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O topos da eudaimonia no discurso etico-politico de Platão

Costa, Valcicleia Pereira da 10 August 2004 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ValcicleiaPereirada_D.pdf: 30840405 bytes, checksum: 335029f2bb6a48ae5412397e495bdd4b (MD5) Previous issue date: 2004 / Résumé: Souhaiter le "bonheuf' , "être heureux' et "juger quelqu'um heureux' , expriment des dispositions désidératives partagées par lês hommes dans tous les moments de leurs existences. Platon, connaissant le désir de l' être humain d' une vie heureuse, réfléchit, à partir de ses personnages, sur lê différentes conditions, considerées comme paradigmes du bonheur: bien-être psychique ou physique, plaisir, reconnaissance sociale, richesse, sagesse, etc. Parmi ces conditions, la sagesse et le plaisir mises en rapport soit en opposition, soit en juxtaposition, consituent un axe polarisant, prenant une place privilegiée dans les dialogues. Dans les écrits platoniciens, la problématique du bonheur peut être située dans deux voies: la premiêre évoque, soit un temps immémorial, soit le temps présent et encore les champs de l' au-delà ou d' une attente qui implique la récréation poétique du mythe; la deuxiême conceme les différentes modalités du bonheur. Dans la premiêre, la refléxion sur le bonheur peut-être trouvée soit dans les anciennes narratives hesiodiques, sur le royaumme de Chomos, soit dans celles relatives aux domaines de Zeus, ou encore dans les attentes d'une continuité de la vie de la psyché, surtout selon quelques récits concemant les espoirs du juste dans le Hades / Resumo: Desejar a ¿felicidade¿, ¿ser feliz¿ e ¿julgar alguém feliz¿ expressam disposições desiderativas compartilhadas pelos homens em todos os momentos de sua existência. Platão, ciente do desejo humano por uma vida feliz aborda, através de seus vários personagens, condições distintas consideradas paradigmas de felicidade: bem-estar físico ou psíquico, prazer, reconhecimento social, riqueza, sabedoria, etc. Dentre as condições consideradas boas, a sabedoria e o prazer constituem um eixo polarizador, ocupando lugar de destaque nos diálogos, sendo relacionadas, ora em contraposição, ora em justaposição. Nos escritos platônicos, a problemática de felicidade pose ser encontrada em duas vertentes: a primeira evoca ora o tempo imemorial, ora o tempo presente, e ainda o âmbito do pós-morte ou de um expectável que envolve a recriação poética do mito; a segunda trata das modalidades distintas da felicidade. Na primeira abordagem a discussão sobe a felicidade pode ser encontrada tanto nas narrativas hesiódicas referentes ao reinado de Cronos, quanto naquelas narrativas aos domínios de Zeus, ou ainda nas expectativas de uma comunidade da vida da psyqué, sobretudo segundo alguns relatos concernentes às possíveis esperanças do justo no Hades / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Cidade e individuo em A republica : um estudo sobre a polis de Socrates

Leal, Aparecido Gomes 29 September 2004 (has links)
Orientador: Alcides Hector Benoit / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leal_AparecidoGomes_M.pdf: 9806241 bytes, checksum: cabab85c79e4b8b3c29c719e28db272f (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo trazer à discussão a relação entre indivíduo e cidade, a partir do diálogo A República de Platão, e outros temas afins, que permitem melhor discutir as relações, tais como, sua fundação em lógos, o tema do rei-filósofo, as virtudes requeridas dos cidadãos, a sua natureza (se é utópica, irreal), principalmente a relação entre indivíduo e cidade. Os temas privilegiados são concernentes à fundação da pólis em lógos, por Sócrates e seus interlocutores, especialmente os irmãos Glauco e Adimanto. O que Sócrates propõe na República é a construção com lógos, de uma cidade onde o princípio fundador está na relação physis-érgon, pois "cada um de nós não nasceu igual ao outro, mas com naturezas diferentes, cada um para a execução do seu érgon". (Rep. 11,370b). Esta cidade deve ser governada pela sophia e a sophia da cidade consiste no fato de ela possuir uma epistéme que a torna capaz de deliberar acerca do comportamento interno e externo de seus cidadãos, dependendo, assim, essencialmente do seu governante. A pólis de Sócrates, se bem que tivesse pontos de afinidade com a pólis helênica, divergia dela em muitos aspectos e, neste sentido, trataremos de verificar proximidades e dessemelhanças entre elas, nos detendo primeiramente sobre a noção de pólis na Antigüidade, pois, como convém salientar, o autor da República está atento ao que se passa à sua volta e tem consciência da crise que a Grécia e a pólis atravessavam. A pólis que vemos surgir na República é uma cidade justa, nota-se a grande preocupação do filósofo com o tema da justiça, tema este que perpassa todo este diálogo. Para o filósofo, dentre as virtudes cardeais, a saber: sabedoria, coragem, temperança e justiça, a justiça é a maior delas e é ela que deve imperar na cidade que está a fundar. Ao tratar da cidade justa, o filósofo fala, entre outros assuntos, de educação, de literatura, da teoria das idéias, da recompensa das almas justas, no entanto, é a preocupação com a maior das virtudes; a justiça, que coloca o filósofo no encalço do cidadão justo, aquele indivíduo talhado para habitar esta cidade justa, que esta a fundar. Este nosso trabalho contempla a questão das virtudes e da justiça, além de uma série de aspectos que têm suscitado polêmicas quanto a esta cidade da República: seria ela "utópica", "irreal", "autoritária"? O filósofo idealizador do projeto desta cidade trata sim, com extremo rigor, das características que parecem fundamentais para que a cidade justa possa ser pensada como um modelo - para aquele que quer pautar sua vida pelas virtudes. Nos detemos também na relação estreita entre cidadão e cidade, afinal, o que Sócrates pretende é que a cidade, como um todo, possa ser feliz e, neste caso, isto somente seria possível se cidade e cidadãos forem justos igualmente. Para tanto, cada indivíduo envidaria todos os seus esforços para que a cidade pudesse ser o espaço onde a bem-aventurança gerenciasse a vida de todos, indistintamente. Em síntese, a República conjuga, harmoniosamente, alguns elementos da história e da teoria políticas da Grécia com a estrutura da filosofia de Sócrates / Abstract: The study about the Republic, by Plato, focuses on the pólis and the relation citizens establish among themselves and with the city itself. The main aim of social life is well being, according to the most important virtue: justice. Socrates thus suggests that citizens must conform to rigid rules, ali of them accepting them as apropriate for the common good. The city is thus grounded on lógos to be inhabited by the best men. The righteous struggles for the best place to live, benefiting ali the citizens / Mestrado / Mestre em Filosofia

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