 (100 µM, por 30 minutos) em fatias de córtex cerebral, sem alterar o conteúdo de Hb. Tendo em vista a participação do NO no efeito vasodilatador do GM1, e conhecendo a capacidade de ligação da Hb com o NO, determinamos a via de relaxamento muscular mediada pelo NO em anéis de artéria mesentérica superior isolada de ratos. Verificamos que o GM1 causou relaxamento vascular através de uma curva cumulativa de concentrações (10 nM a 3 mM), e também determinamos que a participação do endotélio é fundamental para este efeito. O efeito vasorelaxante do GM1 além de ser dependente da presença do endotélio vascular, é completamente bloqueado pela presença de L-NAME (1 µM), da mesma forma que os resultados encontrados nos experimentos com vasos cerebrais. Considerando que o NO formado no endotélio ativa a guanilato ciclase (GCs), também testamos o efeito do inibidor desta enzima (ODQ-1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one) no efeito vasorelaxante do GM1. Neste caso, o efeito do GM1 foi bloqueado parcialmente pelo ODQ (10 µM). Além da participação da GCs, avaliamos o papel dos canais de K+ no efeito vasorelaxante do GM1. Verificamos que o tetraetilamônio (1 mM), um bloqueador não seletivo, assim como a glibenclamida (10 µM), bloqueador dos canais de K+ sensíveis ao ATP bloquearam parcialmente o efeito do GM1. Por outro lado, a apamina (50 nM), um bloqueador de canais de K+ dependentes voltagem e Ca²+ (KCa) de baixa condutância não alterou o efeito do GM1, enquanto que a caribdotoxina (50 nM), um bloqueador de KCa de alta condutância deslocou a curva de relaxamento para a direita. Em resumo, neste trabalho mostramos a participação do NO e dos canais de K+ na vasodilatação induzida pelo GM1. Embora mais estudos sejam necessários para estabelecer o mecanismo vasodilatador do GM1, sugerimos que uma terapia adjunta com GM1 ou com drogas correlatas é válida em condições clínicas onde o aumento do fluxo sanguíneo é associado a um melhor prognóstico, como doenças vasculares obstrutivas e doenças neurodegenerativas. / Monosialotetra-hexosylganglioside (GM1) is a glycosphingolipid present in most cell membranes which displays antioxidant and neuroprotective properties. Additionally, it has been recently demonstrated that GM1 increases catalase content in the CNS due to vasodilation, and it has been suggested that vasodilation may be responsible, at least in part, for the neuroprotective properties of GM1. However, the mechanisms underlying GM1-induced vasodilation have not been determined. Given the pivotal role of nitric oxide and potassium channels in the control of vascular tonus, we decided to investigate whether these mediators are involved in the vasodilation induced by GM1. Initially, we investigated the effect of L-NAME (NG-nitro-L-arginine methyl ester, 60 mg/kg, i.p.), an inhibitor of nitric oxide sinthase (NOS), on the cerebral vasodilation induced by GM1 (50 mg/kg, i.p.) in male wistar rats. L-NAME fully prevented the increase in outer diameter of pial vessels induced by GM1. In addition, we investigated the content of stable NO end products, namely, nitrites and nitrates (NOx), as well as the content of the hemoglobin (Hb) in the hipocampus and cerebral cortex 15, 30 and 60 min after GM1 administration. Interestingly, GM1 increased Hb content and decreased NOx content 60 min after administration. Since it has been demonstrated that NO end products like NOx can be removed from brain in vivo by blood flow, a possible effect of GM1 on NOx levels could be masked. Therefore, we decided to investigated the effect of GM1 (0, 10, 30 e 100 µM) on NOx content in slices of cerebral cortex. The incubation of slices with GM1 (100 µM) for 30 min significantly increased NOx levels. In addition, we observed decreased NOx levels after 60 min of incubation, without changes in Hb content. In order to obtain pharmacological evidence for the role of nitric oxide synthase (NOS) in GM1-induced increase of NOx content in situ, cortical slices were incubated with L-NAME (100 µM) in the presence or absence of GM1 (100 µM) for 30 minutes, and the NOx content was measured. L-NAME blunted GM1-induced increase of NOx content. Since it has been demonstrated that GM1 induces pial vessel vasodilation and increases NOx content in cerebral cortex, which are fully prevented by the nitric oxide synthase inhibitor L-NAME, we further investigated whether GM1 relaxes larger vessels, as well as the mechanisms by which GM1 causes vasorelaxation. We found that GM1 (10, 30, 100, 300 µM, 1 and 3 mM) induced vascular relaxation of the rat mesenteric artery, as determined by isometric tension studies in arterial rings contracted with 1 µM phenylephrine. The vasorelaxation induced by GM1 was abolished by endothelium removal, by incubation with LNAME (1 µM) and partially inhibited by the blockade of potassium channels by 1 mM tetraethylammonium, 10 μM glibenclamide, by the soluble guanylate cyclase inhibitor 1H- [1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one (10 µM), and by 50 nM charybdotoxin, a blocker of large and intermediate conductance calcium-activated potassium channels. Moreover, GM1- induced relaxation was not affected by apamin (50 nM), a small conductance calcium-activated potassium channel blocker. Althogether, these results indicate that nitric oxide and potassium channels participate in the vasodilation induced by GM1. Although more studies are necessary to definitely establish the mechanisms underlying the GM1-induced vasodilation, we suggest that vasodilation may underlie some of the biological effects of exogenous GM1 ganglioside and that adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases. We found that GM1 (10, 30, 100, 300 µM, 1 and 3 mM) induced vascular relaxation of the rat mesenteric artery, as determined by isometric tension studies in arterial rings contracted with 1 µM phenylephrine. The vasorelaxation induced by GM1 was abolished by endothelium removal, by incubation with LNAME (1 µM) and partially inhibited by the blockade of potassium channels by 1 mM tetraethylammonium, 10 μM glibenclamide, by the soluble guanylate cyclase inhibitor 1H- [1,2,4]oxadiazolo[4,3-alpha]quinoxalin-1-one (10 µM), and by 50 nM charybdotoxin, a blocker of large and intermediate conductance calcium-activated potassium channels. Moreover, GM1- induced relaxation was not affected by apamin (50 nM), a small conductance calcium-activated potassium channel blocker. Althogether, these results indicate that nitric oxide and potassium channels participate in the vasodilation induced by GM1. Although more studies are necessary to definitely establish the mechanisms underlying the GM1-induced vasodilation, we suggest that vasodilation may underlie some of the biological effects of exogenous GM1 ganglioside and that adjunct therapy with GM1 may be of value in clinical conditions in which increased blood flow is associated to a better prognosis, such as obstructive vascular and neurodegenerative diseases.
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Avaliação dos efeitos do inibidor de fosfodiesterase-5 sobre as células gliais e a re-mielinização, em modelo de desmielinização induzido em camudongos C57BL/6 WILD TYPE e KONCKOUT para iNOSNUNES, Ana Karolina de Santana 10 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-10 / CNPQ; FACEPE / O Sildenafil (Viagra®) promove acúmulo de monofosfato de guanosina cíclico (GMPc) através da inibição seletiva da fosfodiesterase-5 (PDE5). Embora esse medicamento mantenha um excelente nível de segurança e perfil de tolerabilidade, apenas disfunção erétil e, mais recentemente, hipertensão pulmonar são doenças tratadas atualmente com Sildenafil. Astrócitos e micróglia são células do SNC que exercem um papel importante em numerosas patologias do cérebro, incluindo a Esclerose Múltipla (EM). A EM é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por desmielinização das células nervosas, que leva a severa deficiência psicomotora. Tem sido reportado que o acúmulo intracelular de GMPc modula a reação microglial e astrocitária e protege oligodendrócitos diferenciados (formadores da mielina), reduzindo danos causados à mielinização. Portanto, o presente estudo investigou os efeitos do Sildenafil em modelo de EM induzido pela ingesta de Cuprizona. Cinco camundongos C57BL/6 selvagens e cinco iNOS-/-, machos, com 7-10 semanas de idade, foram usados por grupo. Os grupos receberam, durante quatro semanas: 1) Cuprizona 0,2% misturada na ração, 2) Cuprizona na ração e Sildenafil 3, 25 ou 50 mg/Kg na água de beber (os iNOS-/- receberam apenas a dose de 25 mg/Kg), ou 3) Os controles receberam água e ração puras. Após os tratamentos, os cerebelos foram processados de acordo com a rotina para microscopia eletrônica de transmissão, western blotting, imunohistoquímica (parafina), imunofluorescência (congelação) ou coloração Luxol Fast Blue. Os resultados demonstraram que, nos animais selvagens, Cuprizona induziu temores, limitações motoras e alterações posturais nos animais, aumentou os níveis das proteínas GFAP e Iba-1, indicando gliose reativa e ativação microglial e aumentou COX-2, indicando um ambiente pró-inflamatório no cerebelo; além disso, provocou redução da espessura da mielina e da intensidade de mielinização e promoveu alterações ultraestruturais na bainha de mielina e nos axônios do cerebelo. Sildenafil protegeu significativamente o microambiente neural dos animais tratados com Cuprizona, apresentando efeito dose-dependente, cuja dose mais efetiva foi a de 25 mg/Kg. O tratamento com Sildenafil diminuiu os tremores e limitações motoras induzidos pela Cuprizona, manteve a expressão basal de GFAP e Iba-1, diminuiu fortemente a expressão de COX-2 e das citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ, TNF-α, , IL-1β e IL-2), impediu a desmielinização e protegeu ultraestruturalmente a organização mielínica e axonal. Nos animais iNOS-/-, os efeitos clínicos induzidos pela Cuprizona foram semelhantes aos vistos nos animais selvagens e Sildenafil diminuiu esses efeitos. Cuprizona aumentou a expressão de GFAP, Iba-1 e IFN-γ. Nesses animais, entretanto, Sildenafil aumentou a marcação para GFAP, indicando que não teve efeito protetor nos astrócitos, na ausência do NO produzido pela iNOS. Por outro lado, diminuiu a expressão de Iba-1 e IFN-γ, indicando efeito anti-inflamatório e inativação da micróglia estimulada pela Cuprizona. Os animais iNOS-/- controle (sem nenhum tratamento) apresentaram alterações degenerativas na mielina, que foram agravadas pela Cuprizona. Sildenafil diminuiu a intensidade dessas alterações, embora não tenha resolvido-as completamente. Portanto, o aumento dos níveis de GMPc, pela inibição da PDE5, provavelmente agiu como antiinflamatório e agente protetor de astrócitos, micróglia e oligodendrócitos, diminuindo os danos ao tecido neural. Interessantemente, a via de ação do Sildenafil foi tipo celular-dependente, ou seja, foi independente do NO produzido pela iNOS em micróglia e oligodendrócitos e dependente em astrócitos. Portanto, após ensaios clínicos, o Sildenafil pode ser um medicamento compatível com a administração oral para a população com EM e outras doenças neurodegenerativas, promovendo efeitos benéficos adicionais aos tratamentos atuais. Esclarecer o mecanismo de ação do Sildenafil nas células neurais será alvo de estudos futuros do nosso grupo.
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Efeito em longo prazo da desnutrição protéica pós-natal imediata sobre a função de macrófagos em ratosCarvalho, Queliane Gomes da Silva 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / CNPq e CAPES / Manipulações nutricionais em períodos críticos de desenvolvimento, que levam à desnutrição,
promovem consequências negativas em longo prazo no funcionamento do sistema
imunológico. O macrófago atua em diferentes momentos da resposta imune, participando
tanto da resposta inata quanto da resposta imune adaptativa, contudo, ainda são poucos os
estudos que se dedicam a esclarecer o comportamento desta célula em situações onde houve
privação de nutrientes em períodos precoces da vida. Tais informações poderiam ajudar a
esclarecer o comportamento do sistema imune submetido à privação nutricional bem como as
possíveis consequências destas mudanças na homeostase de um organismo. No artigo
“Desnutrição pós-natal imediata altera a viabilidade e função dos macrófagos em ratos”, o
impacto da manipulação nutricional no período pós-natal imediato em macrófagos alveolares
de ratos foi avaliado quanto à função, quantidade e viabilidade em animais adultos. Ratos
foram amamentados por mães alimentadas com uma dieta purificada deficiente em proteínas
ou por uma dieta multideficiente semelhante a consumido durante a década de 1960 pelas
populações desnutridas no nordeste do Brasil, chamada de Dieta Básica Regional (DBR).
Quando adultos foram avaliados quanto aos parâmetros hematológicos e suas células
broncoalveolares foram examinadas quanto a funcionalidade e viabilidade. O presente estudo
mostrou que não ocorreram modificações nos valores hematológicos das séries vermelha e
branca, bem como não alterou o numero de células totais no lavado broncoalveolar. O estudo
da cultura celular revelou que ambas, as manipulações da dieta indicaram diminuição da
viabilidade e da função da célula. Este último foi indicado pela redução da capacidade do
macrófago em produzir NO. Em conclusão, as manipulações dietéticas ocorrida do período
pós-natal imediato geram alterações permanentes nos macrófagos de ratos na vida adulta.
Novos estudos ajudarão a desvendar os mecanismos pelos quais a desnutrição em períodos
críticos de desenvolvimento prejudica o equilíbrio do sistema imune. O entendimento
aprofundado destes mecanismos poderá, quem sabe, no futuro, permitir a prevenção dos
efeitos deletérios da má nutrição no início da vida, quer seja por meio de intervenção
medicamentosa, nutricional ou com mudanças dos hábitos de vida.
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