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Legislação indigenista colonial : inventario e indicePerrone-Moisés, Beatriz 02 March 1990 (has links)
Orientador : Manuela Carneiro da Cunha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:24:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1990 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Ciências Sociais
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Perfil epidemiológico dos indígenas referenciados para Casa de Saúde Indígena do Distrito FederalAn, Lívia Umebara Lopes 11 August 2017 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-08T18:37:36Z
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Previous issue date: 2017-11-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ( CAPES ). / Esta dissertação visa caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes indígenas referenciados à CASAI-DF, bem como identificar outras morbidades, dados sóciodemográficos e resolução dos problemas que geraram os encaminhamentos. Método: Constitui um estudo epidemiológico transversal, de base institucional, retrospectivo acerca do perfil epidemiológico dos indígenas encaminhados à CASAI/DF através da adaptação de dois instrumentos de coleta de dados um proposto por Dantas (2010) e outro adivindo do prontuário do Ambulatório de Saúde Indígena do Hospital Universitário de Brasília (ASI-HUB). A população de estudo foi composta por 109 prontuários de indígenas com idade superior a 18 anos e a análise foi realizada através do programa SPSS Statistics 20. Resultados e discussão: Entre os pacientes encaminhados para a CASAI-DF, 33 (30,0%) apresentaram patologias associadas a quatro principais tipos de doenças crônicas não transmissíveis, sendo maioria do sexo feminino (p = 0,600), do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xingu (p = 0,919), que não retornaram ao tratamento em Brasília (p = 0,087) e vieram por motivo de consulta ambulatorial (p = 0,868), não apresentando diferença estatisticamente significativa nessas variáveis. Considerações: Os achados dessa pesquisa demonstram que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são encontradas entre as demais patologias nos povos indígenas encaminhados para tratamento de saúde em Brasília. Apesar de não poder extrapolar esse resultado para os DSEIs e não ser representativo do perfil dos indígenas do Brasil, justificam atendimento voltado para essa área, prestação de um cuidado integral, multidisciplinas e que inclua a cultura indígena valorizando os dois saberes e políticas de saúde que visem à prevenção, promoção e tratamento e reabilitação dos povos indígenas, em todos os pontos de atenção do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI) objetivando a defesa da vida. / This dissertation aims to characterize the epidemiological profile of the indigenous patients referenced in CASAI-DF, as well as to identify other morbidities, sociodemographic data and resolution of the problems that generated referrals. METHODS: An institutional, retrospective cross-sectional epidemiological study was carried out on the epidemiological profile of the indigenous patients referred to CASAI / DF through the adaptation of two data collection instruments and proposals by Dantas (2010) and another person who divined the health report Of the University Hospital of Brasília (ASI-HUB). The study population consisted of 109 records of natives aged over 18 years and analysis performed through the SPSS Statistics program 20. Results and discussion: Among the patients referred to the CASAI-DF, 33 (30.0%) presented associated pathologies The four main types of chronic noncommunicable diseases, the majority of which were females (p = 0.600), from the Xingu Special Indigenous Sanitary District (DSEI), who did not return to treatment in Brasilia (p = 0.087) and came because of outpatient visits (p = 0.868), with no statistically significant difference in these variables. Considerations: The findings of this research demonstrate that as chronic noncommunicable diseases (NCDs) are found among other pathologies in indigenous peoples referred to the health treatment in Brasilia. Although it is not possible to extrapolate this result to the DSEIs and not to be representative of the profile of the indigenous people of Brazil, they justify the attention given to this area, providing comprehensive care, multidisciplines and including an indigenous culture valuing the two knowledge and health policies that Aimed at the prevention, promotion and treatment and rehabilitation of indigenous peoples, in all points of attention of the Subsystem of Attention to Indigenous Health (SASI) aiming a defense of life.
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“Minga” e AIR em perspectiva comparada : formas e significados nos protestos indígenas na Colômbia e no BrasilRuano Ibarra, Elizabeth del Socorro 27 May 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Doutorado, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-08-26T12:54:39Z
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2013_ElizabethSocorroRuanoIbarra.pdf: 3191462 bytes, checksum: f16418c4a421793c20e6f41d846d0b9d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-08-29T14:39:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2013_ElizabethSocorroRuanoIbarra.pdf: 3191462 bytes, checksum: f16418c4a421793c20e6f41d846d0b9d (MD5) / Esta tese analisou, em perspectiva comparada, a “MINGA” e o AIR, protestos
indígenas complexos realizados na Colômbia e no Brasil, respectivamente. O termo
“MINGA”, sempre entre aspas e letras maiúsculas, busca diferenciar o protesto
analisado nesta tese de outros fenômenos que também adotaram essa nomeação.
Metodologicamente,optou-se por uma abordagembaseadana etnografia histórica,na
análise do discurso críticae na comparação analítica de casos específicos destacando os
dados empíricos.A pesquisadocumentalabrangeu149 documentos,observações diretas
durante aproximadamente seis meses–dezembro de 2010 até fevereiro de 2011 e julho
a setembro de 2010 – e 21 entrevistas com líderes dos dois protestos e com
representantes de instituições indigenistas não governamentais. A partir do protesto como objetode estudo e de conceitos partilhados por diferentes disciplinas buscou-se explorar a abordagem interdisciplinar. A noção enquadramentos da ação coletiva demostrou sua eficácia analítica nos estudos sobre o protesto social na sociologia, ciência política,antropologia e psicologia social. O trânsito interdisciplinar proveitoso
dessa noção lhe conferiu centralidade no arranjo teórico-metodológico da análise do
protesto indígena. A partirdessa noção,ressaltou-seo dinamismoindígenana criação, reelaboraçãoe/ouatualização designificadospara os protestosna Colômbia e no Brasil. A pesquisa tomou como ponto de partida um inventário inicial de 15 formas de protesto indígena. A análise comparada da “MINGA” e o AIR permitiu a construção de um inventário final composto por 32 formas de protesto indígena. Esta tese avançou na identificação de 17novasformas de protesto indígenaainda não referidas na literatura académica. Diante dos dados empíricos, problematizou-se a natureza, o contexto de produção, o lugar de fala dos autores, as categorias discursivas mais frequentes e a dialogicidade entre as fontes pesquisadas. Quadros comparativos, linhas de tempo, fotografiasediários de campoforam importantes navigilância tanto da fidelidade dos dados, quanto das armadilhas na análise. Os protestos indígenas estudados revelam estruturas de dominaçãonas relações entre os povosindígenase os Estados colombiano
e brasileiro. Defende-se o potencial analítico da categoria nativa protesto e das dimensões formas e significados na compreensão dessas relações. A análise revelou que, apesar dos direitos indígenas nesses países terem sido garantidos constitucionalmente,ainda continuam vigentes práticas sociais autoritárias que limitam seu pleno exercício.Ateseevidenciouqueas dimensõesmoral e simbólica desdobram-se em indicadores de satisfação que ratificam a eficácia dos protestos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present thesis analyzed comparatively two indigenous complex protests:“MINGA”
from Colombia andAIR from Brazil. The methodology adopted consists of historical ethnography andcritical discourse analysis (CDA).The documentary research consisted of 149 documents, a six month approximate period of direct observations and 21 interviews with leaders of the two indigenous protests as well as with representatives of non-governmental indigenous organizations.The notion of “collective action framing”
showed its analytical efficacy in the study of social protest by sociology, social sciences, anthropology and social psychology. The helpful interdisciplinary transit of this notion gave centrality to the theoretical-methodological arrangement of the indigenous protest analysis.This notion made an indigenous dynamism in the creation, reinterpretation and/or actualization of the protests in Colombia and Brazil possible.
This research had an inventory of 15 forms of indigenous protestsas a starting point. The comparative analysis of the MINGA and the AIR made the gathering of a total of 32 forms of indigenous protests in those countriespossible. This thesis contributed to identify 17newforms of indigenous protests.Taking empirical dataas reference, this thesis analyses the nature, the context of configuration, the authorspositioning, the most frequent discursive categories and the dialogical dimension of all researched sources.
The use of comparative charts, time lines, photographs and journals for the vigilanceof
data fidelity and its tricky analysiswas essential.The indigenous protests studiedhere revealed domination structures in the relationship between indigenous people and the Colombian and Brazilian States. It is ratified in this thesis that there is analytical potential in the native category of protest, as well as in the dimensions, forms and meanings necessary to understand its relations. The research revealed that although
indigenous rights have been constitutionallywarrantiedin both countries, therearestill authoritarian social practices that limit the exercise of those rights. Ithasalso madeit
clear that moral and symbolic dimensions can be unfolded into satisfaction indicators in
order to ratify protest efficacy.
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A variabilidade em genes de resposta imune em populações nativas americanasLindenau, Juliana Dal-Ri January 2012 (has links)
As populações nativas americanas apresentam uma maior prevalência de doenças infecciosas do que as populações não nativas que habitam o mesmo ambiente. Evidências sugerem que essa maior prevalência seja o resultado de uma maior suscetibilidade às doenças infecciosas. Há uma gama de fatores que são responsáveis por essa maior suscetibilidade, sendo a habilidade de desenvolver uma resposta imune adequada aos patógenos intracelulares o principal deles. Essa habilidade é influenciada, em parte, por fatores genéticos. Vários são os genes relacionados com a diferenciação das células Th0 em Th1 ou Th2. Esses subconjuntos celulares desencadeiam padrões de resposta imune bastante diferenciados que são responsáveis pelo combate aos diferentes antígenos. Estudos que analisaram a suscetibilidade das populações nativas às doenças infecciosas demonstraram uma predominância de um padrão Th2 de resposta imune nesses grupos. Com o objetivo de investigar a variabilidade em genes de resposta imune em ameríndios, neste estudo foram analisados 32 polimorfismos em 18 genes envolvidos com a resposta imune identificados com resistência/suscetibilidade às doenças infecciosas (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 e IL6). A amostra foi composta por 98 indivíduos da etnia Aché, 72 indivíduos Guarani-Ñandeva, 72 indivíduos Guarani-Kaiowá e 72 indivíduos Kaingang. A população Kaingang foi polimórfica para todas as variantes analisadas, enquanto que as demais populações apresentaram uma freqüência do alelo menos freqüente (MAF) abaixo de 0,1 em diversos SNPs. As variantes com essa baixa variabilidade foram nos genes SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 e IL-12α, associados com um padrão Th1 de resposta imune. O grau de variabilidade dessas populações parece se correlacionar com miscigenação, a população Kaingang é a mais miscigenada e a mais variável, enquanto que a população Aché é não miscigenada e a menos variável. A relação entre baixa diversidade genética em Th1 e predominância de um padrão Th2 poderia explicar, ao menos parcialmente, a alta suscetibilidade das populações ameríndias às doenças infecciosas. A baixa variabilidade observada nesses grupos pode ser o resultado de um efeito fundador, de uma alta taxa de endocruzamento associado com o isolamento durante o processo de formação das tribos ou de seleção natural. Estudos com outras populações ameríndias são necessários para um completo entendimento dos processos evolutivos que moldaram o sistema imune nessa etnia. / The Native Americans have a higher prevalence of infectious diseases than non-native populations living in the same environment. This highest prevalence is the result of a higher susceptibility to infectious diseases. There are several factors that are responsible for this higher susceptibility and the ability to develop adequate immunity to intracellular bacterial pathogens is the main factor. This ability is partly influenced by genetics. There are many genes associated with the Th0 differentiation in Th1 or Th2. These cells subsets trigger differentiated immune response patterns, which are responsible to combat different antigens. Studies that investigated native populations’ susceptibility to infectious diseases showed that they have a predominance of Th2 immune response pattern. The aim of this study was to investigate the variability in response immune genes in Amerindians, considering 32 polymorphisms in 18 genes involves in the immune response, previously identified with resistance/ susceptibility to infectious diseases (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 and IL6). The sample was composed by 98 individuals from the Aché population, 72 individuals from Guarani-Ñandeva, 72 individuals from Guarani-Kaiowá and 72 individuals from Kaingang populations. The Kaingang population was polymorphic for all variants investigated. The variants in SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 and IL-12α genes showed minor allele frequencies lower than 0.1, which demonstrates that they are not polymorphic in these populations. Overall reduced variability was observed in these genes mainly in those associated with a Th1 immune pattern. degree of variation was associated with admixture; the Kaingang the most admixed population showed more variability than the Aché where no admixture was detected. The relationship between low genetic diversity and Th2 predominance could explain at least partially the high susceptibility of these populations to infectious diseases. The low genetic variability in these genes could be explained through a founder effect or by high inbreeding associated with isolation during the tribalization process. The possibility also exists that these differences might be due to a restricted immune system shaped by natural selection. More Amerindian populations should be investigated to disclose the full spectrum of variation of these immune response genes in Amerindians before a conclusion could be reached.
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A variabilidade em genes de resposta imune em populações nativas americanasLindenau, Juliana Dal-Ri January 2012 (has links)
As populações nativas americanas apresentam uma maior prevalência de doenças infecciosas do que as populações não nativas que habitam o mesmo ambiente. Evidências sugerem que essa maior prevalência seja o resultado de uma maior suscetibilidade às doenças infecciosas. Há uma gama de fatores que são responsáveis por essa maior suscetibilidade, sendo a habilidade de desenvolver uma resposta imune adequada aos patógenos intracelulares o principal deles. Essa habilidade é influenciada, em parte, por fatores genéticos. Vários são os genes relacionados com a diferenciação das células Th0 em Th1 ou Th2. Esses subconjuntos celulares desencadeiam padrões de resposta imune bastante diferenciados que são responsáveis pelo combate aos diferentes antígenos. Estudos que analisaram a suscetibilidade das populações nativas às doenças infecciosas demonstraram uma predominância de um padrão Th2 de resposta imune nesses grupos. Com o objetivo de investigar a variabilidade em genes de resposta imune em ameríndios, neste estudo foram analisados 32 polimorfismos em 18 genes envolvidos com a resposta imune identificados com resistência/suscetibilidade às doenças infecciosas (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 e IL6). A amostra foi composta por 98 indivíduos da etnia Aché, 72 indivíduos Guarani-Ñandeva, 72 indivíduos Guarani-Kaiowá e 72 indivíduos Kaingang. A população Kaingang foi polimórfica para todas as variantes analisadas, enquanto que as demais populações apresentaram uma freqüência do alelo menos freqüente (MAF) abaixo de 0,1 em diversos SNPs. As variantes com essa baixa variabilidade foram nos genes SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 e IL-12α, associados com um padrão Th1 de resposta imune. O grau de variabilidade dessas populações parece se correlacionar com miscigenação, a população Kaingang é a mais miscigenada e a mais variável, enquanto que a população Aché é não miscigenada e a menos variável. A relação entre baixa diversidade genética em Th1 e predominância de um padrão Th2 poderia explicar, ao menos parcialmente, a alta suscetibilidade das populações ameríndias às doenças infecciosas. A baixa variabilidade observada nesses grupos pode ser o resultado de um efeito fundador, de uma alta taxa de endocruzamento associado com o isolamento durante o processo de formação das tribos ou de seleção natural. Estudos com outras populações ameríndias são necessários para um completo entendimento dos processos evolutivos que moldaram o sistema imune nessa etnia. / The Native Americans have a higher prevalence of infectious diseases than non-native populations living in the same environment. This highest prevalence is the result of a higher susceptibility to infectious diseases. There are several factors that are responsible for this higher susceptibility and the ability to develop adequate immunity to intracellular bacterial pathogens is the main factor. This ability is partly influenced by genetics. There are many genes associated with the Th0 differentiation in Th1 or Th2. These cells subsets trigger differentiated immune response patterns, which are responsible to combat different antigens. Studies that investigated native populations’ susceptibility to infectious diseases showed that they have a predominance of Th2 immune response pattern. The aim of this study was to investigate the variability in response immune genes in Amerindians, considering 32 polymorphisms in 18 genes involves in the immune response, previously identified with resistance/ susceptibility to infectious diseases (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 and IL6). The sample was composed by 98 individuals from the Aché population, 72 individuals from Guarani-Ñandeva, 72 individuals from Guarani-Kaiowá and 72 individuals from Kaingang populations. The Kaingang population was polymorphic for all variants investigated. The variants in SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 and IL-12α genes showed minor allele frequencies lower than 0.1, which demonstrates that they are not polymorphic in these populations. Overall reduced variability was observed in these genes mainly in those associated with a Th1 immune pattern. degree of variation was associated with admixture; the Kaingang the most admixed population showed more variability than the Aché where no admixture was detected. The relationship between low genetic diversity and Th2 predominance could explain at least partially the high susceptibility of these populations to infectious diseases. The low genetic variability in these genes could be explained through a founder effect or by high inbreeding associated with isolation during the tribalization process. The possibility also exists that these differences might be due to a restricted immune system shaped by natural selection. More Amerindian populations should be investigated to disclose the full spectrum of variation of these immune response genes in Amerindians before a conclusion could be reached.
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O controle social no subsistema de atenção à saúde indígena : uma reflexão bioéticaFerreira, Luciana Benevides 09 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-20T12:08:58Z
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2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-21T15:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_LucianaBenevidesFerreira.pdf: 1040888 bytes, checksum: 35c99d026e433df3a39260adebaff67b (MD5) / A relação entre os indígenas e a sociedade nacional envolvente é historicamente caracterizada por lados opostos, com interesses e objetivos divergentes. Por isso, constitui-se um dos maiores desafios para os sistemas públicos garantir o acesso à saúde de minorias culturalmente distintas em sociedades multiétnicas. A criação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena pretendeu adequar os serviços de saúde às características da população
indígena e proporcionou o surgimento de espaços para a participação indígena em todos os momentos de decisão e de planejamento das ações e dos serviços de saúde. E também na implantação e na avaliação desse sistema. Nesses espaços, deve ocorrer o diálogo interétnico, que possibilitaria encontrar soluções para os conflitos existentes entre os povos indígenas e o Estado brasileiro. Nesse contexto, perspectivas de avanço na relação entre indígenas e não indígenas surgem ancoradas no exercício do controle social. Com base na Bioética de
Intervenção, buscou-se analisar as tensões entre a afirmação formal e a prática do controle social na saúde indígena. O modelo teórico de investigação qualitativa apoiou-se no método da hermenêutica-dialética. Os métodos e as técnicas utilizados consistiram em consulta a fontes documentais oficiais, na aplicação de um questionário semiestruturado e em
entrevistas. O material coletado permitiu conhecer a percepção dos usuários quanto à importância dos espaços formais de controle social da saúde indígena, analisar a participação indígena e identificar as especificidades na configuração do controle social do subsistema.
Observou-se que existe um descompasso entre a constituição ideológica dos mecanismos formais de controle social e realização prática desse controle. O exercício do controle social, na saúde indígena, ainda apresenta-se frágil diante das dificuldades para consolidar sua estrutura e para concretizar o diálogo intercultural. Considera-se, contudo, que o controle social do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, ainda que passe por um processo de
estruturação, apresenta um grande potencial para inclusão dos povos indígenas, tradicionalmente excluídos dos debates sobre as ações governamentais. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship between indigenous peoples and non-indigenous society is historically characterized by opposite sides, with divergent interests and goals. Therefore, it constitutes a major challenge for public systems to ensure access to health care for culturally distinct
minorities in multiethnic societies. The creation of Indigenous Health Subsystem suit sought health services to the characteristics of the indigenous societies and provided the emergence
of spaces for indigenous participation in all decision moments, formulation and planning of the health services. And also in the implementation and evaluation of this system. In these
spaces, there should be inter-ethnic dialogue, which would allow finding solutions to conflicts between indigenous peoples and the Brazilian State. In this context, prospects for progress in the relationship between indigenous and non-indigenous arise anchored in the exercise of
social control. Based on Bioethics Intervention, it sought to analyze the tensions between the formal assertion and practice of social control in indigenous health. The theoretical model of
qualitative research relied on the method of dialectical hermeneutics. The methods and techniques used consisted of consultation on the official documentary sources, application of a semi-structured questionnaire and interviews. The collected material allowed us to know the users' perception regarding the importance of the formal social control of indigenous health, to analyze indigenous participation and identify the specific configuration of social control of subsystem. It was observed that there is a mismatch between the ideological constitution of
formal mechanisms of social control and the practical realization of this control. The exercise of social control in indigenous health still presents itself fragile in the face of difficulties to consolidate its structure and to achieve intercultural dialogue. It is considered, however, that
social control of Indigenous Health Subsystem, even go through a process of structuring, has great potential for indigenous peoples inclusion, traditionally excluded from debates about
government actions.
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A variabilidade em genes de resposta imune em populações nativas americanasLindenau, Juliana Dal-Ri January 2012 (has links)
As populações nativas americanas apresentam uma maior prevalência de doenças infecciosas do que as populações não nativas que habitam o mesmo ambiente. Evidências sugerem que essa maior prevalência seja o resultado de uma maior suscetibilidade às doenças infecciosas. Há uma gama de fatores que são responsáveis por essa maior suscetibilidade, sendo a habilidade de desenvolver uma resposta imune adequada aos patógenos intracelulares o principal deles. Essa habilidade é influenciada, em parte, por fatores genéticos. Vários são os genes relacionados com a diferenciação das células Th0 em Th1 ou Th2. Esses subconjuntos celulares desencadeiam padrões de resposta imune bastante diferenciados que são responsáveis pelo combate aos diferentes antígenos. Estudos que analisaram a suscetibilidade das populações nativas às doenças infecciosas demonstraram uma predominância de um padrão Th2 de resposta imune nesses grupos. Com o objetivo de investigar a variabilidade em genes de resposta imune em ameríndios, neste estudo foram analisados 32 polimorfismos em 18 genes envolvidos com a resposta imune identificados com resistência/suscetibilidade às doenças infecciosas (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 e IL6). A amostra foi composta por 98 indivíduos da etnia Aché, 72 indivíduos Guarani-Ñandeva, 72 indivíduos Guarani-Kaiowá e 72 indivíduos Kaingang. A população Kaingang foi polimórfica para todas as variantes analisadas, enquanto que as demais populações apresentaram uma freqüência do alelo menos freqüente (MAF) abaixo de 0,1 em diversos SNPs. As variantes com essa baixa variabilidade foram nos genes SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 e IL-12α, associados com um padrão Th1 de resposta imune. O grau de variabilidade dessas populações parece se correlacionar com miscigenação, a população Kaingang é a mais miscigenada e a mais variável, enquanto que a população Aché é não miscigenada e a menos variável. A relação entre baixa diversidade genética em Th1 e predominância de um padrão Th2 poderia explicar, ao menos parcialmente, a alta suscetibilidade das populações ameríndias às doenças infecciosas. A baixa variabilidade observada nesses grupos pode ser o resultado de um efeito fundador, de uma alta taxa de endocruzamento associado com o isolamento durante o processo de formação das tribos ou de seleção natural. Estudos com outras populações ameríndias são necessários para um completo entendimento dos processos evolutivos que moldaram o sistema imune nessa etnia. / The Native Americans have a higher prevalence of infectious diseases than non-native populations living in the same environment. This highest prevalence is the result of a higher susceptibility to infectious diseases. There are several factors that are responsible for this higher susceptibility and the ability to develop adequate immunity to intracellular bacterial pathogens is the main factor. This ability is partly influenced by genetics. There are many genes associated with the Th0 differentiation in Th1 or Th2. These cells subsets trigger differentiated immune response patterns, which are responsible to combat different antigens. Studies that investigated native populations’ susceptibility to infectious diseases showed that they have a predominance of Th2 immune response pattern. The aim of this study was to investigate the variability in response immune genes in Amerindians, considering 32 polymorphisms in 18 genes involves in the immune response, previously identified with resistance/ susceptibility to infectious diseases (VDR, SP110, P2X7, PTPN22, IL1β, IL12α, IL12β, IL12Rβ1, IFNγ, IFNγR1, TNFα, TNFR1, IL2, IL4R, IL4, IL8, IL10 and IL6). The sample was composed by 98 individuals from the Aché population, 72 individuals from Guarani-Ñandeva, 72 individuals from Guarani-Kaiowá and 72 individuals from Kaingang populations. The Kaingang population was polymorphic for all variants investigated. The variants in SP110, PTPN22, TNF-α, IL-6, IL12Rβ1, IL-10, IFN-γ, TNF-αR1 and IL-12α genes showed minor allele frequencies lower than 0.1, which demonstrates that they are not polymorphic in these populations. Overall reduced variability was observed in these genes mainly in those associated with a Th1 immune pattern. degree of variation was associated with admixture; the Kaingang the most admixed population showed more variability than the Aché where no admixture was detected. The relationship between low genetic diversity and Th2 predominance could explain at least partially the high susceptibility of these populations to infectious diseases. The low genetic variability in these genes could be explained through a founder effect or by high inbreeding associated with isolation during the tribalization process. The possibility also exists that these differences might be due to a restricted immune system shaped by natural selection. More Amerindian populations should be investigated to disclose the full spectrum of variation of these immune response genes in Amerindians before a conclusion could be reached.
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Pexe oxemoarai: brincadeiras infantis entre os índios Parakanã / Pexe oxemoarai: childrens play in the Parakanã IndiansGosso, Yumi 24 February 2005 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar o lugar da brincadeira nas atividades das crianças indígenas Parakanã e descrevê-las no contexto do modo de vida desses índios. Os índios Parakanã ainda mantêm muitas de suas tradições culturais, tais como, a língua, o preparo da farinha, a pintura corporal, as reuniões diárias (tekatawa) para solução de problemas da aldeia, a caça e os festejos. A população é predominantemente jovem e o espaçamento de nascimentos é de aproximadamente dois anos e meio. Foram observadas 29 crianças indígenas Parakanã (16 F e 13 M), de quatro a 12 anos, da aldeia Paranowaona, sudeste do estado do Pará. O método de observação utilizado foi sujeito focal com sessões de cinco minutos. O número médio de sessões para cada criança foi 11. As crianças foram subdivididas nas classes etárias konomia (quatro a seis anos) e otyaro (sete a doze anos), conforme categoria de idade dos próprios índios. Os resultados indicaram que: a) as crianças passam a maior parte do seu tempo brincando; b) meninas trabalham mais que meninos; c) a brincadeira simbólica e a de construção ocorrem com maior freqüência entre as crianças mais jovens e posteriormente começam a surgir os jogos de regras; d) crianças brincam com companheiros do mesmo sexo e grupo etário; e) as brincadeiras simbólicas são representações muito próximas das atividades dos adultos. De uma maneira geral, as crianças Parakanã passam a maior parte do seu tempo brincando em seu próprio mundo. A partir de dois ou três anos, começam a brincar em grupo sem supervisão de adultos. Elas não só representam a vida adulta que observam livre e abundantemente, mas parecem recriá-la, como se fosse uma cultura peculiar, específica: a cultura da brincadeira. / This study aims to investigate the role of play in the activities of Parakanã Indian children, as well as to describe their play using the context and the way of life of these Indians. The Parakanã Indians preserve many of their cultural traditions, such as their language, the preparation of manioc flour, body painting, daily meetings (tekatawa) to deliberate on the villages problems, game hunting and festive celebrations. Their population is predominantly young and births occur approximately with a two-and-a-half-year gap between them. Twenty-nine Parakanã children (16 F and 13 M) from 4 to 12 years of age and from the Paranowaona village, located in the southeast region of Pará State, were observed. The focal sample method was applied with 5-minute sessions. The average number of sessions for each child was 11. The children were subdivided in age classes, namely: konomia (four to six years old), otyaro (seven to twelve years old), according to the Indians own age categorization. The results point out that a) children spend most of their time playing; b) girls work more than boys; c) the symbolic, as well as the construction play occur more often among young children and games with rules start to emerge subsequently; d) children play with same-sex and age-class peers; e) their symbolic play is a very close representation of the adults activities. In general, Parakanã children play most of the time and in their own world. From two to three years old they start playing in groups, without any adult supervision. They not only depict the adult life that they observe freely and abundantly, but also recreate it as if it were a very peculiar and specific culture: the culture of playing.
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Pexe oxemoarai: brincadeiras infantis entre os índios Parakanã / Pexe oxemoarai: childrens play in the Parakanã IndiansYumi Gosso 24 February 2005 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar o lugar da brincadeira nas atividades das crianças indígenas Parakanã e descrevê-las no contexto do modo de vida desses índios. Os índios Parakanã ainda mantêm muitas de suas tradições culturais, tais como, a língua, o preparo da farinha, a pintura corporal, as reuniões diárias (tekatawa) para solução de problemas da aldeia, a caça e os festejos. A população é predominantemente jovem e o espaçamento de nascimentos é de aproximadamente dois anos e meio. Foram observadas 29 crianças indígenas Parakanã (16 F e 13 M), de quatro a 12 anos, da aldeia Paranowaona, sudeste do estado do Pará. O método de observação utilizado foi sujeito focal com sessões de cinco minutos. O número médio de sessões para cada criança foi 11. As crianças foram subdivididas nas classes etárias konomia (quatro a seis anos) e otyaro (sete a doze anos), conforme categoria de idade dos próprios índios. Os resultados indicaram que: a) as crianças passam a maior parte do seu tempo brincando; b) meninas trabalham mais que meninos; c) a brincadeira simbólica e a de construção ocorrem com maior freqüência entre as crianças mais jovens e posteriormente começam a surgir os jogos de regras; d) crianças brincam com companheiros do mesmo sexo e grupo etário; e) as brincadeiras simbólicas são representações muito próximas das atividades dos adultos. De uma maneira geral, as crianças Parakanã passam a maior parte do seu tempo brincando em seu próprio mundo. A partir de dois ou três anos, começam a brincar em grupo sem supervisão de adultos. Elas não só representam a vida adulta que observam livre e abundantemente, mas parecem recriá-la, como se fosse uma cultura peculiar, específica: a cultura da brincadeira. / This study aims to investigate the role of play in the activities of Parakanã Indian children, as well as to describe their play using the context and the way of life of these Indians. The Parakanã Indians preserve many of their cultural traditions, such as their language, the preparation of manioc flour, body painting, daily meetings (tekatawa) to deliberate on the villages problems, game hunting and festive celebrations. Their population is predominantly young and births occur approximately with a two-and-a-half-year gap between them. Twenty-nine Parakanã children (16 F and 13 M) from 4 to 12 years of age and from the Paranowaona village, located in the southeast region of Pará State, were observed. The focal sample method was applied with 5-minute sessions. The average number of sessions for each child was 11. The children were subdivided in age classes, namely: konomia (four to six years old), otyaro (seven to twelve years old), according to the Indians own age categorization. The results point out that a) children spend most of their time playing; b) girls work more than boys; c) the symbolic, as well as the construction play occur more often among young children and games with rules start to emerge subsequently; d) children play with same-sex and age-class peers; e) their symbolic play is a very close representation of the adults activities. In general, Parakanã children play most of the time and in their own world. From two to three years old they start playing in groups, without any adult supervision. They not only depict the adult life that they observe freely and abundantly, but also recreate it as if it were a very peculiar and specific culture: the culture of playing.
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Rupigwara: o índio kawahib e o conhecimento ativo nas diversas áreas de consciência / Rupigwara: the indian kawahibe and the active knowledge in the diverse areas of consciencePaiva, José Osvaldo de 11 August 2005 (has links)
A partir de um trabalho de campo, este estudo pretende apresentar ao não-índio um aspecto da cultura tradicional Kawahib, com o qual espera-se abrir espaço para novas reflexões para os que querem atuar em cursos de formação indígena. Por outro lado, levar a pensar sobre a educação formal, favorecendo ao professor indígena, em termos de formação, o acesso às informações e aos conhecimentos diversos da sociedade nacional e demais sociedades. Uma pesquisa etnográfica foi realizada, com a aplicação de métodos qualitativos, por meio da observação participante, a partir da qual procurou-se demonstrar a visão cosmogônica dos Kawahib sobre um universo dividido em metades, no qual nada é completo, assim, também, se constituem as metades sociais que se completam através do casamento. Se para o Kawahib há uma concepção de meio universo, também se abre a do meio-indivíduo, embora este possa ser considerado como uma unidade de consciência, denominada garao. Termo de designação tanto para o seu corpo quanto para a sua alma, mesmo assim, ainda, considerado uma metade, que poderá ter a prerrogativa de conquistar sua outra metade, o rupigwara. O conceito de rupigwara é o do corpo do sujeito no sonho, sob controle; consciente e atuante, que precisa sofrer o processo de mbojipowahav, ser amansado, configurado. O recurso para expor tal conceito, foi o da construção de um arquétipo do sujeito xamã kawahib, com seus sonhos conscientes através do procedimento da aeTokaia, como local para efetuar seus processos de realização de cura e aprendizagem, durante as suas visitas em outros mundos", por intermédio do seu rupigwara. / Based on a fieldwork, this study aims at presenting to the non-Indian one aspect of the traditional Kawahib culture. With this work we hope to offer new ideas for those who want to work with Indigenous education. Moreover we hope to provide food for thoughts about formal education, which can help the Indigenous teacher, by offering them access to diverse knowledge of society. We developed an ethnographical research project as we applied qualitative method through participatory observation, from which we show Kawahib´s cosmogonist vision of the universe, which is divided into halves, nothing being complete, in the same way that the social halves are constituted and completed through marriage. If for the Kawahib people there is a conception of half universe, the half-individual also opens itself, although this may be considered as a unity of consciousness, which is called ga'ra'o. This is a term applied both to the body and to the soul, even being just a half. This half can conquer the other half that is the rupigwara. The concept of rupigwara is that of the subject´s body when in dream, under control; conscious and active needing to go through mbojipowahav process, to be tamed and set up. The resource to show such a concept was the building of an archetype the shaman Kawahib, who with his conscious dream through the procedures of ae'Tokaia, as the local to effectuate the processes of achievement of cure and learning during his visits to the "other worlds" through his rupigwara.
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